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Um homem foi mantido em liberdade após um vídeo em que ele aparecia abusando sexualmente da sobrinha, de 6 anos, circular na internet. O crime foi registrado em Amontada, na região norte do Ceará, em 9 de outubro.

O vídeo foi gravado pela vítima do estupro e publicado no status do WhatsApp do abusador. Acredita-se que ela tenha feito a publicação sem o homem perceber.

Após a circulação das imagens, pessoas próximas aos envolvidos denunciaram o caso à polícia. O homem foi detido, mas foi liberado horas mais tarde porque não houve flagrante do crime.

Conforme apurado pelo g1, a vítima do estupro é sobrinha da então esposa do criminoso. Os dois teriam se separado após ela saber do crime. A mulher teria pedido para o companheiro cuidar da criança enquanto ela estava fora de casa.

A mãe da vítima fez um boletim de ocorrência na noite do dia 9 de outubro na Delegacia Regional de Itapipoca, município vizinho a Amontada, uma vez que a Delegacia Municipal de Amontada não funciona no período noturno.

Questionada sobre a soltura do abusador, a Secretaria de Segurança Pública do Ceará (SSPDS) informou apenas que apura as circunstâncias de um caso de estupro de vulnerável e que mais detalhes serão repassados posteriormente para não comprometer os trabalhos policiais.

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A Bahia registrou 4.558 casos de estupro e estupro de vulnerável em 2022, um aumento de 17,1% em relação aos dados no ano anterior, segundo 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgada nesta quinta-feira (20). Em números absolutos, é o oitavo estado do país com mais casos do tipo.

O anuário aponta que foram 1.125 casos de estupros registrados em 2022 e 3.433 casos de estupro de vulnerável. Ambos os números aumentaram em relação a 2021, quando foram registrados 923 casos de estupro e 2.966 de estupro de vulnerável no estado.

Além disso, o estado registrou 317 casos de tentativa de estupro, uma queda em relação aos 339 do ano passado, segundo o anuário.

Crescimento nacional

O Brasil teve em 2022 o maior número da história de casos de estupro, contando aí também os estupros de vulneráveis. Ao todo, foram 74.930 vítimas. Isso dá uma média de 205 casos por dia em todo país. O levantamento leva em conta somente casos registrados junto às autoridades policiais.

O anuário aponta que em todo país 61,4% das vítimas tinham até 13 anos - o chamado estupro de vulnerável.

Nos casos de estupro levando em conta apenas não vulneráveis, de 2021 até 2022 houve um aumento de 7% de casos, com 18.110 vítimas registradas.

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O ex-BBB Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro. A decisão, divulgada no sábado (8), se refere a uma denúncia feita em 2020 por um caso ocorrido em 2014, informa o Uol.

A condenação é em primeira instância. O caso corre em sigilo e Prior pode recorrer em liberdade.

A decisão da Justiça relata que ele se valeu da força física para praticar a violência contra uma jovem identificada como Themis, que movimentou a vítima de maneira agressiva, "segurando-a pelos braços e pela cintura, além de puxar-lhe os cabelos, ocasião em que Themis pediu para ele parar, dizendo que 'não queria manter relações sexuais'".

Ainda no documento, a juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo, diz que não há dúvida de que houve crime citando o prontuário médico da vítima, que atesta laceração na região genital, prints de mensagens entre Themis e o réu, depoimentos dela, de Prior e de testemunhas de defesa e de acusação.

Publicado em Polícia

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica o número estimado de 822 mil estupros por ano no Brasil, equivalente a dois por minuto.

De acordo com informações da Agência Brasil, o levantamento tem como base dados da Pesquisa Nacional da Saúde, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNS/IBGE); e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, tendo 2019 como ano de referência.

