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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, demonstrou apoio ao brasileiro Vinicius Júnior após novo caso de racismo no futebol da Espanha. O dirigente da entidade máxima do futebol mundial se solidarizou com o jogador do Real Madrid e indicou que o protocolo da Fifa poderia ter sido seguido até o fim na partida entre o Real e o Valencia, no domingo (21), pelo Campeonato Espanhol.

"Total solidariedade a Vinicius. Não há lugar para o racismo no futebol ou na sociedade e a Fifa apoia todos os jogadores que se encontram em tal situação", escreveu Infantino, em breve comunicado em suas redes sociais. "Os eventos durante a partida entre Valencia e Real Madrid mostram que isso precisa acontecer. É por isso que o processo de três etapas existe nas competições da Fifa e é recomendado em todos os níveis do futebol".

No comunicado, ele detalhou o protocolo, indicando que poderia ter sido usado na partida em questão. "Primeiro, você para o jogo e o anuncia. Em segundo lugar, os jogadores saem de campo e o alto-falante anuncia que, se os ataques continuarem, o jogo será suspenso. O jogo recomeça e, em terceiro lugar, se os ataques continuarem, a partida vai parar e os três pontos vão para o adversário".

"Estas são as regras que devem ser implementadas em todos os países e em todas as ligas. Claramente, é mais fácil falar do que fazer, mas precisamos fazer e precisamos dar apoio a isso com base na educação", ressaltou Infantino.

No jogo entre Real e Valencia, no estádio Mestalla, a arbitragem avançou somente até o segundo ponto do protocolo antirracista. A partida foi paralisada por cerca de 10 minutos, mas foi retomada Se tivesse ido até o fim, o Valencia acabaria perdendo os três pontos, mesmo estando vencendo o jogo por 1x0.

Entenda o caso
O brasileiro Vinicius Júnior foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha. Parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid no domingo por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao jogador brasileiro no segundo tempo da partida, que foi paralisada e depois retomada pelo árbitro, por causa das ofensas.

Nos acréscimos da partida, o brasileiro, revoltado e desestabilizado pelos rivais, foi expulso depois de se desentender com o atacante Hugo Duro, em quem acertou o braço. Ele levou cartão amarelo, mas, após revisão do lance pelo VAR, foi expulso pela arbitragem.

O episódio gerou revolta no Real Madrid, cujo técnico, Carlo Ancelotti, dedicou sua entrevista coletiva inteira para falar sobre o caso de racismo, ao fim da partida. A polêmica aumentou em seguida quando o presidente da LaLiga, Javier Tebas, criticou Vinicius por ter reclamado da postura da entidade diante dos casos de racismo.

São muitos os episódios de preconceito racial contra Vini Jr. Recentemente, o brasileiro depôs na Justiça espanhola no âmbito do caso em que foi xingado de "macaco" por um torcedor do Mallorca em fevereiro deste ano.

"Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na LaLiga. A competição acha normal, a federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas", afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.

O brasileiro ainda alertou para a imagem que a Espanha passa para o exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva da nação. "Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas".

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A Fifa divulgou, nesta quinta-feira (6), a atualização do seu ranking de seleções, com a confirmação da queda do Brasil após a derrota por 1x0 em amistoso para o Marrocos, há duas semanas. Até então primeira colocada, a seleção pentacampeã foi ultrapassada pela Argentina, atual campeã mundial e nova líder, e pela França, vice-campeã do mundo e agora também vice-líder do ranking.

Na Data Fifa de março, período em que a seleção brasileira perdeu para os marroquinos, donos da 11ª colocação da classificação da Fifa, a Argentina fez dois amistosos. Goleou Curaçao por 7x0, com hat-trick de Lionel Messi, e fez 2x0 sobre o Panamá, em jogo no qual o camisa 10 marcou o gol número 800 de sua carreira.

A seleção francesa, por sua vez, fez 4x0 na Holanda e 1x0 na Irlanda nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias da Eurocopa.

O restante do top 10 do ranking não teve alterações e segue formado, nesta ordem, do quarto ao décimo, por Bélgica, Inglaterra, Holanda, Croácia, Itália, Portugal e Espanha. A maior ascensão da classificação foi da República Centro-Africana, que subiu dez posições para alcançar o 122º lugar e está perto de se classificar para sua primeira Copa Africana das Nações.

Seleções de fora do primeiro escalão da Europa também conseguiram saltos grandes, caso da Sérvia, que subiu quatro lugares para alcançar a 25ª colocação, e da Romênia, 46ª colocada depois de ganhar seis posições. Os africanos Argélia e Egito subiram seis e quatro posições para ficarem em 34ª e 35º, respectivamente.

Na América do Sul, os melhores colocados depois de Brasil e Argentina são Uruguai, em 16ºl ugar, e Colômbia, em 17º. A tetracampeã Alemanha, que liderou o ranking pela última vez em 2018, continua fora do top 10, em 14º lugar.

