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Líderes do grupo A, Holanda e Equador empataram por 1x1 nesta sexta-feira (25), pela segunda rodada da Copa do Mundo. Os holandeses seguem na ponta da chave com quatro pontos por levar vantagem no número de cartões recebidos. O resultado eliminou o Catar do Mundial.

Em um jogo com chances para os dois lados, a Holanda saiu na frente ainda no primeiro tempo. O atacante Gakpo repetiu a estreia e mandou um belo chute de fora da área para abrir o placar aos cinco minutos.

O empate equatoriano poderia ter saído nos acréscimos, mas a arbitragem anulou o gol de Estupiñán por impedimento. Na segunda etapa, o artilheiro da Copa apareceu.

Enner Valencia pegou o rebote do goleiro e deixou tudo igual. Foi o terceiro gol do atacante no Mundial do Catar. Ele lidera a artilharia de forma isolada.

O segundo gol do Equador só não saiu com Gonzalo Plata porque a bola explodiu no travessão. Do outro lado, a Holanda também ficou no quase e o duelo terminou mesmo empatado.

Os classificados do grupo A vão ser definidos na última rodada. Holanda e Equador jogam por empates contra Catar e Senegal, respectivamente. No caso de Senegal, que tem três pontos, a vitória garante a vaga nas oitavas de final.

Já o Catar, que recebe e disputa a Copa do Mundo pela primeira vez, está eliminada do Mundial. A equipe só pode somar mais três pontos, já que perdeu as duas primeiras partidas, e não tem chance de classificação.

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O jogo de abertura da Copa do Mundo de 2022, entre Catar e Equador, chamou a atenção pela 'frieza' do público local. Enquanto os equatorianos cantavam e pulavam, os cataris ficaram boa parte da partida sentados, com um comportamento bem mais quieto. Segundo o site árabe Trends, isso tem explicação: eram torcedores 'fakes'.

O portal revelou que o país anfitrião contratou meninos e meninas de países árabes, como o Líbano, pelo valor de US$ 800 (cerca de R$ 4.304) para torcerem pela seleção local. De acordo com a publicação, havia duas condições para que os jovens fossem aprovados: que tivessem passaporte válido e ao menos três doses de vacina da covid-19.

A equipe de reportagem do Trends disse que alguns libaneses foram recrutados pela principal academia de esportes do Catar para bater palmas e segurar bandeiras do país-sede durante os jogos da Copa do Mundo.

Ainda segundo o site, os voos de Beirute para Doha e o retorno seriam pagos pelos organizadores, assim como a hospedagem, a alimentação e o transporte local. Além disso, cada jovem receberia US$ 800 - ou cerca de R$ 4.304.

O portal afirmou ter obtido cópias das cartas de convite e dos bilhetes de passagem do grupo reservados em uma empresa aérea do Catar, com voos partindo do Líbano no dia 16 de outubro, com retorno para Beirute no dia 1º de dezembro. A contratação, portanto, seria válida apenas para a fase de grupos, já que as oitavas de final começam no dia 3 de dezembro.

A reportagem ainda afirmou que uma das jovens ouvidas disse que seu grupo passou por um "programa de treinamento" para bater palmas e torcer por times de futebol. Esses treinos consistiriam em como e quando bater palmas, além de quais gritos seriam válidos cantar na arquibancada.

Segundo o Trands, a equipe de reportagem entrou em contato com a Aspire Academy, do Catar, para entender melhor a contratação dos 'líderes de torcida' pagos, mas que não obteve resposta.

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