Vacina da AstraZeneca pode estar ligada a casos de síndrome de Guillain-Barré
As autoridades de saúde da Europa estão revisando indicativos de uma rara doença degenerativa no sistema nervoso de pessoas que receberam a vacina contra a covid-19 da AstraZeneca/Universidade de Oxford, aumentando os questionamentos sobre os efeitos colaterais do imunizante.
O comitê de segurança da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) está analisando dados fornecidos pela farmacêutica anglo-sueca sobre casos da síndrome de Guillain-Barré. Não foram especificados o número de casos da doença relacionados à vacinação.
O caso se junta à situação ocorrida no último mês de abril, quando vacinas da AstraZeneca e da Johnson & Johnson puderam ter causado um surgentimento de coágulos sanguíneos em quem pessoas inoculadas com os imunizantes.
A síndrome de Guillain-Barré se trata de uma rara condição neurológica em que o sistema imune do corpo começa a atacar as membranas das fibras nervosas. A mioria dos casos ocorrem após infecção viral ou bacteriana.
Até o momento, segundo a Reuters, a AstraZeneca ainda não se posicionou publicamente sobre o assunto.