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O atacante Neymar foi submetido, nesta sexta-feira (10), a uma cirurgia para corrigir a lesão sofrida em seu tornozelo direito há pouco mais de três semanas. O Paris Saint-Germain emitiu um comunicado para informar que a operação, realizada com a participação de Rodrigo Lasmar, médico da seleção brasileira e do Atlético-MG, foi bem-sucedida.

O procedimento cirúrgico foi efetuado no hospital Aspetar, em Doha, no Catar, também com a presença dos médicos James Calder e Pete D’Hoodge. De acordo com a nota do PSG, "tudo correu bem" e, a partir de agora, "o jogador seguirá um protocolo de descanso e cuidados".

A previsão de retorno é de quatro meses, portanto ele não deve mais jogar na atual temporada europeia, que se encerra em maio.

Neymar se machucou no dia 19 de fevereiro, em jogo do Campeonato Francês contra o Lille. Na partida, ele pisou em falso no gramado e acabou virando o pé. O brasileiro deixou o gramado de maca, chorando muito.

O PSG adotou tratamento convencional confiante em recuperá-lo a tempo para a volta das oitavas de final diante do Bayern, em Munique, nesta quarta-feira, mas o tratamento não obteve êxito e a cirurgia acabou sendo inevitável.

Sem Neymar em campo, o time parisiense foi eliminado da Liga dos Campeões na última terça-feira (7), quando perdeu por 2x0 para o Bayern de Munique no jogo de volta das oitavas de final, após derrota por 1x0 na partida de ida.

Eliminado também da Copa da França, nas quartas de final, pelo Olympique de Marselha, a equipe usará o restante da temporada para tentar confirmar o título do Campeonato Francês, do qual é líder com 63 pontos, oito pontos à frente do Olympique, segundo colocado. Restam 12 rodadas para o fim da liga nacional.

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Mbappé, Neymar, Marquinhos e Hakimi estão relacionados para a volta do Paris Saint-Germain aos gramados, nesta quarta-feira (28), no Parque dos Príncipes, diante do Strasbourg, pela 16ª rodada do Campeonato Francês. Todos defenderam seus países na Copa do Mundo e acabaram frustrados, seja por eliminação precoce ou por derrota na final, caso do atacante francês.

O técnico Christophe Galtier revelou nesta terça-feira (27) que vem fazendo um trabalho psicológico com os jogadores para afastar possíveis traumas.

Os brasileiros são quem mais sofreram, por queda ainda nas quartas de final, diante da Croácia, em jogo no qual tinham a vaga faltando somente quatro minutos para o fim - levaram o empate na prorrogação e perderam nos pênaltis, com o zagueiro falhando uma cobrança.

Hakimi viu o Marrocos ficar no quarto lugar, mas com sentimento de que poderia ir além. Já Mbappé anotou um hat-trick na final com a Argentina e mesmo assim não conseguiu celebrar o segundo título consecutivo.

"Mandei mensagens de apoio para quem ficou decepcionado, e mensagens de parabéns para quem conseguiu ir longe na competição Eles são jogadores de alto nível e acho que o melhor remédio para eles é voltar ao trabalho o mais rápido possível, cercados por seus amigos, para recuperar o gosto pela competição", afirmou Galtier.

"Vejo que todos estão mentalmente disponíveis para que possamos trabalhar juntos. Vi o Kylian ir dar os parabéns ao Leo (Messi) e ao treinador adversário na entrega do troféu. São sinais de respeito entre os nossos jogadores. O que me lembro é a atitude muito boa de Kylian, que mostrou know-how e classe, apesar da decepção. É uma coisa muito boa para a equipe e para o clube".

Marquinhos e Neymar tendem a ser titulares após 10 dias de folgas. Já Hakimi e Mbappé descansaram menos, e são dúvidas. Mesmo com o astro francês querendo estar em campo, Galtier admite que precisa repensar para não perder o astro por lesão.

"Para o retorno dos nossos jogadores, fizemos (avaliação) caso a caso, seja fisicamente ou mentalmente", disse. "Infelizmente, houve jogadores eliminados antes de outros. Havia a vontade de Achraf e Kylian voltarem conosco muito rapidamente. Desde que estejam fisicamente e mentalmente bem, não temos motivos para nos privar deles nestes próximos dois jogos do campeonato que serão muito importantes", afirmou, com um precioso adendo.

