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A Livraria Cultura protocolou um recurso, nesta quarta-feira (14), pedindo a suspensão da falência da empresa, determinada na semana passada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. A informação é do Jornal Folha de São Paulo.

No recurso, a empresa admite o atraso nos pagamentos previstos no plano de recuperação, mencionando a pandemia e a situação econômica do país, mas argumenta que já está em dia com os compromissos. Segundo a sentença que decretou falência, o juiz havia avaliado que o plano de recuperação judicial vinha sendo descumprido e a prestação de informações no processo vinha sendo feita de modo incompleto.

Segundo a empresa, apenas uma dívida com o Banco do Brasil não estaria sendo paga, mas a Cultura alega que está negociando diretamente com a instituição financeira. A defesa da livraria sustenta ainda que o banco não pediu que a falência da Cultura fosse decretada.

Segundo a defesa da companhia, a Cultura pagou mais de R$ 12 milhões a quase 3.000 credores nos últimos quatro anos.

A empresa também diz que é economicamente viável e que ir em frente com a recuperação judicial é mais benéfico para os credores do que a falência da companhia.

Publicado em Justiça