Sexta, 01 Novembro 2024 | Login

O Brasil registrou 3.158 novas mortes pela covid-19 nesta terça-feira, 23. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, bateu recorde pelo 25º dia consecutivo e ficou em 2.349. Pela primeira vez o País superou a marca de 3 mil mortes por coronavírus registradas em um único dia.

O número de mortes vem batendo recorde no Brasil e o número de casos também vem aumentando. Nesta terça-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 84.996. No total, o Brasil tem 298.843 mortos e 12.136.615 casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos. Só que nos últimos dias os números brasileiros são os piores do mundo, seja em óbitos ou em casos, o que evidencia o agravamento da pandemia

"Temos uma piora progressiva, gradual, com aumento da intensificação da transmissão sem medidas de contenção da transmissão comunitária. Então não é nenhuma surpresa que chegamos a essa marca de 3 mil mortes, isso está no nosso horizonte chegando cada vez mais perto há semanas", afirma o médico e pesquisador da USP Márcio Bittencourt.

Ele reforça a necessidade de implementação de medidas para tentar frear o avanço da pandemia no Brasil. "As pessoas têm uma expectativa excessivamente positiva de que as coisas irão se controlar de forma automática ou espontânea, e esta não é uma expectativa razoável. Se a gente não faz essas intervenções a expectativa de controle é com muito mais sofrimento, muito mais mortes e complicações", comenta.

Segundo Bittencourt, neste momento é preciso ampliar as medidas de combate a covid-19 com "testagem ampliada, isolamento de casos, quarentena de contatos, de distanciamento, de controle de fronteiras e de aumento da capacidade hospitalar".

Com transmissão descontrolada do vírus, o País tem visto o colapso de várias redes hospitalares, com morte de pacientes na fila por leito e falta de remédios para intubação. Governadores e prefeitos têm recorrido a restrições ao comércio e até ao lockdown para frear o vírus. Já o presidente Jair Bolsonaro continua como forte crítico das medidas de isolamento social, recomendadas por especialistas, e afirma temer efeitos negativos na economia.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 10.601.658 pessoas estão recuperadas.

São Paulo foi responsável por quase um terço dos registros de mortes nesta terça, com 1.021 óbitos por covid-19 registrados nas últimas 24h, um recorde desde o início da pandemia. O governo alegou que isso reflete um represamento de dados de domingo e segunda, quando foram registradas 144 e 44 mortes, respectivamente. Ao todo, 68.623 pessoas morreram de covid-19 no Estado. Com isso, a média móvel de mortes dos últimos sete dias chega a 532, um aumento de 33% em relação à última terça-feira.

Mas os números nacionais muito altos tiveram contribuição de outros Estados. A região Sul do País contou com 835 mortes no total, sendo 342 no Rio Grande do Sul, 311 no Paraná e 182 em Santa Catarina. Outros três Estados também superaram a barreira de 100 óbitos no dia: Ceará (178), Rio de Janeiro (151) e Bahia (133).

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Nesta terça-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 82.493 novos casos e mais 3.251 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 12.130.019 pessoas infectadas e 298.676 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

Bahia

A Bahia manteve a alta no número de mortes por covid-19, que vem ocorrendo desde o final de fevereiro, e registrou 133 óbitos nesta terça (23). Nos últimos dias, o estado tem constantemente registrado números que ficam entre os maiores em óbitos durante a pandemia. O número de mortes desta terça é agora o quarto maior registrado na Bahia desde o começo da pandemia. O recorde foi registrado na quinta-feira (18), quando 153 mortes foram registradas.

Publicado em Brasil

A fabricante alemã de veículos Mercedes-Benz anunciou nesta terça-feira (23) a interrupção da produção de veículos comerciais a partir desta sexta-feira (26) no Brasil.

A decisão afeta as fábricas de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e de Juiz de Fora, em Minas Gerais. O motivo da pausa é a crise do coronavírus no país.

“O nosso intuito, alinhado com o Sindicato dos Metalúrgicos, é contribuir com a redução de circulação de pessoas neste momento crítico no país, administrar a dificuldade de abastecimento de peças e componentes na cadeia de suprimentos, além de atender a antecipação de feriados por parte das autoridades municipais”, diz a empresa.

De acordo com a Mercedes, o retorno da produção está previsto para o dia 5 de abril, seguindo todas as normas contra a pandemia da covid-19. As fábricas da indústria alemã empregam cerca de 10 mil pessoas no Brasil.

