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Bahia com Tudo

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Quem se espantou com as tragédias nas localidades do Barro Branco, na avenida San Martin, e Marotinho, no Bom Juá, não imaginava que outro desastre aconteceria em tão pouco tempo e praticamente nas mesmas dimensões. Pois, aconteceu neste domingo (10), em pleno Dia das Mães. Dessa vez, as vítimas são da Baixa do Fiscal, onde mais um deslizamento fez 12 vítimas, sendo quatro delas fatais, Sandra Santana, Lucas Santana e Sinval Santana, da mesma família, e Delcick Barreto, de 64 anos.

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Cerca de 24 horas após o acidente, o que se encontra no local são moradores deixando as casas condenadas, praticamente sem nenhuma orientação, simplesmente na base do medo, enquanto outros ajudam a retirar do barro, o que pôde ser encontrado, como alguns pertences. Em meio aos braços que retiravam os entulhos, as patas da cadelinha que, em cima de todo barro, procurava desesperadamente o dono Delcick, sem saber que jamais receberia o carinho novamente das mãos dele.

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Ainda em estado de choque, Messias Venas, filho da vítima Delcick, conteve as palavras para tentar suportar a dor de ter perdido o pai. Ao seu lado, um dos sete irmãos, Renato Venas, que parecia não acreditar no que estava diante dos seus olhos. "Morávamos aqui há uns 30 anos. Meu pai tinha mudado para essa casa, porque na antiga casa dele, tinha ocorrido também um deslizamento na vizinhança", contou. Emocionado, Renato revelou que seu pai tinha problemas de locomoção por conta de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). "Ele não tinha como correr pra sair daí. Não deu tempo e aí Deus levou", desabafou ao mostrar revolta por não ter sido procurado por nenhum órgão público para receber qualquer tipo de assistência. "Perdemos tudo e parece que não estão nem aí para nós".

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De acordo com os dados iniciais da Defesa Civil, duas casas desceram do barranco e atingiram mais outras três na parte de baixo, o que é contestado pelos moradores, que afirmam ter sido sete residências atingidas com o deslizamento. Segundo o engenheiro da Codesal, José Palma, as famílias que foram atingidas com a tragédia serão cadastradas primeiramente para receber o auxílio. Além disso, as casas que correm algum tipo de risco estão sendo notificadas.

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Porém, os parentes afirmam que não tiveram nenhum tipo de contato com a Defesa Civil. Essa é a situação dos irmãos Humberto Santana e Mariana Santana, de 18 e 16 anos respectivamente, filhos de Sandra Santana, que morreu com o desastre. "Não sabemos nem o que fazer. Ninguém falou nada com a gente ainda", contou a jovem. "Vamos bater de porta em porta procurando abrigo para não ficar dependendo de órgão público", protestou Humberto.

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Ainda de acordo com a Codesal, a avaliação dos imóveis começou nesta manhã, onde três foram interditados na 1ª Travessa Graciosa, na Liberdade, parte de cima de onde ocorreu o deslizamento. Ao total, mas ainda sem números exatos, o órgão acredita que mais de 20 famílias foram afetadas com o acidente.

Fonte: Bocão News

Um crime chocou os moradores do bairro de Praia Grande, no Subúrbio de Salvador. Na manhã desta segunda-feira (11), por volta das 9h, um homem matou o irmão esfaqueado dentro de casa. Preso em flagrante, Isac Silva dos Santos, 18 anos, contou à polícia que brigou com Hamilton Cesra dos Santos, de 17 anos, após ser interrompido enquanto transava com mulher.

Hamilton teria entrado no quarto e uma discussão foi iniciada. Após gritos e bate-boca, Isac foi até a cozinha, pegou uma faca e desferiu golpes contra o irmão, que morreu na hora. Os vizinhos chamaram a polícia, que prendeu o acusado em flagrante.

