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Na última semana antes do Natal, a movimentação nas lojas das grandes redes de supermercado ainda está abaixo do esperado para o período. Mas, ainda assim, os representantes do setor preveem na Bahia um crescimento de 11,7% em dezembro de 2022, quando comparado a 2021, segundo estima a Fecomércio-BA. O faturamento deve ser de R$ 1.908.127 bilhão, ou seja, R$ 200.409 milhões a mais que no último ano.

Prestes a comemorar o Natal com toda a família reunida após dois anos de pandemia, os baianos devem ir aos supermercados para montar a ceia natalina só de última hora. Gerentes comerciais e consumidores ouvidos pela reportagem em estabelecimentos de Salvador acreditam que o movimento irá se intensificar entra a quarta-feira, 21, e o sábado, 24, véspera do feriado natalino. O setor de alimentação e bebidas é o que espera maior demanda.

Educador financeiro e consultor econômico da Fecomércio-Ba, Guilherme Dietze explica que o crescimento é esperado devido ao recebimento do décimo terceiro, cuja segunda parcela deve ser paga até esta terça-feira (20). A queda da inflação e dos casos graves da covid-19 também são fatores que contribuirão com o aumento da demanda pelos itens da ceia. “A animação está muito maior que anos anteriores”, observa.

O Natal da bancária Nilda Cunha, 55, mudou de 2021 para 2022. Enquanto que no último ano ela comemorou apenas com o marido e mãe, neste ano, filho, neta e nora vem de São Paulo para festejar. Embora a data chegue em menos de sete dias, a bancária só vai às compras na quarta (21) porque está contando com “ajudinha” do salário extra e queda de preços. “Estou esperando chegar mais perto da data para ver se abaixa o preço do peru”, diz rindo.

Já a militar Mone Farias, 50, recebeu adiantado e foi às compras na segunda (19), no entanto, o custo desagradou. Ela planeja gastar cerca de R$ 1 mil no cardápio natalino e prefere comprar tudo logo. “É melhor comprar agora porque corre risco de não achar depois. Já até aconteceu comigo, não achei o peru aí substitui pelo chester”, conta. “Também estou procurando descontos mas não estou achando muitos não”, reclama.

Compras só na véspera de Natal

Gerente de Marketing e Ouvidoria do Hiperideal Amanda Kruschewsky revela que o movimento já superou de 5% a 7% as compras do Natal 2021, mas o pico de vendas é a partir do dia 21. Outro ponto a se considerar são as vendas online, que tiram os clientes das lojas presenciais. No Hiperideal a modalidade virtual representa 10% do faturamento e oferece frete grátis para compras da família Heineken acima de R$ 50.

Gerentes comerciais que pediram anonimato para não identificar as empresas revelam desânimo de ter as prateleiras cheias, mas pouco movimento. A esperança é que nos próximos dias as pessoas finalmente vão às compras. De 10 clientes que a reportagem encontrou nos mercados, apenas um estava comprando produtos específicos para o Natal, como panetone, queijo do reino e peru. Nos outros casos, os carrinhos eram uma mistura em que predominavam as compras do mês e um ou outro artigo natalino.

Houve até quem esqueceu de fazer a lista do Natal. A bancária Ana Oliveira, 53, estava no supermercado fazendo as compras da semana e só lembrou que também tinha que listar a ceia de Natal após contato com a reportagem. Agora o planejamento é fazer de última hora. “Estava no modus operandi e esqueci dessa compra a mais”, diz surpresa.

Sorteios e descontos

O Mercantil Atacado está com uma campanha especial que pode dar até R$ 500 de desconto para clientes no caixa. Para concorrer basta realizar acima de R$ 200 em compras nas lojas da rede com produtos de marcas, como Sadia, Devassa, Bhrama. Caso seja um dos sortudos, o desconto aparecerá no momento da finalização da compra, no monitor do caixa.

Já no Natal GBarbosa tem como concorrer a um ano de compras grátis, no valor de R$ 1.000 por mês. Para isso é preciso baixar o App GBarbosa e, a cada R$ 20,00 em compras contendo ao menos um produto das marcas participantes e informando o CPF no caixa, vale um número da sorte. O encerramento é em 31 de dezembro.

Clientes do Assaí podem parcelar em até 3x sem juros em todos os cartões de crédito os itens sazonais de Natal (cestas natalinas; pernil; lombo; tender; frutas cristalizadas ou secas; caldas; bacalhau; panetones; bolos natalinos; sidras; espumantes; frisantes e filtrados) até dia 31.

A reportagem solicitou expectativa de movimentação para Associação Bahiana de Supermercados (Abase), Atakarejo, GBarbosa, Mercantil Atacado, Perini e Assaí, mas não recebeu retorno. Assim como entrou em contato com Movimento de Donas de Casa e Consumidores da Bahia (MDCCB) para análise de movimentação, porém, não recebeu resposta.

