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Bahia com Tudo

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A decisão do juiz Mário Soares Caymmi Gomes, titular da 8ª Vara de Fazenda de Fazenda Pública de Salvador, que determinou além do corte de energia na Arena Fonte Nova, um cordão de isolamento no equipamento esportivo e a prisão em flagrante "contra o diretor, Presidente ou quem faça às vezes de responsável por essa empresa privada", por estar a Arena com a "deliberada intenção de descumprir a ordem deste Juízo", balançou as estruturas do estádio e gerou uma polêmica com relação à realização de eventos no espaço, cuja proposta é para ser de multiuso.

Em sua decisão, o juiz afirmou através da assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça da Bahia que "no último dia 29 de fevereiro, ficou determinado pela Justiça que a Arena Fonte Nova não poderá ceder ou permitir que sejam realizados eventos não esportivos em qualquer parte da Arena Fonte Nova que não seja respeitado o limite de ruídos previsto em lei. A determinação se refere à lei municipal (n° 5.354/98), que estabelece o limite sonoro de 70 decibéis das 7h às 22h, e de 60 decibéis, das 22h às 7h".

Com isso, eventos marcados ficaram na mira da Justiça, sendo a notícia da não possibilidade de realização de shows ser a que mais circulou nos bastidores dos empresários do entretenimento baiano. Informações do portal Agência Pública e Congresso em Foco dão conta de que Salvador foi uma das cidades-sede da Copa do Mundo da Fifa 2014 que mais receberam dinheiro do governo federal. Segundo o levantamento, a construção da Arena Fonte Nova recebeu R$ 323 milhões em financiamento. No local, shows de Ivete Sangalo, Roberto Carlos, David Guetha, Elton Jonh, além de outros eventos como o espetáculo do humorista Paulo Gustavo, entre outros, incluíram Salvador no hall nacional de grandes apresentações.

Por isso, os advogados do Consórcio Arena Fonte Nova entraram com uma liminar contra a decisão do juiz Mário Soares, permitindo assim, a realização de shows no local. A liminar, já concedida pelo juiz substituto Mario Albiani Filho, reverte a decisão. "A nossa suposição é de que a nossa premissa não havia feito descumprimento. A decisão era clara e, desde que, observados os limites de ruído da lei inicial, a Arena vinha observando isso rigorosamente. Não houve registro de reclamação e nada na Sucom. O MP, que é autor da ação, não fez uma manifestação dos autos. O ofício foi iniciativa do próprio juiz, que presumiu que a Arena estaria descumprindo a decisão. Isso sem nenhum elemento de prova" , afirmou o advogado Silvio Avelino, que conversou com a reportagem do Bocão News, na manhã desta sexta-feira (8).

Segundo ele, o relator que concedeu a liminar à Arena, na madrugada de hoje, derrubando a decisão do juiz, não viu nos autos elementos que pudessem dar suporte à decisão dele. "A decisão do TJ admite expressamente que a Arena reconhecesse a possibildade de realizar eventos, desde que observe os limites de ruído da Lei do Silêncio Municipal de 1998", explicou.

A Lei do Silêncio

A lei municipal de 1998 (n° 5.354/98) estabelece o limite sonoro de 70 decibéis das 7h às 22h, e de 60 decibéis, das 22h às 7h. Mas, em outubro do ano passado, a Lei de 2014 foi aprovada pelo prefeito ACM Neto (DEM) e publicada no Diário Oficial do Município. A normatização, de autoria dos nove vereadores que compõem a Comissão do Carnaval de Salvador, aumenta o nível sonoro máximo de 60 decibéis (dB) para 85 dB - das 22h às 7h - e de 70 dB para 110 dB - das 7h às 22h.

A Lei nº 8.675/2014 permite 110 dB na Fonte Nova, no Pelourinho, no Parque de Exposições e no trecho da orla do Rio Vermelho, entre a praia da Paciência e a praça Colombo. Além das zonas autorizadas, a norma aceita os 110 dB em toda a cidade 25 dias antes e 10 depois do Carnaval. E também nos 15 dias que antecedem o São João e nos dez dias posteriores. Esta lei já está em vigor.

O impasse

Os advogados da Arena afirmam que cumprem com a lei de 1998, cujo ruído sonoro não pode ultrapassar os 60 decibéis.

