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Bahia com Tudo

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No mês anterior, taxa ficou em 1,32%, após avanço de 1,22% em fevereiro.
Em 12 meses, o indicador acumula alta de 8,13%, segundo IBGE.
A inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 1,32% em março, depois de avançar 1,22% em fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior desde fevereiro de 2003, quando atingiu 1,57%, e a mais elevada desde 1995, considerando apenas o mês de março.
Em 12 meses, o indicador acumula alta de 8,13%, a maior expansão desde dezembro de 2003 (9,3%). A estimativa mais recente do boletim Focus, do Banco Central, apontava que os economistas do mercado financeiro previam que o IPCA atingisse 8,2% no final deste ano. O valor está bem acima do teto da meta de inflação do BC, de 6,5%.
"O que a gente analisa em 12 meses é que o consumidor está pagando mais para vários produtos, mas principalmente para se alimentar e para morar”, disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.
No primeiro trimestre, o índice ficou em 3,83%. Em março de 2014, o IPCA havia atingido 0,92%.
“Lá em 2003, o ano vinha trazendo inflação que começou no segundo semestre de 2002. O ano de 2002 fechou com inflação de 12,52%. E teve o efeito do dólar. A característica do primeiro trimestre de 2003 tem pontos em comum com esse ano, mas o perfil é diferenciado. Porque ali foi uma mega desvalorização do real que influenciou os preços, por conta das eleições, influenciou a alta do dólar e isso se descarregou ainda no primeiro trimestre de 2003”, analisou.
O vilão da inflação de março foi a energia elétrica, representando mais de 50% do índice geral. O aumento médio foi de 22,08%. Segundo o IBGE, com a revisão tarifária aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), houve aumentos extras, que acabaram impactando na inflação do mês.
"Com os aumentos ocorridos, o consumidor está pagando neste ano, em média, 36,34% a mais pelo uso da energia, enquanto nos últimos 12 meses, as contas já estão 60,42% mais caras", diz o IBGE, em nota.
Em março, durante a divulgação do IPCA de fevereiro, o IBGE já havia dito que o reajuste das tarifas de energia elétrica de diversas concessionárias do país e o aumento na taxa extra das bandeiras tarifárias, cobrada nas contas de luz quando há aumento no custo de produção de energia, poderiam impactar a inflação oficial.
A energia elétrica está dentro do grupo de gastos com habitação. Por isso, a variação de preços do grupo foi a maior entre todos os outros pesquisados, de 5,29%. No mês anterior, havia sido menor, de 1,22%.
Na sequência, estão as despesas com alimentação e bebidas, cujos preços subiram 1,17%, depois de avançar 0,81% no mês anterior.
No grupo de gastos com transportes, houve uma desaceleração da alta de preços, de 2,20% para 0,46%. A gasolina ficou 1,26% mais cara e o ônibus urbano, 0,85%.
“Houve uma influência forte da energia, ônibus, realinhamento das tarifas de ônibus - muitas não aumentaram ano passado -, a gasolina. Basicamente tarifas, pressão forte das tarifas com alimentos também”, explica Eulina.

Ficaram mais baratos os itens passagens aéreas (-15,45%) e telefone fixo (-4,13%).
“Nesse primeiro trimestre, o país está vivendo pressão do dólar, que afeta produtos importados, insumos, mas além da pressão do dólar, a gente tem o realinhamento dos preços administrados, com pressão forte da energia elétrica, realinhamento dos preços da gasolina. Aumento de imposto não só sobre a gasolina, mas também itens caros de consumo da população, como automóvel”, completou.
Inflação em Porto Alegre
O maior índice, na análise regional, partiu de Porto Alegre (1,81%), pressionado pela energia elétrica (27,21%) e pelo ônibus urbano (7,97%).Os menores índices foram os de Recife (0,56%) e Belém (0,58%).
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), também divulgado pelo IBGE, apresentou variação de 1,51% em março, após avanço de 1,16% em fevereiro. No primeiro trimestre do ano, o índice tem alta de 4,21% e, em 12 meses, de 8,42%.

