Bruno Reis fala da volta de ensaios de verão: 'Preparativo para o Carnaval'
O prefeito Bruno Reis afirmou nesta terça-feira (21) que os ensaios de verão devem acontecer normalmente a partir do fim do ano, projetando que a população adulta de Salvador já esteja totalmente vacinada até o final de outubro. Questionado sobre a retomada das festas durante um evento na Lagoa da Timbalada, no Cabula, Bruno disse que os eventos servem de "teste" para festas maiores, como o Festival da Virada e o próprio Carnaval.
"Já podem ocorrer eventos até mil pessoas cobrando ingressos. Já vi Jau, Tuca, já vi gente se organizando para isso. A tendência é que se os números continuarem caindo a gente vá ampliando esse público", disse o prefeito.
Ele lembrou que no momento os eventos só podem receber pessoas com as duas doses da vacina já tomadas. "Quando você fala em ter a segunda dose, estamos falando de pessoas acima de 40 anos. À medida que a vacinação for avançando, outras faixas etárias vão entrando nesse público", acrescentou. "A gente espera, principalmente chegando no verão, em dezembro, que já esteja todo mundo vacinado".
Bruno diz que a vacinação de pessoas de 18 anos começou em agosto. Com a antecipação média de um mês para a segunda dose, como vem acontecendo, a expectativa é chegar ao final do ano com todos da população adulta totalmente imunizados. "Estou garantindo isso? Se tiver as vacinas, sim. Como a maioria das doses que o ministério mandou, sempre retivemos, a tendência é que a gente chegue ao final de outubro todo mundo vacinado", afirma.
Não dá para pensar em fazer festas maiores sem recomeçar esses eventos, destaca. "A tendência é que ensaios de verão, em dezembro, janeiro, fevereiro, já possam ocorrer de forma normal. Não da para pensar em Festival da Virada, com 500 mil pessoas, Carnaval, com 2,5 milhões de pessoas, sem ter ensaio antes. Na prática, eles são preparativo para o Carnaval e ocorrem em dimensão muito menor", finaliza.
Preço do aluguel de casas por temporada no Litoral Norte aumenta até 70% neste verão
A assistente social Iandra Lira, 46, aluga casas em Imbassaí, no Litoral Norte da Bahia, há quatro anos consecutivos, sempre durante o verão. Este ano, no entanto, o veraneio ficou mais caro, em torno de 25%. “Geralmente todo ano aumenta, mas esse ano acredito que aumentou um pouco mais por conta da pandemia. É a velha procura e demanda. A procura está sendo muito maior e, por isso, eles aumentaram mais do que o normal”, estima Iandra. Geralmente, Iandra encontrava casas com quatro suítes em Imbassai por R$ 650 a diária. Hoje, o mínimo é R$ 800. O aumento no valor da diária, no entanto, chegou até 70% em Guarajuba, praia a cerca de 70 quilômetros de Salvador.
A tese da assistente social está correta. De acordo com corretores ouvidos pela reportagem, o número de interessados cresceu, o que fez os preços subirem. “Os preços subiram bastante e realmente a procura foi muito grande. Tem muita gente fugindo da pandemia. Então o movimento foi bem acelerado, ficou bem acima do ano passado”, revela o corretor Júlio César, 55, que mora em Guarajuba.
Segundo o diretor Noel Silva, do Conselho Regional de Corretores de Imóveis Bahia (Creci-BA), a demanda para o aluguel de casas de temporada teve alta de 50%. “A demanda aumentou exponencialmente. Principalmente nesse período de alta temporada, as pessoas estão cansadas de ficar em casa, apesar de necessário. Quem tem condição de alugar um imóvel desse não está pensando duas vezes”, explica o diretor.
Silva também pontua que dois novos tipos de veranistas surgiram esse ano: o que quis ter a praia no quintal de casa estando de home office e aquele que deixou de viajar para o exterior. “As pessoas estão alugando não só para efeito de lazer, mas também a trabalho. Tem gente vindo trabalhar, já que home-office virou uma coisa normal, principalmente entre empresários. Exatamente para essa finalidade de ficar perto do mar e ter mais conforto. Já que não pode aglomerar nem ter festa ou carnaval, as pessoas estão partindo para isso”, afirma o diretor.
Com as restrições sanitárias em meio a pandemia do novo coronavírus, o jeito foi trocar a viagem para o exterior pela Bahia. “A classe média alta e a classe alta, que todo ano viaja para a Europa e Estados Unidos, não está podendo por conta das restrições. Então praia é uma forma de eles buscarem lazer, e, no Brasil, praia é na Bahia”, conclui o diretor do Creci-BA. Particularmente, Noel esteve à procura de imóveis para passar o réveillon em Guarajuba, e ficou “assustado” com o aumento de preços: “Casa que alugava há um ano, um ano e meio, de alto padrão, por R$ 1 mil a diária, está hoje R$ 3 mil. Até eu que sou do mercado, fiquei assustado”.
