Sexta, 08 Novembro 2024 | Login

A aplicação da segunda dose da vacinação nos idosos deixou a Arena Fonte Nova movimentada, nesta terça-feira (2). Por volta das 10h30, a fila subia pelo viaduto e seguia até o Aquidabã. Servidores contatam que ela já estava grande antes mesmo dos portões serem abertos, às 8h,e que a espera estava durando, em média, 1h30. Mas para o pedagogo Matheus Moreira, 36 anos, esse tempo não tem preço.

"Para quem já esperou um ano pela vacina, esperar alguns minutos não é nada. Minha avó é tudo para a gente, então, essa segunda dose da vacina é uma esperança de que tudo vai ficar bem", disse.

A Arena Fonte Nova recebeu mil doses para atender ao público, exclusivamente idosos que precisam receber a segunda dose, mas o coordenador da vacinação nesse posto, Danilo Farias, contou que outras pessoas procuraram a unidade. Enquanto a espera era de 1h30 na Fonte Nova, no Parque de Exposições não há filas.

"Estamos com pessoal na fila fazendo essa orientação de que aqui é um ponto exclusivo para segunda dose de idosos. A demanda foi alta, principalmente mais cedo, e a gente já esperava porque é um hábito dos idosos acordarem cedo", disse.

Foi necessário pedir reforço para agilizar a fila, e mais seis servidores foram solicitados para ajudar no lançamento dos dados no sistema, fase mais demorada do processo. Depois que os dados são registrados, momento em que o paciente é identificado, é só seguir para uma das seis baias e receber o imunizante, como fez dona Maria Luiza Xavier, 95 anos. "Estou mais feliz e mais aliviada", disse, enquanto segurança o algodão de cobria o local da aplicação.

Para a primeira dose os locais de aplicação são os drives localizados no 5º Centro de Saúde, nos Barris, e no Atacadão Atakarejo de Fazenda Coutos. A ação também ocorre nos pontos fixos situados na USF Resgate, USF Santa Luzia, USF Plataforma e USF Cajazeiras X.

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O governador Rui Costa afirmou que em uma previsão "muito otimista", 50% da população do estado poderá estar vacinada no meio do ano. Em entrevista à TV Record, Rui falou da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite que estados e municípios comprem vacinadas aprovadas em outros países, afirmando que está negociando com laboratórios.

Ele foi questionado sobre a velocidade que se poderá vacinar a população. "Isso tudo vai depender... Se ficasse dependendo do ritmo apenas do ministério, trabalhando com duas vacinas, poderia dizer que eu não acreditaria, como não acreditei naquele cronograma apresentado", disse o governador "Já na primeira entrega não cumpriu o cronograma. Agora, com essa possibilidade de utilizar outras vacinas, que já estão aprovadas no mundo inteiro, somente a Anvisa achava que não deviam ser utilizadas, aí sim. A gente abre o leque", ressaltou, citando vacinas que ainda não estão no país, como a da Moderna.

O governdor voltou a criticar a Anvisa, agência que regula as vacinas no país, pelo que considera uma lentidão prejudicial. "Com essa decisão, me animo mais para que a gente consiga uma celeridade maior na vacinação. Não necessariamente por quem vai comprar, mas pela situação do STF de acabar com a posição de refém que o povo brasileiro estava da Anvisa. Anvisa insensível assistindo à morte dos brasileiros sem fazer nada. A decisão do STF libertou o Brasil da Anvisa e podemos correr atrás de outras opções de vacinas".

A demora para liberar e correr atrás das vacinas cobrou um preço, pois agora muitos imunizantes não estão mais disponíveis, diz Rui. "Se eu tivesse que fazer uma previsão muito otimista é de chegar no meio do ano, junho ou julho, alcançando 50% (de imunizados). Essa seria uma visão muito otimista. Não é fácil, porque nesses contatos que estou fazendo, com os laboratórios... Todo mundo está dizendo, 'Essas vacinas estavam disponíveis, mas ninguém deixou trancada esperando um belo dia que o Brasil resolvesse comprar'. Essas vacinas foram vendidas para vários países. É o que a vacina russa nos afirmou. Mais de 30 países estão desesperados desde novembro, dezembro, comprando e pedindo a vacina. Nós oferecemos 10 milhões ao Brasil no início de janeiro com prazo de 60 dias para chegar todos os lotes. E agora em fevereiro que vamos correr atrás porque o governo não contratou e a Anvisa não tinha liberado. Vamos correr atrás do prejuízo", garantiu.

