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O Ministério Público Federal abre uma investigação contra o petista – ele é suspeito de ajudar a Odebrecht em contratos bilionários.

>> Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana

Quando entregou a faixa presidencial a sua pupila, Dilma Rousseff, em janeiro de 2011, o petista Luiz Inácio Lula da Silva deixou o Palácio do Planalto, mas não o poder. Saiu de Brasília com um capital político imenso, incomparável na história recente do Brasil. Manteve-se influente no PT, no governo e junto aos líderes da América Latina e da África – líderes, muitos deles tiranetes, que conhecera e seduzira em seus oito anos como presidente, a fim de, sobretudo, mover a caneta de seus respectivos governos em favor das empresas brasileiras. Mais especificamente, em favor das grandes empreiteiras do país, contratadas por esses mesmos governos estrangeiros para tocar obras bilionárias com dinheiro, na verdade, do Banco Nacional de Desenvolvimento, o BNDES, presidido até hoje pelo executivo Luciano Coutinho, apadrinhado de Lula. Como outros ex-presidentes, Lula abriu um instituto com seu nome. Passou a fazer por fora (como ex-presidente) o que fazia por dentro (como presidente). Decidiu continuar usando sua preciosa influência. Usou o prestígio político para, em cada negócio, mobilizar líderes de dois países em favor do cliente, beneficiado em seguida com contratos governamentais lucrativos. Lula deu início a seu terceiro mandato. Tornou-se o lobista em chefe do Brasil.

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Nos últimos quatro anos, Lula viajou constantemente para cuidar de seus negócios. Os destinos foram basicamente os mesmos – de Cuba a Gana, passando por Angola e República Dominicana. A maioria das andanças de Lula foi bancada pela construtora Odebrecht, a campeã, de longe, de negócios bilionários com governos latino-americanos e africanos embalada por financiamentos do BNDES. No total, o banco financiou ao menos US$ 4,1 bilhões em projetos da Odebrecht em países como Gana, República Dominicana, Venezuela e Cuba durante os governos de Lula e Dilma. Segundo documentos obtidos por ÉPOCA, o BNDES fechou o financiamento de ao menos US$ 1,6 bilhão com destino final à Odebrecht após Lula, já como ex-presidente, se encontrar com os presidentes de Gana e da República Dominicana – sempre bancado pela empreiteira. Há obras como modernização de aeroporto e portos, rodovias e aquedutos, todas tocadas com os empréstimos de baixo custo do BNDES em países alinhados com Lula e o PT. A Odebrecht foi a construtora que mais se beneficiou com o dinheiro barato do banco estatal. Só no ano passado, segundo estudo do Senado, a empresa recebeu US$ 848 milhões em operações de crédito para tocar empreendimentos no exterior – 42% do total financiado pelo BNDES. Há anos o banco presidido por Luciano Coutinho resiste a revelar os exatos termos desses financiamentos com dinheiro público, apesar de exigências do Ministério Público, do Tribunal de Contas da União e do Congresso. São o segredo mais bem guardado da era petista.

Moralmente, as atividades de Lula como ex-presidente são, no mínimo, questionáveis. Mas há, à luz das leis brasileiras, indícios de crime? Segundo o Ministério Público Federal, sim. ÉPOCA obteve, com exclusividade, documentos que revelam: o núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República em Brasília abriu, há uma semana, investigação contra Lula por tráfico de influência internacional e no Brasil. O ex-presidente é formalmente suspeito de usar sua influência para facilitar negócios da Odebrecht com representantes de governos estrangeiros onde a empresa toca obras com dinheiro do BNDES. Eis o resumo do processo: “TRÁFICO DE INFLUÊNCIA. LULA. BNDES. Supostas vantagens econômicas obtidas, direta ou indiretamente, da empreiteira Odebrecht pelo ex-presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, entre os anos de 2011 a 2014, com pretexto de influir em atos praticados por agentes públicos estrangeiros, notadamente os governos da República Dominicana e Cuba, este último contendo obras custeadas, direta ou indiretamente, pelo BNDES”.

