Quinta, 07 Novembro 2024 | Login

A semana foi de tempo chuvoso e nublado em Salvador e região metropolitana (RMS), por causa das frentes frias do inverno. A previsão é de que o clima se manterá instável durante todo o final de semana.

No sábado (10), as temperaturas ficam entre 21ºC e 27ºC, tanto na capital, quanto na RMS, conforme precisão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em Salvador, o dia será de muitas nuvens com chuvas isoladas e ventos fracos. A umidade máxima chegará a 100%.

Em Lauro de Freitas, município que faz limite com a capital, o dia também será de pancadas de chuvas, com umidade máxima chegando a 90%. Em Camaçari, também na região metropolitana, apesar da instabilidade, o sol deverá aparecer entre nuvens, mas também terá chuvas isoladas.

O clima de Camaçari deverá se repetir na Ilha de Itaparica. As cidades de Itaparica e Vera Cruz também terão sol entre nuvens e pancadas de chuva.

Já no domingo (11), ainda de acordo com previsão do Inmet, o sol deve aparecer por entre nuvens na capital e região.

Salvador terá rajadas de ventos e a umidade máxima cai para 90%. Em Lauro de Freitas e na Ilha de Itaparica, a previsão se mantém, mas Camaçari terá mais chances de chuva.

Publicado em Bahia

O início oficial do inverno, nesta segunda-feira (21), mal começou e já teve soteropolitano tirando o casaco do armário para formar “lookinho” com o short jeans e a sandália havaiana. Mas, ir na padaria agasalhado, deixar de tomar um açaí e economizar energia com o ventilador desligado promete ser rotina de todo baiano até o fim de agosto, quando começa a primavera. A previsão é do meteorologista Ricardo Rodrigues.

“A previsão para junho, julho e agosto deste ano indica uma probabilidade de chuvas na categoria normal para o estado da Bahia, e para os estados ao sul do Nordeste. Isso quer dizer que se chove pouco no local, nesse inverno também choverá pouco. Para o Oeste da Bahia, onde não chove nesse período, haverá um déficit de chuvas no período. Já aqui em Salvador, as previsões de chuva ficarão entre normal e um pouco abaixo do normal, mas não podemos descartar sob hipótese nenhuma um evento intenso, como chuvas intensas que causem alagamento e transtornos”, afirma o especialista.

Quanto às temperaturas na capital, de acordo com Rodrigues, o que se espera para o período é uma mínima entre 20°C e 22°C. Mas, entre junho e julho, durante as madrugadas, é possível que a temperatura chegue aos 19°C, entre as 2h e 5h da manhã. “O período da madrugada é quando se registram usualmente as menores temperaturas no dia. Durante o dia, ficaremos entre os 23°C e 24°C”, diz.

Devido à amplitude térmica, o meteorologista prevê maior frio em cidades como Feira de Santana e Amargosa, onde a falta de manancial de água, pela distância do litoral, comumente gera menores temperaturas.

Mas o frio mesmo vai estar nas regiões de maior altitude do estado, como os municípios da Chapada Diamantina e Vitória da Conquista. Isso se deve ao fator de que regiões mais altas apresentam menos moléculas de ar, que são puxadas para baixo pela força da gravidade. Por essa razão, a força da pressão atmosférica (o “peso do ar” sobre a superfície) contribui para que as temperaturas aumentem, pois as moléculas estão mais juntas e, assim, armazenam calor. “Nos municípios localizados em regiões de altitude maior, se espera temperaturas significativamente baixas, como Vitória da Conquista, que pode chegar aos 10°C”.

Mudança de hábitos
Já o inverno acontece quando uma parte da Terra, em seu movimento de translação, é menos iluminada pelos raios solares, dando origem a dias mais curtos e noites mais longas. O início da estação no Hemisfério Sul do planeta acontece a partir do dia 21 de junho, com o solstício de inverno.

Quem nota o início da estação assim que ela chega é o estudante de psicologia Victor Ribeiro. Sua rinite logo piora e ele começa a sentir a pele seca. “Quando preciso usar remédios para o nariz e hidratante para a pele, já sei que é inverno. Também passo a usar mais calça e tenho que desligar e ligar o ventilador várias vezes, porque ligo por cinco minutos e já congelo”, revela.

Mariana Brito, estudante de odontologia, conta que o antialérgico não faz nem cócegas durante suas crises alérgicas invernais. “Todos os dias, a rinite ataca. Também adquiri o hábito de sair de casa de tênis para trabalhar. Não tem como usar sandália com essas chuvas, morro de medo de pegar uma leptospirose”, afirma a soteropolitana.

Já Daniel Chéquer, morador de Ilhéus, parece aproveitar o climinha frio para vestir sua roupa preferida e economizar energia em casa. “Geralmente, nessa época, passo o dia sem ventilador porque é um frio suficiente para eu não suar. Inclusive, estou ansiando por aquela semana do ano que faz 15°C em Ilhéus. Esses dias até usei meu novo suéter favorito”.

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