O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, declarou, nesta terça-feira (15), que foi contra a ação do partido na Justiça Eleitoral na qual questionaram o funcionamento das urnas eletrônicas no segundo turno das eleições de 2022 e pediram a anulação de votos de 250 mil urnas. A afirmação foi feita durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal.
“Pressionado pelos deputados que vazaram essa informação, que eu teria essa dúvida nas urnas. Isso foi inclusive contra a minha vontade. Mas, como tinha uma pressão muito grande dos deputados para que a gente deixasse público aquilo e recorresse ao TSE [Tribunal Superior Eleitoral], foi feito então esse movimento”, afirmou.
De acordo com ele, a divulgação também ocorreu por pressão dos parlamentares. As falsidades deles ocorrem durante depoimentos dos personagens que compõem o chamado “núcleo 4” da trama golpista, onde ele estava como testemunha.
“Levamos uma multa de R$ 23 milhões por causa desse questionamento. Foi um prejuízo enorme para o partido”, disse ele. A multa foi aplicada pelo TSE após o pedido ser negado e visto que foi feita de forma irresponsável, isto é, litigância de má-fé.