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Equipes da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca) prenderam um médico em flagrante, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, no imóvel do suspeito, nesta terça-feira (24). No local foram encontradas imagens de pornografia infanto-juvenil em dispositivos eletrônicos, além de uma cartela de drogas sintéticas.

O suspeito é investigado em um inquérito policial do Rio de Janeiro, decorrente de uma prisão em flagrante por estupro de vulnerável, ocorrido naquele estado. No imóvel, localizado em um condomínio, na Avenida Paralela, foram apreendidos notebooks, aparelhos celulares, pen-drivers e outros dispositivos eletrônicos e o entorpecente.

A titular da Dercca, delegada Simone Moutinho, afirma a importância da ação. “Esses materiais são de suma importância para subsidiar as investigações do Rio de Janeiro, como também a identificação de possíveis coautores, além do próprio embasamento da acusação deste suspeito”, avaliou.

Todo material apreendido seguirá para perícia do Departamento de Polícia Técnica (DPT). O suspeito será autuado em flagrante pelo armazenamento das imagens de pornografia infantil e posse de entorpecente.

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O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, que trabalhava no Hospital da Mulher, em São João de Meriti, no Rio de Janeiro, foi preso e autuado em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11), após ser flagrado estuprando de uma paciente que estava dopada durante um parto cesárea.

A situação só foi descoberta após funcionários da unidade filmarem o profissional colocando o pênis na boca da mulher enquanto ela estava em trabalho de parto. O comportamento de Giovanni estava sendo observado pelos colegas de trabalho há um tempo porque, de acordo com o G1, o anestesista aplicava doses altas de sedativo nas grávidas.

No domingo (10), a equipe conseguiu esconder o telefone para gravar o estupro após, de última hora, conseguirem trocar de sala para fazer uma última operação. Giovanni já tinha participado de outras duas cirurgias, mas os profissionais não conseguiram filmar direito o ato.

Cremerj avalia expulsão do profissional
Durante a prisão, o anestesista permaneceu em silêncio. A polícia do Rio investiga se outras possíveis vítimas também foram estupradas pelo médico durante o parto.

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), abriu um processo para expulsar o anestesista. A unidade hospitalar, ao qual Giovanni praticava os atos, repudiou o comportamento do funcionário.

“Informamos que será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas, além de notificação ao Cremerj. A equipe do Hospital da Mulher está prestando todo apoio à vítima e à sua família”, comunicou.

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Um médico de 38 anos foi preso em flagrante por estupro de vulnerável, na noite de quarta-feira (18), na Avenida Lucaia, em Salvador. Ele estava sem roupas dentro de um carro, junto com um adolescente de 13 anos.

O flagrante aconteceu durante ações da Operação Visão, realizada por policiais da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV). “Nossos policiais estavam em rondas no combate aos roubos de veículos na capital, quando foram surpreendidos por um alarme de uma loja disparando. Ao entrar no estacionamento, identificamos um carro com uma movimentação estranha. O médico e a menor estavam sem roupas, na presença de uma mulher, de 18 anos”, explicou o titular da DRFRV, delegado Maurício Moradillo.

Segundo a polícia, a mulher foi responsável por levar a menina para os atos sexuais. Conduzido para a DRFRV, o homem foi preso em flagrante por estupro de vulnerável. Já a mulher, foi encaminhada para a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Derrca), sendo autuada em por corrupção de menor. A vítima também foi conduzida à unidade, para acolhimento psicossocial.

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O homem que foi preso por suspeita de matar o médico acreano Andrade Lopes Santana, de 32 anos, confessou o crime, de acordo com a Polícia Civil. Ele foi ouvido, pela segunda vez, no Presídio Regional de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, e admitiu ter assassinado o colega.

O procedimento durou sete horas, segundo o coordenador de Polícia Civil de Feira de Santana, Roberto Leal. Em depoimento, Geraldo Freitas contou que uma guia espiritual teria avisado que ele seria assassinado por dois colegas de profissão.

Preocupado, o suspeito achou que Andrade estaria de conluio com um desafeto dele. Então, perguntou se isso estava acontecendo. Diante de uma resposta negativa, Geraldo teria pedido o celular da vítima, para ver conversas de aplicativo, e apontado uma arma para a cabeça dele.

Segundo o suspeito, Andrade teria resistido em entregar o aparelho e no meio da discussão, atirou sem querer. Ele disse à polícia que a vítima já caiu sem vida. Como estava com uma âncora para prender uma moto aquática, Geraldo disse que utilizou o equipamento para amarrar o corpo de Andrade.

Para o coordenador Roberto Leal, a versão apresentada não é convincente e a polícia segue investigando o caso. Outras testemunhas ainda serão ouvidas, pessoas ligadas à vítima e ao acusado. A polícia diz que recebeu, nesta sexta, a informação de que o crime pode ter sido motivado por vingança.

Antes de ser apontado como suspeito do crime, foi Geraldo Freitas quem recebeu os familiares de Andrade, que saíram do Acre para acompanhar as buscas pelo corpo. O homem também foi o responsável por registrar o desparecimento do amigo na delegacia de Feira de Santana.

O corpo do médico foi encontrado quatro dias depois de desaparecido, boiando no Rio Jacuípe, em São Gonçalo dos Campos, cidade vizinha a Feira de Santana.

Geraldo estudou medicina com Andrade, em uma faculdade na Bolívia. Concluído o curso, os dois se mudaram para o interior da Bahia, para trabalhar.

De acordo com o delegado Roberto Leal, a polícia investiga se há participação de outras pessoas, além da motivação do crime.

Segundo os peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), foi constatado um disparo de arma de fogo na nuca e uma corda no braço amarrada a uma âncora para o corpo não emergir nas águas do rio Jacuípe.

O delegado informou que a polícia começou a suspeitar de Geraldo Freitas após contradições apresentadas no depoimento. Depois, foi identificado que ele foi quem comprou a âncora encontrada com o corpo da vítima.

Ainda segundo a polícia, o suspeito e a vítima tinham combinado de andar de moto aquática. A versão apontada pelo colega de Andrade na delegacia era a de que o amigo tinha comentado que sairia para comprar a moto, o que foi descartado.

Uma moto aquática foi encontrada no condomínio onde o suspeito foi preso, no início da tarde de sexta-feira, em Feira de Santana.


Desaparecimento

Andrade havia desaparecido na segunda-feira (24), depois de sair de Araci, a 220 km de Salvador, com destino a Feira de Santana. Natural do Acre, o médico se mudou para a Bahia em 2016, para exercer a medicina. Ele trabalhava como psiquiatra em uma unidade de saúde de Araci e em mais outras três cidades baianas.

Ele saiu de casa sozinho, pouco depois de meio-dia de segunda, para comprar uma moto aquática e encontrar com um amigo, no Rio Jacuípe, em Feira de Santana. O amigo disse que ele chegou a enviar uma mensagem que dizia que tinha entrado na cidade. Desde então, não foi mais visto e nem deu notícias.

O veículo dirigido pelo médico foi achado por policiais rodoviários na região de Conceição do Jacuípe, na BR-101, no mesmo dia em que ele desapareceu. O carro estava ao lado de um barranco, trancado e sem marcas de acidente.

As informações foram dadas por amigos, que procuraram a polícia, pois o médico não tinha parentes na Bahia. O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Feira de Santana, pelo amigo de Andrade, que foi preso.

Na madrugada de quinta-feira (27), a mãe dele, Domitília Lopes, e mais seis pessoas da família, chegaram em Feira de Santana, para acompanhar as investigações sobre o desaparecimento do médico.

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