Sexta, 01 Novembro 2024 | Login

Uma ação no Hospital Aristides Maltez (HAM), em Brotas, vai ajudar a detectar câncer de cabeça e de pescoço no próximo dia 22.

O mutirão vai envolver uma equipe multidisciplinar, com profissionais do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Departamento de Fonoaudiologia, Departamento de Odontologia e Departamento de Psicologia e vai selecionar

100 pessoas para tratamento. A ação também vai distribuir panfletos explicativos.

A triagem faz parte da programação do Julho Verde, criado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, com objetivo de informar a população e profissionais de atenção básica sobre a importância da prevenção do câncer de cabeça e pescoço e promover medidas que ajudem na prevenção, diagnóstico precoce e tratamento.

O trabalho será em parceria com a Associação de Câncer Boca e Garganta (organização não governamental sem fins lucrativos, que trabalha em prol dos portadores de câncer de boca e garganta e seus familiares em todo o Brasil).

Segundo o médico Lucas Gomes Silva, chefe do departamento de Cabeça e Pescoço do HAM, no Brasil este tipo da doença é a sexta maior causa de morte por câncer. “É um tipo de câncer com alta prevalência, principalmente em países com baixo nível socioeconômico e precisamos alertar a população sobre os riscos e como fazer a prevenção”, explica.

A estimativa é de que cerca de 41 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço surjam anualmente no país, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

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A Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) celebra o Dia Mundial do Doador de Sangue nesta quarta-feira (14), com direito a um arraiá na sede da instituição, em Salvador, às 11h. Parte da programação do Junho Vermelho, movimento criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a ação tem como objetivo sensibilizar a população sobre a necessidade de frequentes doações de sangue.

A situação do Banco de Sangue da Bahia não é estável e, por isso, acende um alerta sobre o número de doações. De acordo com dados do Hemoba, o número de solicitações de hemocomponentes – produtos sanguíneos gerados em serviços de hemoterapia – aumentou 20% em comparação ao ano passado. Se em 2022 este número variava entre 23 mil e 25 mil por mês, a demanda mensal de 2023 chega a aproximadamente 28 mil.

Já o número de doações diminuiu. Por dia, Salvador soma 120 doações efetivas, realizadas nos postos fixos da cidade (Hospital Roberto Santos, Hospital Ana Nery, Hospital do Subúrbio e Obras Sociais Irmã Dulce), o que ainda é considerado um número abaixo do esperado pelo Hemoba. De acordo com a diretora de hemoterapia do Hemoba, Rivania Andrade, o número diário ideal deveria estar entre 200 e 250.

Ela afirma que o aumento de solicitações aconteceu em decorrência do número de hospitais que realizam procedimentos mais complexos e do fim da pandemia. A preocupação da instituição é não ter estoque para casos de urgências, além de postergar cirurgias eletivas – operações programadas que não precisam ser realizadas imediatamente, mas que, às vezes, podem possuir um grau de prioridade.

“Nós contamos muito com nossos doadores de repetição, mas precisamos que mais pessoas se conscientizem da necessidade de doar sangue, e que não venham apenas pela dor, ou seja, naquela necessidade, quando tem alguém da família, algum amigo que está precisando.”

Conforme a diretora, os pacientes que mais precisam de transfusão são aqueles que possuem doenças crônicas, como a falciforme; pacientes que fazem diálise; vítimas de acidentes; e pessoas em tratamentos oncológicos. Muitas pessoas que aguardam procedimentos eletivos chegam com anemia aos hospitais, o que gera a necessidade de uma transfusão prévia, além da reserva para a cirurgia de fato. Em relação à demanda, os tipos sanguíneos mais solicitados são O+, O- e B+.

Relatos
Doadora de sangue há 13 anos, a pedagoga Claudeilde Reis, 31, iniciou o hábito quando o pai sofreu um acidente de trânsito na BR-324, próximo à cidade de Amélia Rodrigues, em 2010. Tio Zé, como é conhecido pelos amigos e familiares, teve a clavícula, duas costelas e os dedos das mãos quebrados, além de descobrir uma hemorragia interna depois de ficar 14 dias de repouso em casa.

Ao lidar com a situação do pai, que precisou receber cinco bolsas de sangue durante o processo de reanimação após uma queda no banheiro do Hospital Menandro de Faria, em Lauro de Freitas, a pedagoga descobriu a importância de constantes doações de sangue.

“Os médicos falaram que ele tinha 12 horas de vida. Dava até as 17h, calculando do horário da queda. Nisso ele ficou de 8h até 17h. No início da manhã [do mesmo dia], a médica falou que ele iria precisar de, no mínimo, cinco bolsas de sangue, e o hospital não tinha. Comecei a ligar para o pessoal, não tinha nem intimidade”, relatou Claudeilde.