"A Arena sustenta que esta Lei de 2014 é valida e até poderia fazer evento com este limite, no entanto estamos em cumprimento com a Lei de 1998", disse.

No dia 27 de janeiro deste ano, o juiz Mário Soares Caymmi Gomes emitiu uma decisão (veja na íntegra aqui) na qual exige que a Arena só realize eventos em cumprimento com a Lei de 1998. "Pelo exposto, vislumbrados os requisitos para a concessão da liminar, o que faço também com base no art. 12 da LF 7.347/85, defiro o pedido de liminar" para:

a) afastar, no caso concreto, a vigência da LM 8675/2014, art. 3º, IV c/c parágrafo único, que invadindo competência legislativa alheia, estipulou uma zona de exclusão de limite de ruídos na Arena Fonte Nova e no seu entorno;

b) proibir o 1º acionado a ceder ou permitir, por si ou por terceiros, que sejam realizados em qualquer parte da Arena Fonte Nova, eventos não esportivos, sem que sejam adotadas as providências de respeito ao limite de ruído previsto na LM 5354/98, ficando ciente de que, caso não haja respeito a tal determinação, ficará a referida ré sujeita ao pagamento de multa diária no importe de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais);

c) em relação à 2ª ré, proibir a mesma de conceder alvará de autorização para utilização sonora para qualquer tipo de evento não esportivo que seja realizado na Arena Fonte Nova, sem que tome o cuidado de observar que tenha havido a instalação, no local, de dispositivos acústicos que visem manter os níveis de ruído durante a realização de evento, dentro daqueles compatíveis com a LM 5354/98 e/ou legislação federal em vigor, fixando multa diária no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais) ao mesmo caso não prove que tenha agido em conformidade com a ordem aqui emanada.

Ao Bocão News, o advogado da Arena garante que há o cumprimento da Lei do Silêncio de 1998 e que não entendeu a decisão atual do juiz. "Estamos cumprindo rigorosamente", atesta Silvio Avelino.

Porém, na decisão divulgada ontem, o juiz afirma que houve descumprimento da liminar de janeiro e que a Arena estaria em cumprimento da Lei de 2014.

Por meio de nota, a assessoria da Fonte Nova Negócios e Participações informou que o estádio conseguiu uma liberação judicial e os shows estão mantidos no local. Ainda de acordo com a assessoria, a empresa que administra o estádio conseguiu uma liminar com efeito suspensivo que anula a decisão do juiz Mário Soares Caymmi Gomes. Dessa forma, não haverá mais corte de energia por parte da Coelba ou cordão de isolamento que seria feito pela Polícia Militar para evitar a entrada de pessoas no estádio.

Com a nova liminar (veja na íntegra aqui), a Arena pode realizar eventos não esportivos, desde que obedeça a legislação municipal de 1998, que determina o limite máximo de 60 decibéis (entre as 22h as 7h) e de 70 decibéis (entre as 7h e 22h). A assessoria da Arena Fonte Nova destaca que essa legislação vinha sendo cumprida em todos os eventos, com alvarás de autorização emitidos pela Prefeitura de Salvador.

Nesta sexta, aconteceria a primeira edição do ‘Ensaios de São João’, quando as bandas Estakazero e Pra Casar receberiam o grupo Cangaia de Jegue e o cantor Adelmário Coelho. A produtora da festa, Diva Entretenimento, informou por meio de nota que o evento está reprogramado para os dias 15 e 22 de maio.

Após a liminar do Consórcio que reverteu a situação, o juiz Mário Soares Caymmi Gomes ainda não se pronunciou. Enquanto isso, empresários, produtores e artistas acompanham atentos o desenrolar de um processo que impacta diretamente no cenário cultural Bahia.

Fonte: Bocão News

Após ter ficado inconformado com o pedido de divórcio feito pela esposa, um homem de 52 anos e morador de Divide, no Colorado (EUA) jogou no lixo, todas as barras de ouro que guardava.

De acordo com o "Colorado Springs Gazette", o homem, que não teve sua identidade divulgada, tinha cerca de R$ 1,1 milhão e afirmou ao juiz que cuidava do divórcio que não tinha dinheiro para pagar a pensão mensal de R$ 6,6 mil que ele determinara.

O advogado da ex-mulher do homem disse essa foi a "coisa mais bizarra" que ele já viu na carreira e que o homem estava em um grau 10 de insanidade.