Publicado em Economia

A Bahia manteve a alta no número de mortes por covid-19, que vem ocorrendo desde o final de fevereiro, e registrou 125 óbitos nesta segunda (22). Esse é o quarto maior número de mortes registrado na Bahia desde o começo da pandemia. No entanto, é o maior número de mortes já registrado em uma segunda-feira, dia que normalmente os número são menores em relação aos demais dias úteis.

Com os números desta segunda, seis dos sete dias com mais óbitos na Bahia ocorrem entre a última terça (16) e hoje. O recorde do estado foi registrado na quinta-feira (18), quando 153 mortes foram registradas.

Além disso, a Bahia registrou 1.598 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%), em 24h, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no final da tarde desta segunda. No mesmo período, 2.467 pacientes foram considerados curados da doença (+0,3%).

Apesar das 125 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta segunda-feira. E demonstram o crescimento de casos graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs. No começo da noite desta segunda, a taxa de ocupação de leitos de UTIs para adultos é de 87%. Das 125 mortes, registradas hoje, 104 ocorreram em 2021. Além disso, março, ainda no 22º dia já é o mês mais mortal da pandemia na Bahia.

De acordo com o órgão estadual, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19.
Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 14.224, representando uma letalidade de 1,85%. Dos 770.430 casos confirmados desde o início da pandemia, 740.434 já são considerados recuperados, 15.772 encontram-se ativos. Na Bahia, 44.846 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19

Às 15h desta segunda-feira, 254 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 118 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Publicado em Saúde

A Volkswagen anunciou nesta sexta (19) que suspenderá a produção de veículos no Brasil pelo agravamento da pandemia da Covid-19. A medida valerá para todas as unidades da empresa no país entre os dias 24 de março e 4 de abril.

De acordo com a marca, a decisão foi tomada diante do crescimento do número de casos da pandemia e da taxa de ocupação dos leitos de UTI no país. "A empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares", disse em comunicado.

Ainda segundo a Volkswagen, serão mantidas apenas atividades essenciais nas fábricas e os funcionários das áreas administrativas atuarão em trabalho remoto.

A paralisação atinge as quatro fábricas da marca no país: São Bernardo do Campo (SP), que produz os modelos Polo, Virtus, Nivus e Saveiro, Taubaté (SP), que faz Up, Gol e Voyage, São Carlos (SP), responsável pela produção de motores, e São José dos Pinhais (PR), de onde saem Fox e T-Cross.

'Foco nas vacinas'
Para o presidente da Volkswagen na América Latina, Pablo Di Si, em uma entrevista à GloboNews, as empresas e os funcionários, através dos sindicatos, devem estabelecer acordos. Ele disse que boas negociações são possíveis "quando existe boa fé, quando existe bom diálogo entre as partes".

Di Si também fez um apelo, dizendo que é preciso "estimular e comunicar de uma forma clara que a ação não são férias ou um passe para ir em um churrasco, é para ficar em casa".
Sobre a pandemia, o executivo apontou que é necessário "colocar mais foco nas vacinas", além de ações solidárias. "Não pensar no individual e pensar no coletivo, com distanciamento social, uso de máscaras", aconselhou.

Sindicato apoia paralisação
A decisão da Volkswagen foi tomada após negociações com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que pressiona as empresas da região pela paralisação das fábricas, segundo divulgou em nota o Sindicato.

A entidade reforçou ainda que segue em contato com as outras montadoras da região, como Mercedes-Benz, Toyota e Scania, reivindicando a suspensão das atividades.

O presidente do Sindicato, Wagner Santana, disse que ainda não houve acordo com todas as empresas, mas que a entidade "vai orientar seus associados a abrir negociação com os sindicatos responsáveis por cada planta produtiva, para discutir a situação e a possibilidade de parada, caso a caso".

Anfavea diz acompanhar a pandemia
Também em nota, a Anfavea, associação das fabricantes, disse que acompanha "com muita atenção essa nova fase da pandemia" e que a decisão de paralisações espontâneas está a cargo de cada fabricante, em diálogo com os sindicatos.

A associação também confirma ter aderido ao projeto Unidos pela Vacina, que tem como objetivo vacinar todos os brasileiros até setembro envolvendo iniciativas privadas.

"A exemplo do que foi feito de forma preventiva desde o início da pandemia, a indústria automotiva brasileira continuará ativamente contribuindo com as autoridades para proteger seus funcionários, suas famílias e suas comunidades. Em paralelo, atuará intensamente para a preservação da saúde financeira das empresas, de forma que após o controle da pandemia seja possível voltar a crescer, gerar riquezas e mais empregos para nosso país", disse a Anfavea.