Os procuradores enquadram a relação de Lula com a Odebrecht, o BNDES e os chefes de Estado, a princípio, em dois artigos do Código Penal. O primeiro, 337-C, diz que é crime “solicitar, exigir ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público estrangeiro no exercício de suas funções, relacionado a transação comercial internacional”. O nome do crime: tráfico de influência em transação comercial internacional. O segundo crime, afirmam os procuradores, refere-se à suspeita de tráfico de influência junto ao BNDES. “Considerando que as mencionadas obras são custeadas, em parte, direta ou indiretamente, por recursos do BNDES, caso se comprove que o ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva também buscou interferir em atos práticos pelo presidente do mencionado banco (Luciano Coutinho), poder-se-á, em tese, configurar o tipo penal do artigo 332 do Código Penal (tráfico de influência)”, diz o documento.

A investigação do MPF pode envolver pedidos de documentos aos órgãos e governos envolvidos, assim como medidas de quebras de sigilos. Nas últimas semanas, ÉPOCA obteve documentos oficiais, no Brasil e no exterior, e entrevistou burocratas estrangeiros para mapear a relação entre as viagens internacionais do ex-presidente e de integrantes do Instituto Lula com o fluxo de caixa do BNDES em favor de obras da Odebrecht nos países visitados. A papelada e os depoimentos revelam contratos de obras suspeitas de superfaturamento bancadas pelo banco estatal brasileiro, pressões de embaixadores brasileiros para que o BNDES liberasse empréstimos – e, finalmente, uma sincronia entre as peregrinações de Lula e a formalização de liberações de empréstimos bilionários do banco estatal em favor do conglomerado baiano.

A Odebrecht tem receita anual de cerca R$ 100 bilhões. É uma das principais empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato, que desmontou um esquema de pagamento de propinas na Petrobras. Segundo delatores, a construtora tinha um método sofisticado de pagamento de propinas, incluindo remessas ao exterior trianguladas com empresas sediadas no Panamá. A empreiteira, que foi citada pelo doleiro Alberto Youssef e por ex-funcionários do alto escalão da Petrobras, nega as acusações.

Saiba mais sobre a investigação do Ministério Público Federal em ÉPOCA desta semana. A reportagem detalha os casos dos documentos e imagens abaixo:

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Orkestra Rumpilezz tocou Canto Pra Nanã, com coreografia do Balé Folclórico da Bahia (Foto: Betto Jr)

Os privilegiados que puderam acompanhar a entrega do Prêmio Caymmi de Música ontem no Teatro Castro Alves viram uma festa emocionante, à altura do homenageado da noite, que dá nome à premiação.

O espetáculo, dirigido por Andrezão Simões, faria o próprio Dorival Caymmi (1914-2008) arrepiar-se com a apresentação da Orkestra Rumpillez, que abriu a noite depois de um vídeo que mostrava Caymmi junto ao mar, ao lado das jangadas que inspiraram tantas canções dele. Os músicos liderados pelo maestro Letieres Leite tocavam atrás de uma tela translúcida, que projetava a imagem do mar, dando a impressão de que o show acontecia dentro do oceano.

O mestre de cerimônias foi o ator Jackson Costa, que, muito à vontade, fez uma versão muito original de João Valentão, clássico de Caymmi, transformado em um rap acompanhado de percussão e violão. Marilda Santana e Tuca Morais, criadores do Troféu Caymmi, que deu origem ao Prêmio atual, foram lembrados e receberam o primeiro troféu da noite, criação do artista Gustavo Moreno. “O Troféu Caymmi reencarnou no Prêmio Caymmi”, disse Tuca.

Os primeiros prêmio entregues foram os da categoria popular, em que o público votou pela internet. “Obrigado a todo o país, que se mobilizou e participou da votação e a todos que fizeram uma corrente nacional”, disse Mariana Paiva, que, junto com Bruno Masi, assina a composição Ondas, escolhida pelo público a melhor canção. Um dos momentos mais tocantes foi a leitura de uma carta que Dorival Caymmi escreveu ao amigo Jorge Amado (1912-2001).

