Praias estarão fechadas a partir de quinta em Salvador
As praias de Salvador estarão fechadas mais uma vez, a partir de quinta-feira (24). O bloqueio vai se estender durante todo o fim de semana.
Essa é mais uma das medidas para evitar aglomerações durante o feriado junino. Também estará proibida a venda de bebidas alcoolicas no período, conforme determinação de decreto estadual. O toque de recolhe, das 21h às 5h, também está mantido.
Na sexta-feira (25), o expediente será normal, segundo o prefeito Bruno Reis. “Nós vamos adotar para o São João as mesmas medidas empregadas no feriado do Corpus Christis. Então, estou renovando os decretos que estão em vigor, sendo que na quinta e na sexta-feira nós também iremos fechar as praias. Na sexta não haverá ponto facultativo, teremos expedientes normais na prefeitura”, disse.
Ele disse que vai avaliar os números da pandemia durante o feriadão para decidir se será necessário adotar ações mais duras ou flexibilizar algumas restrições.
Quantidade de pessoas sem máscaras nas praias surpreendeu até a Guarda Municipal
A quantidade de pessoas que ignoraram os decretos da Prefeitura de Salvador e foram à praia no feriadão surpreendeu até a Guarda Civil Municipal (GCM). De acordo com o inspetor geral Marcelo Silva, somente da Praia do Flamengo foram retiradas centenas de pessoas da faixa de areia.
“Montamos equipes que fizeram, do início da manhã até o final da tarde, esses mais de 50 quilômetros de orla, de São Tomé de Paripe até Praia do Flamengo. Tiramos pessoas ao longo de todo o trecho, sem maiores problemas. Na Praia do Flamengo tinha muito mais gente. No domingo, estava lotada de pessoas. Tiramos centenas de pessoas da areia, fazendo uso dos quadriciclos. Fizemos um cordão e fomos retirando, pregando mensagens com o megafone de que a praia está interditada. Foi uma luta grande esse fim de semana”, disse ao bahia.ba.
A fiscalização contou com agentes da Semob (Secretaria Municipal De Mobilidade), vistoriando os ambulantes, e com a Salvamar (Coordenadoria de Salvamento Marítimo), com abordagens aos surfistas. “Muitas das pessoas ao ouvirem as mensagens são colaborativas, não precisam nem ser abordadas. Outras esperavam ver o efetivo se deslocar. Não temos como relatar números, mas houve sim um aumento [no fluxo de pessoas nas praias]”, afirmou.
De acordo com o inspetor da Guarda Civil, além das grandes aglomerações, outro ponto surpreendeu: ao contrário do recomendado, quase ninguém usava máscara de proteção. “Verificamos uma falta de cuidado muito grande com a questão do uso das máscaras. Era difícil ver alguém usando máscara. Se inverteu a regra”.