A partir da estimativa, o Ipea calculou a proporção dos casos estimados de estupro que não são registrados pela polícia ou pelo sistema de saúde. A conclusão é que, dos 822 mil casos anuais, apenas 8,5% chegam ao conhecimento das autoridades policiais e 4,2% são identificados nas unidades de saúde.

“O quadro é grave, pois, além da impunidade, muitas das vítimas de estupro ficam desatendidas em termos de saúde, já que, como os autores ressaltam, a violência sexual contra as mulheres frequentemente está associada a depressão, ansiedade, impulsividade, distúrbios alimentares, sexuais e de humor, alteração na qualidade de sono, além de ser um fator de risco para comportamento suicida”, avalia o Ipea.

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O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, que trabalhava no Hospital da Mulher, em São João de Meriti, no Rio de Janeiro, foi preso e autuado em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11), após ser flagrado estuprando de uma paciente que estava dopada durante um parto cesárea.

A situação só foi descoberta após funcionários da unidade filmarem o profissional colocando o pênis na boca da mulher enquanto ela estava em trabalho de parto. O comportamento de Giovanni estava sendo observado pelos colegas de trabalho há um tempo porque, de acordo com o G1, o anestesista aplicava doses altas de sedativo nas grávidas.

No domingo (10), a equipe conseguiu esconder o telefone para gravar o estupro após, de última hora, conseguirem trocar de sala para fazer uma última operação. Giovanni já tinha participado de outras duas cirurgias, mas os profissionais não conseguiram filmar direito o ato.

Cremerj avalia expulsão do profissional
Durante a prisão, o anestesista permaneceu em silêncio. A polícia do Rio investiga se outras possíveis vítimas também foram estupradas pelo médico durante o parto.

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), abriu um processo para expulsar o anestesista. A unidade hospitalar, ao qual Giovanni praticava os atos, repudiou o comportamento do funcionário.

“Informamos que será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas, além de notificação ao Cremerj. A equipe do Hospital da Mulher está prestando todo apoio à vítima e à sua família”, comunicou.

Publicado em Polícia

A segunda instância do Tribunal de Apelo de Milão, na Itália, condenou o atacante Robinho a nove anos de prisão, confirmando a decisão tomada em primeira instância. Dessa forma, o atacante brasileiro fica mais perto de ser apontado como culpado no caso de estupro coletivo, ao qual foi acusado em 2013 quando jogava pelo Milan.

Assim como em 2017, quando recebeu sua primeira sentença, Robinho não compareceu à audiência, que teve início ao meio-dia (8h no horário de Brasília). De acordo com a legislação italiana, a presença do jogador não era obrigatória.

Robinho e seu amigo Ricardo Falco, que responde ao mesmo processo, devem recorrer da decisão. Se isso acontecer, o caso será encaminhado à terceira instância, representando a última chance de absolvição. Enquanto aguardam a decisão final, que pode levar mais três anos, os réus seguem em liberdade.

Independentemente do resultado, Robinho continua em liberdade porque as duas partes ainda podem recorrer ao julgamento em terceiro grau, que pode levar alguns meses para ocorrer. Robinho tem a presunção de inocência assegurada até o trânsito em julgado do processo, isto é, até que as fases de apelação se esgotem.

E isso ocorre somente quando um caso chega à Corte de Cassação, terceira e última instância da Justiça da Itália, equivalente ao Supremo Tribunal Federal (STF), no Brasil. Só haverá aplicação de pena definitiva após condenação nesse grau, o que pode levar até dois anos.

A repercussão negativa sobre o caso de estupro fez com que Robinho tivesse a contratação cancelada pelo Santos em outubro. Robinho foi anunciado como reforço pelo clube com vínculo por cinco meses e salário de R$ 1,5 mil, além de bônus de R$ 300 mil de acordo com o número de jogos disputados. Porém, a pressão de patrocinadores e a divulgação de conversas sobre o caso provocaram forte repercussão negativa do caso. E o clube optou por suspender o contrato do jogador.