Fonte: IBAHIA.COM

A família da atendente Andréia Lubarino Santana, 36 anos, levou um susto ao abrir o caixão no Cemitério Quinta dos Lázaros. O corpo que estava dentro não era de Andreia e sim de um idoso. Ela, que era de Salvador, estava internada desde janeiro no Instituto Nacional de Câncer, em São Paulo, para tratamento de leucemia, e morreu na última quinta-feira (7).

O irmão de Andréia, o motorista Gilson Santana, 47, foi o primeiro a constatar o erro. “Abrimos o caixão no cemitério e foi um choque imenso. Uma mistura de tristeza e revolta”, disse Gilson. A família havia contratado a empresa Gollog, serviço de cargas da companhia aérea Gol, para fazer o translado do corpo, através da funerária paulista Schunck.

O corpo deveria ter chegado no voo 1162, da Gol, que saiu de Guarulhos e chegou às 13h no Aeroporto Internacional de Salvador. Lá, Gilson recolheu o caixão e seguiu para o cemitério. O enterro estava marcado para às 16h.

“Os documentos vieram certo, a etiqueta externa veio endereçada para o meu marido, mas na etiqueta interna tinha o nome de outra pessoa. Não entendemos o que aconteceu”, afirmou Iramar Oliveira, 43, esposa de Gilson.

Na etiqueta colocada diretamente no caixão pela Funerária Schunk, ainda em São Paulo, estava o nome de Luis Sobral Silva, 88. Já o plástico que envolvia o caixão, com a logomarca da Gollog, trazia uma etiqueta cujo destinatário era “Jilson de Santana”.

Após perceberem o problema, ao lado de parentes e amigos vindos de Feira de Santana e Euclides da Cunha, começou a saga para tentar localizar o corpo de Andreia.

Eram por volta de 14h. Nesse momento, eles mal sabiam, mas o corpo de Andreia viajava pelo agreste pernambucano, rumo ao velório de Luis — que estava... na Quinta dos Lázaros, diante dos olhos da família de Andreia. O idoso, natural de Lajedo — município a três horas e meia de Recife — estava em São Paulo há três meses para um tratamento auditivo.

Após um princípio de pneumonia, o coração, equipado com um marcapasso, começou a falhar. Ele acabou morrendo no hospital após contrair uma pneumonia.

“Ele estava muito feliz. Foi a primeira vez que viajou de avião e estava aproveitando para conhecer São Paulo. O sonho dele era voltar a ouvir as pessoas, porque o que ele mais gostava de fazer era conversar”, contou Tatiana Sobral, 29, uma das netas de Luis.

Era ela que acompanhava, no carro da funerária pernambucana, o corpo que achava ser do avô, quando recebeu uma ligação da Gol, pedindo que abrisse o caixão — o que ela teve que fazer no meio da estrada. Era o corpo de Andreia. E o carro da funerária fez meia volta e voltou para o aeroporto de Recife. Às 16h40 o corpo de Andrea embarcou para Salvador.

Já o corpo do aposentado somente chegou a Lajedo na noite da sexta-feira (8). Andreia morava em São Paulo há um ano e trabalhava em um shopping como atendente. Desde janeiro, estava em tratamento contra leucemia. Era solteira e não tinha filhos. Caçula de três irmãos, começou a sentir os sintomas da doença em outubro do ano passado.

“Após descobrir a doença, ela quis morar sozinha. Mas ficou muito tempo internada. Ela tinha uma viagem marcada para Salvador em março e não pode vir. Ela queria muito voltar pra cá”, lembrou Iramar. Além de Gilson, Andreia tinha mais uma irmã, com quem morou em São Paulo. Emocionado, Gilson lembrou com carinho da irmã caçula.

“Levei ela no aeroporto há um ano atrás. Ela estava internada fazendo quimioterapia, mas não aguentou a segunda etapa do tratamento. Foi internada na UTI, e agora estou recebendo ela no caixão”. O pai de Andreia, José de Santana, 72, que mora em Itapuã, foi alertado pelo filho sobre a troca dos caixões e não chegou a ir até o velório da filha.

“Ele está inconsolável”, completou Gilson. A família diz esperar um posicionamento da empresa. Para Iramar, o erro não vai corrigir o dano emocional. A família de Luis disse que há a intenção de processar a Gol. Em nota, a empresa informou que “manifesta sua solidariedade aos familiares e lamenta o ocorrido” e “está prestando assistência aos familiares”.