Após uma intensa busca por doadores, a médica informou que a equipe havia conseguido cinco bolsas, mas precisava de mais pessoas para repor o estoque – missão que foi cumprida pela mobilização de Claudeilde, que mantém o costume de levar, aproximadamente, 16 pessoas aos postos de doação quando algum conhecido do bairro necessita de transfusão.

“Ali pude sentir na pele o valor de uma doação. Um ato de solidariedade e amor. Posso, através da minha doação, salvar até quatro vidas, sendo assim, serão quatro famílias sorrindo e tendo esperança, sobretudo na humanidade.”

Uma das pessoas beneficiadas pelo mutirão feito pela pedagoga foi a cabelereira Adriana Alves, 41, que participava da ação como doadora até ser diagnosticada com um mioma. Após o diagnóstico, ela começou um tratamento no Hemocentro de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, onde precisou de quatro bolsas de sangue para realização de uma histerectomia total.

“Hoje, eu estou bem de saúde. Os problemas de sangue, anemia e vários outros acabaram, porque eu não tive mais hemorragias. A doação de sangue na minha vida foi o fator principal, de trazer à vida. Sem o sangue, eu não estaria viva. Agradeço às pessoas que doaram”, disse Adriana.

O analista de Gestão de Pessoas Gabriel Malaquias, 24 anos, mantém o hábito há sete anos e utiliza do famoso ‘close friends’, mecanismo do Instagram, para convidar os amigos para participar de doações. Até hoje, o jovem conseguiu reunir seis colegas por meio da iniciativa. “Tenho o orgulho de dizer que um amigo e uma amiga criaram o hábito de doação depois de algum tempo conversando comigo. Já considero uma pequena vitória.”

O ditado ‘doar sangue faz bem para quem doa e para quem recebe’ é evidente na vida de Gabriel, que vê a ação como forma de transformar a vida de alguém. “Enxergo a importância da doação no simples fato de que qualquer pessoa pode colaborar diretamente para salvar a vida de outras”, pontuou o analista.

Onde doar em Salvador

Hemocentro Coordenador
Endereço: Ladeira do Hospital Geral, s/n, Brotas

UC Hemoba - Hospital Ana Nery
Endereço: Rua Saldanha Marinho s/n , Caixa D'água

UC Hemoba - Hospital Santo Antônio/Obras Sociais Irmã Dulce
Endereço: Avenida Bonfim, 161 – Largo de Roma - Cep: 40.415-000

UC Hemoba
Endereço: Rua Direta do Saboeiro, s/n - Cabula, Salvador - BA, 40301-110

Para obter mais informações sobre doações, acesse o site oficial do Hemoba.

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Medicamento utilizado para o tratamento da diabete tipo 2, mas que passou a ser tomado com ou sem receita médica por pessoas que querem emagrecer, o Ozempic deverá ter "disponibilidade intermitente" até o fim do ano, ou seja, poderá ficar em falta em muitas farmácias. A informação é da própria farmacêutica responsável pelo remédio, a Novo Nordisk.

"Como fornecedora responsável e sempre preocupada com a saúde e segurança de seus pacientes, a Novo Nordisk comunica que todas as apresentações de Ozempic (0,25mg, 0,5mg e 1mg) no Brasil enfrentarão disponibilidade intermitente durante 2023 devido à demanda maior que a prevista", declarou a empresa, ressaltando ainda que "não há problemas de qualidade ou regulatórios com nenhuma das apresentações".

De acordo com a Novo Nordisk, que tem sede na Dinamarca, desde o ano passado foram investidos cerca de US$ 5,3 bilhões (R$ 25,73 bilhões, na cotação atual) para aumentar a capacidade de produção do medicamento no mundo todo, mas ainda assim a disponibilidade tem ficado aquém do necessário.

A falta do medicamento em algumas farmácias coincidiu com o momento em que famosos passaram a declarar que estavam usando o Ozempic para perder peso. O remédio é indicado pela própria farmacêutica para tratar o diabetes tipo 2, mas tem sido usado contra a obesidade de maneira off label, quando a recomendação de uso está fora da bula.

"Entendemos e lamentamos a preocupação e possíveis transtornos que esta indisponibilidade temporária pode causar a pacientes com diabetes 2, seus familiares e cuidadores. Encaramos a situação de forma extremamente séria e estamos trabalhando incansavelmente para superarmos esse desafio temporário", declarou a Novo Nordisk. A empresa informou ainda que "notificou a autoridade sanitária brasileira sobre as restrições de fornecimento do produto".