Setor de vestuário e calçados têm maior crescimento

Ainda segundo levantamento da Fecomércio-BA dentre os setores mais procurados para presentes nesta época do ano está o de Vestuário e Calçados. O segmento deve crescer 13,5% na comparação anual. Em geral, o comércio deve registrar alta de 0,6% ao longo do mês de dezembro, atingindo um faturamento de R$ 11,45 bilhões, 70,4 milhões a mais do que no ano passado.

“Embora seja uma variação tímida, de 0,6%, pode se considerar um resultado positivo diante do que o setor enfrentou ao longo deste ano de 2022, de muita instabilidade, com guerra na Ucrânia, alimentando a inflação e provocando um aumento maior nos juros e o encarecimento do crédito”, comenta o consultor econômico Guilherme Dietze.

Ele ressalta que os setores básicos de consumo, como supermercados, farmácias - perfumarias e cosméticos - têm maior destaque no final de ano. Na contramão, bens duráveis, a exemplo de eletrodomésticos, eletrônicos e móveis estão desprezados pelos clientes por conta dos juros elevados.

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Época de confraternizar e celebrar com os amigos e a família, o fim de ano é também um momento de sair às compras para grande parte dos brasileiros. No entanto, se as festas do período são conhecidas pela fartura, a situação econômica atual do país pode acabar limitando o orçamento da população, especialmente no Natal.

Segundo dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o percentual de famílias brasileiras com dívidas (em atraso ou não) alcançou 74,6% em outubro deste ano. O número foi o maior já registrado pelo estudo, que começou em janeiro de 2010. Antes de julho deste ano, a parcela nunca havia chegado a mais de 70%. A maioria das dívidas (84,9%) envolve cartão de crédito.

A situação é confirmada pelo levantamento do Reclame Aqui, realizado no início do mês, sobre as compras de Natal deste ano. Às vésperas da festa, 74,9% das pessoas disseram que não vão presentear pessoas queridas, conforme a pesquisa. O principal motivo é a falta de dinheiro para comprar presentes, apontada por 32,8% dos que não vão comprar. As demais justificativas são a falta de vontade de presentear (23,6%), a sensação de que tudo está caro (18,2%) e o fato de estar endividado (16,4%).

A técnica em Segurança do Trabalho Amanda Fernandes, de 27 anos, é uma das pessoas que pretendem economizar. Ela diz que os preços estão "altíssimos'' e que o custo de vida está incompatível com o salário que recebe.

“Vou economizar para evitar dívidas porque está difícil guardar dinheiro. O investimento no momento é em algo que nos dê mais dinheiro”, ressalta ela, que pretende economizar também durante a comemoração do Réveillon.

Para Amanda, no entanto, diminuir os gastos não significa deixar de agradar os mais chegados. A alternativa é investir nas famosas “lembrancinhas”, itens mais baratos, mas que demonstram o afeto da mesma maneira.

“Vou evitar comprar presentes caros e dar lembrancinhas para a família, para não passar em branco. Apesar de o dinheiro estar difícil, devemos valorizar nossa família principalmente nesses tempos de perdas devido à covid-19. Se não pode dar um kit de perfume, podemos dar uma barra de chocolate, um cartão de Natal, uma lembrancinha de R$ 1,99. O que vale é o carinho”, diz.

Segundo o professor, mentor e consultor empresarial na área de bolsa de valores Lucas Rios Freire, a renda familiar está diretamente ligada ao crescimento do país, revelado pelo Produto Interno Bruto (PIB). “Se o país cresce pouco ou se há, por outro lado, uma contração econômica, há uma direta tendência de empobrecimento das famílias, ligadas ao desemprego e à perda de renda familiar”, explica.

A pandemia e suas consequências, como o desemprego e o enfraquecimento do comércio, da indústria e da economia, são apontadas por Lucas como as causas do endividamento familiar visto nas pesquisas. Porém, ele também chama a atenção para outro fator: a falta de perícia em educação financeira.

“Conviver com dívidas sempre foi um desafio da família brasileira. Sim, porque na escola primária, a criança não é instruída em como organizar o orçamento familiar. A dívida não é um privilégio das famílias menos favorecidas economicamente, mas de toda a sociedade de modo geral e, principalmente, do próprio Estado Brasileiro”, explica.

“Não se deve esquecer que a fatura sempre chegará para ser adimplida. Compre somente o essencial. Não se iluda com descontos irrisórios e parcelas que irão se atrelar ao orçamento doméstico por 10, 12 meses. O espírito natalino não deve ser associado a um cenário de compras demasiadas e desnecessárias. Lembre-se sempre de realizar um planejamento doméstico financeiro de sorte para não fugir do orçamento realizado”, aconselha ele.