Segundo a nota, o translado foi concluído e a Gol arcará com as despesas. O corpo de Andreia será enterrado neste sábado (9), 10h, na Quinta dos Lázaros.

Fonte: IBAHIA.COM

São Paulo – Após uma longa luta pela vida, o médico norte-americano Ian Crozier pensou que estava livre do ebola. Porém, ele não poderia imaginar que o vírus ainda estava em seu corpo, instalado em seus olhos.

Crozier foi internado no Hospital da Universidade de Emory por mais de um mês em setembro do ano passado, depois de contrair ebola em Serra Leoa, onde trabalhou em um hospital como voluntário da Organização Mundial da Saúde (OMS).Após dois meses fora do hospital, ele precisou voltar para uma bateria de exames. Seu olho esquerdo estava doendo e a visão estava começando a ficar turva, ele disse ao The New York Times.

O diagnóstico foi preciso: o ebola estava em seu olho. “Eu quase senti que o ataque era pessoal, pois o vírus estava em meu olho sem eu saber”, ele disse ao jornal. De acordo com os médicos, Crozier está com uma inflamação na camada média do olho, chamada de uveíte.

Além das dores nos olhos, o médico sentia fadiga muscular e perda de audição. De acordo com o New York Times, problemas similares estão afetando outros sobreviventes no oeste da África. Existem relatos de pessoas que ficaram completamente cegas ou surdas.

Apesar da presença do vírus no olho, amostras de lágrimas e da membrana externa do olho testaram negativo.

Isso significa que o paciente não está em risco de propagação da doença durante o contato casual (saliva, suor, sêmen e outros fluídos), de acordo com um estudo do Jornal de Medicina da Nova Inglaterra.

Após alguns dias desde a aplicação do medicamento, o olho esquerdo do médico voltou gradualmente ao normal. No entanto, não é claro se a cura foi graças ao remédio ou ao sistema imunológico do paciente.

Crozier disse ao New York Times que acredita que as informações do seu caso podem ajudar a prevenir a cegueira em sobreviventes do ebola. "Talvez possamos mudar a história natural da doença para os sobreviventes", disse o médico.

Fonte: msn.com

Com contrato renovado com a Globo até 2017, Jô Soares entrevista pessoas de diferentes tipos todas as noites. Mas ele também fica do outro lado de vez em quando e, quando faz isso, fala sobre tudo. Em entrevista a Marcelo Bonfá, veiculada no canal do jornalista no YouTube, Jô abriu o coração ao relembrar o dia em que reencontrou por acaso o taxista que atropelou e matou sua mãe, Mercedes.

"Mamãe morreu atropelada num dia de chuva terrível e o motorista de táxi não teve a menor culpa. Ela tinha 70 anos e o taxista a pegou, socorreu e levou a um hospital. Fez tudo certo, só que ela teve uma fratura de base de crânio. Meus pais conheciam todos os médicos do Rio de Janeiro, mas ela morreu", contou ele, que, na época, tinha 30 anos.

"Dez anos depois, peguei um táxi no aeroporto Santos Dumont (no Rio) e, quando cheguei em casa, o motorista falou que precisava me dizer uma coisa: 'Fui eu que atropelei sua mãe. E, desde esse dia, não consigo mais dormir. Só vou conseguir no dia em que ouvir que o senhor me perdoa'", relembrou Jô.

"Eu disse que ele estava perdoado desde o dia em que socorreu minha mãe e ficou ao lado do meu pai até ela morrer. Mas ele queria ouvir o perdão e, então, eu disse que o perdoava. Estava mais que perdoado e disse para ele ir em paz. Aí ele começou a chorar e eu chorei muito também nesse momento", contou o apresentador, que dia desses surpreendeu muita gente ao aparecer usando uma cadeira de rodas.

"O motorista não teve culpa nenhuma... E o perdão, para mim, é a coisa mais importante no Cristianismo. Não estou falando em religião católica ou não-católica. Estou falando do perdão imediato que Cristo traz", encerrou Jô Soares, que teve seu programa reformulado este ano, na volta das férias.