Rui falou também do toque de recolher, que segue até o início da próxima semana. "Se todos colaborarem, talvez a gente não precise fazer fechamento total. Se até sábado não conseguirmos resultado, aí teremos sim que anunciar (próximas medidas)", afirmou o governador.

Sobre a volta às aulas, que acontece de maneira remota em 15 de março, Rui falou que serão usados três maneiras para o aprendizado, com conteúdos na internet, na TV e material impresso fornecido aos alunos. "Nós faremos dois anos em um. Os alunos concluirão o ano letivo de 2020 e até dezembro farão o ano de 2021. É um esforço grande. Serão sempre o correspondente a seis dias de aula por semana. Só vai ter fogo em dia de domingo. A segunda etapa será modelo híbrido. Quando baixar a contaminação, vamos voltar com três dias presenciais, alternando. A terceira etapa, quando a vacinação estiver avançada, a gente volta 100% aula presencial", explicou.

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O início da campanha de vacinação contra a covid-19 levou esperança a milhões de brasileiros que esperam pelo momento em que poderão retomar uma rotina mais próxima à qual estavam habituados até o início da pandemia. Mesmo que lentamente, a imunização está avançando entre profissionais da saúde e pessoas dos grupos de risco.

O entusiasmo, no entanto, não deve levar ninguém a abrir mão de cuidados pessoais, sob risco não só de adoecer em um momento em que o sistema de saúde continua sob pressão, mas também de colocar em perigo a estratégia nacional de imunização. Especialistas lembram que, além de nenhuma vacina ser 100% eficaz, principalmente diante do risco de surgimento de novas variantes, o corpo humano demora algum tempo para começar a produzir os anticorpos que protegerão o organismo contra a ação do novo coronavírus.

Tempo médio
Segundo a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), a pediatra Isabella Ballalai, em média o tempo mínimo para que o sistema imune esteja apto a responder adequadamente contra a presença de qualquer agente patogênico causador de doenças é de, no mínimo, 14 dias após receber a primeira dose de uma vacina. Mas cada imunizante tem seu próprio tempo médio para ativar o sistema imunológico, conforme descrito por seus fabricantes.

Fiocruz
A dose da AstraZeneca, por exemplo, é capaz de atingir uma eficácia geral de proteção da ordem de 76% 22 dias após a aplicação da primeira dose. O percentual pode superar os 82% após a pessoa receber a segunda dose, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável por produzir, no Brasil, a vacina em parceria com a farmacêutica e a Universidade de Oxford.

Um estudo publicado na revista científica The Lancet, no início do mês, sustenta que a maior taxa de eficácia é atingida quando respeitado o intervalo de três meses entre a primeira e a segunda dose.

Butantan
O Instituto Butantan, parceiro do laboratório chinês Sinovac no desenvolvimento da CoronaVac, afirma que são necessárias, em geral, duas semanas após a segunda dose para que a pessoa esteja protegida, já que esse é o tempo que o sistema leva para criar anticorpos neutralizantes que barram a entrada do vírus nas células. Ainda segundo o instituto, uma quantidade maior de anticorpos pode ser registrada até um mês após o fim da vacinação, também variando de indivíduo para indivíduo.

"É importante esperar, porém, que grande parte da população tenha sido imunizada antes de voltarmos aos antigos hábitos, para evitar contaminar outras pessoas, já que o indivíduo que tomou a vacina ainda pode transmitir o vírus. Mesmo após a imunização, ainda será preciso manter medidas de segurança, como o uso de máscara e a higienização constante das mãos."