Em um depoimento à própria corporação, um soldado lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do Alemão disse que pode ter sido o autor do disparo que provocou a morte de Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, na tarde da última quinta-feira. O caso, mantido em sigilo, vem sendo acompanhado pela 8ª Delegacia de Polícia Judiciária das UPPs. Em seu relato, o PM afirmou acreditar que, devido à sua localização no momento da tragédia — ele estava próximo a uma mata na localidade conhecida como Areal, na Favela Nova Brasília — e à posição do corpo, foi ele quem atirou no menino.
Logo depois de prestar o depoimento, o soldado teve um surto psiquiátrico e chegou a ser internado no Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio. Embora tenha recebido alta, ele continua sendo submetido a um tratamento na unidade de saúde.
A 8ª Delegacia de Polícia Judiciária das UPPs checa a conduta dos policiais que participavam de uma operação no Complexo do Alemão no momento em que Eduardo foi atingido. A investigação corre paralelamente ao trabalho da Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil, que apura a morte de menino.
Bala que atingiu menino não é encontrada
Dois soldados da UPP do Alemão disseram aos responsáveis pela averiguação, que abriram fogo para revidar tiros disparados por bandidos, mas apenas um deles admite ter atingido a criança. A 8ª Delegacia de Polícia Judiciária das UPPs, que faz parte da Corregedoria Interna da PM, já ouviu 11 homens, incluindo um tenente. Já a DH recebeu depoimentos de 16 pessoas, incluindo moradores que acusam PMs de terem recolhido cápsulas perto do corpo da vítima. O projétil que atravessou a cabeça do menino não foi encontrado por peritos.
De acordo com investigadores da Polícia Civil, dois dos 11 PMs que prestaram depoimentos na DH apresentaram versões contraditórias sobre a operação. Isso levou a unidade especializada a ouvi-los mais de uma vez, sobretudo para esclarecer um possível recolhimento de cápsulas. Se for comprovado que isso aconteceu, os policiais envolvidos no caso poderão ser indiciados por fraude processual, crime cuja pena prevista varia de três meses a dois anos de prisão.
A DH planeja realizar na semana que vem, provavelmente na quarta-feira, a reconstituição da morte de Eduardo e também de Elizabeth de Moura Francisco, de 41 anos, atingida dentro de casa por dois tiros no último dia 1º. Ela morava na Favela Nova Brasília, que faz parte do Complexo do Alemão. Investigadores recolheram fragmentos de bala no interior do imóvel. O material está sendo analisado pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli, que encontrou compatibilidade com a munição usada por PMs.
PMs de UPP são treinados
O tiro que atingiu Eduardo colocou em xeque o preparo dos policiais militares lotados nas 38 UPPs do estado. O comando da corporação antecipou um novo treinamento de técnicas de abordagem, de tiro e de progressão de terreno para os integrantes das quatro unidades do Complexo do Alemão. Na terça-feira, 60 dos 120 policiais da UPP Nova Brasília começaram o curso. A cada semana, um novo grupo frequentará as aulas. Os próximos serão os 340 policiais da UPP do Morro do Alemão e os 320 da Fazendinha, duas comunidades consideradas críticas num levantamennto de risco feito pelo comando-geral da PM.
Antes da morte de Eduardo, a previsão era de que policiais da UPP do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, dariam início ao novo treinamento. Por enquanto, apenas os policiais lotados na UPP do Morro São João, no Engenho Novo, fizeram o curso.
Reforço improvisado
A PM instalou, na tarde de terça-feira, uma cabine blindada na localidade conhecida como Inferno Verde, na Favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão. Aparentando mau estado de conservação — tem pelo menos uma marca de tiro e persianas quebradas —, a unidade será reformada no local, informou, por meio de uma nota, o Comando de Polícia Pacificadora (CPP). Policiais fizeram uma barricada no entorno da cabine, usando tonéis de cimento e sacos de areia.
Segundo o site de notícias G1, a cabine blindada instalada na Favela Nova Brasília foi retirada da Linha Vermelha. O CPP não confirmou a informação, e limitou-se a dizer que o equipamento estava desativado.