O Estadão entrou em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e aguarda posicionamento.

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O Ministério da Agricultura confirmou o primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em uma ave na Bahia. No total, desde o mês de maio, há 30 casos da doença em aves silvestres no País. Não há casos em granjas.

O caso foi registrado em uma ave silvestre da espécie trinta-réis-real localizada em uma praia da cidade de Caravelas, no extremo sul do estado. A confirmação do diagnóstico foi nesta quarta-feira (7). Segundo Marcelo Sampaio, coordenador de Vigilância da Adab, outras duas amostras de aves estão em análise na Bahia. Segundo o Ministério de Agricultura, outros dez casos suspeitos foram analisados e descartados no estado.

"Nos próximos dias receberemos o resultado dessas amostras. É importante salientar que nossas equipes, tanto do extremo sul, quanto de Salvador, já estão em campo fazendo o trabalho de vigilância epidemiológica, educação sanitária e visitas às propriedades da agricultura familiar no entorno da praia onde essa ave foi encontrada", disse em entrevista à TV Bahia. Ainda de acordo com Sampaio, não há criatórios comerciais de aves próximo ao foco confirmado na Bahia.

A Bahia é o 8º estado em produção de frango do país e 1º do Nordeste. Desde 2000, quatro áreas da Bahia são constantemente monitoradas para identificar a chegada do vírus no Estado e evitar que o vírus se espalhe em aves domésticas, principalmente as granjas. São elas: baixo-sul, extremo-sul, recôncavo e litoral norte. Esses trechos costumam receber aves silvestres migratórias.

A Sesab informou que não há casos suspeitos e nem confirmados da doença em humanos. Mas reforça a importância de medidas de prevenção e controle, como evitar o contato com aves silvestres.

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Dados do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (1º), mostram aumento do número de casos de gripe em adultos. Os casos estão associados à influenza A, sendo a maioria por H1N1, vírus que pode ser combatido pela vacina contra a gripe. A análise considera registros até o dia 22 de maio.

O coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, avalia que é significativo o crescimento de diagnósticos de gripe e por outro lado a queda de casos de covid-19, na mesma faixa etária. "Nas últimas quatro semanas, essa atualização mais recente, 31% dos casos na população a partir de 15 anos estão associados ao influenza A", disse.

Crianças
Já em relação às crianças, Marcelo Gomes destaca o crescimento também importante de novos casos semanais e de internações por Vírus Sincicial Respiratório, que vem se mantendo desde o mês de abril. "Em diversos estados do país, a gente vem mantendo o ritmo de aumento no número de internações no público infantil até quatro anos de idade, especialmente nas crianças até dois anos", explicou.

Das 27 unidades federativas, 19 apresentam tendência de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Entre as capitais, o número chega a 14.

Campanha contra Gripe
Apenas 40% do público-alvo tomaram a vacina contra a gripe no país. Em função da baixa procura, a Campanha Nacional de Vacinação, que terminaria nessa quarta-feira, foi prorrogada em ao menos sete estados, entre eles Rio de Janeiro e São Paulo.

Todas as pessoas com mais de seis meses de idade podem ser imunizadas contra a influenza.

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A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirma três casos de pessoas infectadas com o superfungo Candida auris em hospitais no Estado. No entanto, não foi identificada uma cadeia de transmissão que ligue estes três pacientes. A hipótese até agora é de contaminação natural de cada um dos três, internados em hospitais diferentes.

O Candida auris causa infecção na corrente sanguínea e outras infecções invasivas e é muito resistente aos medicamentos normalmente usados para combater fungos. Existem várias linhagens de C. auris, e algumas são imunes a todas as três classes de remédios existentes.

As três pessoas contaminadas são um homem de 48 anos, no Hospital Miguel Arraes, em Paulista, um idoso de 77 anos, no Hospital Tricentenário, em Olinda, e um idoso de 66 anos, no Hospital Português, no Recife.

José Lancart de Lima, diretor-geral de informações epidemiológicas da SES, declarou neste domingo, 28, ao programa Fantástico, da Globo: "É uma situação que está restrita, controlada e sofrendo intervenção de vigilância rotineiramente pra que a gente possa, de fato, garantir a segurança dos pacientes".

Risco e transmissão hospitalar
Segundo agências de saúde como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, do governo dos Estados Unidos, a taxa de mortalidade dos pacientes infectados chega a 60%. A transmissão geralmente ocorre em ambientes hospitalares, onde os pacientes já estão acometidos por outras doenças, o que contribui para o agravamento e a eventual morte.