“Por fim, seria de bom-tom que as famílias tenham uma reserva financeira, em conta poupança, que cubra de seis a 12 meses de gastos rotineiros. Isto irá fazer com que a sombra do endividamento não persiga aquele núcleo familiar”, completa.

Ceia mais barata

Não dá para falar em festas de fim de ano sem citar as famosas ceias. Seja no Natal ou no Ano Novo, o brasileiro gosta de comemorar o momento com um cardápio repleto de delícias tradicionais da época. O grande empecilho deste ano é a alta nos preços dos alimentos.

Um levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontou um aumento de 6% no preço da cesta de Natal, que era cerca de R$ 309 em 2020 e, neste ano, passou para uma média de R$ 328. Alguns itens típicos tiveram alta de pelo menos 25%, como o panetone com frutas cristalizadas. Peru, chester, bacalhau, champanhe e bombons também estão mais caros.

Luciano Almeida, CEO da Foodtech Restin, uma plataforma on-line do setor alimentício, ensina como economizar com a comida. “É possível fazer uma ceia caprichada pensando de forma consciente naquilo que estará à mesa. Se o peru está caro, opte pelo frango e capriche nos temperos, recheio e acompanhamentos”, orienta.

A substituição e o planejamento das compras foram as principais táticas encontradas pela autônoma Arielle Moreira, 37, para garantir o cardápio natalino sem gastar muito. “Assim como em 2020, aqui em casa, vou substituir o peru por um frango mais elaborado. Como vou fazer uma pequena reunião familiar, também ficou combinado que cada parente deve levar um prato de comida”, conta ela.

Outras dicas dadas por Luciano é comprar produtos próximos ao vencimento, que costumam ser vendidos até pela metade do preço, não ter medo dos alimentos de “fim de feira” devido à aparência, fazer uma ceia consciente, sem extravagâncias, e congelar as sobras. “Assim, dá para preservar o sabor e usar em novas receitas para o dia seguinte. As frutas da decoração da mesa também podem ser congeladas e, no momento oportuno, transformadas em sucos, que vão super bem no calor”, ensina.

“Use o que sobrou e capriche no arroz carreteiro, um prato brasileiro da região Sul apreciado por muita gente. Baião de dois também vai super bem com as sobras de carnes. Frango, chester e peito de peru viram coxinhas muito apetitosas para aquele lanche da tarde. As aves também podem dar vida a escondidinhos e panquecas”, finaliza.

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Data mais importante do ano para o comércio, o Natal deverá confirmar a força de sua tradição em 2021. Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e o pleno funcionamento das atividades comerciais em todo o Brasil, a expectativa é que 77% dos consumidores presenteiem este ano, retornando ao patamar de consumo pré-pandemia.

É o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas. De acordo com o levantamento, estima-se que 123,7 milhões de pessoas devem ir às compras de presentes de Natal, com potencial para injetar aproximadamente R$ 68,4 bilhões na economia.

Entre aqueles que não pretendem presentear no Natal, a principal justificativa é a falta de dinheiro (26%), não gostar ou não ter o costume (19%), seguido pelos que estão desempregados (16%).

Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, o avanço da vacinação e a reabertura total das atividades comerciais em todo o país trazem uma expectativa para o setor, mesmo em um cenário de dificuldade econômica.

“Este ano será possível realizar festas e eventos sociais e coorporativos. Isso também estimula as compras e o consumo. Apesar do cenário econômico preocupante, a pesquisa demonstra que a força simbólica e cultural do Natal se sobrepõe às adversidades que os brasileiros ainda lidam com a crise econômica. O Natal é o período mais aguardado do ano para consumidores e comerciantes e dá indícios de que a disposição dos brasileiros para consumir está retornando, ainda que aos poucos”, afirmou.

Roupas, brinquedos e perfumes lideram o ranking dos presentes

De acordo com a pesquisa, os mais lembrados na hora de presentear serão os filhos (62%), a mãe (45%) e o cônjuge (42%). Além disso, 69% dos consumidores pretendem comprar presentes para si mesmo no Natal. Em média, os consumidores pretendem comprar 4,5 presentes para algum familiar ou amigo no Natal e o ticket médio de cada presente será de R$ 122,78. Vale destacar ainda que a metade daqueles que vão comprar presentes deseja gastar até R$ 150,00 por presente (49%).

Entre os itens mais comprados, 61% afirmam que pretendem comprar roupas, 37% brinquedos, 36% perfumes/cosméticos, 36% calçados e 24% acessórios. De acordo com os consumidores que presentearam no Natal de 2020, 40% pretendem comprar este ano a mesma quantidade de presentes adquiridos no ano passado, enquanto 28% pretendem comprar mais presentes e 22% menos.