Jackson Costa e o ator Marcelo Augusto divertiram o público com o texto cheio de picardias de Caymmi, contando ao amigo, que morava em Paris, suas aventuras em Salvador ao lado de Carybé (1911-1997) e Camafeu de Oxóssi (1915-1994). Gilberto Gil, em um vídeo, falou da importância de Caymmi: “Caymmi entendeu o modo de ser do baiano e levou isso para o mundo. É, sem dúvida, um dos três músicos que mais me influenciaram”.

O italiano Max Gaggino (do filme Contracorrente), que vive na Bahia há dez anos, venceu como melhor diretor pelo videoclipe A Filha de Calmon, com Mamá Soares & Coletivo Di Tambor. O cineasta disse que foi acolhido pelo estado e lembrou de seu início aqui: “Cheguei aqui com uma mochila nas costas e quem diria que eu ia estar aqui, né? Tudo que faço é para valorizar a cultura da Bahia e a auto-estima desse povo”, disse ele, que começou a carreira fazendo clipes de graça para a comunidade do hip hop baiano.

Premiados

Categoria Show:Tuzé de Abreu (melhor show); I.F.Á. Afrobeat (revelação); Jenner Salgado (produção de Ganhadeiras de Itapuã); Caji, designer de som (destaque técnico); Mateus Dantas (direção musical de Tuzé de Abreu); Jarbas Bittencourt (direção artística de Tainah); Eric Assmar (instrumentista); Tito Bahiense (intérprete masculino); Larissa Luz (intérprete feminino); Pirombeira (banda/grupo/orquestra).

Categoria Música:Odisseia Baiana, interpreta por Filipe Lorenzo e composta por Davi Correia e Thiago Lobão (canção); Noite Cinza, Dia Anil, interpretada por Casa Verde e composta por Daniel Neto (música instrumental); Axé/ Ênio (produção); Paulo Mutti/ Odisseia Baiana (arranjo); Beto Martins/ Rio das Contas (intérprete instrumental); Bruna Barreto/ Lily Braun (intérprete vocal);

Categoria Videoclipe:A Filha de Calmon/ Mamá Soares & Coletivo Di Tambor (videoclipe); Max Gaggino (direção de A Filha de Calmon, com Mamá Soares & Coletivo Di Tambor); Victor Marinho (fotografia de As Nuvens, com Nana); Edson Bastos (produção de O Quintal, com Ayam Ubráis Barco); Rodrigo Luna e Pedro Perazzo (roteiro de Toco Y Me Voy, com Toco Y Me Voy).

Categoria Voto Popular:Ondas/ Bruno Masi, de Bruno Masi e Mariana Paiva (música); Lua Nova/ Laila Rosa, de Laila Rosa (música instrumental); Além Mar, da banda Semivelhos, direção de Ricardo Spencer (videoclipe).

Desde às 20h desta quinta-feira (30), um trecho da avenida San Martin foi interditado para o reparo da rede pluvial e da parte do asfalto que cedeu em função das chuvas. De acordo com a Transalvador, o bloqueio é para os dois sentidos da via, entre o GBarbosa e a Igreja Universal, nas proximidades do viaduto de ligação com a Avenida Luiz Eduardo Magalhães.

O acesso dos moradores se dará mediante apresentação de documento que comprove a residência. Para quem não puder evitar esse trecho da via e que for se dirigir sentido Largo do Tanque deverá fazer o retorno nas imediações do GBarbosa. Já pra quem no sentido Largo do Retiro deverá fazer o retorno na Igreja Universal ou pegar um desvio para o bairro da Santa Mônica. 

