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O volume do setor de serviços na Bahia teve crescimento de 0,1% em maio de 2022, em relação a abril, na série com ajuste sazonal. Entre março e abril, o estado havia apresentado resultado negativo. As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE.

Nessa comparação com o mês anterior, o resultado do setor de serviços na Bahia ficou abaixo do verificado no Brasil como um todo (0,9%). Com esse leve resultado positivo de abril para maio de 2022, os serviços na Bahia seguiram operando acima do patamar registrado em fevereiro de 2020 (+0,9%), no pré-pandemia.

Dos 27 estados, 16 apresentaram crescimento. Os melhores resultados para o mês foram registrados no Acre (11,7%), Tocantins (6,1%) e Mato Grosso do Sul (5,3%). Por outro lado, Pernambuco (-3,1%), Alagoas (- 2,2%) e Mato Grosso (-1,7%) tiveram as maiores quedas.

Comparação com 2021

Na comparação com maio de 2021, os serviços baianos também seguiram em alta. Houve avanço de 4,0% no volume dos serviços prestados, o 14º crescimento consecutivo. Porém, houve desaceleração nesse crescimento, que havia sido de 15,7% em abril.

O crescimento na Bahia também foi bem menos expressivo do que o registrado nacionalmente (9,2%), ficando em 21º posição entre os 27 estados, 26 dos quais apresentaram avanço dos serviços frente a maio/21. O maior crescimento ocorreu no Ceará (24,1%) O único estado com queda no indicador foi o Distrito Federal (-4,3%).

Assim, nos primeiros cinco meses de 2022, o setor de serviços na Bahia acumulou alta de 12,2%, frente ao mesmo período do ano passado. Foi o maior crescimento registrado no período nos 10 anos de série histórica da PMS para o indicador interanual.

O desempenho baiano também ficou acima do nacional (9,4%) e foi o 7º maior aumento entre os estados. Só Rondônia teve variação negativa nesse indicador (- 1,0%), e os melhores resultados estavam em Alagoas (25,7%), Ceará (18,1%), Roraima (16,4%) e Amapá (16,4%).

Nos 12 meses encerrados em maio, os serviços baianos também sustentaram avanço (13,7%), uma variação acima da verificada no Brasil como um todo (11,7%), num cenário em que todas as 27 unidades da Federação continuam com resultados positivos, lideradas por Alagoas (27,3%), Roraima (20,9%) e Ceará (19,3%). A Bahia tem a 10ª taxa de crescimento.

3 das 5 atividades de serviços cresceram na BA, puxadas pelos serviços prestados às famílias

O aumento no volume do setor de serviços baiano em maio, frente ao mesmo mês de 2021 (4,0%), foi resultado de altas ocorridas em três dos cinco grupos de atividades investigados pelo IBGE.

A maior taxa de crescimento no mês veio novamente dos serviços prestados às famílias (64,1%), que registraram a 14ª alta consecutiva (avançam desde abril/21) e têm o melhor resultado entre as atividades, tanto nos primeiros cinco meses de 2022 (62,8%) quanto no acumulado em 12 meses (82,4%). Por conta do avanço significativo, foi também a atividade que mais contribuiu para o bom desempenho do setor de serviços em geral, na Bahia, em maio.

O segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (8,0%) apresentou os segundos maiores crescimento e contribuição positiva para os serviços baianos no mês. A atividade mostrou seu quinto resultado positivo consecutivo e acumula altas de 14,3% nos primeiros cinco meses de 2022 e de 12,9% nos 12 meses encerrados em maio.

No outro extremo, as duas atividades que apresentaram recuo no mês foram os outros serviços (-51,9%) e os serviços de informação e comunicação (-8,9%).

O setor de outros serviços apresentou a sua primeira queda após quatro resultados positivos e já tem retrações acumuladas nos primeiros cinco meses do ano (-15,3%) e nos 12 meses encerrados em maio (-20,5%).

Já os serviços de informação e comunicação tiveram, em maio, a sua sexta queda mensal consecutiva. O segmento também apresenta retração acumulada nos primeiros cinco meses de 2022 (-5,3%) e no acumulado em 12 meses (-0,8%).

Serviços turísticos na Bahia avançam

Em maio de 2022, as atividades de serviços ligadas ao turismo na Bahia também cresceram (1,5%) frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Apesar de ter ficado abaixo do nacional (2,6%), foi o 4º maior crescimento entre os 12 locais onde as atividades turísticas são pesquisadas separadamente, abaixo dos índices de Rio Grande do Sul (3,9%), São Paulo (2,5%) e Ceará (2,3%).

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a Bahia teve, em maio, a sua 14ª alta consecutiva no volume de serviços ligados ao turismo (45,8%). Com o 6º melhor resultado entre os 12 locais investigados, o indicador do estado ficou levemente acima do nacional (45,6%). Os melhores índices foram verificados em Minas Gerais (80,1%), Ceará (69,6%) e Rio Grande do Sul (58,7%).

Nos primeiros cinco meses de 2022, as atividades de serviços ligadas ao turismo na Bahia acumularam crescimento de 47,2%, frente ao mesmo período de 2021. O avanço, embora menor do que o nacional (50,2%) e apenas o 7º entre os 12 estados investigados, foi o maior para o período, na Bahia, em todos os 10 anos da série histórica da PMS, iniciada em 2012 para esse indicador.

Nos 12 meses encerrados em maio, os serviços turísticos baianos têm o terceiro melhor desempenho do país (68,4%), atrás do Rio Grande do Sul (71,5%) e de Minas Gerais (69,1%). Nacionalmente a alta é de 47,0%

Publicado em Economia

O volume de serviços prestados subiu 2,9% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta quarta-feira, 14, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Não houve revisão de dados anteriores.

O resultado de agosto tanto na margem quanto na comparação interanual veio um pouco melhor que as medianas calculadas pelo Projeções Broadcast, do sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a partir de estimativas do mercado financeiro. Na comparação com julho deste ano, as estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast iam de uma alta de 1,2% a 5,4%, com mediana positiva de 2,5%.

Na comparação com agosto do ano anterior, houve redução de 10% em agosto de 2020, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões iam de uma retração entre 12,70% e 7,10%, com mediana negativa de 10,45%.

A taxa acumulada no ano foi de redução de 9%. Em 12 meses, os serviços acumulam queda de 5,3%. A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 3,5% em agosto ante julho. Na comparação com agosto de 2019, houve recuo de 10,4% na receita nominal.

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