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Bahia com Tudo

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O Xbox 360 e Dreamcast foram eleitos dois dos consoles mais resistentes de todos os tempos. O teste foi feito durante um programa Battle Damage da Wired no YouTube. Apresentado por Justin Johnson e Erik Beck, a dupla colocou 12 consoles de gerações diferentes para serem testados, desde o Super Nintendo até o PlayStation 3. Confira os resultados.

O primeiro teste eliminatório envolvia uma queda de aproximadamente 4,57 metros para todos os consoles. Nesta etapa, cada geração teve um vencedor: o Mega Drive resistiu quando o Super Nintendo quebrou, o Nintendo 64 provou-se mais resistente com cartuchos que o PlayStation One e Sega Saturno com CDs, e o Dreamcast roubou a cena, sobrevivendo à destruição do PlayStation 2, GameCube e do Xbox original.

O que talvez ninguém esperasse é que o Xbox 360, com todos os relatos de problemas no início de sua vida, fosse superar o PlayStation 3 e o Nintendo Wii na etapa da queda. No segundo estágio, os apresentadores derramaram líquido em cada um dos videogames vencedores, que fizeram até mesmo o Xbox 360 parar. Porém, para a surpresa de todos, o Dreamcast continuou funcionando.

Uma informação publicada pela jornalista Denise Rothenburg, colunista do jornal Correio Braziliense, aponta a existência de um desentendimento entre a primeira-dama da Bahia, Aline Peixoto, e a ex, Fátima Mendonça.

A publicação diz que ambas estão em pé de guerra e que até o jardineiro do Palácio de Ondina foi motivo para embate. "Fatinha, a mulher do atual ministro da Defesa, Jaques Wagner e ex-governador, tinha pedido para manter o senhor que cuidava dos jardins do palácio. Aline não quis saber. Dispensou o jardineiro", diz um trecho da publicação da jornalista em sua coluna publicada nesse sábado (28), em sua página chamada Blog da Denise.

Em janeiro desse ano, ambas se encontraram publicamente, como mostram as fotos, durante transmissão da presidência da Voluntárias Socias da Bahia.

 

As intervenções foram realizadas em locais considerados como de alto risco para ocorrência de deslizamentos de terra e desabamentos

Na manhã deste domingo (29), foram oficialmente entregues, pelo governador Rui Costa, obras de contenção de encostas que vão garantir a segurança da moradia e da vida dessas pessoas, principalmente durante os períodos de chuva na capital baiana nos bairros de Cajazeiras VI e Águas Claras. As intervenções foram realizadas em locais considerados como de alto risco para ocorrência de deslizamentos de terra e desabamentos.

"No dia do aniversário da cidade, estamos garantindo que essas famílias possam dormir em paz em suas casas, numa realidade que deverá abranger um número ainda maior de pessoas. São R$ 156 milhões para serem investidos nas áreas de risco em Salvador, promovendo a segurança e também a urbanização nesses locais", explicou o governador.

As obras, sob responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), órgão da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), receberam, juntas, um investimento de aproximadamente R$ 3 milhões.

Fernando e Amanda seguem repercutindo a história deles durante o BBB15. Em papo com a sister, o brother admite que ela fisgou seu coração. "Você me conquistou", declara ele. Amanda, então, afirma: "Logo eu. Toda errada".

"A gente tem em comum a questão de, por fora, parecer uma coisa, e por dentro, ser frágil. Tem uma questão do querer viver. Se importar, mas se importar pouco com a consequência. Acho que a gente pensa parecido nesse sentido", analisa Fernando.

Os bancos Bradesco, Santander, Safra, Pactual e Bank Boston, as montadoras Ford e Mitsubishi, além da gigante da alimentação BR Foods são investigados por suspeita de negociar ou pagar propina para apagar débitos com a Receita Federal no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Na relação das empresas listadas na Operação Zelotes também constam Petrobras, Camargo Corrêa e a Light, distribuidora de energia do Rio.

"Aqui no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) só os pequenos devedores pagam. Os grandes, não", resumiu um ex-conselheiro do Carf, com cargo até 2013, numa conversa interceptada com autorização da Justiça, segundo relato dos investigadores. Procuradas pela reportagem, a maioria das empresas informou não ter conhecimento do assunto.

A fórmula para fazer o débito desaparecer era o pagamento de suborno a integrantes do órgão, espécie de "tribunal" da Receita, para que produzissem pareceres favoráveis aos contribuintes nos julgamentos de recursos dos débitos fiscais ou tomassem providências como pedir vistas de processos.