Como é um micróbio relativamente recente - foi identificado pela primeira vez em 2009, no Japão -, ainda não há informações detalhadas sobre a forma de transmissão da Candida auris. "Evidências iniciais sugerem que ela se dissemina no serviço de saúde por contato com superfícies ou equipamentos contaminados de quartos de pacientes colonizados/infectados, sendo, portanto, fundamental reforçar as medidas de prevenção e controle com ênfase na higiene das mãos e limpeza e desinfecção do ambiente e equipamentos", informa nota da secretaria estadual de Saúde de Pernambuco.

Assim como resiste aos medicamentos, esse fungo também é mais resistente aos desinfetantes, o que torna mais difícil higienizar um ambiente contaminado.

Outra dificuldade imposta pela Candida auris é de identificação. Exames básicos capazes de identificar outros tipos de fungos não servem para identificar este. Existem vários registros de vítimas que foram inicialmente diagnosticadas com outro tipo de fungo, e tratadas de forma inadequada até que houvesse a identificação correta.

Histórico
O primeiro caso no Brasil foi registrado em um hospital de Salvador, em 4 de dezembro de 2020. A vítima estava internada em UTI para tratar de covid-19. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o maior surto já registrado no Brasil ocorreu em Recife, que registrou 48 casos entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022.

O fungo foi identificado pela primeira vez nas Américas em março de 2012, quando acometeu 18 pacientes de um hospital na Venezuela. Depois houve casos na Colômbia, no Panamá e no Chile. Nos Estados Unidos, foi identificado pela primeira vez em 2016, em um hospital de Nova York. O número de casos está crescendo e a quantidade de medicamentos necessários para tornar inativo o fungo tem aumentado, segundo as autoridades de saúde.

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Até o momento, 19,3 milhões de pessoas receberam o reforço com a dose bivalente da vacina contra a covid-19. O imunizante, destinado aos maiores de 18 anos que tomaram, inicialmente, as duas doses ou dose única, garante proteção contra a cepa original que causou a primeira onda da pandemia e suas variantes.

“As hospitalizações e óbitos pela Covid-19 acontecem principalmente naqueles que não tomaram as doses recomendadas de vacina. Não deixem de se vacinar”, reforça a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Os idosos estão entre os grupos em que a imunização é fundamental. Confira o número de doses aplicadas nessa população:

60 a 64 anos: 404,3 mil;
65 a 69 anos: 406,5 mil;
70 a 74 anos: 355,7 mil;
75 a 79 anos: 224,1 mil; e
80 anos ou mais: 268,6 mil.
Confira também o número de doses aplicadas por região:

Centro-Oeste: 1,2 milhão;
Nordeste: 4,1 milhões;
Norte: 815,5 mil;
Sudeste: 10,3 milhões; e
Sul: 2,8 milhões.
O Ministério da Saúde destaca que a vacina contra a covid-19 pode ser administrada junto a outros imunizantes do cronograma nacional. Os dados sobre as campanhas de imunização estão disponíveis na plataforma LocalizaSUS.

 

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A oferta de médicos na Bahia será incrementada em 278 por meio do Mais Médicos. A abertura de vagas para o programa foi divulgada nesta segunda-feira (22) pelo Ministério da Saúde. São 5.970 vagas no total, distribuídas em 1.994 municípios em toas as regiões brasileiras. O programa tem como objetivo garantir atendimento médico principalmente nas regiões de vazios assistenciais. O edital prevê também, aos profissionais, oportunidade de qualificação e aperfeiçoamento, além de incentivos e benefícios para atuação em áreas mais vulneráveis.

Para se inscrever, basta que o profissional acesse o Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP) entre os dias 26 e 31 de maio, pelo endereço eletrônico https://maismedicos.saude.gov.br. Após a validação da inscrição, de 01 a 05 de junho, os candidatos poderão indicar até dois locais de atuação da sua preferência. A previsão é que os profissionais comecem a atuar nos municípios no fim de junho.

Na alocação dos profissionais, serão considerados critérios relacionados à titulação, formação e experiência prévia no projeto. E, para desempate, terão prioridade os candidatos de residência mais próxima do local de atuação no Mais Médicos, os com maior tempo de formado e os de maior idade.

Além dos médicos brasileiros registrados no Brasil que terão prioridade na seleção, também poderão participar brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS) em vagas não ocupadas por médicos com registro no país.

A Portaria Interministerial da Saúde e da Educação, publicada na última quinta-feira (18), define como ocorrerá a formação dos profissionais. Serão 44 horas de carga horária nos cursos de aperfeiçoamento lato ou stricto senso, sendo 36 horas semanais dedicadas às atividades assistenciais e oito horas para atividades de formação.