Entre os pesquisados, 33% pretendem gastar menos nas compras de presentes este ano, 31% pretendem gastar mais e 27% gastar a mesma quantia. Entre aqueles que pretendem gastar menos, 37% querem economizar, 22% estão com o orçamento apertado e 18% citam as incertezas com relação à economia brasileira para o próximo ano. Já aqueles que devem gastar mais afirmam principalmente que darão um presente melhor (36%), os preços estão mais caros (34%) e darão mais presentes (26%).

Internet será o principal local de compra

Seguindo a tendência das compras online, a internet (45%) será o principal local de compra dos consumidores no Natal, em seguida aparecem as lojas de departamento (43%) e o shopping center (40%). Entre aqueles que farão compras online, 37% devem comprar quase todos os presentes na internet; 31%, metade dos presentes; e 21%, todos os presentes. Em média, 67% dos presentes serão comprados pela internet.

Os canais de compra online mais utilizados devem ser: os sites (76%) e os aplicativos (72%), com destaque para os de lojas varejistas nacionais e em sites internacionais, seguidos pelo Instagram (23%).

A internet também será o principal local de pesquisa de preços, de acordo com os entrevistados: 79% pretendem fazer pesquisa de preços antes de comprar os presentes, sendo que 83% vão utilizar a internet (sobretudo os sites e aplicativos e as redes sociais). Já 68% costumam fazer pesquisas de forma offline, principalmente nas lojas de shopping e de rua.

Na percepção da maioria dos consumidores (71%), os preços em 2021 estão mais caros do que no ano passado, enquanto para 20% estão na mesma faixa de preço e 7% acreditam que estão mais baratos.

Os consumidores também estão atentos aos preços. Quando se trata da escolha do estabelecimento onde pretendem comprar os presentes, 55% são influenciados pelo preço. Já 39% escolhem o local por conta de ofertas e promoções; 24%, pela variedade de produtos; e 23%, pelo atendimento.

Dinheiro e cartão de crédito parcelado serão principais formas de pagamento

As principais formas de pagamento dos consumidores nas compras de Natal serão: dinheiro (48%), cartão de crédito parcelado (39%), cartão de débito (38%) e PIX (30%). Entre os que pretendem pagar parcelado, o número médio será de 6,3 parcelas, o que significa que o consumidor pagará a última prestação em junho de 2022.

De acordo com os consumidores, 49% pretendem parcelar as compras para ter condições de comprar todos os presentes, 43% afirmam que mesmo tendo condições de pagar à vista, preferem pagar desta forma para garantir sobra de dinheiro no orçamento e 28% para poder comprar presentes melhores.

“Dividir as compras em uma grande quantidade de parcelas sem avaliar o peso no orçamento pode atrapalhar o planejamento financeiro para o começo do ano. Sempre que possível, o ideal é pagar à vista, evitando o endividamento e procurando descontos. Mas, caso seja preciso parcelar, é recomendável restringir o número prestações para diminuir o impacto dessas compras no longo prazo”, orientou o presidente da CNDL.

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Quarta, 23 Dezembro 2020 15:39

Bancos abrem de manhã na véspera do Natal

As agências bancárias de todo o país funcionarão em horário especial no dia 24 de dezembro e ficarão abertas apenas por duas horas na parte da manhã. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a abertura das agências das unidades da Federação que funcionam no mesmo horário de Brasília será das 9h às 11h. Nos demais estados, das 8h às 10h (horário local).

Nos dias 25 e 31 de dezembro, além de 1º de janeiro, as agências bancárias permanecerão fechadas para atendimento. Apenas os caixas eletrônicos continuarão funcionando nesses dias.

De acordo com a Febraban, hoje (23) e nos dias 28, 29 e 30 de dezembro, a abertura dos bancos ocorrerá no horário normal (que vem sendo seguido durante a pandemia de covid-19). A partir de 4 de janeiro, o atendimento será retomado normalmente.

Carnês e contas de consumo (como água, energia e telefone) vencidos nos feriados poderão ser pagos sem acréscimo no dia útil seguinte. De acordo com a Febraban, normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais.

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Os aposentados, pensionistas e demais segurados da Previdência Social precisam ficar atentos no fim de ano. Nos dias 24 e 31 de dezembro, as agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) fecham mais cedo, e o telefone 135 funcionará em horário reduzido.

As agências do INSS funcionarão apenas das 7h às 14h na véspera do Natal e do ano-novo. A central telefônica 135 fechará três horas mais cedo nesses dias, funcionando das 7h às 22h. Nos dias 25 e 31, ambos os serviços estarão fechados por causa dos feriados.