Jô Soares também lidou com a morte do filho

O atropelamento e morte da mãe não foi a única situação difícil que Jô Soares já viveu. Em outubro do ano passado, ele perdeu seu único filho, Rafael, fruto de seu casamento com a atriz Teresa Austregésilo. O herdeiro enfrentava um câncer no cérebro havia mais de um ano. Em seu programa, o apresentador comentou a triste despedida: "Sofri a dor que é o pesadelo de todo pai: a perda de um filho".

Fonte: msn.com

O coronel Paulo Adriano Telhada, de 63 anos, é o primeiro ex-integrante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) a ocupar uma cadeira na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia. Ontem, ele defendeu sua escolha.

Coronel, por que a Comissão de Direitos Humanos?

Essa é uma comissão em que vou começar a trabalhar. Como bom militar, vou ouvir e aprender. Estou em quatro comissões e nas Frentes Parlamentares de Segurança, Evangélica e Ferroviária. Vim aqui para trabalhar.

Quem vai presidir a Comissão?

Será o Bezerra (Carlos Bezerra Junior). Ele é uma das pessoas mais preocupadas com a minha ida para lá. Não sei por quê. Em vez de estar feliz, está assustado. Não sei se está com medo de perder espaço ou de que eu vá tumultuar. O que quero é trazer uma face nova à Assembleia na parte dos direitos humanos, porque a população, mais do que nunca, precisa de direitos humanos. Temos várias vítimas diárias no Estado que não recebem o devido apoio do governo. A Comissão é para isso: garantir esses direitos.

Algum tema não poderá ser abordado na comissão?

Não há nenhum tema impedido ou que me incomode.

Casamento gay, por exemplo?

De jeito nenhum. Tenho no meu gabinete pessoas com essa opção. Tenho um projeto que pune a discriminação de raça, sexo, cor, religião, origem, etnia, deficiência, doença ou orientação sexual no comércio. Por exemplo: você é gay e não pode entrar ali. Há discriminação religiosa: o cara é macumbeiro ou crente e não pode ficar ali. A turma está confundindo: os policiais são os principais defensores dos direitos humanos.

Mas as pessoas dizem que na Rota o senhor matou vários...

Com certeza. E não me arrependo em nenhum minuto disso. Estava dentro da lei, trabalhando. Fui julgado, não devo nada. E estou tranquilo para assumir essa função. / M.G.

Fonte: msn.com

A Petrobras vai entrar com ação cívil contra cinco empreiteiras e alguns de seus executivos envolvidas na Lava Jato, pedindo ressarcimento de cerca de 1,3 bilhão de reais, disse a estatal nesta sexta-feira.

A companhia já acionou na Justiça as construtoras Engevix e a Mendes Junior e alguns dos seus executivos, e deverá entrar com ação contra outras três empresas, disse a assessoria de imprensa da Petrobras.

Fonte: msn.com

Brasília - Na avaliação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, as informações prestadas pelo ex-diretor da área de informática da Câmara dos Deputados Luiz Antonio Souza da Eira a investigadores da Lava Jato "reforçam as suspeitas de que os arquivos foram de autoria do Deputado Federal Eduardo Cunha", escreveu Janot em pedido de diligência encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os arquivos citados pelo procurador foram criados em 2011 e são alvo do inquérito no qual o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é investigado por suposto envolvimento na Lava Jato.

Como revelou o Estado, o mandado de requisição de documentos realizado no início da semana na Câmara dos Deputados foi motivado por depoimento prestado por Eira no dia 29 de abril, um dia depois de ter sido demitido do cargo de diretor da área de informática da Câmara por Eduardo Cunha.

Durante seu depoimento, Eira deu explicações técnicas aos investigadores sobre o funcionamento do sistema da Câmara e deu mais evidências de que o arquivo investigado na Lava Jato é de autoria de Cunha.

Investigadores buscam informações sobre dois requerimentos feitos na Câmara em 2011, de autoria da ex-deputada federal Solange Pereira de Almeida (PMDB-RJ), hoje prefeita da cidade de Rio Bonito, no Estado do Rio de Janeiro. A suspeita é de que as representações tenham sido arquitetadas por Cunha, com base em depoimento do doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Lava Jato.

O doleiro disse ao Ministério Público que o presidente da Câmara seria um dos beneficiários das propinas vindas do esquema envolvendo m um contrato de aluguel de um navio-plataforma das empresas Samsung e Mitsui. Ele teria encomendado os pedidos de auditoria dos contratos entre Mitsui, Samsung e Petrobrás como uma "ameaça", após o pagamento de propina ter sido suspenso. Cunha tem negado qualquer favorecimento no esquema.