Recordes de mortes e colapso na saúde
O Brasil está prestes a ultrapassar a marca de 290 mil mortes por Covid-19. Na última quinta-feira (18), o país contabilizava 287.795 óbitos segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa, que também registrou 2.659 mortes pela doença nas últimas 24 horas.

Com isso, a média móvel de mortes no país nos últimos 7 dias chegou a 2.096, novo recorde no índice. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +47%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Brasil passa pelo "maior colapso sanitário e hospitalar da história". Em todo o país, 15 estados estão com taxas de ocupação de UTIs iguais ou superiores a 90%. A porcentagem é a mesma para 19 capitais.

Na classificação da Fiocruz, as taxas de ocupação são classificadas em zona de alerta crítico (vermelho) quando iguais ou superiores a 80%;

Leia a íntegra do comunicado da VW:
"A Volkswagen do Brasil comunica suspensão de atividades relacionadas à produção de todas as suas unidades no País, localizadas nos estados de São Paulo e Paraná, a partir do dia 24 de março de 2021 por 12 dias corridos.

Com o agravamento do número de casos da pandemia e o aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI nos estados brasileiros, a empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares. Nas fábricas, só serão mantidas atividades essenciais.

Os empregados da área administrativa atuarão em trabalho remoto. A medida foi tomada em conjunto com os Sindicatos locais."

Leia a íntegra da nota da Anfavea:
"Desde o início da pandemia, a ANFAVEA e suas associadas sempre atenderam e respeitaram as diretrizes sanitárias nacionais e internacionais, e sempre que possível, superando os cuidados recomendados com um único objetivo: preservar a saúde de seus funcionários e de suas famílias.

Acompanhamos com muita atenção essa nova fase da pandemia, mantendo reuniões permanentes com sindicatos, autoridades municipais, estaduais e federais. No que se refere à possibilidade de paralisações espontâneas nas fábricas, a decisão está a cargo de cada montadora, sempre em avaliação da situação sanitária de cada região do país, e em diálogo com os respectivos sindicatos de trabalhadores.

Neste momento, estamos intensificando a comunicação interna para que nossos colaboradores mantenham a segurança dentro e fora do ambiente de trabalho, evitando sobrecarregar o sistema de saúde.

Há exatamente um ano as montadoras tomaram a iniciativa espontânea de paralisar suas linhas de montagem, em alguns casos por mais de dois meses, para proteger seus mais de 120 mil colaboradores. Nos orgulhamos de ter estabelecido e implementado protocolos de saúde que foram usados como modelo para vários outros setores, e ainda de termos colaborado com os primeiros esforços para salvar vidas ao reparar e produzir respiradores e outros itens médicos, bem como no apoio logístico às autoridades de saúde no entorno das nossas mais de 60 fábricas.

Após o retorno, todas as nossas atividades de produção, testes, pesquisas e desenvolvimento tiveram seu ritmo reduzido em função das rígidas medidas de proteção e restrições sanitárias adotadas, e que continuam a ser aperfeiçoadas, tais como a adaptação dos ambulatórios das fábricas, o cuidadoso transporte e monitoramento dos funcionários, além da ampla adoção de procedimentos de distanciamento social, uso de equipamentos de proteção e limpeza individuais, e de higienização de maquinários e ambientes.

Recentemente, a ANFAVEA aderiu ao projeto “Unidos Pela Vacina”, que tem como objetivo vacinar todos os brasileiros até setembro, através de medidas de facilitação logística e de comunicação entre o setor privado, sociedade civil e setor público, com doações de produtos e serviços.

A exemplo do que foi feito de forma preventiva desde o início da pandemia, a indústria automotiva brasileira continuará ativamente contribuindo com as autoridades para proteger seus funcionários, suas famílias e suas comunidades. Em paralelo, atuará intensamente para a preservação da saúde financeira das empresas, de forma que após o controle da pandemia seja possível voltar a crescer, gerar riquezas e mais empregos para nosso país.

Publicado em Economia

A Bahia manteve a alta no número de mortes por covid-19, que vem ocorrendo desde o final de fevereiro, e registrou 143 óbitos nesta sexta (19). Esse é o segundo maior número de mortes registrado na Bahia desde o começo da pandemia, superando os números de 26 de fevereiro (137), e que até ontem (quinta) era o maior do estado.

