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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou o quinto caso de raiva animal em Feira de Santana, após análises realizadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen). Trata-se de um morcego infectado que foi encontrado no bairro do SIM.

De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), o animal infectado não teve contato com pessoas. No entanto, a equipe intensificou a busca ativa na região para evitar a circulação da doença no município.

A equipe do Centro de Zoonose já iniciou o cronograma de prevenção e rastreamento no local. A ação consiste na vacinação de cães e gatos que ainda não foram imunizados contra a doença e a orientação dos moradores em relação aos cuidados necessários. Vale destacar que durante a campanha de vacinação, o CCZ vacinou 33.295 animais.

A Secretaria de Saúde orienta a população para que, caso encontre um morcego morto, acione o CCZ pelo número (75) 9 9851-8583 para que o animal seja recolhido e submetido a exames, pois podem ser transmissores da raiva caso esteja infectado.

Se uma pessoa entrar em contato direto com morcego ou for mordida por algum animal doméstico ou silvestre, deve procurar imediatamente o setor antirrábico no Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Coelho Lêda (CSE) para acompanhamento.

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Após o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) diagnosticar nove casos de raiva em morcegos nas cidades de Dias d’Ávila, Camaçari e Catu, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) emitiu um alerta para vigilância da raiva na quarta (22). A Sesab ressaltou, nesta quinta (23), no entanto, que "não há motivo para alarde".

"O documento, que tem caráter preventivo, ressalta apenas a necessidade de intensificação da Vigilância da Raiva", diz nota do órgão, que afirmou que desde 2017 a Bahia não registra nenhum caso de raiva humana causado por morcego.

Coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Vânia Rebouças reforça que a nota técnica encaminhada aos municípios atua como estratégia preventiva.

“O que as pessoas precisam entender é que não há motivo algum para alarde. Não temos nenhum caso suspeito de raiva humana e os morcegos encontrados são do tipo não hematófagos, ou seja, que não se alimentam de sangue. O mais importante, nesse momento, é manter a atenção e possível distanciamento de animais silvestres e atualizar a vacinação antirrábica de animais domésticos. Para barrar essa cadeia de transmissão, precisamos evitar o contato com animais potencialmente contaminados”, explica.

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica recomenda ainda que os municípios reforcem as orientações de prevenção e realizem o monitoramento das áreas citadas.

Saiba como identificar raiva em animais domésticos
Se um animal doméstico vacinado entrar em contato com animais silvestres (morcegos, micos, sagui, etc), deve ser levado imediatamente ao veterinário para que um reforço da vacina antirrábica seja aplicada. Um animal infectado pelo vírus da raiva muda de comportamento e os principais sinais da contaminação são: prostração, agressividade, alterações neurológicas, hipersalivação e paralisia.

Cães e gatos eliminam o vírus da pela saliva, o que ocorre até cinco dias antes dos sinais clínicos e persiste durante toda a doença. A morte do animal costuma acontecer entre cinco e sete dias após a apresentação dos primeiros sintomas.

A Secretaria de Saúde de Salvador (SMS) oferece gratuitamente, por meio do Centro de Controle de Zoonoses, a vacina antirrábica para animais em mais de 100 unidades espalhadas pela capital, das 8h às 14h. A lista completa dos postos pode ser encontrada aqui.

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