A ação da polícia foi comandada pelo Soldado Souza, da 18ª Companhia, Pelotão Especial. Isac foi encaminhado à Delegacia de HOmicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Fonte: Com informações do repórter Marcelo Castro, da Record Bahia

Mesmo com toda a tecnologia disponível, com TVs de resolução impressionante, nada do que acontece no mundo virtual tem o poder de respingar no espectador — nem o cheiro bom do programa de culinária, nem o sangue das lutas de UFC. E é justamente por saber que estamos protegidos de tudo que se passa na tela que gostamos de assistir à violência na televisão, seja nas famosas lutas ou mesmo em filmes e videogames.

A conclusão é do PhD em genética e professor da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Renato Zamora Flores, que garante que, sim, ver programas violentos dá prazer ao ser humano, especialmente por conta da atmosfera controlada que impede que a pancadaria sobre para quem está de fora.

— Por mais que você imagine o quanto está doendo para aqueles lutadores, a dor não vai te atingir. Não é você quem está sofrendo. Isso faz toda a diferença na modelagem mental. Qualquer barbaridade que passe ali, por mais chocante que seja, não tem o poder de fazer mal a quem assiste. Ver aquela mulher todinha picotada no filme, por exemplo, e poder pegar minha cerveja na geladeira na hora do intervalo, é algo maravilhoso.

E a premissa vale para qualquer conteúdo na TV, não apenas aqueles já sabidamente violentos. O futebol, por exemplo, por ter todos os elementos da agressão proativa — disputa, movimentos bruscos, contato físico, xingamentos —, é chamado de “guerra estilizada” pelo neurologista e professor da UniRio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) Ricardo de Oliveira Souza.

Para ele, a diferença de uma partida entre dois times e uma batalha sangrenta entre dois Exércitos seria apenas a de que, no gramado, ninguém morre.

Ivana da Cruz, doutora em genética e biologia molecular, explica por que, mesmo depois de tanta evolução da espécie humana, ainda mantemos o instinto da agressão.

— Os animais desenvolveram um sistema de recompensa por toda a luta por comida, espaço etc. Este mecanismo tem uma rota neural bastante definida, e também atua nos momentos de agressão. Se estou atacando e fui vencedor, ou se estou apanhando e consegui fugir, isso vai me dar um sentimento bom. Se este mecanismo não existisse, teríamos cada vez mais perdido este comportamento no passar da civilização. No entanto, ele é preservado por causa dos genes primitivos, que se tornam úteis no caso de uma guerra.

E existem centenas de estratégias de se preservar o tal mecanismo. No passado, por exemplo, havia o coliseu, onde homens de digladiavam, e hoje há as lutas do UFC e o futebol.

— Os berros nestas modalidades são uma representação de comportamentos utilizados na guerra. Estes esportes são maneiras de desencadear o mecanismo de recompensa, sem que isso signifique matar ou se defender de outra pessoa.

Para Ricardo de Oliveira Souza, a agressão humana deve ser vista como algo normal enquanto for do tipo reativo, quando a pessoa detecta uma ameaça e se defende dela — seja alguém que fura a fila na sua frente, um episódio de bullying na escola, ou até mesmo um gesto de violência física.

O problema começa quando a agressividade passa à forma que os psiquiatras chamam de proativa. Neste caso, ao contrário do anterior, a agressão parte de um propósito, e não de uma defesa. Seja em busca de uma recompensa específica como vingança, ganho financeiro ou sexo, por exemplo, esse tipo de violência será sempre mediado por estratégias cognitivas como intimidação, chantagem e roubo.

Trata-se, de acordo com Oliveira Souza, de algo comum apenas às pessoas que não são consideradas “normais” — os psicopatas.

Renato Zamora Flores, da UFRGS, concorda e argumenta que, mesmo com a grande quantidade de fãs assíduos que têm, os programas policiais não possuem o poder de criar pessoas mais violentas.