Algumas linhas de ônibus terão roteiro modificado. As que são provenientes de bairros como São Caetano, Pirajá, Liberdade e do Viaduto dos Motoristas terão que subir por São Caetano e descer pela Fazenda Grande do Retiro. No sentido contrário, o trajeto será o inverso. Outras linhas farão o retorno no Largo do Tanque.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, concedeu nesta quita-feira (130) uma Suspensão de Segurança (SS) ajuizada pela prefeitura de Salvador contra decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) que suspendeu a exigência de crédito tributário referente ao Imposto sobre Transmissão Intervivos de Bens Imóveis (ITIV/ITBI).

Em 2014, a receita do ITIV/ITBI representou uma parcela significativa da arrecadação tributária Município, que arrecadou R$ 266,7 milhões somente com esse imposto. A determinação de Lewandowski se estende a outras decisões da Justiça baiana descritas nos autos, tratando do mesmo tema, que também ficarão sobrestadas até o trânsito em julgado. Segundo o presidente do STF, estão presentes no caso a questão constitucional e o risco de grave dano à ordem econômica do ente público.

A liminar concedida pelo juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da capital baiana em um mandado de segurança (MS) impetrado por uma incorporadora questiona dispositivos da Lei 7.186/2006, de Salvador, que, instituindo o ITIV/ITBI, estabeleceu como momento de pagamento antecipado do tributo a assinatura da promessa de compra e venda de unidade imobiliária para entrega futura.

O presidente do STF destacou que trata-se do momento em que o imposto deverá ser recolhido e não de seu fato gerador. “Assim, parece-me que não padece de inconstitucionalidade a legislação do município de Salvador ao eleger como o tempo do pagamento do ITIV/ITBI a assinatura da promessa de compra e venda de unidade imobiliária para entrega futura. O fato gerador do imposto continuará sendo a transmissão de propriedade, que só se dará com o registro imobiliário e, caso não ocorra, ensejará a restituição do tributo”, disse.

Segundo o ministro, o risco de grave lesão está presente, pois, conforme o município, apenas em uma das ações judiciais em trâmite, o ITIV/ITBI a ser pago de todo um loteamento representa um impacto negativo na arrecadação de cerca de R$ 3 milhões. “Some-se a isso o efeito multiplicador que a causa tem. Só neste pedido requer-se a suspensão de decisões prolatadas em mais de cinquenta processos”, assinalou.

Por conta do feriado do Dia do Trabalhador, celebrado nesta sexta-feira, 1º, alguns estabelecimentos estarão fechados ou funcionando em horários especiais, em Salvador. Confira o que abre e fecha neste feriado:

I Lazer I
Zoológico - Funciona das 8h30 às 17h
Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) - Funciona das 13 às 19h.
Museu de Arte da Bahia (MAB) - Fechado
Mercado Modelo - Funciona das 9h as 14h no setor Lembranças da Bahia. Os restaurantes funcionam das 9h às 16h.

I Shoppings I
Shopping Piedade - Fechado.
Shopping Itaigara - Fechado
Pituba Parque Center - Fechado
Shopping Paseo - Funciona de maneira opcional a partir das 12h, a praça de alimentação. O Cinema funciona normal. As lojas estarão fechadas.
Shopping da Bahia - Funciona das 12h às 21h, a praça de alimentação. Multiplex abre a partir das 13h, o Playland e o Planeta Criança das 12h às 21h. As lojas estarão fechadas.
Salvador Shopping - Funciona das 11h às 22h o setor de lazer. Alimentação (cafés e quiosques), Lojas Americanas e Mercado Orgânico abrem das 12h às 21h. Farmácias das 13h às 21h e o Bompreço das 8h às 21h. Os demais estabelecimentos estarão fechados como o SAC, Bancos, Correios, Lotérica, lojas e quiosques vãos estar fechados.
Shopping Salvador Norte - Funciona das 11h às 22h a parte de lazer. O setor de alimentação (restaurante, quiosque e cafés) e as Lojas Americanas funcionam das 12h às 21h. As farmácias estarão abertas das 13h às 21 horas. As demais lojas e quiosques estarão fechados.
Shopping Center Lapa - Funciona das 12h às 20h, a praça de alimentação e o cinema estarão funcionando, das 12h às 20h. As lojas estarão fechadas.
Shopping Paralela - Funciona das 12 às 21h, a praça de alimentação e restaurantes. A área de lazer funciona em horário normal.
Shopping Barra - Funciona das 12h às 21h a praça de alimentação. Os restaurantes do Barra Gourmet abrem das 12h às 23h. As salas de cinemas do UCI Orient Shopping Barra funcionam no horário normal. As lojas e o SAC estarão fechados.
Shopping Bela Vista - Funcionam as áreas de lazer, alimentação e o supermercado GBarbosa das 12h às 21h. Farmácias Santana e Super Popular abrem das 13h às 21h. As lojas e o SAC estarão fechados.
Confira o horário de funcionamento do Cinema

