Morre terceiro jornalista durante Copa do Mundo do Catar
Misteriosamente, um terceiro jornalista morreu na Copa do Catar. A informação foi confirmada nesta terça-feira (13). O diretor do departamento técnico de transmissões da ITV Sport, Roger Peace, de 65 anos, morreu no dia 21 de novembro.
O jornalista de Londres tinha uma vasta experiência em Copas do Mundo e era respeitado nos meios de comunicação. O diretor tinha 65 anos e a notícia só foi informada agora após os dois outros casos que estão sendo investigados.
"Temos notícias muito tristes para trazer daqui do Catar. Nosso diretor técnico, Roger Pearce, que estava aqui para cobrir sua oitava Copa do Mundo, infelizmente faleceu”, disse Mark Pougatch, colega da vítima que também trabalha na mesma emissora.
Além de Peace, o norte-americano Grant Whal, que teve um mal súbito após a partida entre Holanda e Argentina, além do fotojornalista Khalid Al-Misslam, também morreram.
Camarões: Por que o rival do Brasil tem nome de crustáceo?
O Brasil se prepara para encerrar a fase de grupos da Copa do Mundo nesta sexta-feira (2), no Catar. A Seleção já está classificada para as oitavas de final e garante a liderança do Grupo G com um empate contra Camarões, às 16h, no estádio Lusail. Com a vaga assegurada, a equipe canarinha será escalada por Tite com reservas.
Já o rival não vive uma situação confortável: terá que vencer o Brasil para ainda sonhar em avançar à próxima fase. A equipe, aliás, é conhecida mundialmente como Leões Indomáveis e tem em sua camisa, além do tradicional escudo, o desenho de um leão.
Mas, afinal, por que o país é conhecido como Camarões? Há alguma relação com o crustáceo? A resposta é: sim, há uma ligação direta entre os dois.
Ao chegarem à foz do rio Wouri, em 1472, os portugueses encontraram uma grande quantidade do crustáceo da espécie Lepidophthalmus turneranus na região. O animal é típico da África Ocidental e vive em bandos “numericamente prodigiosos”, nas palavras do naturalista inglês James Aspinall Turner.
Assim, os lusitanos batizaram o lugar de “Rio dos Camarões”. O nome pegou. Virou “Cameroons River” em inglês, ganhando suas próprias versões em outras línguas.
Em 1884, a Alemanha proclamou 'Kamerun' sua colônia. Com a derrota germânica na Primeira Guerra Mundial, a França e o Reino Unido dividiram o território em duas partes, que ganharam os nomes de Camarões Franceses (Camerun) e Camarões britânicos (Cameroon).
O processo de independência do país se estendeu de 1960 (no território francês) a 1961 (no britânico), dando origem à República Federal dos Camarões. Até hoje, as línguas oficiais são o francês e o inglês.
Neymar foi o mais caçado contra a Sérvia e Danilo, o mais veloz
O Brasil se impôs diante da Sérvia, e estreou a Copa do Mundo do Catar com vitória por 2x0, na quinta-feira (24). O grande destaque do jogo foi Richarlison, que fez os dois gols, incluindo uma pintura, de voleio. Mas a partida também mostrou a boa forma física dos 'trintões'.
A Fifa divulgou um relatório sobre o duelo, e os dados apontaram o volante Casemiro, de 30 anos, como o jogador que mais percorreu o campo na partida: foram 11.315 metros. Atrás dele, aparece o lateral Alex Sandro, de 31, com 10.357 metros. Já o atacante Raphinha, de 25 anos, fecha o top 3, com 10.032 metros.
Em termos de velocidade, o lateral-direito Danilo foi o líder do quesito. O jogador de 31 anos foi o mais veloz, atingindo 34,6 km/h. Ele, porém, não estará nos próximos jogos da Seleção Brasileira, assim como Neymar. Os dois sofreram entorses no tornozelo durante a partida de estreia e estão fora da primeira fase do Mundial.
Os atacantes Vini Jr, com 33,6km/h, e Raphinha, com 32,4km/h, também estão entre os mais velozes diante da Sérvia. Os dados são medidos pelo GPS que cada atleta usa por baixo da camisa.
A dupla de pontas, aliás, impressiona pelas ações em alta velocidade. Vini percorreu 480 metros a 25 km/h ou mais, enquanto Raphinha fez 393 metros nessa velocidade. Entre eles, aparece Danilo, com 461 metros.
Os dados ainda mostram que Neymar foi o jogador mais caçado na partida. Ao todo, foram nove faltas sofridas pelo camisa 10 - um número maior do que qualquer outro atleta das 15 partidas anteriores pela primeira rodada. Quem mais se aproximou do jogador foi o meia Gavi, da Espanha, com cinco faltas sofridas.
O relatório também traz Casemiro como líder de bolas roubadas: 10 ao todo, seguido por Paquetá, com 6, e Alex Sandro, 5.