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Após perder seis moradores para a covid-19, Palmeiras, na Chapada Diamantina, está há mais de três meses sem registrar nenhuma morte por causa da doença. O dia 27 de abril de 2021 foi o último em que um óbito foi notificado no boletim epidemiológico municipal. “Depois que a vacinação começou na cidade, a gente viu a situação melhorar muito”, diz Walney da Silva de Paula, secretário de Saúde. E Palmeiras não é um caso isolado. Em toda a Bahia, só nos últimos 30 dias, 120 cidades não notificaram nenhuma morte por covid.

Isso é o que mostra os dados da Central Integrada de Comando e Controle da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e pode ser conferido no site https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/. Entre os dias 10 de junho e 10 de julho de 2021, foram notificados óbitos em 297 municípios baianos. No período anterior, ou seja, entre 10 de maio e 10 de junho, a quantidade de cidades no estado que entraram de luto por causa da covid foi de 336.

Para especialistas, os números são um reflexo do avanço da vacinação no estado. "Nós sabendo que as pessoas têm dificuldade em manter bons costumes em relação ao isolamento social, uso de máscara e todos os protocolos sanitários. No cenário onde isso é um fato e conseguimos ver redução nos óbitos, é sinal de que a vacinação está sendo efetiva. Não há outra explicação” diz Jefferson Russo Victor, biomédico imunologista e professor do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro - Unisa. Na cidade de Palmeiras, o reflexo da vacinação não para somente no número de mortes.

“Não temos atualmente nenhum caso grave de covid sendo atendido no nosso sistema de saúde. Há somente 16 casos leves, todos de pessoas que não tomaram ainda a vacina”, comemora o secretário.

A situação no município só não é melhor, pois a aplicação da primeira dose ainda está em pessoas com 35 anos ou mais, enquanto outras cidades baianas já vacinam maiores de 18 anos. “Nós atendemos a demanda do governo do estado. Eles disponibilizam vacina e nós vacinamos. Em alguns momentos, já ocupamos o primeiro lugar em todo o estado na aplicação do imunizante. O problema é que o número de doses que chega é muito pequeno e isso complica a logística”, reclama Walney.

O gestor ainda alerta haver diferença na população do município calculada pelo IBGE em 9 mil habitantes e a estimada pela prefeitura de 13 mil pessoas. “Tem muita gente que veio morar aqui durante a pandemia ou que tem residência, mas não estava cadastrada nos postos”, explica. Os dados incorretos interferem na quantidade de doses que cada município vai receber por parte da Sesab.

Queda também é observada na taxa de ocupação dos leitos
O avanço da vacinação na Bahia também está gerando queda na ocupação dos hospitais baianos. Atualmente, apenas 23% dos leitos de enfermaria e 44% das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) estão ocupadas por pacientes com covid. Há um mês, essas taxas eram de 49% e 66%, respectivamente.

Até as 17h dessa terça-feira (10), dos 56 hospitais que tratam casos graves de covid no estado, apenas o Costa Dos Coqueiros, em Lauro de Freitas, tinha 100% de ocupação nos leitos de UTI. Outros dois, o Universitário Professor Edgard Santos e o Português, ambos em Salvador, tinham 0% de ocupação.

Além disso, a quantidade de óbitos diários sendo registrado em toda a Bahia está caindo progressivamente. No dia 14 de junho, a média móvel de mortes estava em 110, segundo dados do portal Geocovid MapBiomas. Agora, está em 29. No último domingo (8), foi confirmado apenas um óbito por covid em toda a Bahia.

Atualmente, 6,8 milhões de primeiras doses já foram aplicadas no estado. Desses vacinados, 2,9 milhões de pessoas completaram o esquema vacinal e tomaram também a dose de reforço. Além disso, outros 252 mil baianos tomaram a vacina da Janssen, que é de dose única, o que totaliza uma cobertura vacinal de 20,8%.

Especialista alerta que é preciso acelerar ainda mais a vacinação
Para Washington Franca-Rocha, professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e coordenador do Geocovid MapBiomas, a redução nos números epidemiológicos é positiva e tem um reflexo na vacinação, mas não de forma imediata. Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), para que a vacina tenha efeito coletivo, é preciso que cerca de 70% da população esteja imunizada com as duas doses ou a dose única.