Caso o cidadão precise buscar informações, pedir benefícios e agendar serviços durante o feriado prolongado, o INSS recomenda usar a internet e recorrer ao aplicativo Meu INSS, que também oferece versão web, para computadores.

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A uma semana do Natal, em meio ao novo aumento de casos de covid-19 e ao registro, em dois dias consecutivos, de mais de 900 mortes pela doença em todo o País, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança uma cartilha com orientações para as festividades de fim de ano. Segundo o documento, a maneira mais segura de celebrar o Natal e o réveillon é ficando em casa com os familiares que já moram juntos, mas caso decidam comemorar com outras pessoas, algumas medidas podem ser tomadas para evitar a contaminação.

A cartilha, que traz orientações para convidados e anfitriões, também reforça que nenhuma ação é capaz de impedir totalmente a transmissão do novo coronavírus. Entre as principais recomendações estão evitar apertos de mão e abraços, usar a máscara quando não estiver comendo ou bebendo - e levar uma extra caso seja necessário trocar -, e lavar as mãos com frequência.

A Fiocruz tem divulgado cards informativos nas redes sociais para facilitar o compartilhamento das recomendações entre familiares e amigos.

Quem não deve participar de comemorações
A Fiocruz recomenda que pessoas que façam parte de um desses grupos mantenham o isolamento domiciliar, não façam visitas ou frequentem eventos.

- Pessoas com sintomas relacionados à covid-19 ou que ainda estão no período de 14 dias desde os primeiros sintomas;

- Quem está aguardando resultado de teste molecular para a covid-19;

- Pessoas que tiveram contato com alguém que teve a doença nos últimos 14 dias;

- Quem faz parte ou mora com alguém do grupo de risco para a doença: portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, imunodepressão provocada pelo tratamento de doenças autoimunes, como lúpus ou câncer; pessoas acima de 60 anos de idade, fumantes, gestantes, mulheres em resguardo e crianças menores de 5 anos

Ambiente
Para quem vai receber familiares e amigos em casa, a recomendação é fazer pequenas adaptações ao ambiente. É indicado também levar em consideração o tamanho do espaço disponível na hora de montar a lista de convidados, para que seja possível manter a distância de dois metros entre eles.

- Evite música alta: quanto maior o esforço para falar alto ou gritar para ser ouvido, maior a chance de liberar partículas do vírus no ar;

- Escolha ambientes abertos ou bem ventilados; evite ar condicionado;

- Oriente os convidados a não se sentarem todos juntos. Organize espaços separados para pessoas que moram juntas;

- Disponibilize álcool gel nos ambientes;

- Não deixe que os convidados formem filas para serem servidos;

- Tenha sabão e papel para secagem de mãos disponíveis no banheiro. Evite o uso de toalhas de pano;

Alimentos
Tradicionalmente, a ceia de Natal é posta em uma mesa para que cada um dos convidados se sirva. Neste ano, a recomendação é apostar em pratos individuais para evitar que várias pessoas toquem nos mesmos objetos.

- Use máscara durante o preparo da comida;

- Se possível, peça aos convidados para levar sua própria comida e bebida;

- Caso ofereça bebidas, escolha embalagens individuais (latas ou garrafas);

- Ofereça condimentos e temperos embalados individualmente, sempre que possível;

- Evite o compartilhamento de utensílios para servir a comida. Pratos e bebidas em recipientes não individuais devem ser servidos por uma única pessoa.

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Os shoppings de Salvador terão autorização para funcionar em horário especial no período de Natal, anunciou nesta terça-feira (15) o prefeito ACM Neto. O tradicional "virote" do dia 23 para o dia 24 será permitido para os estabelecimentos interessados.

A partir de amanhã e durante o mês de dezembro os shoppings podem abrir das 9h às 22h. Há algumas exceções. Nos dias 20, 21 e 22, eles poderão funcionar das 9h às 23h. Na "virada", poderá funcionar das 9h do dia 23 às 20h do dia 24. No dia 25, as lojas devem fechar, com as praças de alimentação podendo funcionar de meio-dia às 20h. "Isso é para dezembro. A priori, em janeiro o funcionamento volta a ser como está hoje", acrescentou Neto.

As lojas de rua não terão alterações para o período natalino, podendo funcionar das 9h às 20h.

O decreto com os novos horários será publicado ainda hoje.O protocolo setorial para os shopping centers, publicado por meio do Decreto nº 32.589, de 18 de julho de 2020, fixou horário de funcionamento para tais estabelecimentos entre 12h às 20h. Já no dia 5 de outubro, a prefeitura permitiu a ampliação do funcionamento por mais uma hora, das 11h às 21h.

