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A Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que a epidemia de varíola dos macacos está retrocedendo na Europa. Em coletiva de imprensa, o diretor da OMS na Europa, Hans Henri Kluge, disse que há sinais encorajadores na França, Alemanha, Portugal, Espanha, de que a epidemia deve estar diminuindo. "Precisamos intensificar nossos esforços", afirmou.

Segundo a OMS, a área que inclui o continente, a Rússia e os países da Ásia Central concentra mais de um terço dos casos no mundo. A OMS informou que houve um declínio em 21% de novos casos em todo o mundo após quatro semanas de aumento.

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O prefeito de Salvador Bruno Reis (UB), disse em entrevista coletiva que não há indícios de que haja transmissão comunitária da varíola dos macacos na capital baiana. Segundo o gestor, os contaminados são "casos isolados".

"Trata-se de uma pessoa que veio de Fortaleza, então contraiu a doença lá no Ceará, outro que veio da Itáia. Os dois casos estão isolados, tratados e monitorados para não terem contato com outras pessoas para não haver transmissão", disse o prefeito em entrevista coletiva nesta sexta-feira (15).

O segundo caso da doença foi confirmado nesta quinta-feira (14), um dia após o primeiro caso de paciente infectado ser atestado em Salvador.

O diagnóstico do segundo infectado do estado foi confirmado pelos centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de Salvador. Trata-se de uma pessoa que mora em Salvador e fez uma viagem internacional recentemente.

Além dos dois casos já confirmados, há mais quatro notificações da doença na capital baiana, que ainda são tratadas como suspeitas e estão sob investigação. Um outro caso que estava sendo analisado já foi descartado.

Todos os pacientes com suspeita estão isolados e são monitorados por unidades de saúde, bem como pessoas que tiveram contato próximo com eles.

A varíola dos macacos é causada pelo vírus Monkeypox. Considerada uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, ela é parecida com a varíola humana, que foi erradicada em 1980. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.

O paciente infectado geralmente sente os sintomas por 2 a 4 semanas, e eles podem ser divididos em dois períodos. Do primeiro ao quinto dia da doença, é normal ter febre, dor de cabeça, dor muscular, dor das costas e forte sensação de fraqueza. Além disso, entre o dia 1 e 3 da infecção, bolhas começam a surgir no corpo do paciente, junto com febre.

A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

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O Ministério da Saúde informou na noite deste domingo, 12, a ocorrência de mais um caso importado no Brasil de varíola dos macacos. De acordo com a pasta, trata-se de uma notificação do Rio Grande do Sul, que foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz de São Paulo.

Esse é o terceiro caso identificado no País de pessoas que estiveram recentemente na Espanha e em Portugal.

O ministério disse que o infectado é um homem de 51 anos, que retornou ao Brasil na sexta-feira, 10, de uma viagem para Portugal.

O paciente está em isolamento domiciliar, apresenta quadro clínico estável, sem complicações, e está sendo monitorado pelas Secretarias de Saúde do Estado e do Município.

"Todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito de Monkeypox, com o isolamento do paciente e rastreamento dos seus contatos, tanto nacionalmente quanto do voo internacional, que contou com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)", trouxe a nota da Saúde.

O ministério informou ainda que segue em articulação direta com o Rio Grande do Sul para monitoramento do caso e rastreamento dos contatos.

Os outros dois casos confirmados são em São Paulo.

No total, há investigação de seis casos suspeitos, que seguem isolados e em monitoramento.

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