O grupo de comunicação RBS é suspeito de pagar R$ 15 milhões para obter redução de débito fiscal de cerca de R$ 150 milhões. No total, as investigações se concentram sobre débitos da RBS que somam R$ 672 milhões, segundo investigadores.

O grupo Gerdau também é investigado pela suposta tentativa de anular débitos que chegam a R$ 1,2 bilhão.

O banco Safra, que tem dívidas em discussão de R$ 767 milhões, teria sido flagrado negociando o cancelamento dos débitos.

Estão sob suspeita, ainda, processos envolvendo débitos do Bradesco e da Bradesco Seguros no valor de R$ 2,7 bilhões; do Santander (R$ 3,3 bilhões) e do Bank Boston (R$ 106 milhões).

A Petrobras também está entre as empresas investigadas. Processos envolvendo dívidas tributárias de R$ 53 milhões são alvo do pente-fino, que envolve a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e as corregedorias da Receita Federal e do Ministério da Fazenda.

Outro lado
Os casos apurados na Zelotes foram relatados no Carf entre 2005 e 2015. A força-tarefa ainda está na fase de investigação dos fatos. A lista das empresas pode diminuir ou aumentar. Isso não significa uma condenação antecipada.

A Camargo Corrêa é suspeita de aderir ao esquema para cancelar ou reduzir débitos fiscais de R$ 668 milhões. Também estão sendo investigados débitos do Banco Pactual e da BR Foods.

A empresas citadas foram procuradas pela reportagem. O Grupo RBS informou que "desconhece a investigação e nega qualquer irregularidade em suas relações com a Receita Federal". O Bradesco e a seguradora especializada em saúde do grupo Bradesco Seguros informaram, por meio de nota, que não comentam assuntos sob investigação das autoridades judiciais.

O banco BTG Pactual, sucessor do antigo banco Pactual, também afirmou, via assessoria, que não comentaria. Entre as instituições financeiras, Santander e Banco Safra foram procurados, mas não se manifestaram. O BankBoston não foi encontrado. A Gerdau afirmou que não foi contatada por nenhuma autoridade pública a respeito da Operação Zelotes. "A empresa reitera que possui rigorosos padrões éticos na condução de seus pleitos junto aos órgãos públicos", informou, por meio de nota.

A Embraer afirmou que não tem nenhuma informação a respeito do assunto. A Camargo Corrêa também informou desconhecer "informações suscitadas pela reportagem". A Petrobras não quis se pronunciar, da mesma forma que a concessionária Light, do Rio de Janeiro. A Copersucar disse que desconhece o teor das informações e reitera que cumpre rigorosamente com todas as normas e legislação vigente.

BR Foods, Mitsubishi MMC, Ford Indústria, Cervejaria Petrópolis, Évora, Marcopolo, Nardini Agroindustrial foram procurados mas não responderam até o fechamento desta edição. A reportagem não conseguiu localizar Ometto, Viação Vale do Ribeira, Via Concessões, Dascan, Holdenn, Kanebo Silk e Cimento Penha e CF Prestadora de Serviços. A reportagem não conseguiu identificar com segurança quem são Carlos Alberto Mansur e Newton Cardoso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Escolhido por Dilma Rousseff para comandar o Ministério da Educação, o filósofo Renato Janine Ribeiro tem ideias avançadas para o setor. Ele discorreu sobre elas num artigo veiculado há quatro meses na coluna semanal que mantém no jornal ‘Valor Econômico’. Defendeu, por exemplo, a tese segunda a qual a educação deveria deixar de seguir currículos rígidos, tornando-se mais prazerosa e criativa.

Para o novo ministro, não se pode entender o mundo moderno sem levar em conta o seguinte: “a educação não termina no último dia do ensino profissional ou do curso superior —nem nunca.” Janine avalia que certos diplomas, como o de médico, poderiam ser “concedidos com exigência de atualização” em prazos pré-determinados. Ministradas em “cursos avaliados”, essas atualizações seriam “obrigatórias, previstas em lei”.

Janine defende também a criação de “um crescente leque de cursos abertos, sem definição profissional, que aumentarão incrivelmente a qualidade da vida dos alunos.” Ele explicou: “Para cada curso de atualização em genoma para profissionais de saúde, haverá dezenas sobre filmes de conflitos entre pais e filhos, de aprendizado com religiões distantes, de arte em videogames, destinados a cidadãos em geral, de qualquer profissão —e a lista não acaba.”