Mais novo milionário do pedaço, após vencer o “Big Brother Brasil 15” ao receber 65% dos votos, não passa pela cabeça de Cézar Lima parar de trabalhar. Mantendo o discurso de que o dinheiro será usado para dar melhores condições de vida a seus pais, o paranaense deixou explícito que pretende continuar investindo na carreira política.
— Eu tenho perfil de legislador, penso em ser deputado estadual. Também tenho o desejo seguir carreira de delegado, estou estudando já... Vou pesar para ver qual é o meu viés e ver no que posso servir mais à sociedade brasileira. Porque, agora, tenho o compromisso de retribuir. De certa forma, não vou conseguir retribuir todos que me fizeram campeão. Mas, se eu conseguir fazer isso para uma parcela da sociedade, já me sentirei satisfeito —adiantou.
Enquanto o futuro financeiro está garantido, o amoroso ele ainda não sabe bem como vai ficar daqui para frente. Ao ser questionado sobre as duas pretendentes, Marcela Agibert e Bruna Wolf, que apareceram enquanto ele estava confinado, o paranaense preferiu não se posicionar sobre o que vai fazer:
— A Marcela foi, confesso, um amor platônico de um ano e meio. A gente teve um desencontro, mas é uma excepcional figura humana, inteligente e me deu a oportunidade amá-la. Mesmo não tendo o contrário, não nos encontrando na espiral do amor, tenho um carinho e um respeito profundo por ela. E a Bruna eu não conheço.
Estratégia de jogo
Uma das grandes questões que envolvia Cézar durante o jogo era sua maneira de falar. Amenizando um pouco o discurso rebuscado, o atual campeão do “BBB” explicou que a maneira “estrogonoficamente” diferente de falar era reservada às aparições ao vivo.
— Eu tenho dificuldade de pronúncia, alguns vícios de linguagem e eu falo para dentro. E ao vivo eu precisava me mostrar e ter uma entonação bacana. Não é um personagem, é Cézar Lima desvendado. Internamente, se pegar as gravações, vão verificar que fui muito questionado se eu estava sendo falso ou tinha personagem. E eu, veementemente, até com Adrilles falei que tinha dificuldade no ao vivo e queria ser entendido. Até porque, em alguns momentos, eu fiquei sem interlocutor — disse o paranaense, que via nestes momentos a oportunidade de se mostrar e ser quem é fora do confinamento: — De brincadeira eu falo dessa forma com eles (os amigos), eu sei separar.
Além da maneira única de se comunicar com o público, conversar com a estátua que ficava na área externa da casa e enfatizar seu lado interiorano, retomando sempre sua história humilde de vida, foram interpretadas como uma estratégia de jogo baseada nas outras edições do "BBB". Mas ele garantiu que não usou nenhum campeão como inspiração.
— Não daria certo. Se eu tivesse pegado algum vencedor eu não conseguiria (chegar até a final). Até porque, tinha jogo de grupo... A maioria dos que vencerem conseguiu fazer bem um jogo de grupo — argumentou Cézar, que repetiu várias vezes ter tentado entrar no programa durante 11 anos.
Sobre o “segredo”, o estudante garantiu que não há nada o que revelar. Ele explicou que aproveitou a brincadeira para alimentar a curiosidade dos outros confinados:
— Nunca existiu. O que aconteceu foi que o (Pedro) Bial falou que tinha descoberto o meu segredo. E eu respondi a pergunta. Só que Tamires e Amanda ficaram insistindo. Eu pensei: "beleza, não vou ficar contestando vocês". Não tenho o rabo preso lá fora, não tenho que me explicar com nada.

Na gigante Camargo Corrêa, dois executivos foram presos e agora usam tornozeleiras, mas ninguém menciona que a empreiteira tem três controladoras: as irmãs Rosana, Renata e Regina, herdeiras do fundador Sebastião Camargo, falecido em 1994. Por serem acionistas, podem ter sido beneficiadas por dividendos do petrolão. Mas, como elas, escapa a maioria dos donos de empresas do cartel da Petrobras.

Segundo o Diário do Poder, uma intrincada estrutura mantém as irmãs Camargo longe da empresa, onde são representadas pela holding Participações Morro Vermelho.

