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De férias em Santa Catarina, o surfista Gabriel Medina aproveita a paisagem para descansar após o título mundial conquistado na semana passada em Pipeline, no Havaí. Na tarde deste sábado, o atleta postou uma foto do local onde passara a virada do ano, em uma festa na Praia do Rosa, em Imbituba (SC).
- Amarradão por estar aqui na Praia do Rosa‬. Em poucos dias a comemoração vai ser na Virada Mágica - escreveu.
No início da tarde de sexta, Medina chegou a Florianópolis e foi recebido por dezenas de fãs no aeroporto Hercílio Luz. Após o desembarque, o surfista não quis dar entrevista, mas foi atencioso com as pessoas que o esperavam. Posou para fotos e distribuiu autógrafos. Em seguida, entrou num carro para seguir a viagem.
Pouco antes de embarcar a Florianópolis, o atleta postou uma foto em seu Instagram. Apesar da feição de sono, ele deixou transparecer a alegria de estar saindo de férias após um ano de muito trabalho e pressão para a conquista do WCT, no dia 19 de dezembro.
Medina foi campeão do Circuito Mundial de Surfe (WCT) após ficar em segundo lugar na etapa de Pipeline, no Havaí. A comemoração pelo título, que aconteceria em São Sebastião, no litoral de São Paulo, acabou sendo cancelada por causa das fortes chuvas que caíram na cidade nos últimos dias.

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Campeão mundial vai passar o aniversário voando de volta ao Brasil nesta segunda
O melhor presente de aniversário que Gabriel Medina ganhou na vida é eterno. Um título que entrou para a história como o primeiro de um país e um continente. Em 38 anos de surfe profissional, apenas dois sul-africanos (Shaun Tomson e Martin Potter) haviam quebrado a hegemonia de surfistas da Austrália, dos Estados Unidos e do Havaí, as três maiores potências do esporte. Nesta segunda-feira, o menino prodígio, que saiu da pequena cidade de São Sebastião, no litoral paulista, para conquistar o mundo, completa 21 anos. E a comemoração do "Air Medina", famoso pelo estilo radical de suas manobras e aéreos, será no ar, dentro do avião, onde passará o dia viajando de volta ao Brasil depois de se sagrar campeão do Circuito Mundial de Surfe em Pipeline.
Peguei altos tubos e estou amarradão, muito feliz de ter alcançado o meu sonho. Faço aniversário nesta segunda-feira e não tem presente melhor que o título. Nossa, 21 anos, estou ficando velho... - disse Medina.Se tivesse levantado a taça quatro dias depois, Gabriel não teria igualado o recorde de Kelly Slater como o mais jovem a conquistar um título mundial, aos 20, idade que o mito americano tinha quando faturou o primeiro de seus 11 canecos. O Havaí ficará gravado para sempre na memória do garoto, cujos pais e irmãos optaram por presenteá-lo materialmente com uma nova referência à conquista da última sexta-feira: um quadro com a imagem do novo campeão erguendo a taça.
- Ele acabou de ganhar de presente o sonho da vida dele, uma glória que será eterna. Não sou muito de compras, não sei escolher direito. Era mais fácil quando ele era menor. Aí encontramos o Hilton (Alves, artista conhecido por pintar painéis de surfe e paisagens) por acaso e ele acabou fazendo esse presente para o Gabriel. Não sabíamos o que daríamos e decidimos na última hora. Ele demorou seis horas para fazer - explicou o padrasto e técnico de Medina, Charles Rodrigues.
A mãe do surfista, Simone, falou que é cada vez mais difícil escolher algo para o filho em ocasiões especiais como esta. No ano passado, ela pediu para talhar um brasão da família Medina, de origem espanhola:
É difícil comprar presente para o Gabriel, ele acaba ganhando muitas coisas por conta dos patrocínios. No último aniversário dele, eu dei o brasão da família Medina, que é espanhola. Minha mãe, Aurora, é chilena, mas a família vem da Espanha.
A família Medina, que viajou ao Havaí reforçada pelos pais e os irmãos de Gabriel, Sophia e Felipe, voa de volta ao Brasil na manhã desta segunda-feira e desembarca no Aeroporto Internacional de São Paulo na terça-feira à tarde. À noite, o campeão mundial concede uma entrevista coletiva em um hotel de Guarulhos.

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Gabriel Medina está cada vez mais perto do primeiro título brasileiro da história do surfe mundial. Nesta sexta-feira, o paulista de apenas 20 anos passou pelo terceiro round ao levar a melhor sobre o havaiano Dusty Payne e avançou para a quarta etapa. Com este resultado, Kelly Slater (dono de 11 Mundiais) deu adeus à briga pelo título.

Agora, a disputa está apenas entre Gabriel Medina e Mick Fanning, que entra na água por volta das 17h45 (de Brasília). O australiano faz parte da nona bateria, contra o francês Jeremy Flores. Caso seja derrotado, o brasileiro confirma o título mundial.

Medina voltou com tudo na etapa do Havaí. Logo em sua primeira onda pegou um belo tubo e arrancou nota 8,83 dos juízes - a onda foi comemorada como um gol pelos brasileiros que enchem a praia.

Logo depois, tirou um 5,83, mas já no fim da bateria pegou uma direita (Backdoor) e conseguiu repetir a nota 8,83, somando 17,66 contra apenas 11,84 do havaiano.

"Espero que continue andando e passando de fase. Como sempre digo, fiquei focado no meu trabalho, no meu plano, encontrei duas ondas divertidas e estou muito contagiado com as vibrações da torcida. Nunca imaginei que teria tanta gente aqui na torcida. Mas não ganhei nada, tenho que passar algumas baterias para me tornar campeão mundial", disse Medina após a bateria.

Agora, no quarto round, Gabriel Medina terá pela frente o australiano Josh Kerr e o também brasileiro Filipe Toledo na segunda bateria. Mesmo se não vencer, irá para a repescagem no quinto round e seguirá com chances de avançar para as quartas de final.

A etapa do Havaí voltou a ser realizada depois de cinco dias de adiamentos por conta do mar sem ondas. Nesta sexta, porém, o swell chegou a Pipeline e boas ondas foram surfadas pelos atletas.

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