— Tudo está vinculado à maneira como o espectador entende aquela atração. Se ele disser que aquilo é fantasia e não o mundo real, tudo bem. Mas, se ele disser que aquela é uma interpretação da realidade, podemos estar diante daquele tipo que vai matar uma meia dúzia indiscriminadamente.

O professor explica que, dependendo da quantidade de prazer que se tem com as primeiras exposições à violência, a busca por situações cada vez mais agressivas pode evoluir e se tornar crescente, ficando viciante.

— Se aquilo me gerou uma forma de prazer, se me fez me sentir uma pessoa melhor, mais confiante, isso vai progredir. É a mesma coisa na vida prática: o cara começa a agredir verbalmente a esposa, daí aquilo passa a não dar mais o mesmo prazer que no início, e então ele vai passar a dar uns tabefes nela.

A conclusão a que Flores chega é a de que pessoas que consomem violência não são naturalmente mais violentas, mas, sim, mais “aprendidamente” violentas.

No entanto, ainda assim os especialistas conseguem apontar alguns benefícios no gosto pela exposição a situações onde impera a agressividade. É o caso, por exemplo, do poder tutorial de programas como as lutas de UFC e mesmo as atrações que exibem crimes e sugerem que o ideal é não reagir a assaltos e coisas do tipo.

— Quanto mais você vê isso na tela, mais aumenta sua possibilidade de lidar com situações agressivas na realidade. A violência na TV vai me ensinar algumas coisas, entre elas como eu devo agir caso ela aconteça comigo

Fonte: R7

Furiosos com a atuação do Vitória desde os 40 minutos do primeiro tempo, quando desistiram de apoiar a equipe comandada por Claudinei Oliveira, os torcedores do Vitória descontaram a raiva por mais um vexame do time destruindo o próprio patrimônio.

Parte dos rubro-negros presentes resolveram depredar um dos banheiros do Barradão para mostrar a insatisfação com os seguidos vexames que o clube vem vivendo desde o início de 2014.

Fonte: Bocão News

Então presidente da Petrobrás, Graça Foster disse em reunião do Conselho de Administração da estatal ocorrida no dia 12 de dezembro de 2014 que qualquer valor que fosse colocado no balanço anual da empresa para medir as perdas com corrupção decorrentes da Operação Lava Jato não seria verdadeiro.

“Essa de dizer que eu só posso mostrar para o mercado a certeza absoluta dessa questão da Operação Lava Jato é uma inverdade, porque jamais acontecerá. Só daqui a três, cinco ou dez anos. Quando isso tudo for julgado e sair o valor dessa operação toda”, disse Graça aos conselheiros.

Em determinado momento foram apresentadas as datas-limite para a empresa apresentar o balanço, que, à época, estava atrasado. Diante do calendário, um dos presentes indagou: “O juízo final é 28 de fevereiro, então?”. Graça interveio e disse: “Não há a menor perspectiva racional de ter esse número exato. Não há”. Em seguida, ela lançou o desafio: “Se o jurídico acha que há, por favor, pode se manifestar”. Não houve resposta.

O balanço da Petrobrás referente ao terceiro trimestre de 2014 sofreu atrasos a partir do momento em que a PriceWaterhouseCoopers se recusou a assiná-lo sem antes saber dos resultados das investigações da Operação Lava Jato. A recusa da empresa de auditoria ocorreu em novembro do ano passado.

A estatal viria a divulgar em abril o balanço do terceiro trimestre de 2014 - devidamente auditado -, dois meses depois de Graça deixar o cargo e ser substituída por Aldemir Bendine. Nele foi incluída uma estimativa de perda de R$ 6,194 bilhões em razão da corrupção entre os anos de 2004 e 2012.