I Supermercados I
Extra - Funciona das 7h à 0h, a unidade da Vasco da Gama; na Rótula do Abacaxi abre das 7h às 22h. A loja da Paralela funciona 24h.
Gbarbosa - Funcionam as unidades do Iguatemi e Costa Azul das 7h às 21h; Cabula, Pau da Lima, San Martin e Lauro de Freitas abrem das 8h às 20h; Brotas das 8h às 14h; Pirajá das 7h às 14h; Guarajuba das 7h30 às 20h e o Bela Vista das 12h às 21h.
Hiperideal - Funciona das 7h às 19h a unidade de Piatã; Barra e Graça abrem das 7h às 18h; Eco Estela, Estela e no Shopping Paralela funcionam das 7h às 20h e na Pituba abre das 6h30 às 21h.
Perini - Funcionam das 6h às 12h, as lojas da Pituba e Graça. As lojas Master (Vasco da Gama) e Barra abrem das 6h30 às 20h. As lojas localizadas no shoppings funcionam conforme horários definidos pela administração de cada um.
Makro - Fechado
Bom Preço e Hiper Bom Preço - Funcionam das 7h e 22h. As lojas que ficam dentro de shoppings, seguem os horários do local.
Sam's Club - Funciona das 8h às 18h.
Atakadão Atakarejo - Funcionam das 7h às 18h as lojas da Iguatemi e Calçada; as unidades do Caminho de Areia, Cabula e Piatã abrem das 7h às 20h. Em Lauro de Freitas funciona das 7h às 21. A loja da Baixa do Fiscal estará fechada
Atacadão - Fechado
Mercantil Rodrigues - Funciona das 7h às 16h a loja da Calçada; Pirajá das 8h às 14h; Lauro de Freitas das 7h às 19h e Ogunjá das 7h às 18h.

I Lojas I
Ferreira Costa - Fechado
Comercial Ramos - Fechado

I Serviços I
Simm (Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza) - Fechado
SineBahia - Fechado
Salvador Card - Fechado
SAC - Fechado
Comércio - Fechado
Bancos - Fechado
Hemoba - Fechado
Escolas estaduais - Fechado
Correios - Fechado
Repartições públicas municipais - Fechado
Repartições públicas estaduais - Fechado

| Telefones úteis |
Samu - 192
Corpo de Bombeiros - 193
Trânsito (em caso de acidente) - 194
Polícia Militar- 190
Polícia Civil- 197
Defesa Civil- 199
Hemoba - (71) 3116-5664
Coelba - 0800-0710800
Embasa - 0800-555195
Transalvador - (71) 2109-3600
Centro Antiveneno da Bahia - (71) 3387-4343
Sucom (denúncias de poluição sonora) - (71) 2201-6900

| Hospitais |
Roberto Santos - (71) 3117-7500
Geral do Estado - (HGE) 3356-2299
Ernesto Simões - (71) 71) 3117-1661 | 3117-1668
São Jorge - (71) 3316- 8600
Geral de Itaparica - (71) 3631-1224
Manoel Vitorino (obstetrícia) - (71) (71) 3117-1410 | 3117-1417

O prefeito ACM Neto sancionou a lei que garante o benefício de até três salários mínimos às vítimas da tragédia decorrente das chuvas, na tarde desta quinta-feira (30). A matéria foi aprovada na sessão de quarta-feira (29), na Câmara de Vereadores, por unanimidade. A bancada governista da Casa compareceu em peso ao ato no Palácio Thomé de Souza.