O requerimento é alvo das investigações da Lava Jato depois de o doleiro Alberto Youssef ter dito a investigadores que Cunha seria um dos beneficiários das propinas vindas do esquema envolvendo m um contrato de aluguel de um navio-plataforma das empresas Samsung e Mitsui. Ele teria encomendado os pedidos de auditoria dos contratos entre Mitsui, Samsung e Petrobrás como uma "ameaça", após o pagamento de propina ter sido suspenso. Cunha tem negado qualquer favorecimento no esquema.

A notícia de que Eira havia sido demitido chamou a atenção dos investigadores que cuidam da Lava Jato. Para justificar a demissão do diretor, Cunha sugeriu que houve uma "revolta" do departamento de informática depois de ele ter determinado mudança na carga horária dos funcionários. O presidente da Câmara negou que a exoneração de Eira tenha sido motivada pela reportagem e disse ainda que pediu uma investigação na área de TI. Segundo ele, a mudança de carga horária teria gerado uma "manipulação" da área de TI contra ele após a determinação para que os servidores da informática cumprissem a carga horária de 40 horas semanais.

Fonte: msn.com

Piloto da casa, Roberto Merhi aproveitou a calmaria no início da classificação e colocou seu carro na pista para ter a primazia das imagens da transmissão do GP da Espanha. Seria uma das poucas chances do piloto da Manor Marussia aparecer com um carro dotado de ritmo inferior até mesmo à GP2. Estava aberto o Q1 em Barcelona, que logo contou com vários carros na pista, com as equipes do meio do grid usando pneus médios e os times de ponta com os compostos mais duros.

Sobrando na frente, a Mercedes tratou logo de colocar Rosberg na frente ao anotar 1min27s677. O alemão, no entanto, foi logo superado por Hamilton em mais de 0s3, a mesma diferença que separava Nico de Vettel, piloto que vinha em terceiro colocado, à frente de Felipe Massa. Sainz Jr., um dos destaques de todo o fim de semana, ocupava um ótimo quinto lugar, sendo acompanhado por Max Verstappen, indicando uma ótima forma da Toro Rosso em Barcelona.

Calçados com pneus médios, os MP4-30 de Jenson Button e Fernando Alonso também estavam na pista na luta para subir ao Q2. E quando faltavam cinco minutos para o fim do Q1, o resultado era muito bom: o espanhol vinha em quinto lugar ao anotar 1min27s941, enquanto Jenson vinha em sexto. Quem estava mais ameaçado pela eliminação precoce, além obviamente da dupla da Manor Marussia, era a Sauber, Lotus e Force India, bem como Daniil Kvyat, da Red Bull.

Mesmo com a melhor marca do Q1 ser praticamente insuperável, Lewis voltou à pista com um jogo de pneus duros novos, assim como Rosberg. E aí, o britânico deu mais um show na temporada e destruiu sua própria marca em quase 1s ao anotar 1min26s382. Kimi Räikkönen, com pneus médios, não conseguiu bater Hamilton e passou em segundo, 0s255 atrás. Mas o finlandês logo foi batido por Rosberg para sacramentar a dobradinha da Mercedes no Q1. Pouco mais atrás, Sainz Jr. brilhava novamente e colocava a Toro Rosso em quarto lugar, logo à frente de Massa.

Restava então a expectativa sobre quem seria eliminado. Nasr conseguiu fazer uma volta muito boa e anotou tempo 1s243 mais lento que Hamilton,. As Lotus também cresceram no fim com Maldonado e Grosjean em sétimo e oitavo, respectivamente. A McLaren ficou em 13º com Button e 15º com Alonso, avançando pela primeira vez em 2015 com seus dois carros para o Q2. Pior para a Force India, que foi eliminada do Q1 com Sergio Pérez e Nico Hülkenberg, além dos carros da Manor Marussia de Will Stevens e Merhi. Além deles, Marcus Ericsson, parceiro de Nasr na Sauber, também foi limado na primeira parte do treino em Barcelona.

Nasr foi o primeiro piloto a sair dos boxes durante o Q2 em Montmeló. Com sua Sauber C34 calçada com pneus médios, o brasileiro partiu em busca de uma improvável vaga na fase final da classificação. Em sua primeira volta rápida neste segmento do treino, Felipe anotou 1min28s986, tempo pouco animador para quem teria de lutar contra os carros da McLaren, Lotus e Toro Rosso por um lugar no Q3.