“A gente já está tendo um efeito da vacinação, mas nós ainda temos uma cobertura vacinal que não é suficiente para que haja imunização coletiva. A queda nos números pode ser em função do pico que chegamos em junho ter sido muito alto. Nossa expectativa é de que essa queda se torne definitiva com o avanço da vacinação, o que pode não acontecer por causa da variante Delta”, argumenta.

Em todo o Brasil, em julho deste ano, 31% dos municípios brasileiros não registraram mortes por covid, de acordo com um levantamento do G1 feito com dados tabulados pelo pesquisador Wesley Cota, da Universidade Federal de Viçosa. Dos municípios que não entraram em luto, 71% destes tem uma população de menos de 10 mil habitantes, como é o caso de Palmeiras.

De acordo com o professor Washington, é natural que as cidades pequenas sejam as primeiras a não registrar óbitos por ter poucos habitantes. “Se você tem uma cidade com 3 milhões de habitantes como Salvador e outra com 10 mil, e se a epidemia tá caindo como um todo, nas cidades de menor população, por efeito estatístico, a tendência do número é zerar mais rapidamente”, aponta.

O biomédico imunologista Jefferson Russo Victor concorda. “As cidades grandes, mais desenvolvidas, tem um fluxo de pessoas muito maior. No caso de Salvador, tem aeroporto internacional e terminais de ônibus e metrô. É um cenário difícil para controlar a disseminação de qualquer vírus. Já nas cidades onde não há costume de aglomeração, o fluxo de pessoas não é tão grande, a queda vai ser primeiro sentida”, diz. Em nota, a Sesab atribuiu os números positivos ao crescimento da imunização dos baianos, mas alertou que é preciso manter os cuidados sanitários.

“A ampliação do público vacinado traz diminuição da circulação do vírus, fazendo com que haja menor probabilidade de novas infecções. No entanto, ainda é necessário que cuidados sejam tomados por todos, como o uso de máscaras, distanciamento social e higiene constante das mãos, mesmo por aqueles que já foram imunizados”, defende.

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Um novo lote com 102.800 doses de vacina contra a Covid-19 chegou à Bahia, na manhã desta segunda-feira (9). De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), todos os imunizantes são da CoronaVac.

O avião com as vacinas estava previsto para pousar às 9h40 no aeroporto de Salvador, mas chegou adiantado e os imunizantes desembarcaram às 9h25. Para a terça-feira, está prevista também a chegada de 215.280 doses da Pfizer.

Os imunizantes serão conferidos e depois enviados para as regionais de saúde, de onde serão encaminhadas para os municípios.

A Sesab informou ainda que as vacinas serão enviadas exclusivamente, aos municípios que aplicaram 85% ou mais das doses anteriores. Esta foi uma decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que é uma instância deliberativa da saúde e reúne representantes dos 417 municípios e o Estado.

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O retorno dos 120 mil estudantes do ensino fundamental II está marcado para a segunda-feira (9), quando o Governo do Estado vai reabrir as escolas para os alunos, mas no que depender dos professores não haverá aula. A categoria está decidida a voltar somente quando todos os trabalhadores estiverem imunizados.

No dia 26 de julho, os colégios da rede estadual reabriram para receber os 780 mil estudantes matriculados no ensino médio, profissionalizante e Ensino de Jovens e Adultos (EJA), mas o movimento foi tímido. Atualmente está em uso o modelo híbrido, ou seja, aquele em que o aluno tem parte das aulas presenciais e outra parte virtual.

Segundo o coordenador-geral da Associação dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, a volta às aulas do ensino fundamental II não terá adesão de professores e nem de alunos.

“A categoria está aguardando a vacina e os pais estão com medo de mandar os filhos para as escolas porque sabem que ainda não é seguro. O município de Salvador também tentou retomar as aulas, em maio, com os professores ainda se vacinando, e os pais não mandaram os filhos. Nós acreditamos que mais uma vez não vai funcionar”, disse.

Apesar das declarações, havia estudantes na porta das escolas na primeira semana se volta às aulas, mas o movimento foi fraco. Em algumas unidades os alunos foram embora porque não havia professores e em outras não apareceu ninguém.

O governador Rui Costa tem rebatido o argumento da falta de vacina afirmando que outras categorias já estão em atuação, e que muitas não pararam mesmo sem vacina. Na véspera da reabertura das escolas ele afirmou que os estudantes mais pobres são os mais prejudicados, e ameaçou cortar o ponto dos professores que não comparecerem às escolas.