Além disso, muitos dos proprietários que colocavam as casas para alugar não o fizeram este ano, para poder usufruir do imóvel. Com menos casas para ofertar, Juarez Rabelo, 43, basicamente dobrou o preço das diárias. Ano passado, encontrava-se a mesma propriedade por esse mesmo valor, porém, para o dobro da estadia, ou seja, 10 dias. Em novembro, uma diária chegou a custar R$ 10 mil, em uma casa na frente do mar de alto padrão e sete suítes. A mais barata, no período do Réveillon, por exemplo, foi R$ 14 mil por cinco dias. O crescimento no valor da estada foi de R$ 15 mil para R$ 18 mil, e de R$ 20 mil para R$ 25 mil.
“Esse ano houve uma diminuição nas casas que estavam para alugar, porque muitos proprietários desistiram de alugar e ficaram nas casas. A diária aumentou e não sobrou casa. Alugou tudo”, relata o corretor, proprietário da Guarajuba Imóveis, e que trabalha com imobiliária há 20 anos. Em todo o Litoral Norte, são 200 casas que ele tem disponível para alugar. Porém, em torno de 55 ficaram impossibilitadas para aluguel porque os donos as ocuparam.
A corretora Priscila Sastre, 41, dona da imobiliária Guarajuba Negócios há 10 anos, foi quem pontuou que seus imóveis tiveram aumento de 70%. Todos os anos, há um reajuste, e, por conta da procura, ele foi mais expressivo neste verão. “Esse ano teve mais por conta da procura, em torno de 70% em relação ao ano passado. Ainda está tendo muita procura, porque as aulas das crianças ainda não começaram. Porém, tivemos alguns cancelamentos”, afirma Priscila, que faz locação de 15 casas em Guarajuba.
Ela ressalta que o consumidor mudou um pouco de gosto: a busca pelos apartamentos, ao invés de casas, cresceu. Isso porque o público também se alterou. Se antes iam mais casais e amigos, hoje são mais famílias que alugam. “A procura maior é por apartamento, à beira mar ou à beira lago, e são famílias que vão com os filhos. A procura por casas deu uma reduzida. Antigamente, as pessoas preferiam mais casas, por irem em casais ou com amigos. Mas agora o apartamento virou um local de lazer para a família, porque o condomínio é quase um resort, com piscina, academia e restaurante”, esclarece a corretora.
As maiores diárias, segundo ela, são entre dezembro e fevereiro. Na alta estação, os preços variam de R$ 800, para um quarto e sala, a R$ 3 mil, em um apartamento de luxo, com cobertura. Já na baixa estação, os valores para os mesmos imóveis ficam entre R$ 450 e R$ 2 mil.
Há quem não sentiu o aumento, como a empresária Sandra Borges, 52. Ela achou o custo-benefício em Guarajuba este ano melhor do que em 2020, quando alugou uma casa em Barra do Jacuípe. “Sempre alugava em Barra do Jacuípe, mas, esse ano, consegui uma casa muito boa em Guarajuba e por um preço que consegui pagar, porque nos anos anteriores eram muito fora do meu orçamento”, conta a empresária. Ano passado, a casa em Jacuípe, com dois quartos e sem piscina custou R$ 5 mil por 10 dias. Já em Guarajuba, este ano, saiu por R$ 12 mil, 15 dias, uma casa com quatro suítes, ar condicionado em todos os quartos e piscina. “Achei bem mais em conta”, avalia.
O segredo foi alugar por mais tempo, pois o valor é diferenciado para quinzenas e para o mês. A escolha por Guarajuba foi por conta das praias. “Gosto das praias e por ser mais perto que a ilha. Aluguei um tempo em Itapatica, mas, como ficou perigosa e abandonada mudei para o Litoral Norte. A diferença esse ano foi que praticamente não fui à praia, ficamos mais na piscina e caminhadas pelo condomínio”, narra Sandra.
Já Iandra optou por Imbassai por conta da segurança e distância. “Sempre alugamos casa em Imbassai pela segurança, porque é condomínio fechado. E, por ser no Litoral Norte, fica perto de Salvador, então mesmo que a gente precise retornar pelo trabalho, a distância é pequena”, explica a assistente social. Este ano, assim como Sandra, o veraneio vai ser mais recluso. “O intuito é aproveitar mais a casa mesmo. Não tem muita badalação por conta da pandemia e só fica na casa pessoas da família, sem convidados”, narra Lira, que ficará com o esposo, a filha, os sobrinhos e a mãe deles. A estadia começou ontem e durará três semanas.
Cuidados com o contrato na hora de alugar casas
Para quem alugar uma casa de temporada, é preciso que as regras de uso do imóvel fiquem claras no contrato, como aconselha a advogada Lizandra Colossi, Colossi Oliveira Advogados Associados, especialista em contratos, direito imobiliário e de família. “O contrato é uma folha em branco, então depende muito do que o locatário quer. É preciso dizer de maneira muita clara que tipo de locação é essa, quantos dias vão ser, qual o objeto, ou seja, o que vamos colocar para locação”, instrui Colossi.
