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O governador Rui Costa (PT) afirmou na noite de terça-feira (16) que o senador Jaques Wagner será candidato ao governo da Bahia nas eleições de 2022. Em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, o petista confirmou o anúncio feito pelo presidente estadual do PT, Éden Valadares, ao bahia.ba, que Wagner será mesmo o nome petista na disputa pelo Palácio de Ondina. O ex-governador deverá ter como principal adversário no pleito o ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto.

No começo do mês, o próprio Wagner afirmou pela primeira vez que será candidato. “Sou [candidato]. Mas estou insistindo em dizer para as pessoas que, para chegar em 2022, temos que estar trabalhando na angústia do povo, trabalhando por auxílio. Não dá para conversar sobre eleição agora. Conversar de eleição é extraterrestre”, ressaltou.

O anúncio do senador agradou os petistas baianos, que consideraram a declaração “pertinente” e feita “na hora certa”. “Wagner foi na mosca. Apesar de ele dizer que não é hora de falar disso, eu acho que é sim. ACM Neto é candidato ao governo e a Bahia toda sabe. A Bahia toda também tem que saber que nosso candidato é o melhor preparado, é o mais forte. Não achei precipitado, pelo contrário”, disse um petista em condição de anonimato ao bahia.ba.

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O presidente nacional do Democratas e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmou que o mais provável é que ele dispute o governo da Bahia na eleição de 2022. Ele disse ainda que seu possível concorrente no pleito, o senador Jaques Wagner (PT) é um “um candidato competitivo”.

“Veja, eu não vou aqui de maneira alguma deixar de dizer a você que o mais provável é que eu dispute o governo do estado em 2022. Agora eu quero transformar isso em algo absolutamente natural. Uma candidatura a governador não pode ser apenas fruto de uma vontade pessoal, de um desejo meu. Ela tem que ser fruto sobretudo de uma vontade dos baianos. Então eu quero transformar isso em algo natural. Esses últimos oito anos, eu tive a minha vida praticamente dedicada a Salvador. Eu, é claro, como uma liderança política, jamais me distanciei do interior, jamais deixei de fazer visitas ao interior, porém o meu foco, a minha atenção, a minha energia estavam concentrados para Salvador pelo meu trabalho como prefeito. Agora a realidade é outra, a prioridade para a minha agenda neste ano de 2021 é o interior. Eu vou dedicar boa parte do meu tempo para viajar pela Bahia”, salientou em entrevista ao jornal A Tarde.

Sobre ter Jaques Wagner como seu provável oponente, Neto foi direto: “Então muito cuidado eu tenho que ter quando respondo essa pergunta tão inteligente sua, mas eu preciso ter esse cuidado para deixar isso claro. Segundo, é óbvio que o senador Jaques Wagner, em qualquer circunstância, será um candidato forte e competitivo. Duas vezes governador da Bahia, senador da República, só isso já o credencia a ser um candidato competitivo. Imagine se eu teria o direito de dizer algo diferente, não tenho. Pelo contrário, conhecendo a política como eu conheço, sei que caso o enfrentamento em 2022 se dê entre o senador Jaques Wagner e eu, por exemplo, vai ser uma disputa bastante acirrada. Então em qualquer circunstância o senador Jaques Wagner é um candidato competitivo. Eu aqui não estou elogiando e nem criticando o Jaques Wagner, estou apenas falando objetivamente. Pela posição que ele ocupa hoje, pelo que ele já exerceu como governador duas vezes, é claro que é um nome conhecido, é um nome que tem hoje o conhecimento da Bahia, e, portanto, óbvio, é um nome competitivo”, completou.

 

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O senador Jaques Wagner (PT-BA) alfinetou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais, nesta terça-feira (15). O petista criticou as polêmicas criadas por Bolsonaro em relação as vacinas contra o coronavírus.

“Estamos votando no Senado Federal projetos para ajudar a população durante a pandemia. Mas é importante que o presidente da República se convença de que não é médico e nem cientista. Ele precisa ter humildade, ouvir quem entende do assunto e parar de criar polêmica e confusão”, afirmou.

Wagner relembrou sobre a sua atuação quando era chefe da Casa Civil no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) durante a epidemia da Chikungunya.

“Eu era chefe da Casa Civil quando surgiu a Chikungunya. Um problema menos grave, claro. Mas fazíamos reuniões semanais com secretários de saúde, distribuíamos repelente. Era o que o governo federal deveria estar fazendo. Mas em vez de uma ação efetiva, fala que é uma ‘gripezinha”, critica.

Em seguida, o parlamentar frisou que a “gripezinha” já matou mais de 180 mil pessoas no Brasil.

“Uma ‘gripezinha’ que já matou mais de 180 mil brasileiros. Inglaterra e Estados Unidos já começaram a vacinar contra a Covid-19. No Brasil, precisou o STF entrar para exigir um plano de vacinação”, pontuou.

O petista ainda não poupou críticas à população, ao dizer que as pessoas precisam contribuir para conter o avanço da pandemia de Covid-19.

“A população também precisa contribuir. Eu fico triste de ver pessoas fazendo confraternização. Sei que todos querem abraçar no Natal, mas se você ama seu parente, seu amigo, mantenha distância, use máscara. Não tem quem segure o vírus e não haverá leito de hospital para todos”, completou.

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