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A atividade econômica da Bahia chegou ao quarto trimestre consecutivo de crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) do estado. É o que apontam os dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) nesta quinta-feira (9). De acordo com a autarquia, a economia cresceu 2,8% no primeiro trimestre de 2022 em comparação ao mesmo período do ano anterior. O número é superior ao dado de crescimento registrado no Brasil (1,7%). Já em relação ao último trimestre de 2021, o avanço foi de 1,3%.

O segundo (+6,7%), o terceiro (5,1%) e o quarto (4,1%) do ano passado também apresentaram crescimento. No 1º trimestre de 2022, o PIB baiano totalizou R$ 93,3 bilhões, sendo que R$ 81,6 bilhões são referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 11,7 bilhões aos Impostos sobre produtos líquidos de subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 6,9 bilhões, a Indústria, R$ 21,3 bilhões, e os Serviços, R$ 53,5 bilhões

João Paulo Caetano, coordenador de contas regionais e finanças públicas aponta que, apesar da comparação ser feita com o primeiro trimestre de 2021, quando o setor econômico sofria bastante com as consequências da pandemia, a alta contínua no PIB é um indicativo favorável.

"A gente está falando de um volume de crescimento lá do primeiro trimestre [de 2021] que não foi muito significativo, mas é claro que, se a gente comparar o quarto trimestre do ano passado e esse primeiro de 2022, precisamos falar de uma recuperação da economia baiana. [...] Temos trimestres consecutivos de crescimento. A despeito de que temos uma baixa comparação com 2021, podemos falar sinceramente que existe uma trajetória de recuperação", afirma.

No que se refere ao setor industrial, a expansão de 4,9% foi determinada pelo desempenho positivo na atividade de Eletricidade e água (+15,6%) – destaque para o crescimento de 47,0% na geração de energia elétrica –, Construção Civil (+3,3%), e Transformação (+3,3%) – com destaque para os segmentos de refino de petróleo e produtos químicos. Já o segmento extrativo foi o único a registrar retração dentro da indústria (-12,3%).

 

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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou alta de 0,5% no quarto trimestre de 2021 ante o terceiro trimestre de 2021, informou nesta sexta-feira, 4, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio em linha com o teto das estimativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde um recuo de 0,4% a alta de 0,5% confirmada pelo IBGE, com mediana positiva de 0,2%.

Na comparação com o quarto trimestre de 2020, o PIB apresentou alta de 1,6% no quarto trimestre de 2021, vindo dentro das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que variavam de uma elevação de 0,5% a 2,5%, com mediana positiva de 1,2%.

No fechamento de 2021, o PIB cresceu 4,6% ante 2020, resultado dentro das projeções, que se estendiam de uma alta de 4,3% a 5,0%, e levemente acima da mediana, que era positiva em 4,5%.

Ainda segundo o instituto, o PIB do quarto trimestre de 2021 totalizou R$ 2,3 trilhões. No ano de 2021, o PIB somou R$ 8,7 trilhões.

O PIB da agropecuária subiu 5,8% no quarto trimestre de 2021 ante o terceiro trimestre de 2021. Na comparação com o quarto trimestre de 2020, o PIB da agropecuária mostrou queda de 0,8%, segundo o IBGE. No ano de 2021, o PIB da agropecuária caiu 0,2% ante 2020.

O Produto Interno Bruto da indústria caiu 1,2% no quarto trimestre de 2021 ante o terceiro trimestre. Na comparação com o quarto trimestre de 2020, o PIB da indústria mostrou queda de 1,3%. No ano de 2021, o PIB da indústria subiu 4,5% ante 2020.

Já o PIB de serviços subiu 0,5% no quarto trimestre de 2021 ante o trimestre anterior. Na comparação com o quarto trimestre de 2020, o PIB de serviços mostrou alta de 3,3%. No ano passado, o PIB de serviços subiu 4,7% ante 2020.

O consumo das famílias subiu 0,7% no quarto trimestre de 2021 ante o terceiro trimestre de 2021, de acordo com o IBGE. Na comparação com o quarto trimestre de 2020, o consumo das famílias mostrou alta de 2,1%. No ano de 2021, o consumo das famílias subiu 3,6% ante 2020.