Não tardou para que os carros das equipes de ponta rasgassem a reta de Barcelona. E foi Hamilton que assinalou grande marca: 1min25s740, usando pneus médios. Mas o tempo do bicampeão do mundo foi destruído por um faminto Rosberg em mais de 0s5, assegurando ao alemão a provisória melhor volta de todo o fim de semana na Espanha. Sua marca foi 0s066 mais rápida que a pole-position do ano passado em Montmeló. As Ferrari, usando configuração aerodinâmica diferente nos seus carros, vinham atrás com Räikkönen à frente de Vettel, enquanto Bottas aparecia em quinto lugar. Massa era o sétimo, enquanto Nasr, com todos os pilotos marcando tempo, estava em 15º e último dentre os pilotos participantes do Q2.

Além do novato da Sauber, estavam na zona da degola Alonso, Grosjean, Maldonado e Button. Mas até mesmo a dupla da Red Bull, com Daniel Ricciardo em nono e Daniil Kvyat em décimo, corria risco de ser limada da classificação. A Toro Rosso seguia em destaque com Max Verstappen em sexto e Sainz Jr. em oitavo. Restavam pouco menos de quatro minutos para a definição de quem iria para a fase final da sessão.

Os cinco primeiros sequer voltaram à pista, restando aos demais se degladiarem por um lugar no top-10. A disputa foi intensa no fim, mas o quadro final não teve alteração quanto aos eliminados. Grosjean, Maldonado, Alonso, Button e Nasr encerraram suas respectivas participações na classificação em Montmeló. Destaque para Massa, que aproveitou a volta limpa que teve para pular de sétimo para quarto colocado, colocando sua Williams à frente de Vettel. Os quatro carros taurinos avançaram ao Q3 na sequência: Verstappen e Sainz Jr., sétimo e oitavo com a Toro Rosso, Ricciardo e Kvyat com a Red Bull fechando o top-10.

Era chegada a hora da decisão: o GP da Espanha começava a ser decidido na luta pela pole-position em Barcelona. Objetivamente, a luta clara era entre as Mercedes de Hamilton contra Rosberg, que andou bem nos treinos livres, mas não mostrava ser páreo ao dominante Rosberg. O bicampeão do mundo mostrou logo as suas credenciais ao registrar 1min24s948. Mas Nico fez uma volta excepcional e tirou a liderança do companheiro de equipe ao superá-lo por 0s267. A diferença do time prateado para a Ferrari de Vettel era enorme, 0s777. Em seguida vinham Bottas, e Räikkönen fechando o top-5.

Com dois minutos para o fim da classificação, todos os dez carros estavam na pista em Barcelona. Räikkönen era o primeiro dos pilotos de ponta a fazer sua última tentativa, mas já na primeira parcial mostrou que não metia medo na Mercedes, vindo mais de 1s atrás.

Fonte: msn.com

Brasília - No dia seguinte à conclusão da primeira etapa da votação do ajuste fiscal, com a aprovação da MP 665 na Câmara, que restringiu o acesso a seguro desemprego e abono salarial, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em entrevista ao Estado, agradeceu a conduta dos aliados e avisou que eles "serão interlocutores prioritários na construção do segundo escalão".

Segundo o ministro, "é evidente que as votações são parâmetros fundamentais para fazer escolhas" e "quem vota com o governo, especialmente nas votações relevantes, terá preferência". "Como disse o vice-presidente Michel Temer, é evidente que quem ajuda o governo, quem vota com o governo, quem sustenta o governo, governa com o governo e tem prioridade nas indicações", emendou.

Mercadante prometeu "acelerar" as nomeações para o segundo escalão, que disse que serão feitas principalmente nos estados, mas lembrou que elas não saem "de uma semana para outra" porque dependem de várias pesquisas e análises técnicas. Informou, no entanto, que "onde houve acordo na base" as nomeações já estão em andamento e já têm sido feitas, à medida que são aprovadas, mas sem data definida. Ele citou que já estão "bem avançadas" as escolhas em Sergipe, Piauí, Santa Catarina e Goiás.