Ou seja, nesta semana, a Bahia teve quatro dos cinco dias com mais mortes no estado desde o começo da pandemia. Além dos 143 desta sexta, foram registrados 153 mortes na quinta (18), novo recorde de toda a pandemia, 130 na quarta (17) e 118 na terça (16), quarto e quinto maiores números de mortes da pandemia no estado.

Além disso, a Bahia registrou 4.448 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%), em 24h, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no final da tarde desta sexta. No mesmo período, 4.073 pacientes foram considerados curados da doença (+0,6%).

Apesar das 143 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta sexta. E demonstram o crescimento de casos graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs. No começo da noite desta sexta, a taxa de ocupação de leitos de UTIs para adultos é de 85%. Das 143 mortes, 141 ocorreram em 2021.

Se analisados apenas os boletins divulgados nesta semana, entre segunda-feira (15) e esta sexta (19), é possível afirmar que pelo menos 180 pessoas morreram na Bahia por covid entre segunda e hoje, número que tende a aumentar com as atualizações dos dados da Sesab.

De acordo com o órgão estadual, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 13.885, representando uma letalidade de 1,82%. Dos 762.616 casos confirmados desde o início da pandemia, 730.577 já são considerados recuperados, 18.154 encontram-se ativos. Na Bahia, 44.706 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19
Às 15h desta sexta-feira, 379 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 167 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Publicado em Saúde

A prefeitura de Salvador anunciou que as medidas restritivas já em curso em nove dos 13 municípios da Região Metropolitana serão prorrogadas até o dia 29 de março. De acordo com a prefeitura da capital, a decisão é mais um esforço para diminuir a transmissão da Covid-19 e a taxa de ocupação de leitos de UTI em Salvador – que está em 85%.

Com isso, segue tudo como está. O funcionamento dos serviços considerados não essenciais continua suspenso até as 5h do dia 29. A decisão conjunta foi tomada em reunião virtual realizada nesta sexta-feira (19), com as presenças do prefeito Bruno Reis, do governador Rui Costa e de gestores das cidades da Região Metropolitana (RMS).

O Governo do Estado ainda não confirmou se Itaparica, Vera Cruz, Pojuca e Mata de São João, que desde segunda (15) estão foram do lockdown parcial voltam ou não para as medidas restritivas.

Além disso, o Governo do Estado decretará a antecipação do toque de recolher, de 20h para 18h, a partir de segunda (22) até o dia 29. Nesse mesmo período, está proibida também a venda de produtos não essenciais, a exemplo de eletrodomésticos e vestuário, em hipermercados e atacadistas. Só será permitida a venda de itens de alimentação e limpeza. Dessa forma, assim como as bebidas alcoólicas no fim de semana, a seção deverá ter o acesso fechado ao público. De acordo com o governador Rui Costa, as medidas do toque de recolher e dos itens essenciais vale para todo o estado.

O prefeito Bruno Reis comentou as novas medidas, que, segundo ele, visam ampliar ainda mais o isolamento social. “Os números ainda estão elevadíssimos. Salvador amanheceu com o número de 114 pessoas aguardando leitos, sendo que 62 de UTI. Infelizmente, em março, já passamos de 400 mortes por conta da Covid na cidade. O momento, diante de toda a gravidade que estamos enfrentando, não restava um outro caminho do que adotar essas medidas para que a gente possa seguir vencendo essa batalha contra o coronavírus em nossa cidade”, disse o gestor.

O que pode e o que não pode

Podem funcionar: locais que comercializam gêneros alimentícios, remédios, serviços de saúde e de utilidade pública indispensáveis. Dessa forma, supermercados, incluindo aqueles situados em shopping centers, desde que possuam entrada independente; panificadoras; delicatessens e açougues, além de farmácias, drogarias, agências bancárias, lotéricas, oficinas mecânicas, materiais de construção e serviços públicos considerados essenciais.

Restaurantes e delivery

Também está permitido o funcionamento estabelecimentos comerciais como restaurantes, bares e congêneres em regime de delivery (operação que pode ocorrer até meia-noite), inclusive no sistema de retirada de produtos no local (que pode ocorrer até 18h como estipula o toque de recolher em vigor), desde que mantidas as portas fechadas ao público.