“Todos os trabalhadores brasileiros estão trabalhando desde o início da pandemia e o segmento dos professores foi o único que teve uma condição ímpar, uma condição singular, de voltar a trabalhar somente depois de 100% da categoria ter tomado a 1ª dose e mais de 80% ter tomado a 2ª dose. Esse era o desejo de todos os trabalhadores brasileiros, de só voltar depois da 1ª dose, e isso foi dado aos professores. Agora, é hora de os professores devolverem com muito carinho esse cuidado”, disse, na época.

A APLB contesta os números e disse que solicitou ao governo em reunião, na semana passada, os dados atualizados da imunização da categoria, e que ainda aguarda retorno. Na segunda-feira (9), data para a volta dos estudantes do fundamental II, haverá uma nova reunião entre a Associação e representantes do governo para discutir, entre outros assuntos, vacinação, protocolos de segurança e volta às aulas.

Por meio de nota, a Secretaria Estadual da Educação (SEC) informou que "sempre promoveu o diálogo com diferentes sujeitos da área da Educação sobre o planejamento do ano letivo continuum e que já realizou três reuniões com a APLB Sindicato, nos últimos dez dias, para tratar sobre o ensino híbrido. Uma nova reunião será realizada nos próximos dias com representantes da categoria, SEC e a Secretaria de Relações Institucionais".

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A Bahia registrou 1.906 novos casos de Covid-19 nas últimas 24h, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa
A Sesab esclarece que as mortes aconteceram em datas diversas, mas foram contabilizadas no boletim desta quarta. Com os novos dados, a Bahia registrou 25.856 óbitos pela doença, desde o início da pandemia.

De acordo com o boletim, o estado tem 1.197.413 casos de Covid-19 confirmados. Desse total, 4.086 pessoas estão com o vírus ativo. Na Bahia, 51.465 profissionais da saúde tiveram diagnóstico positivo para a doença.

O boletim informa também a situação da vacinação na Bahia. São 6.494.998 vacinados contra o coronavírus com a primeira dose, dos quais 2.682.620 receberam também a segunda aplicação, e mais 250.298 vacinados com o imunizante de dose única, até as 17h desta quarta.

Com isso, cerca de 60,8% da população acima de 18 anos recebeu ao menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19.

Os dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta quarta.

Leitos Covid-19
Segundo o boletim desta quarta, a Bahia tem 2.940 leitos ativos para tratamento da Covid-19. Desse total, 1.090 estão com pacientes internados, o que representa taxa de ocupação geral de 37%.

Desses leitos, 1.348 são de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e estão com taxa de ocupação de 50% (670 leitos ocupados).

Nas UTIs pediátricas, 20 das 35 estão com pessoas internadas, o que representa uma taxa de ocupação de 57%. Os leitos clínicos para adultos estão com 24% de ocupação e os infantis, com 58%.

Em Salvador, dos 1.014 leitos ativos, 381 estão ocupados (38% de ocupação geral). A taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto é de 43% e o pediátrico está em 67%.

Ainda na capital baiana, os leitos clínicos para adultos estão com 25% de ocupação e os pediátricos com 73%.

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A Bahia receberá 280.750 doses de vacinas contra a covid-19. A carga é do imunizante da Oxford/AstraZeneca, e está prevista para chegar ao aeroporto de Salvador nesta sexta-feira (16), 0h40. Segundo informações da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), toda a remessa será destinada para a primeira aplicação.

As vacinas devem começar a ser distribuídas ainda nesta sexta-feira por via terrestre e também em aeronaves do Grupamento Aéreo da Polícia Militar e da Casa Militar do Governador, após conferência da equipe da Coordenação de Imunização do Estado. Elas serão remetidas, exclusivamente, aos municípios que aplicaram 85% ou mais das doses anteriores. Esta foi uma decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que é uma instância deliberativa da saúde e reúne representantes dos 417 municípios e o Estado.

Com esta nova remessa, a Bahia chegará ao total de 9.614.680 doses de vacinas recebidas, sendo 3.422.000 da Coronavac, 4.979.650 da Oxford/AstraZeneca, 958.230 da Pfizer e 254.800 da Janssen.

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A Bahia registrou 2.513 novos casos de Covid-19 nas últimas 24h, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), nesta terça-feira (13). No boletim, foram contabilizadas mais 76 mortes pela doença.

