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A conta de luz ficou mais cara para alguns brasileiros por conta do reajuste anual das tarifas das concessionárias de energia elétrica. De acordo com um levantamento do UOL, de janeiro a 6 de julho de 2021 a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) atualizou valores cobrados por 31 distribuidoras em 14 estados.

Alagoas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Sergipe, e Tocantins foram os estados brasileiros que registraram atualizações. O aumento médio repassado aos consumidores vai de 1,28% a 15,29%. As demais empresas que atuam no Brasil terão os preços revisados até dezembro.

De acordo com a Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia), para os clientes baianos o percentual médio do reajuste tarifário anunciado pela Aneel foi de 5,00%. Para a baixa tensão, que inclui os clientes residenciais, o efeito médio será de 4,85. A variação percebida pelos clientes atendidos em alta tensão, como indústrias e comércio de médio e grande porte, será de 5,38%.

As maiores altas foram feitas pelas companhias Ceripa (15,29%), em São Paulo, e Cocel (10,64%), no Paraná.

A percepção integral pelos consumidores ocorrerá em agosto, quando se completa todo o período de leitura após a aplicação tarifária.

Segundo a Aneel, os principais motivos para a atualização das tarifas em 2021 foram os custos com encargos setoriais; despesas de transporte, aquisição e distribuição de energia; créditos de PIS/Cofins; efeitos do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado); e empréstimos da Conta-Covid (financiamento criado na pandemia).

De acordo com um levantamento feito pelo ‘Poder360’, com base em dados da Aneel, o preço da tarifa de energia residencial no Brasil passou de R$ 300 por megawatt-hora em 2013 para R$ 602 em 2021. Subiu 100,6%. Os valores foram corrigidos pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do período.

Publicado em Bahia
Terça, 01 Dezembro 2020 20:30

Conta de luz ficará mais cara em dezembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reativou o sistema de bandeira tarifárias e definiu a bandeira vermelha patamar 2 para o mês de dezembro, a mais alta, com custo de R$ 6,243 para cada 100 quilowatts hora consumidos.

Em maio deste ano, em razão da pandemia de covid-19, a Aneel havia decidido manter a bandeira verde acionada até 31 de dezembro deste ano. Entretanto, em reunião extraordinária ontem (30), a diretoria do órgão avaliou que a queda no nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas e a retomada do consumo de energia justificavam o aumento.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração.

Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Segundo a Aneel, a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de apresentar um valor que já está na conta de energia, mas que geralmente passa despercebido.

Publicado em Brasil