Cuidados
“Ao tomar uma vacina, a pessoa tem que aguardar pela ação do seu próprio sistema imunológico, que vai produzir os anticorpos que irão protegê-la”, reforça Isabella, destacando a importância de, mesmo após tomar a segunda dose, a pessoa continuar usando máscaras, evitando aglomerações, higienizando as mãos e objetos e respeitando as recomendações das autoridades sanitárias.

“É muito importante que as pessoas entendam que será preciso continuar tomando os mesmos cuidados por mais algum tempo. Este ano tende a ser melhor que 2020, pois já temos mais conhecimento e algumas respostas à doença, mas, infelizmente, 2021 será ainda de distanciamento e de uso de máscaras”, acrescenta a vice-presidente da SBIm, acrescentando que, para diminuir a transmissão da doença, será preciso vacinar, no mínimo, 60% da população brasileira.

“Ainda temos muitos desafios para controlar a doença. Há o risco do surgimento de novas variantes – mesmo que a maioria das vacinas esteja demonstrando ser eficaz também contra algumas das variantes já identificadas, em algum momento isso pode não ocorrer. Logo, ainda não é hora de relaxar. Ainda não é hora de retirarmos as máscaras e desrespeitar o distanciamento social”, alerta Isabella.

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O Ministério da Saúde assinou na segunda-feira (15) o contrato com o Instituto Butantan para comprar mais 54 milhões de doses da vacina Coronavac. O instituto produz a vacina no Brasil, em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Embora tenha confirmado a compra no fim de janeiro, o ministério ainda não tinha assinando o contrato. As novas doses se somam às 46 milhões que a pasta já comprou com o instituto, totalizando 100 milhões de doses para o governo federal.

O contrato para incluir a vacina no Plano Nacional de Vacinação já previa essa compra, com entrega até 30 de abril. Em nota, o secretário executivo da pasta, Elcio Franca, explica que a opção foi por adiantar a compra. "Preferimos adiantar a confirmação para termos logo essas 54 milhões de doses".

Além da Coronavac, o país recebe até dezembro 42,5 milhões de doses de vacinas pelo Consórcio Covax Facility. Também contratou da Fiocruz outras 222,4 milhões de doses da vacina da Oxford/Astrazeneca, que já começaram a ser entregues no mês passado.

Ainda há possibilidade de comprar mais 10 milhões de doses da Sputnik V, da Rússia, com entrega entre março e maio. No mesmo período, a Precisa Medicamento vai entregar mais de 30 milhões de doses da Covaxin.

 

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O Secretário Municipal de Saúde de Salvador, Léo Prates, anunciou nesta terça-feira (16) que as doses da vacina para a covid-19 na capital baiana acabaram. Com isso, a campanha de vacinação está suspensa até o recebimento de uma nova remessa do imunizante.

"Lamentamos o fim das primeiras doses da vacina para COVID-19! Nesse momento estamos suspendendo a vacinação em Salvador, para 1ª dose, continuando apenas com a 2ª dose! Aguardamos o recebimento de novas doses do Governo Federal para dar continuidade ao Plano de Vacinação", publicou o secretário.

A previsão era vacinar a população até às 17h, mas em alguns pontos antes de 12h já não havia mais vacina. No Parque de Exposições, por volta das 10h, a fila tinha quase 1 km de extensão quando a vacina terminou. Funcionários saíram em busca de mais doses para atender a demanda.

Na Arena Fonte Nova o atendimento é exclusivo para profissionais de saúde que receberam a primeira dose e que, agora, vão receber a segunda. Porém, muitos idosos com 83 anos ou mais compareceram ao drive thru e o movimento foi tamanho que a coordenação mandou buscar as doses da primeira etapa que ainda estavam sobrando para atender esse público.

No 5º Centro de Saúde Clementino Fraga, nos Barris, o movimento foi intenso desde as primeiras horas. A fila já estava formada antes mesmo do início da vacinação. O resultado dessa corrida aos postos foi o fim das 2.550 últimas doses que sobraram do último lote da CoronaVac enviado para Salvador.