Neto contou que teve reunião ontem com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), dialogando sobre o fim de ano para o setor de bares e restaurantes, com foco nos que ficam nos bairros de Itapuã e Rio Vermelho, que estão com funcionamento proibido à noite no final de semana. A equipe da prefeitura vai fazer uma avaliação lado a lado da associação sobre a situação e Neto acenou com a possibilidade do fim da medida. "Resultados desse final de semana ao nosso ver foram muitos positivos. Nós queremos dar um passo adiante, tentando harmonizar o funcionamento à noite no final de semana, evitando qualquer tipo de aglomeração. É possível que até amanhã a gente chegue a um entendimento sobre isso", afirmou Neto.

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Aquela fartura que se via nas ceias de Natal vai ter que dar uma enxugada este ano, principalmente pelo aumento no preço dos alimentos e também por não poder ainda ter aglomerações, uma vez que a pandemia do novo coronavírus não acabou. O salpicão vai ter de ser menor, o peru racionado e o panetone só se for mini. Segundo um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a ceia natalina ficou 19% mais cara em 2020, já descontada da inflação.

Por conta dessa alta nos valores, a ceia de Juliana Souza, 24 anos, não vai ser a mesma que a dos outros anos. “Vai ser fraquinha, porque está tudo mais caro este ano, até as coisas que a gente mais precisa”, reclamou. Juliana ficou desempregada em meio à pandemia da covid-19.

O peru de 3kg do ano passado, segundo ela, custou R$ 54. Agora, a mesma quantidade não custa menos que R$ 70. Já o queijo reino virou artigo de luxo: é uma raridade se encontrar por menos que R$ 74 nos supermercados, podendo chegar a R$ 99,09 como visto no Hiper Ideal do bairro da Pituba.

A corretora de imóveis Cátia Castro, 54, já tirou esse vilão da lista de compras: “Esqueça! Queijo reino não vai entrar. A gente vai ter que se adaptar com outros tipos de queijos, você pega umas fatias e monta uma tábua”, argumentou a corretora. Cátia ainda diz que o peru vai ser menor e o salpicão também não vai ser naquela quantidade para ficar guardado na geladeira. “Os preços estão absurdamente caros e a ceia de Natal vai ter que se adaptar. Se você comprava um peru de 5kg agora vai ser de 3kg, o salpicão vai ter que diminuir também as quantidades... não tem jeito, a tendência é essa”, lamentou.

Na casa da aposentada Dione Lemos, 63, a noite do dia 24 de dezembro também vai ser na modalidade reduzida. Porém, a dimunioção da ceia será mais por conta da família que não poderá se reunir, pois uma parte mora em Natal, no Rio Grande do Norte, e não virá a Salvador. Ainda assim, ela reclama dos preços. “Em todos os produtos está um aumento enorme, a gente vai ter que fazer um jogo de cintura para fazer alguma coisa que dê para se reunir e que fique bom”, contou.

A professora de inglês Bianca Araújo, 24, notou a subida de preços das iguarias natalinas: “Tá bastante carinho. Se não der para manter igual, a gente vai buscar valores mais em conta”, narra Bianca, que ainda não começou a pesquisa de preços. O economista Francisco Fernandes, 50, vai deixar para comprar tudo em cima da hora. “Sempre compro uma semana antes, porque eles têm que queimar estoque e fazer promoção”, conta. No geral, ele gasta R$ 300 para uma ceia de Natal, para uma família de cinco pessoas.

Principais vilões
Os produtos que tiveram a maior alta de preços neste ano, aumento que irá refletir na conta do Natal, foram o tomate (104%), batata-inglesa (61%) e arroz (52%). As carnes também salgaram: as bovinas 23%, o frango inteiro 10% e os pescados 6%, assim como o azeite de oliva (12%). As informações são do economista e consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.

Os principais motivos, segundo ele, são a alta do dólar em relação à moeda brasileira, que favoreceu as exportações, e a demanda nos supermercados que cresceu durante a pandemia, em oposição às expectativas da indústria. “A demanda subiu bastante, principalmente com o auxílio emergencial, que trouxe essa demanda para os mercados. Outro ponto é que vários desses produtos são cotados em dólar. Como a demanda externa por alimentos está mais forte este ano, muito produtores preferem exportar, o que gera uma redução da oferta no mercado interno, e aumenta os preços dos produtos”, explica o especialista.

Para ele, a subida de valores deste ano foi a mais forte deste 2016. A diferença é que agora o aumento está generalizado e mais expressivo, o que dificulta a substituição dos alimentos. “Antes você fazia a troca com mais naturalidade, agora o aumento de preço está mais generalizado e mais expressivo”, analisa Dietze. Outro fator que influenciou indiretamente a alta nos valores dos produtos finais foi o encarecimento dos chamados insumos de produção, como os agrotóxicos e os grãos, que servem de ração para os animais.