A advogada também explica que o proprietário deve descrever em detalhes os itens da casa, para facilitar que sejam conferidos depois. “É bom colocar um rol de itens da casa, como panela, talher, a miúde, em um anexo, para não ficar bagunçado. Porque no dia em que ele entrega a casa, ele verifica tudo. Infelizmente a gente não pode contar com a idoneidade da pessoa”, alerta Lizandra.
Para as locações durante a pandemia, a advogada especialista em contratos e mediação ainda orienta inserir uma cláusula que permita a rescisão do contrato. “Se o contrato ficou previsto para janeiro, mas na cidade onde a pessoa que alugou não está podendo entrar ou sair, é bom colocar no contrato uma cláusula prevendo que, em função das questões sanitárias da covid-19, o contrato possa ser rescindido sem ônus para as partes”, conclui Lizandra.
Pandemia aumenta procura por casas em locais de praia
Segundo a Airbnb, serviço de reservas de casas e apartamentos online, a pandemia fez aumentar a procura por locais de praia, e também de campo. “Locais com menor fluxo de pessoas, como casas de campo e em cidades menores de praia, ganharam a preferência dos hóspedes, longe de multidões ou alta rotatividade. No Brasil, desde maio, observamos no Airbnb um aumento da procura por casas inteiras no campo e em cidades menores de praia, a até 300 km dos centros urbanos, para ir de carro com a família, sem abrir mão do isolamento”, informa a empresa.
A Airbnb também disse que a higiene e limpeza ganharam relevância na decisão dos viajantes para a estadia. A plataforma reduziu ainda o número de hóspedes máximo permitido para 16, “para evitar aglomerações e contribuir para estadias responsáveis”. Além disso, a empresa dá orientações de boas práticas para quem for alugar, como o uso de máscara e prática do distanciamento social entre anfitriões e hóspedes. O perfil dos locatários são, em maioria, segundo a Airbnb, “famílias em busca de um refúgio fora da cidade grande, mais perto da natureza, e, ao mesmo tempo, com boa infraestrutura (como conexão à internet, etc), para conciliar férias com a família e trabalho em home-office", completa.
Vale do Capão e Praia do Forte são os destinos mais acolhedores da Bahia
Praia do Forte, no Litoral Norte, e Vale do Capão, na Chapada Diamantina, centro da Bahia, foram os destinos mais acolhedores do estado em 2020. As outras cidades baianas que compõem o ranking são Caraíva, distrito da cidade de Porto Seguro, no Centro-Sul baiano, Imbassaí e Morro de São Paulo. Os dados são do prêmio anual Traveller Review Awards, da empresa Booking.com, site de reservas de acomodações, enviados com exclusividade ao CORREIO. A premiação reconhece as propriedades parceiras que oferecem os melhores serviços e foram avaliadas com as melhores notas pelos viajantes.
Com relação ao tipo de acomodação favorito dos viajantes brasileiros, apartamentos lideram o ranking, sendo também a categoria mais premiada globalmente. A lista nacional segue com as pousadas, casas de temporada, hotéis e hospedagem domiciliar. Inclusive, uma pesquisa da Booking.com, realizada em julho de 2020 em 28 mercados e que envolveu mais de 20 mil entrevistados, revelou que 43% dos viajantes brasileiros os quais buscam destinos locais preferem ficar em casas de temporada ou apartamentos, em vez de hotéis. Em 2019, 60% dos respondentes optaram por hotéis. A empresa disse que não pode divulgar números e/ou variações de reservas por pertencer à Booking Holdings, que é listada na bolsa de valores.
Mesmo com a pandemia, Verão traz turistas e ajuda a movimentar Salvador
Basta ir a qualquer ponto turístico de Salvador que eles - os turistas - estão lá. E são muitos! Todos com o celular a postos, fazendo pose para a foto que vai ficar como registro da viagem. A professora Elizabeth Rodrigues, 40 anos, não perdeu a oportunidade da selfie com as cinco amigas de São Paulo. É a sua primeira vez na cidade e ela está adorando. “As pessoas aqui são muito simpáticas. Já visitamos o Pelourinho, o Elevador Lacerda e agora o Farol da Barra. Também já provei e aprovei a famosa moqueca de camarão. O próximo da lista é o acarajé”, conta.
Apesar da pandemia, o movimento de turistas em Salvador cresceu mesmo. De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA), Luciano Lopes, a expectativa para o mês de janeiro é de uma taxa de ocupação entre 55% e 60%.
“Os números ainda são muito mais baixos do que os dos anos anteriores, mas já demonstram uma retomada das atividades turísticas em Salvador. Fizemos algumas previsões para o final de 2020 e início deste ano e estamos vendo que elas estão se concretizando. A nossa expectativa é atingir em 2021 entre 70% e 80% das taxas de ocupação de 2020”, afirma.
O guia de turismo Thiago Duarte aponta que a pandemia trouxe muitos prejuízos, mas janeiro está sendo um mês positivo, com bastante demanda: “O turismo parou em março e eu, particularmente, só voltei a trabalhar em setembro. Aí eu venho voltando gradativamente e agora tenho trabalhado quase todos os dias. O movimento está bem mais aquecido”.