Em relação a aliados como PDT, partido que fechou questão na votação contra o governo, Mercadante disse que houve uma "frustração" muito grande em relação a isso na base e avisou que o governo vai "avaliar o que houve para saber medidas necessárias, entender o que aconteceu e superar este tipo de situação". Questionado se o ministro do Trabalho, Manoel Dias, poderá deixar o governo, respondeu: "quem discute e define troca de ministro é só a presidente da República".

Sobre a possibilidade de as vagas que o PDT e partidos como PP (que também teve grandes dissidências) estão em busca, ficarem congeladas, o ministro respondeu: "neste momento, o reconhecimento que o governo tem é com aqueles que votaram com o governo, porque quem vota com o governo, quem sustenta o governo, governa junto". Mas ele não quis comparar à situação do PDT, que fechou questão contra o governo, com o PP, que o partido aprovou a proposta, mas houve divergências.

Só que, com a sua fala, o ministro sinaliza que os dissidentes vão mesmo para o fim da fila nas nomeações, como informou o Estado. De acordo com Mercadante, o governo ainda vai procurar os pedetistas para garantir votos para as próximas votações, assim como integrantes de todos os partidos. "O governo vai sempre em busca dos votos da base, para sustentar as posições do governo" comentou Mercadante, que fez questão de agradecer até os integrantes da oposição, que ajudaram a aprovar a MP 665. "O nosso agradecimento a eles", disse.

A presidente Dilma Rousseff também agradeceu aos parlamentares, líderes e ministros do governo que ajudaram a aprovar a primeira medida do ajuste fiscal. "A presidenta ligou para o vice-presidente e ministros que trabalharam intensamente e agradeceu. Eu liguei para todos os líderes. Há um reconhecimento do governo ao esforço importantíssimo que foi essa votação para a estabilidade econômica, para o avanço do ajuste fiscal, para a estabilidade da economia e a retomada do crescimento", comentou o ministro, acrescentando que a MP 665 "foi vitória importante por manter direitos sociais e ajustar distorções".

Mercadante minimizou as dissidências do PT nas votações. "O PT teve papel decisivo porque fechou questão e encaminhou votação", declarou o ministro, ao citar também a importância dos relatores das medidas. Para ele, o PT "assumiu sua responsabilidade de partido do governo e seu papel foi decisivo para coesão da base, para formar a maioria que se formou para se chegar à vitória".

Quanto ao próximo passo no Senado, ele não quis admitir que lá será mais difícil aprovar a medida. "Não posso dizer isso (que lá será mais difícil). Há uma percepção de todos os parlamentares da importância estratégica do ajuste fiscal", acrescentando que é intenção do governo, dos ministros e dos líderes dialogar o máximo possível com todos, inclusive com a oposição, para conquistar o maior número de votos.

Sobre ameaças veladas de parlamentares de que, se as nomeações não saírem até semana que vem, poderão votar contra o governo na MP 664, Mercadante fez questão de explicar: "não é essa a discussão. Estamos fazendo as mudanças do segundo escalão. Basicamente a negociação de segundo escalão está no âmbito dos estados. Nos estados onde houve acordo na base, as nomeações já estão muito avançadas. Já foram feitas indicações de nomes e estes nomes vão passar por uma pesquisa da Casa Civil para verificar se tem condenação, ficha limpa, processo. E, o nome sendo aprovado, vai para o ministério, que faz a nomeação. Alguns estados já tinham construído acordo na base. Goiás, Piauí, Sergipe, Santa Catarina, e mais um quinto estado, nestes, já havia um acordo integral, ou quase integral, com pequenos ajustes, para concluir processo e as nomeações já estão sendo feitas".

Questionado sobre o que acontecerá nos demais estados, onde não há acordo, o ministro respondeu. "Nos outros estados, onde não há acordo ainda, é porque são estados com bancadas grandes. Mas é evidente que também nestes casos (de nomeações) as votações são parâmetros fundamental para fazer as escolhas", comentou. E repetiu a tese de premiar quem votou pela aprovação do ajuste: "Quem vota com o governo, quem é da base, tem maior presença, especialmente nas votações relevantes, é claro que terá preferência. Esta é a leitura. É um agradecimento aos parlamentares que sustentam as coisas importantes para o país, que votaram por convicção, que sabem da importância do ajuste para a estabilidade econômica. Evidentemente o governo, grato a este posicionamento, eles serão interlocutores prioritários na construção do segundo escalão".

Fonte: msn.com