Serviços de saúde

Além disso, seguem autorizados a funcionar, os serviços de saúde (incluindo aqueles situados em shopping centers, desde que possuam entrada independente), hospital dia, serviços de imagem radiológica, bem como atendimentos de tratamentos contínuos a exemplo de oncologia, hemoterapia e hemodiálise.

A regra também vale para laboratórios de análises clínicas – incluindo aqueles situados em shopping centers, desde que possuam entrada independente; estabelecimentos que forneçam insumos hospitalares; clínicas veterinárias e pets shops (à exceção do serviço de banho e tosa, que só poderão ser realizados por meio de serviço de delivery); postos de combustíveis; e centrais de telecomunicações (call centers) que operem em regime de 24h.

Escolas

Enquanto as medidas mais duras para frear o avanço da Covid-19 estiverem em vigor, as escolas podem abrir exclusivamente para utilização das instalações com a finalidade de gravação e transmissão de aulas virtuais, observado o protocolo geral para funcionamento das atividades.

Drive-thru

Já shopping centers, centros comerciais e demais estabelecimentos correlatos, estão autorizados a funcionar pelo modelo drive-thru, das 10h às 18h, desde que submetido à aprovação da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) e às demais regras da legislação municipal. As normas para o funcionamento desse sistema estabelecem uso obrigatório de máscara e de protetor facial (face shield) para os funcionários responsáveis pelas entregas. O acesso será apenas por carro, sem possibilidade de os clientes saírem dos veículos ou entrarem no espaço interior do empreendimento.

As vendas deverão acontecer, exclusivamente, através de canais on-line (WhatsApp, aplicativos ou através do site do lojista/empreendimento). O pagamento deverá ser realizado previamente, caso não seja possível, através de cartão de crédito, débito ou similar. As estações de entrega deverão ser identificadas e com distância mínima de 3m entre elas, sem mais de um funcionário em cada estação de entrega.

Deve haver acesso exclusivo do estacionamento para carros nessa modalidade drive-thru, com catraca aberta ou acionamento automatizado e sem cobrança de estacionamento. As estações de entrega deverão ser higienizadas sempre antes do uso e ao encerramento das atividades e possuir dispensadores de álcool em gel. Todos os produtos deverão, obrigatoriamente, ser higienizados antes da entrega aos clientes.

Demais medidas

De acordo com o decreto estadual que trata do toque de recolher, está restrita a locomoção noturna da população em equipamentos, locais e praças públicas, permitindo apenas deslocamento para ida a serviços de saúde ou farmácia, para compra de medicamentos, ou situações em que fique comprovada a urgência. A regra não se aplica aos servidores, funcionários e colaboradores, no desempenho de suas funções, que atuam nas unidades públicas ou privadas de saúde e segurança.

A prática de qualquer atividades esportivas coletivas amadoras segue suspensa até 1º de abril, sendo permitidas as práticas individuais, desde que não gerem aglomerações. Também não poderão ocorrer até lá eventos e atividades, independentemente do número de participantes, ainda que previamente autorizados, que envolvam aglomeração de pessoas, tais como: cerimônias de casamento, eventos recreativos em logradouros públicos ou privados, circos, eventos científicos, solenidades de formatura, passeatas e afins, bem como aulas em academias de dança e ginástica.

Os atos religiosos litúrgicos poderão ocorrer, respeitados os protocolos sanitários estabelecidos, especialmente o distanciamento social adequado e o uso de máscaras, bem como com capacidade máxima de lotação de 30%.

Publicado em Bahia

A Bahia manteve a alta no número de mortes por covid-19, que vem ocorrendo desde o final de fevereiro, e registrou 153 óbitos nesta quinta (18). Esse é o maior número de mortes registrado na Bahia desde o começo da pandemia, superando os 137 mortos registrados em 26 de fevereiro.

Nesta semana o estado já havia registrado altos números de mortes. 130 na quarta (17) e 118 na terça (16), terceiro e quarto maiores números de mortes da pandemia no estado.

Além disso, o estado registrou 4.584 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%), em 24h, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no final da tarde desta quinta. No mesmo período, 4.202 pacientes foram considerados curados da doença (+0,6%).

Apesar das 153 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta quinta. E demonstram o crescimento de casos graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs. Na começo da noite desta quinta, a taxa de ocupação de leitos de UTIs para adultos é de 87%. Das 153 mortes, 148 ocorreram em 2021.


Se analisados apenas os boletins divulgados nesta semana, entre segunda-feira (15) e esta quinta (18), é possível afirmar que pelo menos 123 morreram nas últimas 96h na Bahia por covid, número que tende a aumentar com as atualizações dos dados da Sesab.