Ele acrescenta que 99% dos turistas que atende são brasileiros de diversos estados. Além disso, a maioria busca por passeios privativos, que não misturem grupos diferentes: “Eu acredito que, por causa do coronavírus, as pessoas ainda estão com medo de se aglomerar e têm preferido os passeios de forma separada”.
É o que está fazendo a professora Elizabeth, que teve medo de viajar na pandemia, mas decidiu encarar, evitando aglomerações.
“Começamos a pensar na viagem em novembro, quando a covid estava em queda, mas aí os casos aumentaram de novo e ficamos com receio. Mas, viemos mesmo assim e estamos achando tranquilo, evitamos lugares muito cheios e fechados e tomamos todos os cuidados”, explica.
Ocupação
De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), os dados da taxa média de ocupação hoteleira vem apresentando crescimentos constantes, sobretudo a partir de julho. Em dezembro de 2020, a capital baiana recebeu 467.989 turistas. No mesmo mês, a taxa de ocupação hoteleira na cidade foi de 48,59%. O número ainda é abaixo do registrado em 2019, 60,15%, mas muito maior do que o pior mês do ano passado, abril, que registrou apenas 11%.
O presidente da ABIH-BA, Luciano Lopes, revelou ainda que a maior demanda vem da região Sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Para Silvana Rós, guia de turismo e vice-presidente da Federação Nacional dos Guias de Turismo, os números confirmam o que ela já observa: “Eu retomei as atividades em agosto, muito timidamente. Agora em dezembro estamos percebendo um aquecimento da visitação. E até então não vi uma representação significativa de turistas estrangeiros, como sempre acontece no período de alta estação”.
Prejuízos de 2020
Luciano Lopes relembra que o ano passado foi bastante desafiador para toda a área turística: “O setor hoteleiro baiano chegou a interromper praticamente todas as atividades com a chegada da covid-19. Em Salvador, as reservas dos hotéis foram reduzidas a praticamente zero, além do cancelamento total de eventos. Vivemos um verdadeiro colapso, impactando milhares de famílias”.
Nos hotéis, a previsão de ocupação esperada para 2020 era de 66,4%, mas o ano fechou em 37,4%. Em 2019, o balanço ficou em 62,49%. Isso trouxe uma redução de 56% no faturamento dos hotéis, se comparado com o ano anterior - R$ 673 milhões a menos no faturamento anual.
Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de janeiro a novembro de 2020, o número de passageiros no aeroporto de Salvador caiu 52,1% se comparado ao mesmo período do ano anterior, passando de 7,3 milhões para 3,1 milhões.
O presidente da ABIH-BA destacou que mais de 95% dos hotéis tiveram que fechar as portas, ao menos temporariamente, devido à falta de clientes entre março e maio de 2020. Mais de 40% dos funcionários foram demitidos.
Esperanças para 2021
De acordo com o secretário estadual de Turismo, Fausto Franco, a Bahia está empenhada na recuperação do turismo e, em especial, da malha aérea.
“Os resultados já são positivos, com as companhias voltando a operar voos regulares e charters, com destaque para voos internacionais, que estão sendo retomados à medida que os visitantes entendem a seriedade das medidas adotadas pela Bahia diante da pandemia”, avalia.
No Aeroporto Internacional de Salvador, a projeção é de 4.594 voos desembarcando entre 1º de dezembro de 2020 e 31 de janeiro de 2021.
A Secult estima que entre dezembro de 2020 e março de 2021 haverá um crescimento médio de 20%. Ainda segundo a projeção estimada pela secretaria, os dados da hotelaria podem chegar ao final de março com um índice médio de ocupação em torno dos 67%, retornando assim ao patamar registrado nos dois anos anteriores à pandemia.
Para o presidente da ABIH-BA, é preciso ter esperança, mas também colocar os pés no chão. “Sem a vacina, não tem como a gente superar o ano de 2020. É muito difícil porque, com a pandemia e sem a vacina, ainda há muita limitação de voos e de capacidade em restaurantes, por exemplo”, avalia.
Ele diz ainda que é possível manter as atividades, que os hotéis estão preparados e que é necessário seguir todos os protocolos recomendados. “Fizemos treinamentos para capacitar os funcionários para que eles estivessem preparados para seguir todos os protocolos de segurança e passar para os hóspedes uma sensação de segurança”, afirma.
Protocolos
Dicas da guia de turismo e vice-presidente da Federação Nacional dos Guias de Turismo, Silvana Rós:
Usar máscara o tempo todo
Trocar a máscara a cada 3h
Usar álcool em gel a cada vez que tocar algum objeto
Não contar com o auxílio das mãos dos guias para descida e subida dos veículos de transporte
Nos retornos aos veículos, higienizar as mãos com álcool em gel
Manter distanciamento em todos os locais
Os guias devem disponibilizar o aparelho e fazer a aferição da temperatura dos turistas
Os queridinhos de Salvador
*Informações dos sites Salvador da Bahia e Pelourinho Dia e Noite
Segundo o guia Thiago Duarte, os lugares que fazem mais sucesso em Salvador entre os turistas são o Centro Histórico, a Igreja Nosso Senhor do Bonfim e o Memorial Irmã Dulce.