A Lei Anticorrupção, que Dilma só regulamentou depois do bafo na nuca dos protestos do dia 15, prevê punição para donos de empresas. Executivos da OAS como Leo Pinheiro, outra enrolada no Petrolão, estão presos há meses. Mas não se fala nos donos da empresa.

Dono da OAS, Cesar Mata Pires não é citado na Lava Jato e sim na lista de bilionários da Forbes em 2014 pela fortuna pessoal de R$ 3,6 bi.

Com o mau tempo em Salvador, que tornou as condições de navegação desfavoráveis para as escunas de turismo, a  Astramab (Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia) decidiu suspender nesta quarta-feira (8) as operações  do passeio turístico pelas ilhas da Baía de Todos os Santos. Já a linha de catamarã ligando Salvador-Morro de São Paulo opera normalmente, com o percurso sendo feito direto, ou seja,  sem conexão em Itaparica.  
 
A travessia Salvador-Mar Grande também  funciona normalmente, com oito embarcações em tráfego, horários de 30 em 30 minutos e movimento tranquilo de embarque nos terminais Náutico da Bahia, no Comércio, e no Hidroviário de Vera Cruz na Ilha de Itaparica. Das 10h30 às 12h30, a travessia fará uma parada forçada por conta da maré baixa, que impede a atracação dos barcos no terminal de Vera Cruz.  O último horário do dia saindo de Mar Grande será às 18h30 e de Salvador, às 20h.
 
 Os passageiros da linha Salvador Morro de São Paulo contam hoje com horários de saída da capital às  8h30, 9h, 10h30, 13h e 14h30h. Já as saídas de Morro de São Paulo são às 9h, 9h30, 11h30, 12h30 e 15h,

informações - 8841-7980 e 9195-6744

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Valor da apólice e da franquia precisam ser considerados antes de contratar o serviço
Seguro é o tipo de serviço que, se você precisar fazer, espera nunca ter que usar. Porém, com smartphones cada vez mais caros e os roubos e furtos mais frequentes nas grandes cidades brasileiras, aumenta também a procura pelo seguro de celular. É algo relativamente novo nesse mercado e que exige cuidados na hora de adquirir.

O R7 avaliou os contratos e preços de quatro grandes seguradoras: Zurich (Vivo), Porto Seguro, Mapfre (segurar.com) e Assurant (bemmaisseguro.com). Sem ler com cuidado, acaba passando desapercebidas cláusulas que podem transformar o seguro em uma grande dor de cabeça.

Uma apólice anual de um iPhone 6 Plus de 128 GB — o modelo mais caro da marca, vendido a R$ 4.699 na loja da Apple — chega a custar R$ 1.277 na Porto Seguro. O valor é semelhante ao do seguro de um carro popular, por exemplo.

A pessoa que fizer esse seguro e for assaltada ainda vai ter que desembolsar uma franquia que é de 20% do valor do aparelho: R$ 939,80. Ou seja, ter o aparelho de volta vai ter custado R$ 2.216,80, valor que inclui o seguro anual.

Na opinião do vice-presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguro no Estado de São Paulo), Boris Ber, esse tipo de seguro ainda é caro porque o risco de sinistro é bem mais alto do que o de um carro, por exemplo.

— Mas o preço tende a cair, na medida em que pessoas de bom caráter, que não cometam fraudes, forem fazendo esse seguro.

O gerente-técnico do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), Carlos Thadeu de Oliveira, alerta sobre a importância de saber exatamente aquilo que se está contratando, já que o serviço pode custar caro e não atender as necessidades.

— Normalmente, a pessoa recorre a esse seguro prevendo situações que não são cobertas por ele. Por exemplo, um furto simples ou a perda do celular. Aí quando ela vai comunicar o sinistro e solicitar a indenização, descobre que não tem direito. Por isso, é preciso avaliar com calma antes de aceitar qualquer coisa.

