Crédito da imagem: Foto de Luiz Teles / SaúdeGOVBA
Com objetivo de construir estratégias e diretrizes para a implementação do Programa Mais Acesso a Especialistas no estado, aconteceu nesta quarta-feira, 12, no auditório Lúcia Alencar, na Sesab, o Seminário de Implementação do PMAE na Bahia. O evento foi promovido conjuntamente pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), pelo Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (COSEMS-BA) e pelo Ministério da Saúde.
O público do seminário, que aconteceu em dois períodos, foi formado por membros do Grupo Condutor Estadual de Redes (GCE) e Grupos de Trabalho sobre o CMAE, da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde na Bahia e também de Núcleos Regionais de Saúde no Estado. Compuseram as mesas de apresentações e debates representantes da Sesab, COSEMS e Ministério da Saúde.
Dentre os temas trabalhados pelos palestrantes, destaque para os dispositivos de implementação do PMAE; a atuação dos Núcleos de Gestão de Regulação e Cuidados (NGR e NGC); a contratualização e habilitação de serviços; a Oferta de Cuidados Integrados (OCI); monitoramento e avaliação; além da construção de uma agenda de implementação do PMAE na Bahia em 2025.
“O funcionamento do Programa Mais Acesso a Especialistas é fundamental para reduzir filas e garantir diagnósticos mais ágeis e precisos no Sistema Único de Saúde (SUS). É um trabalho conjunto do Governo Federal, do Estado dos municípios para oferecer uma saúde pública de qualidade, ampliando o alcance do SUS em nosso estado”, afirmou o subsecretário da Sesab, Paulo Barbosa, que foi um dos mediadores do evento.
PMAE na Bahia
Em dezembro do ano passado, foi publicada no Diário Oficial da União, a portaria do Ministério da Saúde que aprovou o plano de ação da Bahia no âmbito do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), com um investimento superior a R$ 113 milhões.
A ideia central é oferecer um atendimento integrado e eficiente, desde a consulta inicial até o diagnóstico especializado, priorizando áreas críticas como oncologia, cardiologia e ortopedia. Além disso, a implementação de tecnologias como a teleconsulta e teleconsultoria será um eixo fundamental para reduzir deslocamentos e facilitar o acesso a tratamentos.
Os recursos visam implementar mudanças estratégicas no Sistema Único de Saúde (SUS), alinhadas com o plano nacional que promete integrar cuidado, diagnóstico e tratamento com mais eficiência e menor tempo de espera. Essa ação é parte de uma iniciativa maior, que inclui um financiamento adicional de R$ 2,4 bilhões para todo o programa em 2025.