Publicado em Mundo

A filha do jornalista Rodrigo Constantino, Laura, divulgou um vídeo nas redes sociais dizendo que ficou "muito abalada" com a repercussão do comentário do pai durante uma live da rádio Jovem Pan. Falando do caso de Mariana Ferrer, Rodrigo destacou que nas circunstâncias em que o estupro aconteceu, não teria denunciado se fosse sua filha - e ainda a deixaria de castigo. Ele foi demitido pela Jovem Pan após a fala.

“Eu fiquei muito na dúvida se gravava um vídeo ou não, porque não gosto de me envolver em polêmica, mas eu recebi muitas mensagens hoje de amigos e pessoas que não conheço falando sobre o que aconteceu em relação ao meu pai, e realmente me deixou muito abalada”, começou Laura.

“Ele falou que se a filha dele, que sou eu, fosse estuprada, que não iria denunciar o crime, que ele iria me colocar de castigo. Isso me afetou muito, porque eu conheço o meu pai, eu sei que é uma pessoa que tem caráter, que é contra o estupro, como qualquer pessoa que tem caráter é”, continua a jovem.

Laura diz ter certeza que o pai ficaria ao seu lado em situação similar, por ser uma pessoa de caráter. “Ele iria atrás de quem cometeu esse crime, denunciaria essa pessoa, porque qualquer pessoa, qualquer pai que tem caráter iria fazer isso, uma pessoa boa iria fazer isso”, disse. “Ter que ler uma coisa assim do meu pai realmente me abalou muito”, repetiu a jovem. “Eu só precisava falar isso, porque ter que ler tanta gente falando que eu tenho um pai que é a favor do estupro e coisas assim não tem como, porque eu sei que ele não é isso”, completou.

No comentário, Constantino diz que dá "boa educação" para a filha para que ela nunca chegue contando história similar a de Mariana. “Se minha filha chegar em casa, isola (bate na madeira)... Mas se a minha filha chegar em casa —e eu dou boa educação para que isso não aconteça, mas a gente nunca controla tudo—, se ela chegar em casa um dia dizendo: ‘Pai, fui para uma festinha, ah, fui estuprada’. (Perguntaria): ‘Me dá as circunstâncias’. ‘Ah, fui para uma festinha, eu e três amigas, tinha 18 homens, nós bebemos muito e eu estava ficando com dois caras, e eu acabei dormindo lá e eu fui abusada’.”

O comentarista diz que "existe mulher decente e piranha" e ataca as feministas, dizendo que se tratam de recalcadas. “Ela vai ficar de castigo feio e eu não vou denunciar um cara desses para a polícia”, disse. “É um comportamento absolutamente condenável. Só que a gente não pode mais falar essas coisas hoje em dia. Que existe mulher decente também ou piranha. Porque eu acabei de falar que o homem que faz uma coisa dessas não é decente, mas não existe também a ideia de mulher decente? As feministas querem que não. Por quê? Porque feminista é tudo recalcada, ressentida e normalmente mocreia, vadia, odeia homem, odeia união estável, casamento... odeia tudo isso.”

Demissão
Com a repercussão do comentário, Rodrigo foi demitido da rádio Jovem Pan. Ele usou o Twitter para afirmar que sofria perseguição e que teve sua fala distorcida, além de agradecer à rádio por todos os anos em que colaborou lá. “Vcs venceram uma batalha, parabéns! A pressão foi tão grande sobre a Jovem Pan, DISTORCENDO CLARAMENTE MINHA FALA, que não resistiram. Não os culpo. É do jogo. Quem me conhece e quem viu de fato sabe que eu jamais faria apologia ao estupro! Mas desde já estou fora da Jovem Pan”, disse.

“Sou muito grato por tudo que a Jovem Pan fez, pelo espaço livre, pela confiança. Foi um período de trabalho intenso, muitas conquistas e crescimento”, completou.

Publicado em Brasil