A guia Silva Rós aponta os mesmos locais como os preferidos e dá destaca para a Praça Cairu, em frente ao Mercado Modelo, recém revitalizada pela Prefeitura de Salvador. “Os turistas querem um tempo para fazer compras e também para tirar fotos por lá”, afirma Silvana.
Praça Cairu - A Praça Visconde de Cairu foi construída entre o fim do século XIX e início do século XX o seu nome é uma homenagem a José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu, político baiano. No local, encontra-se uma estátua de bronze do Visconde e a antiga residência usada por ele, onde estão sendo construídos o futuro Museu da Cidade e o Arquivo Histórico Municipal de Salvador.
Centro Histórico - O Centro Histórico de Salvador – do qual o Pelourinho é símbolo e síntese – constitui o maior conjunto arquitetônico colonial da América Latina. O espaço é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). São mais de 3 mil imóveis dos séculos XVI a XIX, com sua arquitetura monumental de finalidade religiosa, civil – de função pública e privada – e militar.
Igreja do Bonfim - É uma das mais tradicionais igrejas católicas da cidade, dedicada ao Senhor do Bonfim e símbolo do sincretismo religioso da Bahia. A devoção ao Nosso Senhor do Bonfim é herança portuguesa, apó o comerciante e traficante de escravos Teodósio de Faria trazer uma imagem a Salvador como pagamento de uma promessa por ter sobrevivido a uma tempestade no mar. A festa religiosa e “profana” mais importante da Bahia, a “Lavagem do Bonfim” acontece, todos os anos, na segunda quinta-feira do mês de janeiro.
Memorial Irmã Dulce - Inaugurado em 1993, um ano após a morte da freira baiana, o Memorial Irmã Dulce (MID) é uma exposição permanente sobre o legado de amor e caridade do Anjo Bom da Bahia, reunindo mais de 800 peças que ajudam a preservar e manter vivos os ideais da religiosa. O hábito usado por ela, fotografias, documentos e objetos pessoais podem ser vistos no MID, que ainda preserva, intacto, o quarto de Irmã Dulce, onde está a cadeira na qual ela dormiu por quase trinta anos em virtude de uma promessa.
Farol da Barra - O Farol da Barra faz parte do Forte Santo Antônio da Barra. Esta fortificação abriga o Museu Náutico da Bahia, que conta com um acervo histórico formado por objetos de diversas épocas, alguns deles submersos por até 300 anos, e que ajudam a compreender a relação do homem com o mar e da Bahia com o Farol. Segundo o portal da Marinha do Brasil, o forte foi erguido em 1536, sendo a primeira fortificação do País, e é um dos principais pontos turísticos de Salvador.
Verão com restrição: plano estadual faz recomendações para evitar a covid-19
Quem acredita que Verão na Bahia é sinônimo de festa e aglomeração, terá de se acostumar com um cenário diferente. Devido a pandemia, uma das recomendações é não causar aglomeração, como orienta a nota técnica publicada pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde da Bahia (COES), do governo do estado, na sexta-feira (04). O documento traz indicações para garantir a segurança no período mais quente do ano, minimizando o contágio pelo vírus.
O texto recomenda normas para a rede hoteleira, praias, ruas, praças, barracas de praia, restaurantes, bares, vendedores ambulantes das praias, companhias e embarcações marítimas, além de trilhas e turistas. Em todos os pontos, as orientações reforçam a necessidade do uso de máscara e do distanciamento social; além do uso de álcool a 70% e lavagem das mãos.
O governador Rui Costa explica que a resolução é importante para orientar os turistas em visita à Bahia. “Em cada estado foi adotada medida ou protocolo, eventualmente, diferente um do outro. Então, é importante que turistas vindos de outras cidades e de outros estados saibam quais são as orientações de saúde aqui da Bahia e como nós vamos receber muita gente no final de ano - em várias regiões do estado os hotéis venderam bastante, a exemplo do extremo sul -, é preciso que essas pessoas tenham acesso às recomendações, qual a situação da doença no estado e o que elas devem fazer”, exemplifica o governador.
Segundo o documento, a presença de mais de uma pessoa por m² é caracterizada como aglomeração. A indicação é não promover festas, shows e música ao vivo. O recomendado é que os bares e restaurantes encerrem o funcionamento dos espaços fechados até às 23h, podendo manter abertas as áreas abertas, ao ar livre, até às 2h. Os ônibus de turismo também não podem entrar nas praias.
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes secção Bahia (Abrasel-BA), Leandro Menezes, afirma que o setor já segue boa parte das regras, mas algumas recomendações não eram esperadas. A indicação para não realizar festas, shows ou ter música ao vivo é um dos fatores questionados pela entidade, que alega que a apresentação musical é de “extrema importância” para os estabelecimentos e os músicos.