O escolhido de Dilma deu exemplos do que pode suceder num sistema educacional que inclua os cursos abertos: “Quem cresceu num meio limitado pode descobrir que o sentido de sua vida é a fotografia (como o jovem favelado que é o narrador do filme ‘Cidade de Deus’): um artista se revela. Ou um menino sensível, alvo de ‘bullying’ na escola, descobre que é homossexual e que não está sozinho no mundo: um ser humano se liberta da ignorância que o prendia. Assim, a cultura aumenta seu próprio contingente – com a descoberta de novos artistas – mas, acima de tudo, amplia a liberdade humana.”

Noutros tempos, anotou Janine, a identificação da vocação das pessoas seguia padrões engessados. “Cada pessoa vivia num pacote identitário: por exemplo, homem branco abonado, casado, filhos, advogado ou médico ou engenheiro. Tudo isso vinha junto.” Hoje, avalia o novo titular da Educação, os horizontes alargaram-se.

“Há milhares de profissões”, escreveu Janine. “No limite, cada um cria a sua. Profissão, emprego, orientação sexual, estado civil, crenças políticas e religiosas, tudo isso se combina como um arco-íris felizmente enlouquecido. Ninguém é mais obrigado a se moldar a um pacote. Mas isso não é fácil, exige uma interminável descoberta de si e, por que não dizer, coragem pessoal.”

Janine esgrimiu no artigo um ponto de vista ousado sobre quais seriam os principais ministérios da Esplanada. Começou brincando com as palavras: “Qualquer um sabe responder quais são os principais ministérios do governo federal —aliás, de qualquer governo no mundo atual. São os da área econômica. Só que não”.

Depois, foi ao ponto: “Os ministérios que definem o futuro de um país, que deverão ser decisivos nos próximos anos, e em poucas décadas serão reconhecidos como os principais, são três: Cultura, Atividade Física (como eu chamaria a atual pasta dos Esportes) e Meio Ambiente.”

Tomado pelas palavras, Janine talvez preferisse que Dilma o tivesse convidado para chefiar a pasta da Cultura. No artigo, ele falou de educação como um complemento da cultura. Traçou um paralelo: “A cultura tem a ver com a educação. As duas pressupõem que o ser humano não nasce pronto, mas é continuamente construído pela descoberta dos segredos do mundo e pela invenção do novo.”

Prosseguiu: “Na educação como na cultura, não há limite: sempre se pode descobrir ou inventar mais. Nada é tão crucial quanto elas para uma sociedade em mudança rápida, como a nossa. A educação e a cultura, nas suas várias formas, fazem crescer a liberdade das pessoas.”

Janine recordou que, em artigo anterior, afirmara que “a cultura é a educação fora de ordem, livre e bagunçada.” Comparou: “Para cursos, há currículos. Para a cultura, não. Um curso sobre a abolição da escravatura é educação, o filme ‘Lincoln’ é cultura.”

Foi nesse ponto que o novo ministro revelou o que seria para ele o modelo ideal de educação: “Cada vez mais, a educação deverá se culturalizar: um, deixando de seguir currículos rígidos; dois, tornando-se prazerosa; três, criativa.” Na opinião de Janine, deve-se conservar apenas “um currículo norteador, que leve da infância à idade adulta.” Sem perder de vista que a educação jamais termina.

Vai abaixo a íntegra do artigo de Renato Janine Ribeiro, datado de 1º de dezembro de 2014:

Os principais ministérios: Cultura

"Qualquer um sabe responder quais são os principais ministérios do governo federal —aliás, de qualquer governo no mundo atual. São os da área econômica.

Só que não.

Os ministérios que definem o futuro de um país, que deverão ser decisivos nos próximos anos, e em poucas décadas serão reconhecidos como os principais, são três: Cultura, Atividade Física (como eu chamaria a atual pasta dos Esportes) e Meio Ambiente.

Essa tese parece tão insensata que precisa ser justificada. Começo pela Cultura; nas próximas colunas falarei das outras duas áreas. Mas um artigo de Antonio Callado pode ilustrar esta questão inteira: em abril de 1994, quando Rubens Ricupero deixou o Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal para assumir a Fazenda, Callado lamentou o que ele, só ele, chamou de rebaixamento: Ricupero deixava uma pasta que portava o futuro do mundo, para cuidar de algo sem a mesma relevância estratégica. É nesta linha que vamos argumentar.