Saúde

A divulgação é obrigatória para empresas de capital aberto tanto pela legislação brasileira quanto pela dos Estados Unidos, onde a estatal também é listada em bolsa. A falta do balanço, além de criar instabilidade nos preços das ações da empresa no mercado, pode levar credores a exigir o pagamento antecipado de dívidas, prejudicar o caixa e a nota de crédito da companhia. O resultado informa o mercado e os acionistas sobre a saúde financeira da empresa, como a capacidade de honrar pagamentos, de fazer novos investimentos e de obter financiamentos.

A avaliação de Graça registrada em áudio não consta da ata oficial daquela reunião de 12 de dezembro. A Petrobrás costuma gravar em áudio ou vídeo as reuniões. Esse material foi enviado à CPI da Petrobrás que funciona na Câmara na semana passada. A estatal não comenta a divulgação do conteúdo dos encontros, pois afirma se tratar de um “vazamento ilegal”.

Mercado

Na reunião do conselho de 12 de dezembro, Graça também revelou o posicionamento pessoal a favor da divulgação, naquele mesmo dia do balanço, mesmo que com dados imprecisos sobre o valor das perdas com a corrupção.

“A minha preocupação é que o mercado diga: pô, a Operação Lava Jato acontecendo desde março (de 2014), sei lá quando, e até agora a diretoria da Petrobrás ainda não se prontificou a ter uma perspectiva de método de valor estimado. Parece que a gente vai estar agindo como se a Operação Lava Jato não tivesse acontecendo. A gente não enxergou nada porque a gente era cego, mudo e surdo (...). Até agora os incompetentes aqui não conseguiram sequer estimar um efeito?”, questionou.

O valor das perdas calculado naquela época foi de R$ 4 bilhões. Chegou-se ao número a partir de menções de depoimentos do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef realizados ao Ministério Público Federal. Também colaboraram para a realização do cálculo os depoimentos de delação premiada de Julio Camargo e Augusto Mendonça, da empresa Toyo Setal.

Depois, já sob o comando de Aldemir Bendine, a Petrobrás elevou a estimativa de perda com desvios em contratos para os R$ 6,194 bilhões, também tentando buscar alguma objetividade no cálculo a partir das delações e dos valores das propinas sobre os megacontratos, que, segundo Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, eram de até 3% em cada grande acordo fechado pelas empreiteiras e a estatal petrolífera.

Teatro

Além do dinheiro da corrupção, as perdas da Petrobrás em 2014 incluem, entre outros motivos, o cancelamento de projetos. Na reunião de 12 de dezembro, Graça se queixou: “O estrago feito com essa questão toda de Lava Jato, quem fez parte desse teatro não sabe as consequências de tudo isso, porque se param obras, trabalhador despedido, não recebe, você não fecha balanço, não sabe como faz a conta, é um inferno”.

PARA ENTENDER

As gravações no conselho

O Conselho de Administração da Petrobrás, órgão responsável pela definição e aprovação do plano estratégico de negócios, pela eleição da diretoria e pela fiscalização da gestão e das contas da empresa, tem tradicionalmente suas reuniões gravadas em áudio ou em vídeo. Segundo a estatal, esse conteúdo é posteriormente registrado em uma ata, cujo acesso não é público.

Antes da Operação Lava Jato - deflagrada pela Polícia Federal em 17 de março de 2014-, as gravações em áudio e vídeo eram apagadas assim que a ata do encontro era elaborada. Segundo a versão da estatal, apenas a partir de setembro do ano passado, com o desenrolar do escândalo envolvendo megacontratos da empresa, os registros eletrônicos passaram a ser preservados.

A CPI da Câmara dos Deputados que investiga a corrupção na Petrobrás solicitou à estatal os registros em áudio e vídeo, além das atas, de 2005 até agora. A empresa petrolífera demorou, mas entregou o material disponível na semana passada. A partir de então, ficou claro que nem tudo o que é dito nas reuniões acaba nas atas.

A Petrobrás considera sigilosos tanto as atas quanto o material gravado. A empresa não tem comentado as recentes divulgações de seus conteúdos. Trata o assunto como "informações supostamente oriundas de vazamento ilegal".