Como economizar na ceia
Um dos conselhos de Selma Magnavita, presidente do Movimento de Donas de Casa e Consumidores da Bahia (MDCCB), para economizar na ceia é apostar nos produtos locais ao invés dos importados e deixar de lado as nozes, avelãs e castanhas portuguesas. No lugar delas, ela sugere frutas desidratadas e castanha de caju. “Vamos ter que substituir essa tradição europeia de comprar frutas caras por uma tradição baiana, com frutas e vinhos locais”, aconselhou Selma.

As outras possíveis substituições indicada pela presidente do MDCCB podem ser trocar o peru por um frango assado e optar pela carne de porco que está mais barata que a de boi. No salpicão, apostar mais na batata do que nas proteínas e talvez o panetone ser só um bolo caseiro bem decorado. Outra saída é comprar mais pescados, que estão menos caros que as carnes. “Esse ano vai ter que botar a imaginação. Nem sei se a confraternização vai ter aquela tradição de uma mesa farta, cheia de feitas natalinas, porque está tudo muito caro”, avalia Magnavita.

No mínimo, para uma ceia “digna”, ela estima que o baiano precise desembolsar R$ 150. Para um Natal mais farto, a média da ceia natalina é R$ 230, com o tender, salpicão, bolo, saladas, vinho, frutas e panetone.

Aumento da cesta básica
De acordo com último levantamento mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta básica em Salvador teve um aumento de 26,07% em 2020 e de 30,73% nos últimos 12 meses. Apesar de ter tido uma diminuição de 1,05% em outubro deste ano em relação a setembro, a cesta custava R$ 360,51 em dezembro de 2019. Agora, sai por R$ 454,50. Os que ficaram mais caros no último mês e refletem na ceia natalina são o óleo de soja (12,30%), o arroz agulhinha (9,45%), o leite (4,02%), a carne bovina (1,37%), açúcar (0,80%) e farinha de mandioca (0,64%).

Procuradas, a Associação Bahiana de Supermercados (Abase) e o Sindicato dos Supermercados e Atacados de Auto Serviço do Estado da Bahia (Sindsuper) não responderam até o fechamento desta reportagem.

Empresário tem melhor índice de confiança no comércio desde abril
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), elaborado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e Fecomércio-BA, registrou 105,3 pontos em novembro, crescimento de 6,9% em relação a outubro. Foi a quinta elevação consecutiva e o ICEC volta ao patamar de otimismo, acima dos 100 pontos, o que não se via desde abril, quando se iniciou a crise do coronavírus. Contudo, o atual patamar ainda está 8,6% abaixo do mesmo mês de 2019.

“Quem está puxando de forma mais expressiva o desempenho geral é o índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio que apontou alta mensal de 10,9% e ficou nos 76,6 pontos. Apesar de se manter na área de pessimismo, houve uma recuperação de 197% desde o fundo do poço, que foi no mês de julho (25,8 pontos), ou seja, quase triplicou”, destacou o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze. Para o economista, “com a reabertura do comércio e a retomada das vendas, os empresários de Salvador voltaram a criar expectativas”.

De acordo com informações do CAGED, as oportunidades de emprego no comércio, em Salvador, nos últimos meses, têm surgido nos setores de materiais de construção, farmácias e supermercados. Setores ligados a construção civil como eletrodomésticos, materiais de construção e móveis estão registrando forte aumento nas vendas, porém muito empresários estão com dificuldades no estoque, devido à brusca demanda por alguns produtos. De acordo com o economista, mesmo com alguns pontos a serem resolvidos, esse cenário eleva, e muito, a confiança e o otimismo em relação ao momento atual.

Preços dos alimentos para a ceia de Natal
Peru - R$ 18,98 a R$ 23,98/kg
Chester - R$ 21,48 a R$ 23/kg
Arroz - R$ 4,70 a R$ 7,98/kg
Farinha - R$2,72 R$ 5,39/kg
Atum - R$ 4,88 a R$ 9,68 (170g)
Panetone - de R$7,86 (300g) a R$ 34,49 (1kg)
Queijo reino - R$ 69,98 a R$ 92,99/kg
Nozes (com casca) - R$ 7,90 (150g)
Nozes (degustar) - R$ 28,90 (130g)
Batata - R$ 6,98/kg
Uva passa - R$ 4,98 (100g)
Fonte: Atacadão Atacarejo e Hiper Ideal

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O varejo brasileiro deve abrir 70,7 mil postos de trabalho temporários para o Natal deste ano. O número representa uma queda de 19,7% frente ao volume registrado em 2019 (88 mil vagas) e a menor oferta desde 2015. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Segundo a entidade, todas os estados devem contratar menos temporários este ano. São Paulo (17,9 mil), Minas Gerais (8,33 mil), Rio de Janeiro (6,92 mil) e Rio Grande do Sul (6,02 mil) concentrarão mais da metade (55%) dos postos a serem criados.

