O dólar fechou em alta nesta terça-feira (31), chegando a ultrapassar R$ 5,20 na máxima da sessão, com os investidores avaliando o impacto de enormes esforços oficiais de estímulo contra o fechamento de quase total das cadeias de suprimentos globais devido à pandemia de coronavírus.
A moeda norte-americana subiu 0,31%, a R$ 5,1960. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,2145. Veja mais cotações. No mês, dólar subiu 16% e, no ano, acumula alta de quase 30%.
A Bovespa também oscila.
Na segunda-feira, o dólar fechou em alta de 1,5%, a R$ 5,1802, voltando a se aproximar da cotação recorde de R$ 5,1955, atingida na semana passada.
Pela manhã, houve uma melhora pontual do câmbio após o Federal Reserve (Fed) estabelecer um novo mecanismo temporário de recompra (repo) com bancos centrais estrangeiros.
O Fed anunciou o estabelecimento de um mecanismo temporário de repo facility com outros bancos centrais com a intenção de “ajudar a apoiar o bom funcionamento dos mercados financeiros, incluindo o mercado de Treasuries, e assim manter o fornecimento de crédito às empresas e famílias americanas”, destaca o Valor Online.
O ambiente nos mercados acionários globais é de aversão a risco, tendo em vista que, apesar da recuperação da atividade econômica chinesa, as principais economias do Ocidente continuam em “lockdown” por tempo indeterminado. “Por isso a demanda por dólar permanece firme. Embora a China esteja dando sinais de retomada, não sabemos por quanto tempo o isolamento irá continuar nas economias centrais”, afirmam os estrategistas de câmbio do Scotiabank.