A entidade ainda se opõe ao horário recomendado de funcionamento. O presidente da Abrasel-BA explica que “o descontrole começa a partir do momento que o bar e o restaurante fecham, pois o comércio informal se instala sem seguir protocolos reforçando a disseminação do vírus. Os bares e restaurantes seguem as regras e podem ser locais seguros”.
Menezes ressalta que, caso as orientações do governo estadual sejam seguidas, os estabelecimentos terão que fechar antes da virada do ano, o que vai aumentar o número de pessoas nas ruas sem proteção.
Com base no texto, apenas 4 pessoas podem sentar em cada mesa dos bares do estado. Se comparado ao protocolo municipal de Salvador para o setor, o valor é 50% menor já que a prefeitura permite até 8 ocupantes por mesa. Esse é o argumento usado pelo presidente da Abrasel para questionar esta recomendação do estado.
“Não faz sentido ter 4 pessoas na mesa uma vez que as pessoas pertencem ao mesmo ciclo social, como quem trabalha junto ou mora na mesma casa”, afirma Menezes. Ele pontua, ainda, que o distanciamento mínimo de 2 metros entre as mesas é uma das regras que já são seguidas pelos bares e restaurantes.
Caminhada segura
A realização de trilhas também recebeu recomendações do governo do estado. Todos os itens do documento já constam no protocolo criado pelo Sindicato dos Guias de Turismo do Estado da Bahia (Singtur-BA), com o apoio do Senac Bahia e da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Setur). O texto publicado em setembro, determinava a redução do quantitativo de participantes por passeios, por exemplo.
A presidente do Singtur-BA, Rivanete Rodrigues, explica que os guias de turismo seguem o protocolo da entidade e do município de atuação. Todas as normas são repassadas para os turistas antes do começo do passeio. Os turistas ainda têm a temperatura aferida e são questionados sobre o possível contato com casos suspeitos.
Nos hotéis, as prientações do governo estadual também não fogem muito do que já é praticado pelo setor, garante o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA), Luciano Lopes. De acordo com ele, apenas a proibição de shows, festas e música ao vivo e a capacidade máxima de 50 pessoas é novidade.
“Os hotéis têm buscado seguir as normas e recomendações, tanto do governo do estado, quanto das prefeituras. Com as recomendações sobre os shows, os hotéis que estavam organizando pequenos eventos devem cancelar caso a recomendação se torne uma regra. O mais importante é conseguir reduzir a contaminação, até a economia é prejudicada com o aumento do número dos casos", afirma Lopes.
Dentre as recomendações para o setor, estão o distanciamento de 2 metros entre as mesas nas áreas de restaurantes, bares, piscinas e praias; a disponibilidade de álcool a 70% nos espaços coletivos e de maior circulação de pessoas; e o treinamento dos trabalhadores dos hotéis em relação às medidas de prevenção à covid-19.
Na prática
Rodrigues ressalta que a divulgação das normas é importante para o turista saber como e que deve seguir os protocolos de segurança. Quem se recusa a se proteger e proteger o próximo tem que deixar a trilha. "Ultimamente, os turistas têm seguido as normas. Antes, eles estavam resistentes, mas, agora, estão conscientes de que prevenir é o melhor caminho e obedecem os protocolos. Um ou outro que não quer, em caso de insistência, é convidado a sair do passeio”, garante a presidente do Singtur-BA.
Cumprir as recomendações estaduais também não deve apresentar grandes dificuldades para o setor hoteleiro. O presidente da ABIH-BA ressalta que os hotéis não tiveram grandes problemas de contaminação pelo coronavírus dentro dos estabelecimentos, inclusive porque a entidade fez seus protocolos próprios e os enviou para os conveniados no começo da pandemia.
Lopes pontua ainda que os hóspedes e os funcionários não são resistentes às regras. Ele acredita que quem está hospedado entende a importância dos protocolos de segurança e não consegue descumprir alguma norma por estar em um ambiente muito monitorado.
“Os trabalhadores aderiram de forma fácil, eles entendem que é importante seguir as regras até porque isso ajuda a manter os trabalhos. O maior desafio é quando um item do protocolo impacta a atividade empresarial, até porque os hotéis seguem regras mais restritivas do que o que está sendo recomendado”, afirma o presidente da entidade.
Bares e restaurantes
No caso dos bares e restaurantes, o presidente da Abrasel-BA ressalta que não basta os estabelecimentos criarem ambientes seguros, o cliente também deve ter um comportamento seguro. Por isso, Menezes acredita que é necessário realizar campanhas de conscientização para assegurar que o consumidor siga os protocolos do setor.
“Por meio dos nossos colaboradores, nós informamos os protocolos e importância deles. Em último caso, quando o cliente não está disposto a seguir as regras, suspendemos o fornecimento, o que faz com que ele vá embora. Esse extremo acontece muito pouco, geralmente temos que intervir, mas as pessoas tendem a entender e obedecer”, explica.
O documento do governo do estado ainda indica as regras que devem ser respeitadas pelos funcionários de bares e restaurantes, como o monitoramento de sintomas gripais. Segundo Menezes, os trabalhadores destes estabelecimentos não são resistentes em acatar as normas de saúde.