Principal data comemorativa do varejo, o Natal deve movimentar este ano R$ 37,5 bilhões – 2,2% a mais do que no ano passado. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, mesmo impulsionado pelo e-commerce, o varejo ainda sente os efeitos das condições de consumo em meio à pandemia.

“Apesar de o comércio eletrônico ter crescido bastante, as vendas em shopping centers vêm registrando retrações, e isso impacta diretamente o número de temporários contratados, em especial os vendedores”, afirma Tadros.

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Foram 22 mil garrafas pet, 21 metros de altura e um recorde batido. A árvore de natal que, em 2019 enfeitou a Praça Municipal no Centro Histórico, superou recordes nacionais e é, agora, a maior árvore de Natal feita com o material reciclado no país. O troféu que simboliza a marca, registrada pelo RankBrasil, foi entregue nesta segunda-feira (19) ao prefeito ACM Neto e ao então presidente da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb), Marcos Passos, responsável pelo projeto.

Desde a sua concepção até a montagem e instalação, foram necessários quatro meses, com a participação de cerca de 30 pessoas. Profissionais da Limpurb realizaram os trabalhos de produção da obra, que teve assinatura do artista plástico Gilson Cardoso. “Foi muito trabalho e esforço. Nunca tinha feito uma árvore deste tamanho. Fico feliz com essa conquista, saber que a gente conseguiu passar a mensagem, que as pessoas vejam que é possível reutilizar aquilo que se joga fora”, lembra o artista que se diz honrado com o prêmio. Nos anos anteriores, o recorde pertencia à cidade de Barra Velha, em Santa Catarina, que havia feito árvores do material com 15,2 e 16,4 metros de altura, respectivamente, em 2017 e 2018.

Para o atual secretário municipal de ordem pública - que comandava a Limpurb em 2019 - Marcos Passos, o reconhecimento é um marco. “É um marco para a prefeitura que desde o início dessa gestão vem desempenhando ações de conscientização da população quanto a preservação do meio ambiente e a educação ambiental. Fazer essa árvore foi justamente para reafirmar o nosso compromisso com a educação ambiental. Uma forma de conscientizar a população de que esses materiais servem sim para fazer arte, como foi a árvore, ao invés de estar indo para aterros sanitários”, acredita.

Para o Natal desse ano, ainda está sendo analisada a possibilidade de, talvez, repetir o feito e fazer uma árvore ainda maior. “Ano passado fizemos, além de uma campanha interna para arrecadar as garrafas, parcerias com dois grandes eventos que aconteceram na cidade e que foi possível entrar no final para recolher. Esse ano, estamos planejando fazer uma árvore em um conceito parecido, estamos tentando inclusive aumentar, mas a própria pandemia acabou impedindo esse grandes eventos, o consumo desses materiais diminuiu um pouco, então estamos com dificuldade no recolhimento do material e por isso ainda não batemos martelo para a árvore”, explica Passos.

Além de garrafas pet, a árvore gigante foi construída com arame, lacre, tela de proteção e tinta esmalte sintético vermelho, dourado e verde para colorir os enfeites. Após a desmontagem, todas as garrafas foram doadas para cooperativas de reciclagem.

Outros adereços
Mesmo sem a certeza sobre a árvore gigante, a ornamentação com materiais reciclados já está sendo pensada para o Natal deste ano, Entre as novidades, uma decoração será montada na Praça Ana Lúcia Magalhães, no bairro da Pituba, com vários outros adereços além da já simbólica árvore (essa em tamanho menor).

“Na praça teremos ornamentação com renas, trenó, árvore, anjos, tudo a partir de materiais recicláveis e de aproveitamento. Vai ser mais uma oportunidade de mostrar diversas maneiras de fazer um trabalho de reaproveitamento e passar a mesma mensagem”, conta o Gilson, novamente a frente do projeto.

Para a decoração da Ana Lúcia, além de garrafas pet, serão utilizados materiais como restos de isopor, de madeira, papel e tonéis. “Unir a arte ao meio ambiente é o meu grande sonho que tá sendo realizado de novo, mostrar as pessoas que é possível fazer muito com material reciclado, reaproveitado”, completa o artista.

Linha do tempo do recorde

2017 - Barra Velha/SC - 15,2m - 19 mil garrafas
2018 - Barra Velha/SC - 16,4m - 30 mil garrafas
2019 - Salvador/BA - 21m - 22 mil garrafas

 

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