Seguro para celular: franquia e valor da apólice precisam ser considerados antes de contratar

Foi o que aconteceu com a assistente financeira Iris de Sousa Beserra. Ela comprou um celular de R$ 600 no ano passado e contratou um seguro de R$ 200 da Porto Seguro. Em fevereiro deste ano, um ladrão levou o celular de dentro da mochila dela, no ônibus. Mas, na hora de comunicar o sinistro, uma surpresa.

— Arrombaram minha mochila e, quando desci, vi que ela estava com o zíper quebrado e tinham tirado o celular. Fiz um boletim de ocorrência. Como foi furto e não roubo, fiz pela internet e contatei a seguradora falando do sinistro. Eles me responderam dizendo que não iriam reembolsar, simplesmente porque no boletim não constava a palavra arrombamento.

Iris considera que a forma como os contratos são escritos é justamente para dificultar o entendimento.

— Eu li todo o contrato. Pelo que eu entendi lá, o meu caso estaria coberto. O contrato é difícil, parece que é feito para não ser entendido.

Aparelhos mais caros impulsionam mercado de seguros para celular

Atenção com as cláusulas

Todas as empresas pesquisadas pela reportagem disponibilizavam as condições gerais do seguro em seus sites. Mas ao ler, existem algumas cláusulas curiosas. A Porto Seguro e a Assurant, por exemplo, preveem que para a reposição do bem, podem ser utilizados aparelhos remanufaturados, refabricados ou recondicionados.

Há seguradoras que não cobrem roubo, se ele acontecer em meio a um tumulto, como um protesto violento. Celular deixado dentro de carro, se for levado por algum ladrão que quebrar o vidro, também não tem direito a ressarcimento, exceto se o veículo for levado. Smartphone danificado em alagamento está fora da cobertura. O seguro da Zurich, por exemplo, não indeniza em casos de sequestro-relâmpago. Lembre-se, ao aceitar, você terá que concordar com todas as cláusulas.

O preço dos smartphones fora do Brasil costuma ser mais atraente. Porém, não são todas as seguradoras que aceitam aparelhos comprados em outros países. As que aceitam exigem um documento chamado Invoice, que é uma nota fiscal de produtos adquiridos no exterior.

Confundir o furto com roubo é o que mais causa problemas no caso de seguros. O furto é quando alguém pega o bem sem violência ou ameaça. É comum que isso aconteça em situações corriqueiras. Tem o furto qualificado, que é quando o ladrão precisa violar algo. Por exemplo, um armário arrombado.

Qualquer afirmação que a vítima faça à polícia no registro do boletim de ocorrência está sujeita à comprovação. Ou seja, não adianta chegar à delegacia com histórias inventadas porque os investigadores e a própria seguradora poderão descobrir a verdade e a pessoa, além de não receber a indenização, corre o risco de ser processada por fraude contra o seguro e falsa comunicação de crime.

 

 

A falta de água, por causa de uma adutora rompida, completa seis dias, nesta terça-feira, 7, em Salvador. Apesar da Embasa informar que o reparo foi feito e que o abastecimento começaria a ser normalizado, moradores ainda buscavam alternativas nesta terça.

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (7), por 316 votos favoráveis, 166 contrários e 3 abstenções, a urgência do projeto que regulamenta a terceirização na iniciativa privada e nas empresas públicas e de economia mista (PL 4330/04). A proposta, que amplia a terceirização para todas as áreas de uma empresa, começará a ser discutida nesta quarta-feira (8), às 11h30, e deve ir a voto à noite.
 
As negociações sobre o projeto dominaram a agenda desta terça-feira. O relator da proposta, deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA), fez ajustes no texto a pedido do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele repassou para empresas contratantes a responsabilidade do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e de outros tributos. Também mudou o texto para impedir que uma empresa terceirize mão de obra de firmas que tenham, entre os donos, familiares ou empregados da contratante.
 
Para o relator, as críticas de trabalhadores que temem pela precarização do mercado fazem parte de um “quadro de terror” que não vai se confirmar. “Há uma pregação apocalíptica que não existe no direito comparado. Em países que têm legislação bastante semelhante ao projeto, não existe excesso de pessoas jurídicas, não existe empresa sem funcionário, não existe nada disso”, destacou. A obrigatoriedade de que as empresas fornecedoras de mão de obra sejam especializadas em uma só atividade, para Maia, vai limitar a terceirização.
 