Fonte: MSN.COM

Servidores da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e dos Tribunais de Contas do Estado (TCE) e dos Municípios (TCM) se reúnem nesta segunda-feira (11) para discutir a proposta do Legislativo de reajuste salarial.

O presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo (PDT), já informou que, como acontece todos os anos, irá seguir o Executivo, que ofertou reajuste parcelado em 3,5%, retroativos a março, e 2,91% a partir de novembro. No total, 1,5 mil Alba, TCE e TCM contam com 1,5 mil servidores que serão contemplados.

A matéria chegou a entrar na pauta de votações na última terça-feira (5), no mesmo dia dos projetos de lei relacionados ao funcionalismo do Estado, mas foi retirado após pedido do líder da Minoria, deputado Sandro Régis (DEM). Os sindicalista procuraram o líder dos contrários e fizeram críticas à dispensa de formalidades da matéria que trata da correção inflacionária dos seus vencimentos.

Em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, Marcelo Nilo afirmou que vota a proposta esta semana. “Desde o descobrimento do Brasil, ou seja, desde que a Assembleia existe, o aumento dos servidores da Assembleia é igual ao aumento do Executivo. Desde que sou deputado, há 25 anos, é assim. Acha que o governador [Rui Costa], que tem a chave do caixa, vai deixar outro poder dar um aumento maior do que o dele?”, questionou o chefe do Legislativo.

Entretanto, o presidente do Sindicato dos Servidores da Casa (Sinsalba), Flávio Abre, que a Assembleia Legislativa ainda não atingiu o limite prudencial, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “O reajuste de 6,41% é retroativo a janeiro, mês da nossa data-base, inclusive já está previsto no orçamento. E a proposta da Assembleia é repetir o Executivo [que ofertou parcelado, retroativo a março]. Só que a situação da Assembleia é diferente”, defendeu o sindicalista.

Já o presidente do Sindicatos dos Servidores do TCE e TCM (Sindicontas), Joselito Mimoso, também à Tribuna, afirmou que os Poderes são independentes. “O Legislativo é independente e pode fazer diferente do Executivo, que desrespeitou a data-base dos servidores estaduais. O reajuste retroativo a janeiro só não será aprovado por uma decisão política do governador. Mas o governador não permitiu o presidente [Marcelo Nilo] aumentar a verba de gabinete dos deputados [de R$ 78 mil para R$ 92 mil]?, questionou o dirigente.

Na semana passada, o Sinsalba ingressou com uma representação junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), e Ministérios Públicos Federal (MPF) e Estadual (MP-BA), após a Assembleia Legislativa contratar um escritório de advocacia com sede em Brasília, no valor de R$ 200 mil, com dispensa de licitação. Nilo informou que o serviço é necessário e "foi barato". “Quem tem que decidir se dá ou não, sou eu. Os procuradores dão conta muito bem, mas aqui em Salvador. Mas, em Brasília, não. Às vezes, o procurador precisa viajar às pressas para lá", rebateu Nilo, ao diário baiano.

Fonte: Bocão News

Parlamentares baianos não ficaram felizes após terem descontos no contracheque por terem faltado votações na Câmara dos Deputados. Segundo a coluna Tempo Presente, a estreante Tia Eron (PRB) foi a deputada federal que mais faltou – perdendo 12 votações – e teve cortados R$ 4.587,35 de seu salário bruto de março (R$ 33.763).

Erivelton Santana (PSC) e Jutahy Magalhães (PSDB) deixaram de receber R$ 1.834,94, enquanto R$ 917,47 foram descontados de João Carlos Bacelar (PTN), Daniel Almeida (PCdoB), Lúcio Vieira Lima (PMDB), Mário Negromonte Júnior (PP) e Davidson Magalhães (PCdoB).