Com a sanção, as famílias atingidas pelas chuvas já poderão solicitar o benefício a partir da próxima segunda-feira (4).

O gestor soteropolitano aproveitou para fazer um balanço das ações da operação e agradeceu aos servidores e à sociedade pela ajuda nos últimos dias. Neto ainda reforçou o direcionamento de recursos para infraestrutura e manutenção da cidade.

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"Quero destacar que investimos 500 milhões de reais para esta área. No último ano antes da minha eleição foram investidos 50 milhões. Para a contenção de encostas foram 200 milhões", explica.

O prefeito ainda anunciou a ampliação do auxílio moradia para um ano. Atualmente, os beneficiários recebem durante seis meses.

O atendimento será ser feito em qualquer dos 20 guichês disponibilizados na sede da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), na Rua Miguel Calmon , no Comércio (antigo prédio da Juceb).

Para ter acesso ao benefício, é necessário que a família possua um laudo técnico emitido por órgãos competentes favorável à concessão do auxílio.

A Justiça Federal de Mato Grosso determinou nesta quinta-feira (30) que o prazo de inscrição do Programa de Financiamento Estudantil (Fies) do Governo Federal seja prorrogado para os alunos que tentavam ingressar no programa pela primeira vez.

A nova data será o dia 29 de maio, mesmo prazo para os contratos já vigentes. O Ministério da Educação (MEC) informou ao G1 que ainda não foi notificado sobre a decisão. Porém, afirmou que deve recorrer à Advocacia-Geral da União (AGU).

A decisão, válida para todo o país, é do juiz Rafael de Almeida Carvalho, que atendeu a um pedido de liminar da Defensoria Pública da União em Mato Grosso. Antes dessa decisão, a data havia sido encerrada para novas inscrições na quinta-feira.

A Defensoria havia entrado com uma ação civil pública para que os problemas no sistema fossem solucionados ou que o prazo da inscrição fosse prorrogado para novos contratos até o dia 29 de maio.

O órgão alegou que os estudantes tiveram os direitos violados, já que não conseguiam ingressar no programa. O Ministério da Educação havia prorrogado as inscrições apenas para os casos de aditamento e não para novas contratações.

O juiz deferiu o pedido em parte e determinou a prorrogação do prazo de inscrição para novos contratos pelo Fies em todo o território nacional por tempo indeterminado.

Ainda, a Justiça ordenou que o sistema do programa seja corrigido para que as novas contratações sejam feitas, ou que o governo disponibilize um outro meio para o ingresso no Fies.

Na avaliação do magistrado, os alunos que não conseguiram se inscrever podem ter prejuízos para conseguir entrar em um curso superior e até eventuais constrangimentos nas instituições de ensino.

Por fim, o juiz Rafael de Almeida Carvalho determinou multa diária de R$ 20 mil reais por descumprimento, caso o governo não prorrogue o prazo de inscrição. “O prazo para os novos contratos foi prorrogado até uma nova decisão judicial.

A União e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação devem garantir que essas novas contratações possam ser realizadas porque o direito dos alunos à educação não pode ser sanado por falhas no sistema do Fies”, explicou Luciana Tieme Koga, defensora da União.

A presidente Dilma Rousseff defendeu a política de seu governo para valorização do salário mínimo em vídeo divulgado no perfil do Palácio do Planalto no Facebook na manhã desta sexta-feira (1º) por ocasião do Dia do Trabalho.

Neste ano, ao contrário de todos anteriores do primeiro mandato, Dilma não fará pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV no Dia do Trabalho. A estratégia do Planalto será divulgar mensagens da presidente na internet, em contas do governo nas redes sociais.

A primeira gravação, divulgada no início da manhã, tem um minuto e 15 segundos de duração. Nela, Dilma cita medida que enviou ao Congresso para garantir valorização do salário mínimo nos próximos anos.