É claro que a economia é decisiva para um país, um governo. Mas ela geralmente trata de meios, mais que de fins. O próprio nome de ‘infraestrutura’, usado para agrupar algumas de suas pastas, já indica isso: infra, não super. O solo que pisamos, não o espaço entre zero e dois metros de altura em que nos movemos. Temos também ministérios para lidar com nossos déficits sociais, como saúde, direitos humanos, igualdade das mulheres e dos negros. Um dia que não deve demorar muito, a igualdade de direitos estará alcançada. Mas, desde já, há setores da administração que devem apontar fins – não de forma autoritária, vertical, mas fazendo a riqueza criativa da sociedade impactar a administração.

A cultura tem a ver com a educação. As duas pressupõem que o ser humano não nasce pronto, mas é continuamente construído pela descoberta dos segredos do mundo e pela invenção do novo. Na educação como na cultura, não há limite: sempre se pode descobrir ou inventar mais. Nada é tão crucial quanto elas para uma sociedade em mudança rápida, como a nossa.

A educação e a cultura, nas suas várias formas, fazem crescer a liberdade das pessoas. A cultura, já afirmei aqui, é a educação fora de ordem, livre e bagunçada. Para cursos, há currículos. Para a cultura, não. Um curso sobre a abolição da escravatura é educação, o filme “Lincoln'' é cultura. Cada vez mais, a educação deverá se culturalizar: um, deixando de seguir currículos rígidos; dois, tornando-se prazerosa; três, criativa.

A Cultura deixará de ser o sobrinho menor da Educação. O próprio caráter imprevisível da ação cultural e a dificuldade de planejá-la fazem dela um dos modelos para o que deve ser a educação numa sociedade criativa. Deve-se conservar na educação um currículo norteador, que leve da infância à idade adulta. Mas para entender o mundo que hoje desponta é bom ter claro o seguinte: a educação não termina no último dia do ensino profissional ou do curso superior – nem nunca.

Alguns diplomas, como o de médico, até poderão ser concedidos com exigência de atualização, a cada tantos anos. Essa atualização será dada por cursos avaliados e fará parte da área da Educação. Mas além das atualizações obrigatórias, previstas em lei, será necessário – e demandado – um crescente leque de cursos abertos, sem definição profissional, que aumentarão incrivelmente a qualidade da vida dos alunos. Já temos iniciativas neste sentido, inclusive uma empresarial (a Casa do Saber), que têm dado certo. Enfatizo: esses cursos serão mais culturais, não estritamente educacionais. Para cada curso de atualização em genoma para profissionais de saúde, haverá dezenas sobre filmes de conflitos entre pais e filhos, de aprendizado com religiões distantes, de arte em videogames, destinados a cidadãos em geral, de qualquer profissão – e a lista não acaba.

A cultura é indutora de liberdade. Romances, filmes e mesmo novelas nos abrem para experiências com as quais, no mundinho em que cada um nasceu e cresce, nunca pudemos sonhar. (É inquietante como estamos voltando a viver em guetos; a própria dificuldade de tantos aceitarem que houve gente que votou diferente deles, na recente eleição, é sinal desse fechamento de cada grupo sobre si – o que pode limitar a capacidade de cada um se enriquecer com a compreensão do outro, do diferente).

Quem cresceu num meio limitado pode descobrir que o sentido de sua vida é a fotografia (como o jovem favelado que é o narrador do filme “Cidade de Deus''): um artista se revela. Ou um menino sensível, alvo de “bullying'' na escola, descobre que é homossexual e que não está sozinho no mundo: um ser humano se liberta da ignorância que o prendia. Assim, a cultura aumenta seu próprio contingente – com a descoberta de novos artistas – mas, acima de tudo, amplia a liberdade humana.

Hoje, pela primeira vez na história mundial, cada um de nós pode efetuar a sintonia mais fina possível de sua vocação. Antigamente, cada pessoa vivia num pacote identitário: por exemplo, homem branco abonado, casado, filhos, advogado ou médico ou engenheiro. Tudo isso vinha junto. Hoje, as possibilidades se ampliaram muitíssimo. Há milhares de profissões. No limite, cada um cria a sua. Profissão, emprego, orientação sexual, estado civil, crenças políticas e religiosas, tudo isso se combina como um arco-íris felizmente enlouquecido. Ninguém é mais obrigado a se moldar a um pacote. Mas isso não é fácil, exige uma interminável descoberta de si e, por que não dizer, coragem pessoal. A cultura ajuda aqui, porque nenhum setor da aventura humana nos capacita tanto para, cada um de nós, descobrir sua diversidade única.“

Camada de gelo mostra sinais de derretimento a oeste do Alasca, em imagem feita em 4 de fevereiro de 2014 por satélites da Nasa. O estreito de Bering, coberto com gelo, se situa entre Alasca e Rússia

Nos EUA, nos últimos doze meses, houve alertas mais do que suficientes de como o clima pode afetar nossas vidas. A Califórnia está entrando no quarto ano de seca porque não teve neve suficiente. Boston está começando a emergir de uma quantidade recorde de neve. Quase todos os dias, voos são cancelados, crianças perdem aulas e pais enviam cheques às seguradoras para se protegerem de inundações, furacões e tornados.