De acordo com o órgão estadual, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 13.742, representando uma letalidade de 1,81%. Dos 758.168 casos confirmados desde o início da pandemia, 726.504 já são considerados recuperados e 17.922 encontram-se ativos. Na Bahia, 44.629 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19
Às 15h desta quinta-feira, 446 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 177 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Publicado em Saúde

É com o estoque de oxigênio no fim que hospitais municipais de cidades do interior baiano têm operado nos últimos dias. Por causa do crescimento de casos graves de covid-19 e da demora na regulação dos pacientes, a demanda por oxigênio hospitalar cresceu além da capacidade dos fornecedores suprirem as prefeituras. A situação nos municípios se tornou pública depois que o prefeito de Queimadas, André Andrade (PT), postou vídeo em suas redes sociais expondo o problema.

“Nesse final de semana tivemos nove internamentos de uma vez só. Antes eram apenas dois internados. A empresa que nos fornece não tinha oxigênio. E a situação da nossa região está um pouco complicada também. Pedimos ajuda de cidades vizinhas e não conseguimos, pois todas estão com dificuldades. Hoje, graças a Deus, estamos recebendo um carregamento, mas ainda assim a situação está crítica. Isso é na Bahia toda”, desabafou o secretário de Saúde de Valente, Arnaldo Amaral.

Tanto Valente quanto Queimadas ficam no nordeste baiano e possuem população de cerca de 25 mil habitantes. De acordo com os boletins epidemiológicos municipais, os casos ativos de covid-19 nas duas cidades têm aumentado. O problema é que, segundo os gestores desses municípios, tudo tem acontecido rapidamente e sem dar tempo para o sistema de saúde absorver a demanda.

“No domingo passado eram dois pacientes internados. Em uma semana o número saltou para 14, todos demandando oxigênio, alguns consumindo até 20 litros por hora. Um botijão do grande pega apenas 50 litros. Isso sem contar os pacientes que já receberam alta, estão em casa, mas mesmo assim têm dificuldade de respirar e precisam de suporte de oxigênio”, relatou o prefeito da cidade de Queimadas.

No município, a empresa que normalmente fornece o material para a cidade alegou não ter mais como suprir a demanda. A solução encontrada foi ir até Feira de Santana fazer um contrato com uma outra fornecedora. “Antes disso, eu pedi socorro para as cidades vizinhas de Cansanção e Santa Luz, mas tá difícil, todo mundo trabalhando no limite. De dois em dois dias temos que buscar oxigênio”, conta.

Demanda excessiva

Em Cipó, cidade de quase 20 mil habitantes, também localizada no nordeste baiano, o consumo de oxigênio hospitalar aumentou em seis vezes nos últimos dias. Segundo a assessoria de comunicação do Município, houve um dia em que o fornecedor não conseguiu entregar o gás, que chegou na iminência de faltar. “Conseguimos outra empresa. Na hora a gente nem pensou duas vezes, corremos para comprar, pois não íamos deixar os pacientes morrerem”, diz nota da prefeitura.

Nessa cidade, o hospital municipal possui apenas três leitos para pacientes com covid-19. Outros leitos de retaguarda, usados para casos mais graves, estão na cidade de Antas. “Só que lá também está cheio. Estamos agora preparando uma nova ala do hospital, que até estava em reforma, para criarmos leitos de retaguarda aqui mesmo”, explica a nota.

Cipó, inclusive, permaneceu sem mortes por covid-19 até o dia 4 de março. Desde então, em apenas 11 dias, quatro óbitos foram registrados, sinal do avanço da doença na cidade que possui ainda 409 casos confirmados e 27 ativos, segundo o último boletim epidemiológico. Já Valente tem 1.791 casos positivos, 138 ativos e 15 mortes. Queimadas, por sua vez, aparece com 43 casos ativos e 13 falecimentos em decorrência da covid-19. O número de casos totais não foi divulgado pelo município no seu boletim.

Para o prefeito André Andrade, o problema vivido pelos três municípios é uma realidade das pequenas cidades do interior baiano. “Os grandes hospitais são abastecidos diretamente com um caminhão. Salvador, Feira de Santana, esses municípios grandes não têm esse problema. Mas a gente que é cidade pequena vive de licitação, que é vencida por pequenas empresas. Só que agora, em 24 horas, consumimos o que antes era gasto em 30 dias”, disse.