"Nos últimos 13 anos o Dia do Trabalho tem sido uma data para avaliar e celebrar as vitórias da classe trabalhadora. A valorização do salário mínimo é uma das maiores conquistas desse período.

Em março deste ano eu encaminhei ao Congresso uma Medida Provisória que garante a política de valorização do salário mínimo até 2019. Por lei, vamos assegurar o aumento do poder de compra do trabalhador", afirmou a presidente.

Dilma citou ainda que em seu primeiro mandato o salário mínimo cresceu 14,8% acima da inflação. Ela afirmou que essa política de valorização do mínimo beneficia 45 milhões de trabalhadores da ativa e aposentados.

A presidente concluiu a mensagem com uma citação ao fato de que enviou ao Congresso em março uma Medida Provisória que corrige, de forma escalonada, a tabela do Imposto de Renda. Segundo Dilma, a medida permite um imposto mais "justo" para o trabalhador.

"Também em março enviei ao Congreso a correção da tabela do Imposto de Renda. Com ela, o trabalahdaor terá seu salário preservado e nao terá de pagar imposto maior. Tudo isso vem garantindo imposto mais justo", afirmou a presidente.

A Miss Bumbum 2014, Indianara Carvalho, não quer saber de abrir mão do título. E para isso vale mostrar mais uma vez os seus atributos que lhe garantiu faturar o concurso nacional. A loira resolveu mostrar as curvas novamente e posou nua em ensaio para lá se sensual.

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Para não fazer feio na competição deste ano, ela encarou dois meses de dieta e malhação para dar uma secada no corpo. "Apertei a dieta depois do carnaval. Como uma quantidade pequena de proteína e carboidratos de duas em duas horas e cortei frutas e qualquer alimento com açúcar", contou. "Faço exercício seis vezes por semana. Faço mais aeróbico, com esteira e bicicleta, e aumentei a carga da musculação", complementa.

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E, como Indianara não é de ferro, fez questão de posar para um ensaio nu para exibir a boa forma. "Estou me sentindo mais feminina e com o corpo mais definido", contou ela. "Meu corpo está mais seco."

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Indianara também aproveitou para alfinetar as outras vencedoras do concurso. "Todas queriam ter perfil quase de fisiculturista, quase masculinas, e umas até gordas. Prefiro meu corpo."

Ninguém em sã consciência pode cravar a um ano e meio das eleições para prefeito, se a tragédia ocorrida no dia 27 deste mês, em que 15 pessoas morreram em soterramento após as chuvas, vai respingar no prefeito ACM Neto (DEM), candidato a reeleição.

Até o fatídico 27, Neto voava em céu de brigadeiro, sem ter um adversário à altura. Os partidos de oposição a ele, sendo o PT o maior deles – se descabelavam para produzir um nome que pudesse fazer frente a Neto.

A oposição acredita que o episódio pode frear a vantagem de Neto. Ela está certa e errada. Certa porque, por ora, as mortes caíram no colo do prefeito e isso tem um impacto negativo. Errado se acha que esse impacto terá peso em outubro do próximo ano.

Segundo o cientista político Antônio Eduardo Oliveira, da Universidade Federal do Recôncavo (Ufrb), o ocorrido nos bairros de San Martin e Bom Juá revela que o prefeito ACM Neto, apesar do que chamou de marketing de governo, vem priorizando as áreas nobres, “dando continuidade a administração de Antonio Imbassahy (PSDB)”.

Para ele, as 15 mortes e as centenas de desabrigados atingiram a popularidade do demistas, mas ele faz uma ressalva. “Só não tem como saber até que ponto. As pessoas agora estão sabendo que ele não era o que dizia ser, o que o marketing de governo fez a população acreditar”.

Entretanto, Eduardo Oliveira diz que ainda é muito cedo para dizer se ACM Neto chegará enfraquecido nas urnas. “É muito cedo para avaliar isso. A gente sabe que a população tem memoria curta, muito embora esse fato seja explorado por seus opositores durante a campanha”, assinalou.