Jerônimo Rodrigues acompanha festa junina de Maracás, no Sudoeste
São João Quente na Terra do Frio! Assim é definido o festejo junino na cidade de Maracás, no sudoeste da Bahia. Neste domingo (25), o governador Jerônimo Rodrigues deu sequência ao roteiro de visitas aos municípios baianos que estão realizando festa de São João. A Praça Ruy Barbosa foi decorada com itens típicos desta época.
Maracás é um dos 280 municípios beneficiados com investimentos superiores a R$ 100 milhões para realizar as festas em homenagem a São João e São Pedro. Estes recursos são destinados a ações nas áreas de Saúde, Segurança e Turismo.
Durante a visita na cidade, o governador acompanhou a apresentação de piseiro de Nelsinho Sensação e destacou a importância das celebrações. “O Estado patrocina o São João por dois motivos: para manter a nossa cultura viva, do forró e das comidas típicas, e aquecer a nossa economia. É uma época em que as pessoas voltam para a casa dos familiares ou que vão conhecer outros locais”, afirmou Jerônimo. Ele ressaltou ainda que a época é uma oportunidade de gerar renda para vendedores ambulantes e aumentar o movimento no comércio local.
A grande presença de público durante os dias de festejos foi comemorada pelos comerciantes. “Nós somos da Associação da Agricultura Familiar e Agroecologia estamos muito felizes, pois o São João de Maracás está muito bom para o setor. Hoje, a cidade está com outra energia e estamos muito felizes”, disse Iala Queirós. Para Eber Souza, o saldo também está positivo. “O movimento no comércio este ano se superou. Está bom demais para trabalhar. Só alegria”.
Neste quarto dia de atividades no interior do estado, o governador cumpriu agenda na cidade de Cachoeira. Nesta data, a capital baiana é transferida simbolicamente para o município do Recôncavo, dando início às celebrações pela Independência do Brasil na Bahia, e que completa 200 anos em 2023. Após Maracás, ele seguiu para Jaguaquara.
Dois tremores de terra são registrados na Bahia no fim de semana
Dois tremores de terra foram registrados na Bahia pelo Laboratório Sismológico da UFRN. O primeiro caso ocorreu na madrugada de sábado (27), no município de Jacobina.
A atividade sísmica aconteceu às 2h27, hora local, e a magnitude preliminar foi calculada em 2.3 mR. Até o momento desta publicação, não há informações se moradores do município sentiram ou ouviram o temor.
Na manhã do mesmo dia, um outro tremor foi registrado na região do município de Maracás. O tremor aconteceu às 11h55 e a magnitude preliminar foi calculada em 2.1 mR. Também não há informações se moradores do município sentiram ou ouviram o temor.
O Laboratório Sismológico da UFRN segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica que ocorra no estado da Bahia e em toda região Nordeste do país.
Maracás deve receber implantação de indústria de café
O município baiano de Maracás deve receber até R$ 2 milhões em investimentos privados, da Vale Bahia Indústria e Comércio de Alimentos, para implantação de uma unidade industrial na região. A empresa será destinada a fabricação de café torrado e moído, leite em pó, milho moído, óleo e tem a previsão de gerar até 60 empregos diretos. A capacidade de produção prevista é de um 1,152 milhões de toneladas por ano. O protocolo de intenções foi assinado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, nessa terça-feira (24).
"De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), o estado da Bahia é o 4º maior produtor de café do Brasil. Recentemente, o café da agricultura familiar, produzido na Chapada Diamantina, pela Cooperativa de Cafés Especiais e Agropecuária de Piatã (Coopiatã) foi premiado e está entre os cinco melhores do país. A implantação dessa unidade só tem a agregar a economia local e, em consequência, para o estado", destaca o vice-governador João Leão, titular da SDE.
Segundo o gerente geral da Vale Bahia, Ednaldo Almeida, inicialmente serão gerados 60 novos postos de trabalho, podendo chegar até 120 empregos diretos e mais 50 a 70 indiretos. "Fazer a torrefação do café na região vai promover o desenvolvimento econômico local. Teremos um produto totalmente baiano, pois vamos adquirir boa parte ou 100% da matéria prima do café dos agricultores daqui. Sendo assim, vamos incentivar a agricultura familiar e regional, teremos preço competitivo e um produto de qualidade para o consumidor. O industrial da Vale Bahia vai aquecer diretamente a agricultura familiar. Também temos a intenção de implantar uma usina de açúcar refinado na região", diz.