Na cidade, apenas idosos com idades acima de 83 estavam recebendo as primeiras doses da vacina contra a covid-19. "A vacinação das primeiras doses deve ser suspensa hoje. O governo federal nos informou que enviaria [novas doses] no dia 23. Então, até lá, deve ficar suspensa", disse o secretário.


Ainda não há definição de quantas doses Salvador deve receber nessa nova remessa. "Não tem um número exato de quantas doses virão. A gente está esperando a definição do quantitativo. Isso tem complicado nosso planejamento porque não sabemos quantas pessoas poderemos vacinar", pontuou Prates.

Segunda dose
Já a aplicação da segunda dose para quem recebeu a Coronavac vai continuar acontecendo na capital. Diferente do que aconteceu na primeira aplicação, profissionais da saúde podem se dirigir a pontos de fixos de vacinação.

As doses estarão disponíveis para os trabalhadores da saúde em 14 postos fixos: USF Itapuã, Centro de Saúde Péricles Laranjeiras (Fazenda Grande do Retiro), USF Imbuí, CSU Castelo Branco, Centro de Saúde Nelson Piauhy Dourado (Águas Claras), Centro de Saúde Virgílio de Carvalho (Bonfim), USF Colina de Periperi, USF Vista Alegre, USF Tubarão, CSU Pernambués, USF San Martin III, USF Vale do Matatu, USF Resgate e Arena Fonte Nova (parte de cima/superior). Além disso, dois drive-thrus serão montados para a iniciativa, sendo um na Arena Fonte Nova e outro no Centro de Convenções, na Boca do Rio.

Todos os pontos de campanha funcionarão das 8h às 17h, e a expectativa é que aproximadamente 1,4 mil pessoas recebam a segunda dose hoje. Prates alerta para a data exata para receber a segunda dose. "A especificação para a Coronavac é de 28 dias, tem que ser no 28º dia, se tiver 27, não vai ser vacinado", explicou.

E os idosos serão vacinados por equipes volantes da SMS e não precisam se deslocar.

Leitos
A taxa de ocupação de leitos na capital continua preocupando as autoridades. Salvador amanheceu com 33 pessoas aguardando regulação nas UPAs. Esse é o mesmo número dessa segunda (15) sendo que foram reguladas 43. No auge da pandemeia, eram 60 regulações diárias.

Ao todo, a cidade tem 985 leitos exclusivos para covid-19, sendo 579 de UTI e 406 clínicos.

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A vacinação para idosos com idades entre 80 e 89 começa nesta segunda-feira (8), em Salvador. A estratégia foi dividida de maneira escalonada. A partir desta segunda, as doses serão destinadas a indivíduos com idade igual ou superior a 85 anos.

Na quinta-feira (11), a imunização será voltada aos cidadãos com idade igual ou superior a 80 anos. A estimativa é alcançar 30 mil pessoas desse público-alvo.

A vacinação desse público-alvo pode acontecer de três formas: drive-thru, ponto fixo ou em casa, a partir do agendamento no site da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Antes de ir aos postos, o idoso ou responsável deve verificar se o nome está na lista no site. Se o nome não estiver na lista, o cadastramento pode ser feito no 5º Centro e, caso o idoso esteja presente, pode receber a vacina no local. As informações são da Secom Salvador.

Confira os pontos de vacinação nesta segunda (8):

 

Drive-thru:

5º Centro, na Avenida Centenário;


Atakadão de Fazenda Coutos, no Subúrbio;

Parque de Exposições, na Avenida Paralela

 

Modo presencial:


5º Centro, na Avenida Centenário;

USF Plataforma;

USF Cajazeiras/Jaguaripe;

CSU Pernambués

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Com a taxa de ocupação dos leitos variando entre 69% e 71%, o prefeito de Salvador Bruno Reis (DEM) decidiu prorrogar decretos que mantêm suspensas algumas atividades na cidade. Ele também anunciou a reabertura de mais dez leitos no Hospital Santa Clara.

Aulas presenciais seguirão suspensas e cinemas e teatros continuarão fechados até o dia 26 de janeiro. “Estamos prorrogando esses decretos por cinco dias. Antes eram prorrogados por 14 dias, mas decidimos unificar e todos passam a vencer dia 26. Em especial aquele que estabelece a suspensão das aulas”, reforçou o prefeito.