No entanto, também existem impactos de longo prazo que a maioria das pessoas talvez não perceba. Por exemplo, se você mora no Canadá, no norte dos EUA ou em determinadas partes da Europa, o solo sob seus pés está subindo. E o motivo, de certo modo, é o clima.

Mas não o clima no sentido da chuva de ontem ou do vento da semana passada. O fenômeno foi causado pelas neves que se acumularam e criaram enormes mantos de gelo que cobriram a terra na última Era do Gelo. OK, foi muita neve, por um longo período de tempo, mas a questão tem mais a ver com o clima do que simplesmente com as condições meteorológicas.

Independentemente da causa, a mudança é perceptível. "Podemos monitorá-la em tempo real", disse Theresa Damiani, pesquisadora de geologia da Investigação Geodésica Nacional (NGS), da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), em Camp Springs, Maryland.

Compensação da Terra

O peso dos mantos de gelo, que tinham diversos quilômetros de espessura em alguns lugares, empurrou a superfície da Terra para baixo. Quando o gelo derreteu e recuou, o solo começou a subir novamente.

A NOAA descreve o fenômeno como o que acontece quando um colchão velho volta ao formato original depois que uma pessoa se levanta de manhã. Quando os mantos de gelo começaram a recuar, ocorreu uma recuperação rápida em muitas regiões, que desacelerou ao longo dos séculos, disse Damiani.

"O solo vem se recuperando e continua nisso", disse Damiani. "Leva um período muito longo".

A superfície da Terra sobe cerca de 1 milímetro por mês no Canadá e aproximadamente a mesma quantidade ao longo de um ano nos EUA, disse ela. Para um lugar como a Baía de Hudson, no Canadá, as mudanças seriam visíveis ao longo da vida de uma pessoa, disse ela.

"Se você construiu um atracadouro, parece que o oceano está baixando", disse Damiani.

Não é que o nível do oceano esteja caindo ? é que a terra está voltando a subir.

Ao calcular o aumento dos oceanos devido ao atual derretimento das geleiras e dos mantos de gelo, os pesquisadores precisam levar em consideração essas taxas de recuperação, de acordo com um relatório da NOAA publicado em dezembro de 2012.

Área coberta

É claro que a terra só está subindo nas áreas cobertas pelo manto de gelo. No hemisfério ocidental, essa região abrange quase todo o Canadá até a Nova Inglaterra, passando pelos Grandes Lagos e chegando à Região Centro-Oeste, às Grandes Planícies do norte e ao Noroeste do Pacífico.

Além do limite dos lugares em que o gelo empurrou o solo para baixo, existem áreas onde a superfície está, na verdade, assentando-se mais abaixo. O que aconteceu aí é que o terreno na beira dos mantos de gelo se comportou como a geleia que se esparrama para fora de um sanduíche esmagado.

As mudanças podem provocar pequenos terremotos, embora eles sejam muito fracos e passem despercebidos para a maioria das pessoas.

O movimento é acompanhado por meio de satélites de posicionamento global e é utilizado para assegurar que os mapas continuem sendo exatos, disse Damiani.

"A tarefa da minha agência, a NGS, é a de monitorar o formato do planeta", disse Damiani.

Os países escandinavos também monitoram a lenta taxa de recuperação da superfície ao longo dos últimos 14.000 anos, um ou dois séculos a mais ou a menos, desde que os mantos de gelo atingiram o auge na última Era do Gelo.

A paciência é, sem dúvida, um dos requisitos para esse trabalho.

Comerciante fica surpresa com a aparição do advogado em sua casa

Regina (Camila Pitanga) não se conforma com o que escutou na praia, afinal, ela imaginava que Vinícius (Thiago Fragoso) fosse livre e desimpedido. Com pensamentos distantes e abatida, a campainha toca. Regina vai atender e dá de cara com o advogado. "O que foi que houve? Me diz a verdade!", diz o gato encarando a morena. Será que ela vai dizer que descobriu tudo? Não perca esta cena, que está prevista para segunda-feira, 30 de março.