O secretário de saúde de Valente também segue essa linha de pensamento. “Nós estamos torcendo para as coisas se estabilizarem para não chegarmos no patamar de Manaus. Meu fornecedor informou hoje [Segunda, 15] que a White Martins disse para ele que ia reduzir a quantidade fornecida. Se reduz de lá, reduz aqui. Só me resta apelar para ele não vender para outros setores, apenas a saúde. Tô apelando também para os donos de clínicas segurarem as compras”, disse Arnaldo Amaral.

White Martins

Em nota, a White Martins informou que "o fornecimento de oxigênio segue sendo realizado com o objetivo de manter todos os seus clientes medicinais abastecidos no Estado da Bahia, conforme estabelecido em contrato". Ainda segundo a empresa, o consumo de oxigênio nas instituições de saúde baianas registrou um aumento médio de 20% nas primeiras duas semanas de março, em comparação com as duas semanas anteriores. A empresa acrescentou ainda que não é fornecedora de oxigênio da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador.

"A companhia tem mantido constante contato com os seus clientes e autoridades de saúde locais sobre as variações de consumo de oxigênio. Nestas oportunidades, a empresa solicita que sejam comunicadas formalmente e previamente as necessidades de acréscimo no fornecimento do produto bem como a previsão da demanda. Isso porque compete às instituições de saúde públicas e privadas sinalizar qualquer incremento real ou potencial de volume de gases às empresas fornecedoras", acrescenta a nota.

"Estes estabelecimentos são responsáveis pela gestão da saúde e têm acesso a dados que compõem o panorama epidemiológico da COVID-19, como o índice e a velocidade de contágio da doença, o crescimento da taxa de ocupação de leitos, a abertura de novos leitos, a implantação de hospitais de campanha, a quantidade de pacientes atendidos, bem como a classificação dos casos. A White Martins – como qualquer fornecedora deste insumo – não tem condições de fazer qualquer prognóstico acerca da evolução abrupta ou exponencial da demanda", finaliza o texto com o posicionamento da empresa.

Medidas para conter o vírus

Em meio ao agravamento da pandemia, as gestões municipais baianas estão implementando medidas para controlar a disseminação da covid-19. Em Cipó, uma reunião foi realizada nessa segunda-feira (15) para decidir por uma aprovação de restrições mais severas. Em Valente, a decisão já está tomada e um lockdown começa a valer nessa quarta-feira, 17. O comércio, com exceção somente de postos de gasolina, terá que funcionar em sistema delivery. “Só deixamos os postos abertos, pois precisamos abastecer os veículos da saúde”, disse o secretário de saúde da cidade.

Em Queimadas, as medidas mais duras já estão valendo desde a última sexta-feira, 12. Agências bancárias, lotéricas e a feira municipal não estão mais funcionando pelo menos até o próximo domingo, 21. “São serviços que contribuem para movimentar muitas pessoas na cidade”, justificou o prefeito, que também proibiu o transporte de passageiros nas estradas da cidade.

“Pode-se contar que é um tipo de lockdown. Aqui tá parecendo feriado de finados com as ruas vazias”, disse Andrade, que recebeu uma ligação do governador Rui Costa, preocupado com a situação do município.

Em nota, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) disse que o abastecimento de oxigênio segue normal em todas as unidades da rede estadual.

“Temos elevada capacidade de armazenagem nos hospitais, pois utilizamos tanques em vez de cilindros. Além disto, temos contrato com diversos fornecedores que tem condições de dobrar a produção caso seja necessário, não havendo risco de faltar oxigênio”, explicaram.

No caso das cidades que relatam risco ou até mesmo falta do gás, a Sesab explica que os municípios são orientados a informar à Central Estadual de Regulação para que, se necessário, os pacientes sejam transferidos para outros locais que tenham o recurso indicado.

Publicado em Bahia

Um recorde quem vem sendo batido nas últimas semanas tem deixados as autoridades sanitárias preocupadas em Salvador: o número de pacientes na fila de regulação está 4 vezes maior do que na primeira onda da pandemia. No domingo (14), as equipes conseguiram regular 103 pacientes com covid-19 das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para hospitais. Um número nunca visto desde que a pandemia começou, em março de 2020. Porém, nesta segunda (15), outras 137 pessoas amanheceram na fila aguardando por uma transferência. Mais um recorde.