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O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi eleito nessa quarta-feira (15) por unanimidade pela Conmebol para integrar o Conselho da Fifa, principal órgão de tomada de decisões da entidade. O cartola brasileiro assumiu o cargo nesta quinta-feira, durante o 73.º Congresso da Fifa, que reelegeu Gianni Infantino para mais quatro anos à frente da entidade.

O Conselho da Fifa é formado por 37 integrantes e inclui, além do próprio Infantino, dirigentes de todas as confederações continentais. O mandato de cada integrante é de quatro anos, com direito a concorrer a até duas reeleições. O colegiado é responsável por definir rumos importantes do futebol mundial - foi esse grupo, por exemplo, que definiu as regras da próxima Copa do Mundo.

Em discurso em Kigali, capital de Ruanda, onde nesta quinta-feira acontece o Congresso da Fifa, Ednaldo Rodrigues agradeceu a indicação para o cargo. "Vou trabalhar dentro da filosofia do futebol mundial, em prol de todas as bandeiras que possam fazer o futebol um mundo melhor", declarou.

Historicamente, o Brasil sempre teve representantes no Conselho da Fifa - até 2016, o órgão se chamava Comitê Executivo. O cargo em geral era ocupado pelo presidente da CBF, mas nos últimos anos tinha um dos vices como representante, Fernando Sarney.

Sarney passou a ser o indicado a partir do Fifagate, o escândalo que levou à prisão o ex-presidente da CBF José Maria Marin e que teve outro mandatário da entidade, Marco Polo del Nero, entre os acusados. Sem poder sair do País por risco de ser preso, Del Nero indicou Sarney para assumir cargos de representação na Fifa.

Além deles, Ricardo Teixeira também foi integrante do colegiado. Ele renunciou ao cargo em 2012, após uma série de denúncias de corrupção em que se viu envolvido - e que sempre negou.

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O Vitória está impedido de registrar novos atletas porque sofreu duas punições da Fifa em decorrência de dívidas com clubes estrangeiros. O rubro-negro deve 350 mil dólares (cerca de R$ 1,8 milhão) ao Boca Juniors, da Argentina, e 580 mil dólares (aproximadamente R$ 3 milhões) ao Universidad Católica de Quito, do Equador. As pendências financeiras são referentes às contratações de Walter Bou, em 2018, e Jordy Caicedo, em 2019, respectivamente.

Para sanar as dívidas e, consequentemente, poder ver reforços exibindo as cores vermelha e preta no ano que vem, o Vitória está buscando apoio de patrocinadores.

"Estamos fazendo um esforço para pagar esse R$ 4,5 milhões sem precisar antecipar o dinheiro da Série B. Nós entendemos que o dinheiro da Série B é para gastar com a Série B, para subir. Por isso, a gente vem conversando com patrocinadores, tendo reuniões diariamente, com o intuito de levantar esses recursos para pagar o “transfer ban” (proibição de transferência) sem precisar antecipar", afirmou o presidente do Vitória, Fábio Mota, durante uma live realizada pelo perfil de Instagram Vamos Negô.

Cada um dos 20 clubes participantes da Série B do Brasileiro deste ano recebeu R$ 8 milhões referente a cota de televisão. O valor que será pago em 2023 ainda não foi divulgado. De acordo com o dirigente rubro-negro, o recurso só será utilizado em janeiro se não houver outra alternativa. Do contrário, o clube guardará o montante para reforçar o time que vai disputar a divisão de acesso nacional.

"A gente está trabalhando com o Universidad para parcelar e trabalhando com o Boca, que não quer parcelar. Com fé em Deus até dezembro vamos conseguir resolver isso para poder voltar a inscrever", explicou Fábio Mota. "O torcedor do Vitória pode ficar tranquilo que, se não tiver jeito, a gente vai antecipar e pagar, mas a gente esta tentando não antecipar. Temos até dezembro. A janela só abre para inscrever jogador em janeiro", completou o dirigente.

Em setembro, o presidente Fábio Mota contou ao CORREIO como previa o pagamento da dívida com o Boca Juniors, única notificação feita pela Fifa até aquele momento.

"Nós estamos nos planejando e nos preparando para pagar a punição do Boca Juniors em janeiro e poder voltar a inscrever jogadores. Esses recursos do nosso planejamento vêm do token, vem do Bitci, que é a plataforma de lançamento do token, esse recebimento é parcelado e a ideia é com esse recurso pagar o Boca Juniors. No nosso planejamento, nós vamos fazer um fluxo de caixa para em janeiro quitar", afirmou na ocasião.

A pré-temporada na Toca do Leão será iniciada em 28 de novembro. A estreia do rubro-negro em 2023 é no dia 5 de janeiro, na pré-Copa do Nordeste.

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O polonês Robert Lewandowski foi o vencedor, nesta quinta-feira (17), em cerimônia remota, em Zurique, na Suíça, do prêmio de melhor jogador do mundo pela Fifa na temporada 2019/20. O atacante polonês do Bayern de Munique superou o argentino Lionel Messi, do Barcelona, e o português Cristiano Ronaldo, da Juventus. O período de avaliação para os concorrentes foi de 8 de julho de 2019 a 7 de outubro de 2020.

