FBI prende 13 suspeitos de integrar grupo que sequestraria governadora democrata
A polícia federal americana (FBI) prendeu 13 pessoas, incluindo sete homens associados à milícia Wolverine Watchmen, devido a supostos complôs para sequestrar a governadora do Michigan e atacar o edifício da Assembleia estadual, disseram procuradores nesta quinta-feira (8).
Segundo as agências internacionais, o grupo tramou o rapto de Gretchen Whitmer, uma democrata e alvo frequente de ataques do presidente Donald Trump, que é do partido adversário (Republicanos).
O ataque ocorreria às vésperas da eleição presidencial de 3 de novembro, de acordo com um depoimento juramentado do FBI divulgado nesta quinta-feira.
"Nossos esforços revelaram planos elaborados para ameaçar as vidas de agentes da lei, autoridades de governo e o público em geral", disse a procuradora-geral de Michigan, Dana Nessel, segundo a Reuters.
Memorandos internos de segurança dos EUA de meses recentes alertaram que extremistas domésticos violentos poderiam representar uma ameaça a alvos relacionados à eleição, uma preocupação exacerbada pela pandemia de covid-19, tensões políticas, tumultos civis e campanhas de desinformação do exterior.
Em setembro, o diretor do FBI, Christopher Wray, disse durante audiências parlamentares que sua agência estava realizando investigações sobre extremistas domésticos violentos, incluindo supremacistas brancos e grupos antifascistas. Wray disse que o "grosso" das investigações tratava de grupos de supremacistas brancos.
Segundo a Reuters, o procurador do distrito oeste de Michigan, Andrew Birge, disse que o FBI se tornou ciente por meio das redes sociais de que um grupo de pessoas estava debatendo a "deposição violenta" do governo de Michigan, desencadeando uma investigação de meses que contou com fontes confidenciais dentro do grupo