"Por outro lado, cabe a nós pensar no período adequado para que eles descansem e descomprimam durante as próximas semanas. Todos os jogadores que retornaram estarão disponíveis para o jogo de amanhã (quarta-feira). Os espanhóis, portugueses e brasileiros tiveram dez dias de folga. Todos retornaram na data combinada e estão treinando normalmente. Minha equipe estava em contato constante com todos os nossos jogadores. Leo teve que voltar à Argentina para as várias comemorações. Ele estará de volta conosco em 2 ou 3 de janeiro".

Sobre Neymar, Galtier não tem preocupação. "De fato, vimos que ele teve o tornozelo inchado durante a Copa do Mundo, mas conseguiu jogar duas partidas depois", avaliou.

"Pudemos ver seu magnífico gol contra a Croácia. Isso significa que, nesse intervalo, foi capaz de se curar. Depois disso, é claro, ele pôde aproveitar o tempo de folga no Brasil. Estava cercado por sua equipe médica e está bem, tanto física quanto mentalmente", afirmou.

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O jogo entre Paris Saint-Germain e Istanbul Basaksehir, nesta terça-feira (8), pela última rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões, foi interrompido em um movimento histórico do futebol. Os atletas das duas equipes deixaram o gramado do estádio Parc des Princes no meio do primeiro tempo, após o quarto árbitro, o romeno Sebastian Colţescu, ser acusado de racismo pelo atacante senegalês Demba Ba. O duelo foi suspenso pela Uefa e será retomado nesta quarta-feira (9), às 14h55.

A confusão começou aos 13 minutos da partida, logo após o lateral brasileiro Rafael, do Istanbul, receber o cartão amarelo. Integrantes do time turco reclamaram da punição. Foi quando, segundo relatos de vários veículos da imprensa europeia, o quarto árbitro Sebastian Colţescu falou para o camaronês Pierre Webó, ex-jogador e membro da comissão técnica do Basaksehir: “Vai embora, preto”.

Demba Ba se revoltou e foi flagrado pela transmissão da partida falando para Colţescu: "Você nunca diz "esse cara branco", você diz "esse cara". Então por que você está mencionando "cara preto"? Você tem que dizer "esse cara". Por quê?!". O atacante foi expulso pelo árbitro Ovidiu Hategan, também romeno, e a confusão ficou ainda maior.

Imediatamente, dirigentes das duas equipes foram ao gramado para entender a situação, incluindo o brasileiro Leonardo, diretor de futebol do PSG. Os jogadores do clube francês e do Basaksehir, liderados por Demba Ba, Neymar e Mbappé, decidiram abandonar o duelo.

"Não vamos jogar. Não podemos jogar. Com esse cara (quarto árbitro) aqui, não vamos jogar", disse Mbappé ao árbitro Ovidiu Hategan, em momento flagrado pela transmissão.

A Uefa suspendeu a partida. Pouco depois, marcou o recomeço para às 18h. Atletas do Paris Saint-Germain foram para o túnel que dá acesso ao gramado, mas o Istanbul Basaksehir se recusou a entrar em campo novamente.

"No jogo contra o Paris Saint-Germain, os nossos jogadores decidiram não entrar em campo devido ao racismo do quarto árbitro Sebastian Coltescu contra nosso assistente técnico Pierre Webo. Apresentamos ao público as informações. #NãoaoRacismo", afirmou o clube turco em comunicado.

Após duas horas de suspensão, a Uefa anunciou que o duelo será retomado nesta quarta-feira (9), às 14h55, com uma nova equipe de arbitragem. O confronto será disputado a partir dos 13 minutos do primeiro tempo, momento em que a confusão começou nesta terça (8). A entidade informou que abrirá imediatamente uma investigação sobre o caso.

Nas redes sociais, o time turco publicou uma mensagem de combate ao racismo, que foi republicada pelo perfil do PSG.

O Paris Saint-Germain e o Istanbul Basaksehir faziam um confronto decisivo pelo Grupo H da Liga dos Campeões. O clube francês já está classificado por causa da vitória do RB Leipzig sobre o Manchester United por 3x2, mas uma vitória garante a liderança. Já o time turco não tem chances de deixar a lanterna. O jogo estava 0x0 no momento da paralisação.

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