Nelson Pelegrino (PT) – que sairia da Câmara para assumir a Secretaria de Turismo – e Waldenor Pereira (PT) deixaram de receber R$ 2.637,74. Ainda de acordo com a coluna, os deputados tomaram um susto com a medida e pressionaram o presidente do Congresso, Eduardo Cunha (PMDB), para que ele reembolsasse os faltosos. Ainda não há previsão de quando o dinheiro será devolvido.

Deputados da Bahia não foram os únicos a terem os descontos no salário por não estarem presentes nas votações. Alguns teriam chegado a perder R$ 10 mil por causa de faltas.

Fonte: Bahia Notícias

Aliado de Ademar Delgado, prefeito de Camaçari, o deputado estadual Bira Coroa (PT), defende o projeto de privatização da Feira do município.

Para Bira, o gasto da gestão com as contas é muito alto. "Não tem como deixar que a prefeitura arque com luz, água, limpeza, com a manutenção sozinha", opinou. Bira participa de audiência que discute o extermínio de jovens negros no Brasil, que acontece na manhã desta segunda-feira (11), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).

Segundo o petista, a Parceria Público Privado (PPP) que se discute em Camaçari é semelhante à ocorrida na Ceasinha do Rio Vermelho. Ele, no entanto, acredita que o projeto precisa ser melhor discutido com os concessionários da Feira. "Eles são o maior interessados".

Quanto à empresa que vai tocar o projeto, a mineira Piu Invest, Bira Coroa afirma que se existem ilicitudes, e devem ser apuradas. "Não defendo a empresa, mas se há algo que deponha contra, dever ser apurado".

Fonte: Bocão News

Embora o Ministério da Educação (MEC) tenha se comprometido a realizar todos as renovações do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), as instituições de ensino privadas dizem que a situação ainda não está resolvida: os estudantes correm o risco de ter de pagar parte da mensalidade fora do financiamento. O MEC nega.

O MEC comprometeu-se a financiar integralmente as mensalidades que tiveram um reajuste de até 6,41% em relação ao valor cobrado no ano passado. Os alunos que estão renovando os contratos com reajustes acima desse teto estão recebendo aviso de que a instituição ainda terá de explicar o reajuste ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que gerencia o Fies.

"Os alunos estão pensando que [o problema] está resolvido, mas recebem um aviso de que [renovação] é preliminar", diz o diretor executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES), Sólon Caldas. Segundo ele, o MEC colocou trava no financiamento, paga o reajuste até o limite de 6,41%, mas isso não significa que a instituição seja obrigada a reajustar a mensalidade neste valor. "A instituição teve um reajuste de 10%, o MEC paga 6,4%, quem paga o resto? Falta o MEC esclarecer isso para o aluno", exemplifica.

O limite colocado pelo MEC equivale ao da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2014. Segundo Caldas, os reajustes das instituições não seguem necessariamente o índice. A média de reajustes foi 9% no período.

Ao estipular o limite, o MEC argumentou que a trava serve para evitar cobranças abusivas e garantir que os estudantes consigam quitar a dívida quando sairem da faculdade. A pasta, junto com o Ministério da Justiça, formou um grupo de trabalho para analisar a evolução dos valores cobrados nas mensalidades e financiados pelo fundo.

Em uma das reuniões desse grupo, de acordo com documento assinado por 38 entidades nacionais e estaduais do setor privado, e disponibilizado na internet, o MEC propôs que as instituições reajustassem a mensalidade em 6,41% para ter o valor todo coberto pelo Fies no semestre, ou que não cobrassem a diferença.

Para as entidades, isso não é uma possibilidade: os estudantes que não têm o financiamento estão pagando o valor cheio do reajuste desde o começo do ano. "Não podemos ter preços diferentes para alunos no mesmo curso com e sem Fies. Fere o princípio da isonomia. A instituição não pode baixar o preço para atender à vontade do MEC e cobrar preço menor do que quem paga com recurso próprio", diz Caldas. A ABMES é uma das signatárias.

