Quinta, 07 Novembro 2024 | Login

Um estudo publicado nesta segunda-feira indica que as vacinas contra a Covid-19 produzidas pelas farmacêuticas Pfizer/BioNTech e Moderna podem desencadear uma resposta imunológica persistente que garantiria uma proteção a longo prazo contra a doença. A pesquisa realizada com 41 pessoas aponta que, caso a evolução de variantes não mude significativamente, não seria necessário aplicar doses de reforço nas pessoas que receberam esses imunizantes.

— É um bom sinal do quão durável é nossa imunidade com estas vacinas — disse ao jornal New York Times Ali Ellebedy, imunologista da Universidade de Washington em St. Louis, que liderou o estudo publicado na revista Nature.

Para evitar o surgimento de novas variantes, é importante vacinar rapidamente grande parte da população mundial. A vacina da Pfizer tem seu uso emergencial aprovado pela Anvisa, e já é aplicada no Brasil. A Moderna está autorizada para uso por meio do consórcio Covax Facility, da OMS. Como a Anvisa possui um assento na comissão do consórcio, a vacina foi analisada por lá, e também já pode ser usada no país.

De acordo com os pesquisadores, as pessoas que se recuperaram da Covid-19 antes de serem vacinadas com imunizantes que usam a tecnologia do RNA mensageiro (mRNA) também podem não precisar de reforços.

Apesar disso, a conclusão pode não se aplicar a idosos, pessoas com sistema imunológico debilitado e aqueles que tomam medicamentos que suprimem a imunidade.

Boa resposta imune após quatro meses
A equipe analisou os nódulos linfáticos, onde as células imunológicas são treinadas para reconhecer e combater o vírus. Após uma pessoa ser vacinada, uma estrutura especializada chamada centro germinativo se forma nos nódulos. Essa estrutura é uma espécie de escola para as chamadas células de memória B, onde elas se tornam cada vez mais sofisticadas e aprendem a reconhecer um conjunto diversificado de sequências genéticas virais.

Quanto mais amplo for o alcance e quanto mais tempo essas células tiverem para praticar, maior será a probabilidade de serem capazes de impedir as variantes do vírus que possam surgir.

No grupo recrutado, oito pessoas já haviam sido infectadas pelo coronavírus. Os cientistas coletaram amostras de linfonodos de 14 delas várias vezes: três, quatro, cinco, sete e 15 semanas depois da primeira dose, para analisar a evolução da resposta imunológica. A equipe descobriu que 15 semanas após a primeira dose, o centro germinativo ainda estava muito ativo em todos os 14 participantes e que o número de células de memória que reconheceram o coronavírus não diminuiu.

— O fato de que as reações continuaram por quase quatro meses após a vacinação é um sinal muito, muito bom — ressaltou Ellebedy, explicando que é comum que seja registrado um pico de anticorpos uma ou duas semanas após a imunização, que diminuem em seguida.

Deepta Bhattacharya, imunologista da Universidade do Arizona, ressalta que, após uma infecção, o mais comum é que não reste grande proteção depois de quatro ou seis semanas, mas os centros germinativos estimulados pelas vacinas de mRNA persistem meses depois. Ele ressalta que esse é o primeiro estudo sobre a situação da imunidade feito em pessoas.

— Qualquer decisão sobre exigir um reforço seria baseada em uma variante, não na redução da imunidade — disse Bhattacharya.

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A Bahia receberá 183.690 doses da Pfizer, ao invés das 201.204 anunciadas anteriormente. Segundo a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), houve um erro por parte do departamento de logística do Ministério da Saúde no repasse da informação. Antes prevista para chegar num voo às 20h45 desta quinta-feira, o novo horário previsto para chegada é 0h40 desta sexta-feira (18).

Já as 143.400 doses da Coronavac continuam confirmadas, e devem ser recebidas em Salvador às 9h35 da sexta-feira.

"O departamento de logística do Ministério da Saúde errou na informação passada para a Coordenação de Imunização da Bahia sobre o quantitativo de doses de vacinas da Pfizer/BioNTech, que estavam previstas para chegar à Bahia nesta quinta-feira (17)", escreveu o secretário Fábio Vilas-Boas nas redes sociais, repassando as informações atualizadas.

As vacinas da Pfizer serão destinadas apenas para a primeira aplicação. Os imunizantes devem começar a ser enviados nesta sexta-feira para as regionais de saúde em aeronaves do Grupamento Aéreo da Polícia Militar e da Casa Militar do Governador, após conferência da equipe da Coordenação de Imunização do Estado. Elas serão remetidas, exclusivamente, aos municípios que aplicaram 85% ou mais das doses anteriores. Esta foi uma decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), instância deliberativa que reúne todos os 417 municípios baianos.

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Está programada para esta terça-feira (8) a chegada de 146.260 doses da vacina da Pfizer contra a covid-19. Este é o maior lote do imunizante desde o início da campanha de vacinação.