A unificação das datas, segundo ele, é para auxiliar o inquérito epidemiológico que a Prefeitura está fazendo em parceria com a Fiocruz desde novembro do ano passado, levantando dados relacionados à pandemia do novo coronavírus, que provoca a Covid-19.

Enquanto prorroga decretos, Bruno também anuncia a reabertura de dez novos leitos no Hospital Santa Clara. Ele projeta reativar pelo menos 20 unidades até o fim de janeiro.

“Em tese, a situação está sob controle, Mas ninguém pode dizer que estamos livres de ter algum risco de colapso. Estamos vendo o que está acontecendo no mundo com o número de mortos cada vez mais aumentando em diversos países; o que está ocorrendo em Manaus – ontem [terça, 19 de janeiro] foi a vez do Pará; ouvindo as opiniões de técnicos e cientistas que estão nos ajudando a tomar as decisões”, disse.

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Uma enfermeira de 53 anos, uma idosa de 83, um médico de 30, todos negros, e uma índia do povo Tuxá de 31 anos foram as quatro primeiras pessoas a serem vacinadas contra a Covid-19, na Bahia. O governador Rui Costa acompanhou a imunização histórica, que aconteceu na sede das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), em Salvador, na manhã desta terça-feira (19).

A vacinação se inicia apenas algumas horas depois da chegada de 376.600 doses da Coronavac no estado. "É uma emoção grande. Quase um ano que estamos nessa luta, com a população sofrendo, pessoas perdendo seus entes queridos, e hoje, após meses de muito trabalho, começamos a enxergar a luz no fim do túnel", afirmou o governador.

Na ocasião, Rui destacou que ainda há muito a ser feito. "Ainda não é a solução, porque temos uma longa caminhada pela frente. Não tem vacina disponível para todo mundo de uma vez, e por isso vamos tentar buscar uma outra vacina. Estamos tentando, junto ao Supremo Tribunal Federal, conseguir autorização para a aquisição da Sputnik V, a vacina russa", revelou.

A enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinha, que atua no Instituto Couto Maia; o médico Uenderson Barbosa, no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); a índia Deisiane Tuxá, que trabalha na Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais, e dona Lícia Pereira Santos, idosa que mora, desde 2014, no Centro de Geriatria das Osid, foram as pessoas escolhidas para receber doses dos imunizantes desenvolvidos pelo Instituto Butantã, em parceria com a chinesa Sinovac Biotech.

"Estou muito feliz de ser a primeira idosa a receber a vacina aqui na Bahia", celebrou a idosa.

Todos se enquadram no público-alvo que faz parte da fase 1 do plano de vacinação contra a Covid-19: profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à doença e em unidades de saúde de urgência e emergência, idosos que vivem em instituições de longa permanência, indígenas e comunidades tradicionais.

Vacinação na Bahia

Às 22h20 desta segunda-feira (18), 376.600 doses da Coronovac chegaram ao aeroporto internacional de Salvador. Os imunizantes já foram enviados em aeronaves para cidades-polo baianas, de onde devem partir, em veículos como vans e caminhões, para os municípios menores em todas as regiões do estado. Os imunizantes são suficientes para vacinar, inicialmente, cerca de 188 mil baianos.

A bula da Coronavac aponta um intervalo de 14 a 28 dias entre a primeira e a segunda dose, e por isso é imprescindível que o cidadão a ser vacinado leve o cartão de vacinação.

Vacinas diferentes, desenvolvidas por laboratórios diferentes e com diferentes posologias serão aplicadas no Brasil, e é o cartão de vacinação que vai garantir que a segunda dose aplicada seja a mesma que a primeira e no prazo indicado. Caso não possua um, o cidadão irá receber um novo cartão com a indicação de qual vacina contra a Covid-19 recebeu.

Uma enfermeira de 53 anos, uma idosa de 83, um médico de 30, todos negros, e uma índia do povo Tuxá de 31 anos foram as quatro primeiras pessoas a serem vacinadas contra a Covid-19, na Bahia. O governador Rui Costa acompanhou a imunização histórica, que aconteceu na sede das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), em Salvador, na manhã desta terça-feira (19).
 