A abertura da cerimônia foi feita pelo presidente da Fifa, Giovanni Infantino, agradecendo aos profissionais de saúde pelo trabalho feito no período de pandemia. Homenagens também foram feitas a Maradona e Paolo Rossi, mortos recentemente.

Lewandowski, de 32 anos, teve um período espetacular, ao ser autor de 55 gols decisivos, em 47 jogos, para a conquista dos títulos da Liga dos Campeões da Europa, do Campeonato Alemão e da Copa da Alemanha pelo Bayern de Munique na temporada passada.

Lewandowski se junta ao croata Modric, eleito em 2018, a superarem Messi e Cristiano Ronaldo desde 2008. O craque sul-americano soma seis taças e o europeu tem cinco. O artilheiro também se tornou o primeiro finalista do Bayern neste período hegemônico de Messi e Cristiano Ronaldo a ser eleito o melhor do mundo, algo que não foi alcançado pelo meia Ribery, líder do time vencedor da Liga dos Campeões em 2013, ou pelo goleiro Neuer, destaque da seleção alemã campeã da Copa em 2014.

Entre seus vários feitos importantes Lewandowsk se tornou o primeiro jogador a marcar 10 gols nas 6 primeiras rodadas do Campeonato Alemão e a fazer gols nos 11 compromissos iniciais do torneio. Também marcou quatro gols em menos de 15 minutos nos 6 a 0 sobre o Estrela Vermelha, pela Liga dos Campeões, torneio do qual foi artilheiro, com 15 em 10 duelos, um deles no histórico 8 a 2 sobre o Barcelona.

Repetiu o feito no Alemão e na Copa da Alemanha. E ao ser campeão e artilheiro europeu e dos torneios nacionais, igualou o feito alcançado por Cruyff no Ajax na temporada 1971/1972.

Outros prêmios
O futebol brasileiro ficou com o prêmio de Fifa Fan com a história de Marivaldo da Silva, torcedor do Sport, que caminha 60 quilômetros por mais de 12 horas desde Pombos, sua cidade, até Recife para ver os jogos na Ilha do Retiro.

O goleiro Alisson, do Liverpool, que buscava o segundo prêmio consecutivo, e Oblak, do Atlético de Madrid, foram superados pelo alemão Neuer. No feminino, a escolhida foi a francesa Sarah Bouhaddi, do Lyon.

Outro representante do futebol brasileiro que não ficou com o premio foi o uruguaio Arrascaeta, que disputou o Prêmio Puskás com um gol de bicicleta marcado pelo Flamengo contra o Ceará pelo Campeonato Brasileiro de 2019. Ele acabou superado, assim como Suárez, então no Barcelona, pelo sul-coreano Son Heung-Min, do Tottenham.

Entre os técnicos, pelo segundo ano seguido o eleito foi Jürgen Klopp, do Liverpool, à frente do alemão Hansi Flick, do Bayern de Munique, e do argentino Marcelo Bielsa, do Leeds. Já a vencedora de melhor técnica ficou com a holandesa Sarina Wiegman, que dirige a sua seleção nacional.

O time ideal masculino formou com: Alisson, Alexander-Arnold, Van Dijk, Sergio Ramos, Alphonso Davies, Kimmich, De Bruyne, Thiago Alcantara, Messi, Lewandowski e Cristiano Ronaldo. Neymar ficou fora e Messi está presente pela 14ª vez consecutiva.

Já o feminino formou com: Endler, Bronze, Renard, Bright, Cascarino, Bonansea, Verônica Boquete, Megan Rapinoe, Harder, Miedema e Tobin Heath.

A briga pelo prêmio de melhor jogadora terminou com a eleição da inglesa Lucy Bronze, ex-Lyon e hoje no Manchester City, derrotando a francesa Wendi Renard e a dinamarquesa Pernille Harder.

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A Fifa anunciou nesta sexta-feira (11) os finalistas do prêmio “The Best” de 2020, dado ao melhor jogador de futebol do mundo no ano escolhido pela organização. Os nomes indicados são o português Cristiano Ronaldo, da Juventus (ITA), o polonês Robert Lewandowski, do Bayern de Munique (ALE) e o argentino Lionel Messi, do Barcelona (ESP).

Considerado por muitos como um dos candidatos ao prêmio, o brasileiro Neymar Jr., do Paris St-Germain (FRA), acabou ficando de fora da lista tríplice. Esta é a primeira vez que Lewandowski chega às finais de premiação, enquanto Cristiano Ronaldo e Messi possuem, respectivamente, cinco e seis premiações de melhor jogador do mundo em seus currículos, dominando as premiações individuais para jogadores na última década.

Apesar do domínio da dupla luso-argentina, o favorito nas casas de apostas para levar para casa o prêmio é Lewandowski, centroavante polonês do Bayern de Munique. O atleta de 32 anos foi um dos principais destaques do clube bávaro na conquista da Bundesliga, o campeonato alemão, e da Liga dos Campeões, principal torneio de clubes do continente europeu. Na temporada 2019-20, “Lewa” marcou 55 gols, junto de outros já marcados na atual temporada.

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