A Sesab esclarece que as mortes aconteceram em datas diversas, mas foram registradas no boletim desta terça. Com os novos dados, a Bahia tem 24.910 óbitos pela doença, o que representa letalidade de 2,14%.

Dentre os óbitos, 55,77% ocorreram no sexo masculino e 44,23% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,95% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,42%, preta com 15,34%, amarela com 0,41%, indígena com 0,14% e não há informação em 6,74% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 60,16%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (72,71%).

Segundo o boletim, a Bahia tem 1.161.932 casos de Covid-19 confirmados, desde o início da pandemia. Desse total, 11.055 pessoas estão com o vírus ativo. No estado, 51.349 profissionais da saúde tiveram diagnóstico positivo para a doença.

O boletim informa também a situação da vacinação na Bahia. São 5.466.911 vacinados contra o coronavírus com a primeira dose, dos quais1.996.082 receberam também a segunda aplicação, e mais 217.955 vacinados com o imunizante de dose única, até as 17h desta terça.

Os dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta terça.

O boletim completo está disponível no site da Sesab e em uma plataforma online.

Leitos Covid-19
Segundo o boletim desta terça, a Bahia tem 3.343 leitos ativos para tratamento da Covid-19. Desse total, 1.827 estão com pacientes, o que representa taxa de ocupação geral de 55%.

Desses leitos, 1.588 são de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e estão com taxa de ocupação de 62% (984 leitos ocupados).

Nas UTIs pediátricas, 21 das 35 estão com pessoas internadas, o que representa uma taxa de ocupação de 60%. Os leitos clínicos para adultos estão com 47% de ocupação e os infantis, com 66%.

Em Salvador, dos 1.423 leitos ativos, 706 estão ocupados (50% de ocupação geral). A taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto é de 49% e o pediátrico está em 56%.

Ainda na capital baiana, os leitos clínicos para adultos estão com 48% de ocupação e os infantis com 81%.

Ainda segundo a Sesab, até as 12h desta terça, 8 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 8 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema.

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Pela primeira vez neste ano, não houve aumento das taxas de incidência ou de mortalidade por covid-19 em nenhum estado do país. A informação consta na nova edição do Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, publicada nesta quinta-feira (8), que reafirma tendência de melhora nas taxas de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Sistema Único de Saúde (SUS) pela quarta semana consecutiva. A análise compreende o período de 20 de junho a 3 de julho.

“Ainda não se pode afirmar que essa tendência é sustentada, isto é, que vai ser mantida ao longo das próximas semanas, ou se estamos vivendo um período de flutuações em torno de um patamar alto de transmissão, que se estabeleceu a partir de março em todo o país”, alertam os pesquisadores.

Segundo o boletim, mesmo com redução expressiva no número de casos, as taxas de incidência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) ainda são muito altas em vários estados. Em sua maioria, esses números indicam casos graves de covid-19. Os pesquisadores também afirmam que os padrões observados nos últimos meses evidenciam uma redução da taxa de mortalidade, parâmetro não acompanhado pela taxa de incidência. Esse cenário pode ser resultado do avanço da campanha de vacinação, que atingiu os grupos mais vulneráveis em um primeiro momento.

De acordo com os pesquisadores da Fiocruz, estes avanços vão configurando novos cenários. No momento atual, o curso da pandemia segue com mudança gradativa do perfil etário de casos internados e óbitos.

“O rejuvenescimento, com expressiva concentração entre a população adulta jovem, traz novos desafios com relação às formas de enfrentamento da pandemia, como os relacionados a garantia da cobertura vacinal no maior estrato populacional do Brasil (30 a 59 anos), e reconhecer situações específicas de vulnerabilidade, requerendo abordagens mais adequadas às novas faixas etárias, e um aprofundamento das discussões sobre a repercussão da pandemia nestes estratos populacionais”, destacou a Fiocruz.

Taxa de ocupação
O boletim demonstra que a maioria dos estados apresentou queda substantiva na taxa de ocupação dos leitos de UTI covid-19, com destaque para as mudanças nos quadros de Tocantins (90% para 71%) e Sergipe (88% para 56%), que migraram da zona de alerta crítico para a zona de alerta intermediário e para fora da zona de alerta, respectivamente.