Ao total, até agora, o estado já recebeu 210.600 doses da Pfizer, além de 3.035.800 da Coronavac e 3.566.750 da AstraZeneca/Oxford.

Com este novo lote, a Bahia deve superar os 7 milhões de vacinas recebidas, quantidade suficiente para vacinar completamente 3,5 milhões de baianos -equivalente à cerca de 23% dos baianos.

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O Brasil vai receber 2,4 milhões de doses da vacina da Pfizer entre terça-feira (1º) e quinta (3). São três dias de entrega, sendo 936 mil doses nos dias 1 e 2 de junho, e a entrega de 527 mil doses no dia 3.

Os lotes vão desembarcar no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). A chegada dessas doses faz parte do acordo firmado no dia 19 de março, que contempla a disponibilização de 100 milhões de vacinas ao país até o final do terceiro trimestre de 2021. Somadas aos lotes anteriores, mais de 5,8 milhões de doses terão sido entregues.

No dia 14 de maio, a Pfizer e BioNTech anunciaram um novo acordo com o Ministério da Saúde do Brasil contemplando o fornecimento de 100 milhões de doses adicionais da vacina ComiRNAty. O fornecimento se dará no quarto trimestre de 2021. Ao longo de 2021, as companhias irão fornecer um total de 200 milhões de doses de vacina ao Brasil para apoiar o combate à pandemia. A previsão é que a Pfizer e a BioNTech entreguem mais de 2,5 bilhões de doses em todo o mundo até o final de 2021. A vacina ComiRNAty, que é baseada na tecnologia de mRNA, recebeu aprovação regulatória da ANVISA no dia 23 de fevereiro.

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O Governo brasileiro recebeu, na noite desta quarta (19), um novo lote de vacinas da Pfizer. O lote com 629 mil doses do imunizante chegou ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Com o lote desta quarta, o Brasil já recebeu 2,8 milhões de doses da vacina da farmacêutica americana.

De acordo com o Ministério da Saúde, a previsão é que mais de 5 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Fiocruz sejam entregues na próxima sexta (21) para posterior envio aos estados. Até agora, 34,9 milhões de doses da AstraZeneca já foram entregues. De acordo com o ministério, entre 1ª e 2ª doses, a pasta já entregou mais de 90 milhões de doses aos estados. Mais de 54 milhões já foram aplicadas.

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A Bahia recebeu uma nova remessa de vacinas contra a covid-19 da farmacêutica Pfizer, em parceria com a BionTech. O avião chegou a Salvador por volta das 16h15 desta terça-feira (18). São 39.780 doses do imunizante.

Com esse lote, a Bahia ultrapassa a marca de 6 milhões de doses de vacina contra a covid-19 recebidas desde o início da imunização. Foram 3.035.800 da Coronavac, 2.849.000 AstraZeneca/Oxford e 135.720 da Pfizer.

Conforme definido em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), instância deliberativa que reúne gestores de saúde dos 417 municípios e do Estado, as doses da Pfizer serão destinadas à capital (20% do total) e aos 12 municípios da Região Metropolitana de Salvador (80% do total).

As Secretarias Municipais de Saúde farão a retirada gradual das vacinas na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (CEADI), em Simões Filho, por conta do prazo que determina aplicação em até cinco dias quando refrigerado em temperaturas de 2°C e 8°C.

“Os 417 municípios baianos continuarão a receber equitativamente as vacinas, tendo como referência a quantidade de pessoas de cada público-alvo nas localidades”, explica o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas.

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A Bahia vai receber 69.030 doses da vacina da Pfizer na madrugada dessa terça-feira (11). A informação foi confirmada pela Secretaria estadual da Saúde (Sesab). A previão é que o voo com o imunizante desembarque em Salvador 0h45.

As doses são destinadas para a primeira aplicação em pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, e pessoas com deficiência permanente. Por causa da refrigeração específica, as doses ficarão apenas em Salvador.

No Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, as doses estão armazenadas a uma temperatura de -90°C a -60°C. Ao serem enviadas aos estados, as vacinas estarão expostas a temperatura de -20°C. Nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de +2 a +8°C, as doses precisam ser aplicadas em até cinco dias.

A aplicação da primeira e segunda doses tem um intervalo de 12 semanas entre uma e outra.

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A Bahia possui 30 ultracongeladores em nove cidades polo, informa a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Esses equipamentos tem a capacidade para armazenar as vacinas da Pfizer que serão enviadas pelo Ministério da Saúde a partir de 3 de maio. A distribuição entre diversas localidade é um marco positivo, já que diversos estados concentram a infraestrutura apenas na capital, impossibilitando a imunização no interior em virtude de não terem equipamentos que chegam a temperaturas de até -86°C.

“Isso é fruto de planejamento. Licitamos 100 ultracongeladores para armazenar as vacinas de RNA e, inicialmente, foram distribuídos 30 para as nove macrorregiões de saúde, cada um com capacidade de 368 litros”, afirma o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas.