O Vitória venceu o América de Natal, fora de casa, por 1x0, e conquistou a vantagem para o jogo de volta. Hoje, decide a classificação da Copa do Nordeste no Barradão

Na partida de ida, o Vitória venceu o América de Natal, fora de casa, por 1x0, e conquistou a vantagem para o jogo de volta. Hoje, decide a classificação da Copa do Nordeste no Barradão. O torcedor rubro-negro conhece bem esse cenário, mas espera um final diferente do que aconteceu no Baiano, quando o Leão foi surpreendido pelo Colo-Colo e ficou fora do estadual.

Um empate hoje, às 16h, já é suficiente para garantir a equipe rubro-negra nas semifinais da competição regional. O clima na Toca do Leão não é dos melhores. Por isso, não dá nem para imaginar em um novo vacilo e mais uma eliminação precoce na conta. Tem que avançar, Leão! Em uma semana, a saída do Baiano e a queda do presidente Falcão. Os jogadores entendem que o momento não é dos melhores, mas esperam um Barradão cheio para poder passar pelo time potiguar. “Pressão sempre vai existir. Temos que estar preparados para qualquer situação. Espero que a torcida nos apoie e pode ter certeza que o time vai dar nosso melhor dentro de campo”, revelou o lateral-esquerdo Mansur.
TÁ 100%

O retrospecto recente contra o adversário conta a favor do Leão. Nos outros três jogos do ano, o Vitória venceu os três. Mas, nada vai adiantar se hoje não mantiver a postura e buscar o quarto triunfo. “Um jogo pode definir a vida deles contra a gente. Ganhamos três jogos. No quarto temos que ter muito mais atenção. Mais do que tivemos nos outros três.

E aqui dentro do Barradão, temos que vencer, com fé em Deus”, completou Mansur.

Por conta disso, os jogadores não estão nem pensando na vantagem de poder empatar no Barradão. É jogar para vencer e avançar às semifinais após ser eliminado nas quartas nos últimos dois anos. “Esse jogo de volta será ainda mais perigoso. Eles vêm para cima e temos que ter cuidado. Precisamos evitar surpresas. Na primeira partida, tivemos uma postura interessante e vamos procurar repetir”, falou Jorge Wagner.

SELEÇÃO

O zagueiro Vinícius foi convocado pelo técnico Alexandre Gallo para a seleção sub-20, que irá disputar um torneio na Áustria entre os dias 6 e 16 de abril.

Um encontro apaixonado entre Maria Bethânia e um público estimado em 40 mil pessoas, marcou o show realizado na noite deste sábado, 28, no largo em frente ao Farol da Barra, como um presente da artista a Salvador pelos 466 anos de fundação. E os filhos queridos da terra santa da Bahia, como definiu a cantora, retribuíram amorosamente, na festa que também celebrou os 50 anos de carreira da diva.

Marcado para 20h, o show só começou às 20h23, num palco simples coberto de cortinas e piso preto, ocupado inicialmente pelos sete músicos que acompanha a intérprete, a maioria tocando instrumentos acústicos. Descalça como de hábito e vestindo uma longa saia dourada, com blusa em tons avermelhados, numa saudação a Iansã, Bethânia pediu licença para homenagear indios e caboclos com a música "Povos do Brasil".

E daí e diante, a voz forte e melodiosa passou a entoar músicas que evocam orixás e elementos da cultura afrobaiana, chegando a "Sangrando, de Gonzaguinha e " Primeira Manhã", de Alceu Valença, passou a ser acompanhada a capela pelo coral afinado, formado pelo público.

Maria Bethânia cantou em seguida "Negue" (Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos), "É o amor!", de Zezé de Camargo e Luciano e "Fera Ferida (Roberto Carlos). E mesmo aos 50 anos de carreira e 69 anos de idade a serem completados em junho próximo, mantém a qualidade declamatória como intérprete, sem perder a leveza de voz e de corpo.

Um dos pontos altos da noite foi a apresentação da sambista Mariene de Castro, que cantou "Flor da Raiz" (Roque Ferreira), seguida por Margareth Menezes que uniu as vozes das três cantoras em "É D'Oxum, (Vevé Calazanas). Juntas também entoaram canções que homenageiam Salvador como "Bahia de São Salvador", "João Valentão, Dia de Festa no Mar". "São coisas que a gente só vê na Bahia", brincou Bethânia.