“Em bares e restaurantes, geralmente, o proprietário trabalha na linha de frente. Como ele está ali no local, fica mais fácil ter um diálogo e mostrar a importância das medidas de prevenção, apontar como o controle do risco influencia colaborador, cliente e proprietário”, afirma o presidente da Abrasel-BA.
Em resposta ao CORREIO, a Sesab explica que o Coes realizou uma recomendação para as prefeituras e a sociedade em virtude do cenário epidemiológico estadual, ou seja, o documento não tem valor de decreto. “No que tange ao decreto estadual, os órgãos de segurança atuarão de modo a coibir os itens descritos na legislação”, pontuou o órgão, sobre a fiscalização dos itens que integram decretos publicados.
Festas canceladas
No documento, o administração estadual aponta que é possível notar um aumento consistente no número de casos de coronavírus na Bahia a partir de novembro, o que resultou na elevação das taxas de ocupação hospitalar para além do considerado seguro.
Com cenário de recrudescimento dos casos da doença, o governador Rui Costa avisou, em 2 de dezembro, que não seria permitida nenhuma festa de final de ano e que o governo do estado iria monitorar a realização de eventos.
No último sábado (5), a administração estadual atualizou o decreto nº 19.586, proibindo a realização de shows e festas na Bahia, apenas cerimônias de casamento e solenidades de formatura podem ser realizadas desde que limitadas a 200 pessoas. A determinação vale até 17 de dezembro.
Como consequência dos avisos do governador, duas festas de Réveillon famosas da Bahia foram canceladas. Na última sexta-feira (04), o Uíki Parracho anunciou o cancelamento do Verão Uíki, que aconteceria em Arraial D'Ajuda. Em carta aberta publicada nas redes sociais, os organizadores explicaram que optaram por prezar pelo bem-estar e respeitar o distanciamento social ao não realizar a celebração.
"É hora de fazermos da máscara moda, de levarmos à sério quando nos dizem para manter as mãos limpas e de criarmos novas maneiras de demonstrar afeto. É hora de curtir a praia com os amigos do jeito certo, sem aglomeração, tendo cuidado com todos e consigo, não fazendo poluição sonora e jogando o lixo no lixo", completou o Uíki Parracho.
No mesmo dia, a Nanö Beach Club informou ter cancelado o NANÖ Réveillon 2021, realizado em Subaúma. Em nota postada nas redes sociais, os realizadores do evento afirmaram que a decisão foi baseada no decreto do governo que proíbe a realização de grandes eventos. Segundo a organização, a festa seguiria todos os protocolos de segurança. “Em 2021, nossa saudade estará ainda maior e já começamos a preparar uma experiência ainda mais encantadora”, concluiu.
Confira as recomendações por setor
Hotéis
Manter o distanciamento entre as mesas de 2 metros entre as mesas nas áreas de restaurantes, bares, piscinas e praias
Manter a disponibilidade de álcool a 70% nos espaços coletivos e de maior circulação de pessoas
Garantir treinamento aos trabalhadores dos hotéis em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Garantir higienização efetiva dos ambientes com uso de produtos sanitizantes autorizados pela ANVISA
Garantir que todos os trabalhadores, incluindo fornecedores e prestadores de serviços, estejam em uso de máscara facial
Monitorar os trabalhadores quanto a presença de sinais e sintomas gripais e encaminhá-los para o serviço de saúde para realizar a testagem laboratorial. Em situações de confirmação para Covid-19, afastar o trabalhador das suas atividades laborais e orientá-lo a cumprir com o período de isolamento social
Proibir festas, shows e músicas ao vivo
Limitar eventos em áreas internas do hotel para a capacidade máxima de até 50 pessoas independente do espaço, respeitando o limite de 1 pessoa por m2
Não permitir aglomerações localizadas, caracterizadas pela presença de mais de uma pessoa por m2, ainda que o total de pessoas no ambiente seja inferior ao limite definido acima.