A tarde na Câmara foi de tumulto com a previsão de votação do projeto da terceirização. Manifestantes ligados a centrais sindicais fizeram uma manifestação do lado de fora da Câmara contra o texto. Eles tentaram entrar na Casa, mas foram impedidos por policiais.
 
O deputado Vicentinho (PT-SP), que apoia o protesto, disse que foi atingido nos olhos por spray de pimenta, durante a ação dos policiais. Já o deputado Lincoln Portela (PR-MG) afirmou que foi agredido por manifestantes ao tentar entrar na Casa. O presidente da Câmara criticou os protestos e disse que deputados que tenham “incitado”  os manifestantes a invadir a Casa serão investigados e punidos

Ainda com medo explícito, os rodoviários tentam voltar à rotina normal de trabalho na Ribeira, onde um ônibus da empresa Praia Grande foi incendiado e um cobrador teve 80% do corpo queimado. Na manhã desta terça-feira (7), os coletivos voltaram a circular no fim de linha do bairro após utilizarem a Baixa do Bonfim provisoriamente.
 
A decisão do retorno se deu após garantia de segurança da Polícia Militar, como afirma o diretor de Comunicação do sindicato dos Rodoviários da Bahia, Daniel Mota, em entrevista ao Bocão News. "Ontem conversamos com o comando da Polícia Militar e ficou combinado que a PM ia dar total apoio a gente. Assim, tiramos o fim de linha provisório e voltamos para o fim de linha normal", explicou.
 
De acordo com Mota, a PM garantiu em reunião que equipes do Esquadrão Águia e do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerc) passam a acompanhar os rodoviários no local das 4h da manhã até o final do plantão de pernoite.
 
Mesmo assim, a sensação de medo ainda está presente nos trabalhadores. É o que assegura o sindicato da categoria. "É perceptível a aparência de pânico dos rodoviários. A inquietude é grande e o rodoviário ainda está inseguro", ressalta Mota ao lembrar que os autores do vandalismo e do atentado que queimou o cobrador ainda não foram identificados e capturados.
 
O diretor do sindicato ainda frisou a sensação de insegurança da categoria em toda capital baiana. "Além dos rodoviários, a grande vítima é a sociedade, que sofre também com os assaltos e agressões físicas. São quase 600 assaltos desde o começo do ano", relatou. Mota ainda revelou que os casos já ocorridos nos bairros de Valéria, Mata Escura e Vale das Pedrinhas também já estão registrados na Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).
 
O representante dos rodoviários voltou a enfatizar a necessidade de segurança para os coletivos e questionou: "Qual é o próximo bairro que vamos vivenciar um ato de violência? Não podemos viver e trabalhar assim. Estamos em pânico", finalizou.

Com o desabastecimento de água em Salvador, que atinge cerca de 60% da cidade desde a última quarta-feira, 1º, moradores têm recorrido a fontes alternativas. Nesta segunda-feira, 6, a reportagem do Jornal flagrou a população coletando água de bueiros. Em algumas ocasiões, o líquido estava impróprio para consumo.
Essa não é a primeira vez que a situação é flagrada em Salvador. Neste domingo, 5, um leitordo Jornal registrou moradores pegando água em bueiros na Cidade Baixa.

Hospitais e postos de saúde são priorizados para envio de carro-pipa, mas quando esses veículos são deslocados para atender a população, causa alvoroço na população, que disputa uma balde de água. A situação foi vista no bairro do Uruguai, quando os moradores formaram fila para garantir a água.

Já na Avenida Luís Eduardo Magalhães, a população aproveitou uma tubulação rompida na região. Diversos moradores também formaram fila com baldes e outros recipientes na mão.

A cidade enfrenta desabastecimento de água desde que uma adutora rompeu na BR-324, na última quarta, 1º. Cerca de 122 bairros estão completamente ou parcialmente sem água. O reparo na adutora estava previsto para acabar no último domingo, 5, mas foi adiado por conta de risco de desabamento no local.