Os equipamentos estão localizados nos municípios de Feira de Santana (5), Juazeiro (3), Jacobina (2), Ilhéus (4), Teixeira de Freitas (2), Barreiras (3), Alagoinhas (1), Vitória da Conquista (5) e na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (5), em Simões Filho, mas que atende toda a Região Metropolitana de Salvador.

Um documento oficial do Ministério da Saúde indica que a Pfizer entregará 1.000.350 doses da vacina contra a covid-19 a serem distribuídas a partir do mês de maio para as 27 unidades federadas, porém, há indicativo que só cheguem doses para as capitais.

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A Pfizer anunciou nesta terça-feira, 31, que sua vacina contra a covid-19 desenvolvida junto à BioNTech é 100% eficaz para adolescentes de 12 a 15 anos. Por isso, os laboratórios, nas próximas semanas, vão solicitar à Agência de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês) e à Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) autorização para uso do imunizante na faixa etária agora testada.

"Compartilhamos a urgência de expandir a autorização de nossa vacina para uso em populações mais jovens e somos encorajados pelos dados de ensaios clínicos de adolescentes com idades entre 12 e 15 anos", diz Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer, em nota. "Planejamos enviar esses dados ao FDA como uma emenda proposta à nossa autorização de uso emergencial nas próximas semanas e a outros reguladores em todo o mundo, com a esperança de começar a vacinar essa faixa etária antes do início do próximo ano letivo", acrescenta.

De acordo com o comunicado disponibilizado à imprensa, o ensaio com adolescentes de 12 a 15 anos envolveu 2.260 pessoas. Delas, 1.129 foram do chamado grupo de placebo, com 18 confirmações de covid-19. No grupo vacinado, com 1,131 adolescentes, ninguém contraiu a doença. Os efeitos colaterais relatados foram "geralmente consistentes" com aqueles observados em participantes de 16 a 25 anos de idade.

A vacina contra o novo coronavírus da Pfizer em parceria com a BionNTech é a única a ter autorização para uso definitivo no Brasil, mas, até o momento nenhuma dose do imunizante foi administrada no País. Nos Estados Unidos, o laboratório tem autorização apenas de uso emergencial.

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O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira, 3, que irá comprar as vacinas da Pfizer e da Janssen, após meses rejeitando propostas destas empresas. Segundo a pasta, o ministro Eduardo Pazuello pediu para a sua equipe "acelerar" os contratos. Em reunião com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o general afirmou que a compra com a Pfizer poderia ser concluída ainda nesta quarta.

A fala de Pazuello ocorre no momento de explosão de internações e colapso de sistemas de saúde em todo o País. O governo é pressionado para ampliar a oferta de imunizantes, mas Pazuello e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) rejeitam há meses a oferta da Pfizer.

O ministro não informou quantas doses da Pfizer devem ser compradas. Em apresentações recentes a prefeitos e governadores, Pazuello disse que a negociação seria por 100 milhões de doses, mas com a entrega de uma primeira parcela de 8,71 milhões de doses em julho. O restante, entre outubro e dezembro.

A Câmara aprovou na terça-feira, 2, um projeto para que a União possa assumir as responsabilidades por eventuais efeitos adversos de vacinas da covid-19. Trata-se de exigência da Pfizer e da Janssen que o governo vinha apontando como abusiva.

Como revelou o Estadão, esta permissão chegou a ser colocada em versão prévia da medida provisória 1.026/2021, com aval da pasta de Pazuello e da área jurídica do governo, mas foi excluída do texto final, publicado em janeiro.

Pazuello também pediu para a sua equipe acelerar a compra da vacina da Janssen, segundo apurou o Estadão com um auxiliar do ministro. Este imunizante tem eficácia de 66% e exige a aplicação de apenas uma dose, mas ainda não tem aval para uso no Brasil. O Brasil negocia 38 milhões de doses desta vacina, que chegariam ao País a partir de outubro.

A vacina da Pfizer foi a primeira a receber registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contra a covid-19, em 23 de fevereiro. O imunizante tem eficácia global de 95%. Para a população acima de 65, alcança 94%, segundo avaliou a agência sanitária.

Apesar da alta eficácia, Bolsonaro desdenhou em mais de uma oportunidade da proposta do laboratório para venda da vacina. "Lá no contrato da Pfizer está bem claro: ‘Não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um jacaré, é problema de você’", disse o presidente em 17 de dezembro.

A promessa de Pazuello também pode esfriar articulações de prefeitos e governadores para a compra de vacinas em consórcio. Esta possibilidade foi levada ao ministro durante a reunião. O titular da Saúde, no entanto, tem dito que todas as vacinas com registro no País serão adquiridas pelo governo federal, não havendo a necessidade de que Estados e municípios adquiram por conta própria.

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