Praias e Ambientes Públicos – Poder Público Municipal
Garantir o distanciamento mínimo de 2 m entre cadeiras, mesas e sombreiros móveis;
Não permitir festas, shows e música ao vivo
Não permitir a entrada de ônibus de turismo nas praias
Não permitir aglomerações localizadas
Garantir a disponibilidade de álcool a 70% nas barracas de praias, bares e restaurantes
Cobrar dos empreendedores o treinamento dos trabalhadores de estabelecimentos comerciais que atendem às praias, em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Cobrar que todos os trabalhadores das barracas de praias, incluindo fornecedores e prestadores de serviços, estejam em uso de máscara facial
Praias - Barracas, Restaurantes, Bares e Ambulantes
Garantir o distanciamento mínimo de 2 m entre cadeiras, mesas e sombreiros móveis
Garantir a disponibilidade de álcool a 70% nas barracas de praias, bares e restaurantes
Não permitir a entrada de ônibus de turismo nas praias
Garantir treinamento aos trabalhadores das barracas de praias em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Garantir que todo os trabalhadores, incluindo fornecedores e prestadores de serviços, façam uso de máscaras faciais
Monitorar os trabalhadores quanto a presença de sinais e sintomas gripais e encaminhá-los para o serviço de saúde para realizar a testagem laboratorial. Em situações de confirmação para Covid-19, afastar o trabalhador das suas atividades laborais e orientá-lo a cumprir com o período de isolamento social
Proibir festas, shows e música ao vivo
Não permitir aglomerações localizadas
Trabalhadores das praias
Manter o distanciamento social de 1,5 m entre as pessoas
Manter o uso da etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar
Manter o uso de máscaras e álcool a 70% durante as suas atividades
Lavar as mãos com água e sabão. Quando não for possível, higienizá-las com álcool a 70% durante as suas atividades
Se atentar para presença de sinais e sintomas gripais e procurar a Unidade de Saúde. Em caso de positividade para a Covid-19, cumprir com o período recomendado de afastamento
Companhias Marítimas
Manter o distanciamento de 1,5 m entre os turistas dentro das embarcações
Reduzir o quantitativo de turistas por trajeto, de maneira a respeitar o distanciamento mínimo de 1,5 m entre as pessoas
Garantir a disponibilidade de álcool a 70% nos locais de maior circulação de pessoas nas embarcações
Garantir treinamento aos trabalhadores das embarcações marítimas em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Garantir que todos os trabalhadores, incluindo fornecedores e prestadores de serviços, estejam em uso de máscara facial
Monitorar os trabalhadores quanto a presença de sinais e sintomas gripais e encaminhá-los para o serviço de saúde para realizar a testagem laboratorial. Em situações de confirmação para Covid-19, afastar o trabalhador das suas atividades laborais e orientá-lo a cumprir com o período de isolamento social
Não permitir aglomerações localizadas
Trabalhadores das embarcações marítimas
Manter o distanciamento social de 1,5 m entre as pessoas
Manter o uso da etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar
Manter o uso de máscaras e álcool a 70% durante as suas atividades
Lavar as mãos com água e sabão. Quando não for possível, higienizá-las com álcool a 70% durante as suas atividades
Se atentar para presença de sinais e sintomas gripais e procurar a Unidade de Saúde. Em caso de positividade para a Covid-19, cumprir com o período recomendado de afastamento
Bares e Restaurantes
Manter o distanciamento mínimo de 2 metros entre as mesas nos bares e restaurantes
Garantir a disponibilidade de álcool a 70% nos estabelecimentos
Garantir sabão e papel toalha para a lavagem das mãos dos clientes e lixeira com pedal para descarte de resíduos
Garantir treinamento aos trabalhadores em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Garantir higienização efetiva dos ambientes com uso de produtos sanitizantes autorizados pela ANVISA
Garantir que todos os trabalhadores, incluindo fornecedores e prestadores de serviços, estejam em uso de máscara facial
Monitorar os trabalhadores quanto a presença de sinais e sintomas gripais e encaminhá-los para o serviço de saúde para realizar a testagem laboratorial. Em situações de confirmação para Covid-19, afastar o trabalhador das suas atividades laborais e orientá-lo a cumprir com o período de isolamento social
Proibir mais de 4 pessoas em uma única mesa
Proibir festas, shows, músicas ao vivo
Não permitir aglomerações localizadas
Limitar o funcionamento até às 23h para ambientes fechados
Permitir funcionamento até às 2h em áreas abertas, ao ar livre, resguardadas as medidas de distanciamento social elencadas acima
Delimitar espaços públicos ocupados por restaurantes e bares, empregando cordas ou fitas, ficando as áreas delimitadas sob responsabilidade sanitária de cada estabelecimento
Trilhas
Manter o distanciamento social de 1,5 m entre os participantes da trilha
Reduzir o quantitativo de participantes por passeios, resguardado o distanciamento mínimo de 1,5 m entre as pessoas
Orientar quanto às medidas de prevenção e uso de etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar
Manter o uso de álcool a 70% durante a realização das trilhas
Garantir treinamento aos trabalhadores em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Se atentar para presença de sinais e sintomas gripais e procurar a Unidade de Saúde. Em caso de positividade para a Covid-19, cumprir com o período recomendado de afastamento
Não permitir aglomerações
Turistas
Manter atualizado o calendário vacinal de todos os viajantes (incluindo febre amarela e sarampo)
Manter o distanciamento social de 1,5 m entre as pessoas
Escolher locais mais arejados e com ventilação natural ao realizar passeios
Manter o uso da etiqueta respiratória ao tossir e espirrar
Manter o uso de máscaras e álcool a 70% durante a visita a ambientes turísticos, incluindo praias, bares, restaurantes, museus, dentre outros
Lavar as mãos com água e sabão. Quando não for possível, higienizá-las com álcool a 70%
Não se envolver em aglomerações
Obedecer às recomendações e normativas sanitárias locais e dos estabelecimentos visitantes
Caso apresente sintomas sugestivos de Covid, obedecer ao isolamento social, procurar atendimento em serviço de saúde e informar os responsáveis pelo estabelecimento de hospedagem, transporte ou guias turísticos, evitando expor esses profissionais à infecção