A vacinação se inicia apenas algumas horas depois da chegada de 376.600 doses da Coronavac no estado. "É uma emoção grande. Quase um ano que estamos nessa luta, com a população sofrendo, pessoas perdendo seus entes queridos, e hoje, após meses de muito trabalho, começamos a enxergar a luz no fim do túnel", afirmou o governador.
 
Na ocasião, Rui destacou que ainda há muito a ser feito. "Ainda não é a solução, porque temos uma longa caminhada pela frente. Não tem vacina disponível para todo mundo de uma vez, e por isso vamos tentar buscar uma outra vacina. Estamos tentando, junto ao Supremo Tribunal Federal, conseguir autorização para a aquisição da Sputnik V, a vacina russa", revelou.
 
A enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinha, que atua no Instituto Couto Maia; o médico Uenderson Barbosa, no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); a índia Deisiane Tuxá, que trabalha na Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais, e dona Lícia Pereira Santos, idosa que mora, desde 2014, no Centro de Geriatria das Osid, foram as pessoas escolhidas para receber doses dos imunizantes desenvolvidos pelo Instituto Butantã, em parceria com a chinesa Sinovac Biotech.
 
"Estou muito feliz de ser a primeira idosa a receber a vacina aqui na Bahia", celebrou a idosa.
Todos se enquadram no público-alvo que faz parte da fase 1 do plano de vacinação contra a Covid-19: profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à doença e em unidades de saúde de urgência e emergência, idosos que vivem em instituições de longa permanência, indígenas e comunidades tradicionais.
 
Vacinação na Bahia
 
Às 22h20 desta segunda-feira (18), 376.600 doses da Coronovac chegaram ao aeroporto internacional de Salvador. Os imunizantes já foram enviados em aeronaves para cidades-polo baianas, de onde devem partir, em veículos como vans e caminhões, para os municípios menores em todas as regiões do estado. Os imunizantes são suficientes para vacinar, inicialmente, cerca de 188 mil baianos.
 
A bula da Coronavac aponta um intervalo de 14 a 28 dias entre a primeira e a segunda dose, e por isso é imprescindível que o cidadão a ser vacinado leve o cartão de vacinação.
 
Vacinas diferentes, desenvolvidas por laboratórios diferentes e com diferentes posologias serão aplicadas no Brasil, e é o cartão de vacinação que vai garantir que a segunda dose aplicada seja a mesma que a primeira e no prazo indicado. Caso não possua um, o cidadão irá receber um novo cartão com a indicação de qual vacina contra a Covid-19 recebeu.

 

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A Bahia vai receber 319.520 doses da Coronavac nesta segunda-feira (18). A divisão com a quantidade de doses por estado foi divulgada pelo Ministério da Saúde, na noite de domingo (18). Dessa forma, serão vacinadas 179.361 pessoas, considerando as duas doses necessárias.

O número de doses não contempla o total de pessoas que fazem parte do grupo prioritário da fase 1, segundo o plano de vacinação do governo do estado. Nesta fase, estão contemplados trabalhadores da área de saúde, idosos com mais de 75 anos, brasileiros acima de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência, indígenas e comunidades tradicionais, totalizando 1.791.438 de pessoas. Para atender a todas, serão necessárias 3.582.876 doses.

Segundo o Ministério da Saúde, com essas primeiras doses serão vacinadas, na Bahia, 9.788 pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas; 829 pessoas com deficiência institucionalizadas; 27.201 indígenas; e 142.087 profissionais da saúde, o que corresponde a 34% desse público.

