Quarta, 06 Novembro 2024 | Login

As praias de Salvador estarão fechadas mais uma vez, a partir de quinta-feira (24). O bloqueio vai se estender durante todo o fim de semana.

Essa é mais uma das medidas para evitar aglomerações durante o feriado junino. Também estará proibida a venda de bebidas alcoolicas no período, conforme determinação de decreto estadual. O toque de recolhe, das 21h às 5h, também está mantido.

Na sexta-feira (25), o expediente será normal, segundo o prefeito Bruno Reis. “Nós vamos adotar para o São João as mesmas medidas empregadas no feriado do Corpus Christis. Então, estou renovando os decretos que estão em vigor, sendo que na quinta e na sexta-feira nós também iremos fechar as praias. Na sexta não haverá ponto facultativo, teremos expedientes normais na prefeitura”, disse.

Ele disse que vai avaliar os números da pandemia durante o feriadão para decidir se será necessário adotar ações mais duras ou flexibilizar algumas restrições.

 

Publicado em Bahia

A quantidade de pessoas que ignoraram os decretos da Prefeitura de Salvador e foram à praia no feriadão surpreendeu até a Guarda Civil Municipal (GCM). De acordo com o inspetor geral Marcelo Silva, somente da Praia do Flamengo foram retiradas centenas de pessoas da faixa de areia.

“Montamos equipes que fizeram, do início da manhã até o final da tarde, esses mais de 50 quilômetros de orla, de São Tomé de Paripe até Praia do Flamengo. Tiramos pessoas ao longo de todo o trecho, sem maiores problemas. Na Praia do Flamengo tinha muito mais gente. No domingo, estava lotada de pessoas. Tiramos centenas de pessoas da areia, fazendo uso dos quadriciclos. Fizemos um cordão e fomos retirando, pregando mensagens com o megafone de que a praia está interditada. Foi uma luta grande esse fim de semana”, disse ao bahia.ba.

A fiscalização contou com agentes da Semob (Secretaria Municipal De Mobilidade), vistoriando os ambulantes, e com a Salvamar (Coordenadoria de Salvamento Marítimo), com abordagens aos surfistas. “Muitas das pessoas ao ouvirem as mensagens são colaborativas, não precisam nem ser abordadas. Outras esperavam ver o efetivo se deslocar. Não temos como relatar números, mas houve sim um aumento [no fluxo de pessoas nas praias]”, afirmou.

De acordo com o inspetor da Guarda Civil, além das grandes aglomerações, outro ponto surpreendeu: ao contrário do recomendado, quase ninguém usava máscara de proteção. “Verificamos uma falta de cuidado muito grande com a questão do uso das máscaras. Era difícil ver alguém usando máscara. Se inverteu a regra”.

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