Os profissionais também passarão a receber incentivos, proporcional ao valor da bolsa, pela permanência no programa e para atuarem em regiões de vulnerabilidade. Os médicos alocados nessas regiões, ao permanecerem por 48 meses no programa, poderão receber incentivo de R$ 120 mil – equivalente a 20% do total recebido no período. Para atrair médicos formados com auxílio do Financiamento Estudantil (FIES), esses profissionais, de acordo com critérios de localidade, tempo de atuação e valor da dívida, poderão receber até R$ 475 mil de incentivos.

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Depois de mais de 3 anos de emergência internacional, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (5) que a Covid não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), o mais alto título de alerta da organização, declarado para o surto do novo coronavírus no final de janeiro de 2020.

Pelas estimativas da organização, desde então, a doença matou mais de 7 milhões de pessoas em todo o mundo, um número que pode ser ainda mais alto.

A decisão não altera o título de pandemia de Covid, que só foi declarado meses mais tarde, em março do mesmo ano.

Isso porque a ESPII é um termo técnico que passa por diversos critérios até ser decretado. A designação é bastante importante para coordenação de esforços de saúde pública internacionais. Já o termo pandemia é diferente e faz referência a disseminação mundial de uma nova doença, quando vários continentes têm uma transmissão sustentada do surto.

No começo deste ano a OMS divulgou um vídeo explicando inclusive a diferença entre a ESPII e a pandemia. Nele, a líder técnica da entidade, Maria van Kerkhove, ressaltava que mesmo que a organização decretasse o fim da emergência este ano, o mundo ainda poderia ter que lidar por um bom tempo com a pandemia de Covid.

"Isso porque esse vírus está aqui conosco e veio para ficar", disse Kerkhove à época.

"É muito difícil definir quando você chega num status em que um novo vírus se torna uma pandemia. Já a ideia de declarar uma ESPII é para coordenar uma ação imediata antes que esse evento se torne ainda maior e vire uma pandemia", acrescentou.

Especialistas da OMS se reuniram ontem para discutir o rebaixamento do mais alto nível de alerta da organização.

"O Comitê de Emergência se reuniu pela 15ª vez e me recomendou que eu declarasse o fim da emergência de saúde pública de importância internacional. Aceitei esse conselho. É, portanto, com grande esperança que declaro o fim da Covid-19 como uma emergência de saúde global", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

"No entanto, isso não significa que a Covid-19 acabou como uma ameaça à saúde global. Na semana passada, a Covid ceifou uma vida a cada três minutos – e essas são apenas as mortes que conhecemos", acrescentou.

A decisão acontece depois que vários países, como os Estados Unidos, começaram a suspender seus estados de emergência locais. O Brasil fez o mesmo em abril do ano passado, na contramão do que dizia a OMS na época.

Agora, com a vertiginosa queda nos números de casos e mortes pela doença, aliada a ampla vacinação da população, a situação já é outra, o que motivou a decisão da OMS.

Nesta sexta, o diretor da OMS disse inclusive que a pandemia está em tendência de queda há mais de um ano, reconhecendo que a maioria dos países já voltou à vida normal antes da Covid.

Mais de três anos depois da declaração da emergência, o vírus causou cerca de 764 milhões de casos em todo o mundo e cerca de 5 bilhões de pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina, de acordo com as mais recentes estimativas globais.

“A Covid mudou o nosso mundo e nos mudou”, acrescento Tedros, alertando que o risco de novas variantes ainda persiste pelo mundo.

 

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A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou, nesta quarta-feira (5), que as campanhas de vacinação contra covid-19 e influenza (gripe), bem como a vacinação de rotina (calendário básico) nos postos de saúde estarão suspensas neste feriado prolongado que vai desta quinta-feira (6) até domingo (9), devido à Semana Santa. A imunização será retomada na próxima segunda-feira (10), com estratégia dos locais, público-alvo e horários divulgados no domingo (9), no caso da Covid-19 e influenza. Na segunda-feira (10) as unidades básicas reabrem normalmente, com a oferta de todos os serviços.

Os serviços de urgência e emergência seguem funcionando durante o feriado, durante 24 horas, com a imunização de urgência (profilaxia da raiva e tétano) nas unidades de pronto-atendimento. A lista pode ser conferida no site www.saude.salvador.ba.gov.br .

Novo Dia D

A SMS está preparando uma nova edição do Dia D da vacinação, que acontecerá no próximo dia 15. A intenção é fortalecer a imunização dos cidadãos contra a Covid-19 e a gripe na capital baiana.

 

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