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O ministro da Justiça, Flavio Dino, vai enviar à Polícia Federal um ofício pedindo investigação preliminar sobre o apagão que atingiu 25 estados e do Distrito Federal nessa terça-feira (15). O ofício deve ser enviado nesta quarta-feira (16).

Ao blog da jornalista Andréia Sadi, o ministro disse que peritos vão ser designados para apurar os fatos. A partir desta investigação, a PF decidirá se será instaurado um inquérito policial.

"Foi um fato que causou a interrupção na Região Norte e Nordeste e, por uma contingência planejada do ONS, minimizou a carga das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, para que não houvesse a interrupção total dessas regiões", disse o ministro.

Ainda não há detalhes do que causou o apagão. O governo divulgou apenas que a situação foi causada por um "evento" no Ceará e outro, ocorrido em outro local até então não detectado pelas autoridades.

O apagão atingiu 29 milhões de consumidores no DF e em todos os estados, exceto Roraima, que não é conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), no qual a ocorreu o incidente.

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Futuro ministro da Justiça, Flávio Dino recuou nesta quarta-feira (21) e desistiu do nome de Edmar Camata para diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que havia anunciado ontem. O novo escolhido é o policial rodoviário Antônio Fernando Oliveira.

Dino anunciou a alteração em coletiva nesta quarta, no Centro Cultural Banco do Brasil, onde funciona a sede do governo de transição. No mesmo local, ontem, o nome de Camata havia sido anunciado.

A mudança foi feita depois de críticas de aliados do presidente eleito Lula. Camata foi apontado como apoiador da Operação Lava Jato. Em 2017, chegou a publicar uma foto ao lado do procurador Daltan Dallagnol, hoje deputado federal eleito.

Camata é Secretário de Controle e Transparência do Espírito Santo, cargo do qual está licenciado.

Já Antônio Oliveira é advogado e policial rodoviário federal, com pós-graduação em direito tributário e mestrando em Ciências Jurídicas. Ele já comandou a PRF no Maranhão.

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