Em outros 14 estados, as taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19 caíram pelo menos cinco pontos percentuais: Acre (37% para 26%), Pará (63% para 55%), Amapá (55% para 50%), Piauí (76% para 69%), Rio Grande do Norte (72% para 57%), Paraíba (59% para 49%), Pernambuco (76% para 63%), Alagoas (77% para 66%), Bahia (75% para 70%), Minas Gerais (75% para 70%), Paraná (94% para 89%), Santa Catarina (92% para 85%), Mato Grosso do Sul (88% para 74%) e Goiás (85% para 74%).

Com queda de quatro pontos percentuais, o Rio de Janeiro saiu da zona de alerta, com a taxa de ocupação caindo de 63% para 59%. No Maranhão, a taxa caiu de 79% para 75% e em São Paulo, de 76% para 72%. O Distrito Federal tem mantido o indicador relativamente estável, um pouco acima de 80%.

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Desembarcou no aeroporto de Salvador, no final da tarde desta quinta-feira (08), novo lote com 111.150 mil novas doses com da vacina Pfizer, conforme estava previsto pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).

Os imunizantes serão destinados para a primeira aplicação nos municípios baianos. Um novo lote com 61.800 doses da Coronavac está previsto para chegar nesta sexta-feira (9).

De acordo com a Sesab, as doses devem começar a ser enviados para as regionais de saúde, de onde serão encaminhadas para os municípios, nesta sexta-feira, em aeronaves do Grupamento Aéreo da Polícia Militar e da Casa Militar do Governador, após conferência da equipe da Coordenação de Imunização do Estado. Eles serão remetidos, exclusivamente, aos municípios que aplicaram 85% ou mais das doses anteriores.

Com as cargas desta quinta-feira e sexta-feira, a Bahia chegará ao total de 9.333.930 doses de vacinas recebidas, sendo 3.422.000 da Coronavac, 4.698.900 da AstraZeneca/Oxford, 958.230 da Pfizer e 254.800 da Janssen.

Publicado em Bahia

De acordo com um levantamento feito pela CNN Brasil, sete cidades nordestinas não registraram mortes em decorrência da Covid-19 desde o início da pandemia. Ao todo, 40 municípios em todo o país não contabilizaram óbitos pela doença.

Esse número representa 0,7% do total de 5.570 municípios no Brasil. Desta forma, podemos considerar que mortes pela Covid foram contabilizadas em cerca de 99,3% do território brasileiro.

As sete cidades da região nordeste que não contabilizaram óbitos foram Riachão do Bacamarte, na Paraíba; São Luís do Piauí e Massapê do Piaí, no estado do Piauí; Bodó, Galinhos e Pedra Preta, no Rio Grande do Norte; e Santa Filomena do Maranhão, no estado maranhense.

Ainda baseado no levantamento feito pela CNN, todos os municípios brasileiros já confirmaram pelo menos uma infecção do vírus.

Os outros estados que possuem cidades que ainda não registraram mortes pela doença são: São Paulo (1), Minas Gerais (16), Rio Grande do Sul (5), Santa Catarina (2), Paraná (1), Goiás (2), Mato Grosso (1), Distrito Federal (1) e Tocantins (4).

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Cinco meses após o início da vacinação contra o coronavírus ter sido iniciada em Salvador, o prefeito Bruno Reis foi imunizado contra a doença nesta quinta-feira (1°), na Unidade da Saúde da Família (USF) de Plataforma. O gestor recebeu a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca.

Nascido em 17 de maio de 1977, o chefe do Executivo municipal passou a integrar a faixa etária do público-alvo inserido na estratégia realizada na cidade, que abrange a partir de hoje pessoas com idade igual ou superior a 43 anos, além de cidadãos de diversos grupos prioritários que ainda não receberam a primeira dose da vacina.

Na ocasião, o prefeito agradeceu aos profissionais da unidade e brincou com os presentes sobre a imunização. "Conversem aqui comigo para eu me distrair", disse rindo. Após a aplicação da dose, afirmou: "Até nisso dei sorte – a vacinadora é minha xará", referindo-se à Bruna Simões, coordenadora de Imunização do Distrito Sanitário do Subúrbio Ferroviário.

Demais públicos – Além das pessoas a partir de 43 anos de idade, a vacinação contra a Covid-19 também é realizada hoje para os moradores de 18 anos na Ilha de Maré; e para as pessoas em situação de rua; pessoas com comorbidades; e categorias profissionais consideradas como prioridade na imunização. A aplicação da segunda dose foi suspensa nesta sexta (1°).

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