Bahia recebe nova remessa de vacinas na madrugada desta quarta
A Bahia receberá, na madrugada desta quarta-feira (17), uma nova remessa de vacinas contra a Covid-19. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a carga com 308.600 doses está programada para chegar às 3h30 ao aeroporto de Salvador em um voo comercial. A remessa é do imunizante Coronavac, fabricado pelo Butantan, em São Paulo.
Esta é a oitava remessa de vacinas que chega ao estado. Com as doses desta quarta, a Bahia chegará a 1 milhão 598 mil e 400 doses recebidas, entre Coronavac e Oxford, desde o dia 18 de janeiro, quando chegou a primeira remessa.
De acordo com o Governo do Estado, as vacinas serão enviadas para o interior da Bahia pelo Grupamento Aéreo da Policia Militar, após a organização das doses feita pela equipe da coordenação de imunização.
Elas serão encaminhadas para as centrais regionais no interior da Bahia, de onde serão despachadas para os municípios.
Segundo a Sesab, 283 municípios estão aptos a receber a nova remessa das vacinas. Isso porque, a Comissão Intergestores Bipartite da Bahia (colegiado que reúne representantes das secretarias de saúde municipais e a estadual) pactuou que apenas os municípios que aplicaram 85% ou mais das doses recebidas anteriormente podem receber novas doses.
Com essa nova remessa, os municípios que conseguirem alcançar as metas da primeira fase, poderão ampliar a aplicação das doses para idosos de 70 anos ou mais, de forma decrescente de idade.
Vacina de Oxford contra covid-19 tem eficácia média de 70%
A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca contra a covid-19 tem eficácia média de 70%, apontou os resultados preliminares dos testes, divulgados nesta segunda-feira (23).
A farmacêutica AstraZeneca explica que a vacina teve eficácia de 90% quando aplicada em meia dose seguida de uma dose completa com intervalo de pelo menos um mês. Outro regime de dosagem mostrou 62% de eficácia quando administrado em duas doses completas com pelo menos um mês de intervalo.
Os resultados são baseados em testes em estágio final no Reino Unido e no Brasil. Entre os voluntários, foram registrados 131 infectados, mas não foi relatada nenhuma hospitalização, nem casos graves da doença em participantes que receberam a vacina. A análise incluiu dados das fases 2 e 3 da pesquisa no Reino Unido e da fase 3 no Brasil.
A vacina de Oxford está na terceira e última fase de testes na Inglaterra, Índia, Brasil, África do Sul e Estados Unidos. Em setembro, a AstraZeneca interrompeu os testes globais da vacina para investigar um participante que desenvolveu uma forma de inflamação chamada mielite transversa.
Em outubro, um voluntário brasileiro que participou dos testes da vacina morreu de Covid-19. O participante, entretanto, não recebeu a vacina que está sendo testada, e sim um placebo (uma substância inativa). Atualmente, o ensaio está em andamento.