O consumo do governo, por sua vez, subiu 0,8% no quarto trimestre de 2021 ante o terceiro trimestre. Na comparação com o quarto trimestre de 2020, o consumo do governo mostrou alta de 2,8%. No ano de 2021, o consumo do governo subiu 2% ante 2020.

FBCF
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiu 0,4% no quarto trimestre de 2021 ante o terceiro trimestre de 2021. Os dados foram divulgados pelo IBGE, que anunciou nesta sexta os resultados das Contas Nacionais Trimestrais.

Na comparação com o quarto trimestre de 2020, a FBCF mostrou alta de 3,4%. No ano de 2021, a FBCF subiu 17,2% ante 2020. Segundo o instituto, a taxa de investimento (FBCF/PIB) de 2021 ficou em 19,2%.

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A crise de 2020 deverá confirmar a saída do Brasil do grupo das dez maiores economias do mundo, como já mostrou outro levantamento do Ibre/FGV, de outubro do ano passado. O País deverá fechar o ano como a 12ª maior economia em termos de valor do PIB, ultrapassado por Canadá, Coreia do Sul e Rússia.

"Fica muito claro que o Brasil tem algum problema crônico e interno. É uma questão doméstica muito grave, que atribuo aos problemas que existem na gestão do Executivo e do Congresso, conflitos que persistem ao longo do tempo", diz o economista-chefe da agência Austin Rating, Alex Agostini. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Queda histórica
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve o maior tombo da série histórica do IBGE, que começou em 1996. A contração foi de 4,1% em 2020, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (3). Antes disso, a maior queda foi em 3,5%, m 2015.

"É o maior recuo anual da série iniciada em 1996. Essa queda interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%", informou o IBGE.

Entre os principais setores houve alta somente na Agropecuária (2,0%), enquanto que a Indústria (-3,5%) e os Serviços (-4,5%) registraram queda.

Já o PIB per capita (por habitante) alcançou R$ 35.172 no ano passado, com um recuo recorde de 4,8%.

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Salvador perdeu a posição de cidade com maior produto interno bruto (PIB) do Nordeste, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a entidade, a capital baiana foi ultrapassada por Fortaleza (CE) e perde a liderança pela primeira desde 2002, quando a série histórico foi iniciada.

Os dados, relativos a 2018, apontam que Salvador registrou R$ 63,5 bilhões de riqueza gerada, enquanto Fortaleza gerou R$ 67 bilhões.

Em nível nacional, Salvador caiu da 9ª para a 10ª posição no ranking dos PIBs de municípios.

Ainda de acordo com o IBGE, a perda da posição se explica por causa da retração da indústria na capital, com a queda de participação do setor de serviços soteropolitanos na Bahia, no Nordeste e no país. Apesar disso, Salvador se manteve como o maior PIB da Bahia, seguida por Camaçari (R$ 23,8 bilhões) e Feira de Santana (R$ 14,7 bilhões). O PIB de Salvador é maior que a riqueza somada de 86,1% dos municípios baianos.

O PIB dos Municípios é elaborado pelo IBGE em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, as Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Na Bahia, o trabalho é feito em conjunto com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI).

Destaques do PIB na Bahia
As cidades de São Desidério (R$ 2,5 bilhões) e Formosa do Rio Preto (R$ 1,8 bilhão) tiveram os maiores valores do setor agropecuário em 2018, com destaques para o algodão e a soja.

Além disso, quase três em cada 10 cidades baianas tiveram a administração pública representando mais da metade do produto interno bruto: 109 cidades das 417, ou 26,1% do total.

De uma forma geral, a capital baiana teve a 8ª maior perda de participação no PIB nacional, de 0,95% em 2017 para 0,91% em 2018. São Paulo liderou esse movimento, caindo de uma participação de 10,61% em 2017 para 10,20% em 2018.

Dentre os 10 municípios com maiores PIBs no país, apenas Osasco/SP (R$ 76,6 bilhões) não é uma capital. O município de São Paulo tem historicamente o maior valor, que foi de R$ 714,7 bilhões em 2018, representando 10,2% do PIB brasileiro, e mais de 11 vezes o PIB soteropolitano.

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