Nesta segunda, durante a apresentação da Operação Chuva, o prefeito Bruno Reis comentou o cenário. “Nós regulamos, nas últimas 24h, 103 pacientes e, mesmo assim, amanhecemos com 137 pacientes aguardando regulação. Estamos falando de 240 pessoas. Esse é o recorde de toda a história da pandemia em Salvador. No ano passado, no pior momento da crise, esses números somados não passavam de 65 pessoas. Nós estamos em 240. Isso é quatro vezes mais”, afirmou Bruno Reis.

A maior demanda é por leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Dos 137 pacientes aguardando por regulação, 77 deles são pessoas adultas e três crianças à espera de uma UTI. Outros 53 adultos e quatro crianças precisam de uma acomodação na enfermaria. Os números surpreenderam até quem está habituado com o sistema.

Bruno Reis citou que a prefeitura tem 28 estruturas para atendimento a pacientes com covid-19, e voltou a afirmar que a abertura de novos leitos é o que tem evitado que o sistema de saúde entre em colapso, mas que a prefeitura está no limite e precisa contar com o apoio da população.

“Só abrir leitos não vai resolver o problema. É como se estivéssemos em uma tempestade tentando conter o alagamento com baldes, não será suficiente. Só vamos conseguir conter o avanço da pandemia se a gente conseguir parar de transmitir o vírus. Se as pessoas que estão com covid ficarem em casa não vão passar para ninguém, e quem está sem covid ficar em casa não terá o risco de contrair a doença”, disse.

Escalada
Os números estão crescendo desde o início de março. No primeiro dia eram 90 pacientes aguardando regulação nas UPAs. No dia seguiram, eram96 pessoas. No terceiro dia, 107 pacientes, e no quarto dia 117. Na quinta-feira (11), o número alcançou 129 pessoas, e se repetiu no dia seguinte. O secretário municipal de Saúde, Léo Prates, contou que o município tem adotado algumas estratégias para tentar evitar o caos.

“Estamos trabalhando com três manobras. Uma é a regulação dos próprios pacientes com coronavírus. A segunda, é o giro interno dentro das unidades. Tenho duas unidades que são problema em termo de pressão, as UPAs de Pirajá e dos Barris, então, seria retirar [a demanda] delas e passar para outras. A terceira manobra que estamos utilizando é tentarmos regular mais pacientes de UTI geral para possibilitar que a UPA fique vazia”, afirmou o secretário.

Ele citou outras duas manobras. Primeiro, a decisão de transformar quatro Unidades de Saúde Básica (UBS) em espaços para atendimento de pacientes com covid com quadro de saúde de menor gravidade. Isso aconteceu nas UBSs de Pirajá e Itapuã, que já estão em funcionamento, e do Imbuí e IAPI, que começaram a operar nesta segunda (15).

A segunda estratégia é deixar nove ambulâncias com equipes preparadas, quatro em Pirajá e cinco na UPA dos Barris, pra garantir leito de passagem, em caso de superlotação das unidades, até que surja uma vaga.

Publicado em Saúde

O atacante Gabriel Barbosa, do Flamengo, admitiu neste domingo ter errado ao comparecer a um cassino em São Paulo, nesta madrugada, em meio ao aumento do número de mortes por covid-19 no Brasil e durante o período mais rígido nas restrições impostas pelo governo do Estado.

"Não tenho costume de ir a cassino, a única coisa que eu jogo é videogame. Estava com meus amigos, fomos comer. Quando estava indo embora, a polícia chegou mandando todo mundo ir para o chão Faltou sensibilidade da minha parte", afirmou o jogador ao site globoesporte.com.

"Era meu último dia de férias, e estava feliz de estar com meus amigos. Faltou sensibilidade. Mas usei máscara, álcool gel... Quando percebi que tinha um pouquinho mais de gente, estava indo embora", declarou o atleta, após ser flagrado num cassino ao longo de cerca de 200 pessoas.

Além de funcionar de maneira ilegal, o cassino desrespeitou o decreto estadual que proíbe festas e aglomerações durante a pandemia de covid-19. O estado de São Paulo regrediu à fase vermelha da quarentena, a mais restritiva, desde o último dia 6 de março para tentar frear o avanço da doença.

O episódio ocorre na véspera da reapresentação dos principais jogadores do Flamengo, que ganharam um período de descanso após a conquista do Campeonato Brasileiro. Nesta segunda-feira, Gabriel e outros nomes importantes do elenco, como Bruno Henrique e Arrascaeta, são aguardados no Ninho do Urubu para a retomada dos treinos.

Publicado em Brasil