O documento cita também que foram apresentados pelo FNDE casos pontuais de reajustes de até 220%, o que justificaria a imposição de um limite. Para as entidades trata-se de casos pontuais, que "certamente" são objeto de investigação pelas "autoridades competentes".

Sobre o assunto, o FNDE informa: "Este processo não deve ter impacto para o estudante com financiamento no Fies, que não deve ser discriminado ou impedido de frequentar aulas ou fazer exames. Os contratos com os estudantes devem ser cumpridos".

Informa ainda que Amaury de Oliva, da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, e Antonio Correa Neto, do FNDE, a quem a carta foi endereçada, "responderão nos próximos dias diretamente às entidades". O grupo formado pelo MEC e Ministério da Justiça ainda não concluiu os trabalhos. Por enquanto, o grupo analisa a evolução dos valores financiados pelo Fies. "A partir dessa análise, MEC e FNDE notificarão, individualmente, as instituições de ensino superior (IES) para [convocar] reuniões com o objetivo de tratar dos reajustes acima do patamar originalmente estabelecido no SisFies - Sistema Informatizado do Fies".

O Fies oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o financiamento 18 meses após a conclusão do curso. O programa acumula 1,9 milhão de contratos e abrange mais de 1,6 mil instituições.

O prazo para as renovações vai até o dia 29 de maio. De acordo com o último balanço do MEC, faltam ser renovados 148.757 contratos.

Fonte: ATARDE.COM

Numa primeira olhada, um torcedor desavisado poderá pensar tratar-se de um time júnior do Bahia. Mas será o profissional, mesmo. Nesta terça, 12, às 21h50, pelo jogo de ida da 2ª fase da Copa do Brasil, o Tricolor que pegará o Luverdense, fora de casa, terá provavelmente oito titulares formados em suas divisões de base.

Isso sem contar que outros oito estarão no banco de reservas. Ou seja, dos 20 atletas na delegação que chega nesta segunda a Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, 16 são formados no próprio clube. As exceções são o zagueiro Thales, os meias Tchô e Tiago Real, além do atacante Willians Santana.

O técnico Sérgio Soares informou que, devido à maratona de jogos que vem encarando, vai poupar a maioria de seus titulares do compromisso de terça. Na sexta, 15, pela segunda rodada da Série B, em Pituaçu (com portões fechados, pois o clube cumpre punição de um jogo em decorrência dos problemas na partida contra o Figueirense, em Feira de Santana, no ano passado), a turma estará de volta para encarar o Mogi Mirim.

Por isso, do time que empatou com o América-MG sábado, em Minas Gerais, o lateral Tony, o zagueiro Titi, o volante Pittoni e os atacantes Kieza e Maxi Biancucchi retornaram para a Bahia ao invés de seguir para o Mato Grosso. O goleiro Jean, por sua vez, se apresenta nesta segunda à Seleção Brasileira para a disputa do Mundial sub-20, que começa no dia 30 deste mês.

Neste domingo, para repor as ausências, seis atletas deixaram Salvador para se juntar à equipe: o goleiro Guido, o zagueiro Everson, os laterais Carlos e Éder e os atacantes Jeam e Lourival. Todos eles são formados no Esquadrão.

Assim, a mais provável equipe titular para terça deve ser: Omar, Yuri, Robson, Thales e Patric; Feijão, Bruno Paulista, Tiago Real e Rômulo; Willians Santana e Zé Roberto;

Essa garotada tem a obrigação de acabar com um fantasma que pregou uma peça ao Bahia em 2013, e em uma situação semelhante à atual.

Há dois anos, o Tricolor pegou esse mesmo Luverdense pela 2ª fase da Copa do Brasil. No jogo de ida, também poupou titulares. Resultado: levou 2 a 0. Na volta, na Fonte Nova, venceu por um insuficiente 1 a 0 e acabou eliminado. Agora, chegou a hora da revanche.

Fonte: ATARDE.COM