A expectativa da Secretaria estadual da Saúde (Sesab) era receber 422 mil doses. De acordo com o plano divulgado pelo governo estadual, as doses serão levadas por via terrestre para as cidades da Região Metropolitana de Salvador, Feira de Santana, Alagoinhas, Santo Antônio de Jesus, Serrinha, Mundo Novo, Itaberaba, Amargosa e Cruz das Almas. Por via aérea, a entrega será nas cidades de Gandu, Ilhéus, Itabuna, Eunápolis, Teixeira de Freitas, Paulo Afonso, Cícero Dantas, Jequié, Itapetinga, Juazeiro, Jacobina, Brumado, Vitória da Conquista, Irecê, Ibotirama, Boquira, Caetité, Barreiras, Santa Maria da Vitória, Seabra, Senhor do Bonfim e Guanambi.

A quantidade de doses entregue a cada estado considera a primeira e a segunda dose e também a perda técnica, segundo o ministério.

A vacinação está prevista para começar na próxima quarta-feira (20), às 10h, em todo o país.

Chegada das doses
Na Bahia, a sede do Grupamento Aéreo da Polícia Militar será o ponto de guarda das doses de vacinas que chegarão ao estado. De acordo com o Governo do Estado, o local foi escolhido de maneira estratégica, com o objetivo de facilitar a distribuição do material em todo o estado, de maneira mais rápida.

Camaras frigoríficas já estão no Graer. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), municípios distantes mais de 300 quilômetros da capital baiana terão as doses enviadas por aeronaves. As demais devem ser entregues por meio terrestre com escolta da Polícia Militar para garantir a segurança no deslocamento.

Distribuição
A distribuição das vacinas será feita com aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e caminhões com áreas de carga refrigeradas. As companhias aéreas Azul, Gol, Latam e Voepass também farão o transporte gratuito das caixas de vacinas para todos os estados que necessitem de transporte aéreo.

Após a entrega das vacinas aos estados, os governos estaduais irão se encarregar de levar as vacinas até os municípios em parceria com o Ministério da Defesa.

Os primeiros voos sairão de São Paulo, primeiramente para o Distrito Federal e para as capitais de 10 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.

Veja divisão das doses da Coronavac para cada estado:
Região Norte


Rondônia - 33.040
Acre - 13.840
Amazonas - 69.880
Roraima - 10.360
Pará - 124.560
Amapá - 15.000
Tocantins - 29.840
Total de doses - 296.520

Região Nordeste

Maranhão - 123.040
Piauí - 61.160
Ceará - 186.720
Rio Grande do Norte - 82.440
Paraíba - 92.960
Pernambuco - 215.280
Alagoas - 71.080
Sergipe - 48.360
Bahia - 319.520
Total de doses - 1.200.560

Região Sudeste

Minas Gerais - 561.120
Espírito Santo - 95.440
Rio de Janeiro - 487.520
São Paulo - 1.349.200
Total de doses - 2.493.280

Região Sul

Paraná - 242.880
Santa Catarina - 126.560
Rio Grande do Sul - 311.680
Total de doses - 681.120
Região Centro-Oeste

Mato Grosso do Sul - 61.760
Mato Grosso - 65.760
Goiás - 182.400
Distrito Federal - 105.960
Total de doses - 415.880

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A informação foi divulgada pela jornalista Débora Cademartori, da Rádio Gaúcha. Haverá um evento na véspera do início da vacinação, realizado no Palácio do Planalto, para marcar o começo da imunização.

Quem é você na fila da vacina? Confira quem será protegido primeiro

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, também confirmou a informação através de uma publicação em suas redes sociais.


"De acordo com @ministropazuelo, próxima segunda chegam as 2 milhões de doses da Astrazeneca para estados. Há também as 6 milhões da Coronavac. Anvisa liberando domingo, distribuem na terça para iniciar na quarta, dia 20. Ou seja: 8 milhões de doses para janeiro", postou Gean.

No fim da fila: algum dia vacinaremos as crianças e jovens? Quais as perspectivas?

Pazuello também informou aos gestores municipais que o governo federal conta com 50 milhões de doses da vacina russa Sputnik V, totalizando cerca de 400 milhões de doses da vacina contra o coronavírus no país em 2021.

Por fim, o ministro também ressaltou que as autorizações de uso emergencial da Coronavac e da vacina da AstraZeneca/Oxford devem sair neste sábado (16), com as doses chegando aos estados na segunda-feira (18).

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