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Bahia com Tudo

Bahia com Tudo

Nove entre dez estrelas da “Playboy” têm preferido a depilação total na hora de posar para as fotos. A bailarina do “Domingão do Faustão” Ivi Pizzott, capa de maio, não foge à regra.

Seria uma exigência da revista ou modismo? Sérgio Xavier, diretor da publicação, explica:

“Coisa delas. Sou radicalmente contra, aliás. Ano passado publicamos um verdadeiro manifesto ecológico. Sim às florestas! Sim à natureza, como ela é. Mas é um assunto íntimo, nunca tratamos do tema. Tenho saudades dos velhos tempos nesse aspecto. Tomara que venha logo uma nova moda”.

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Os velhos tempos, aos quais ele se refere, inclui também o primeiro ensaio de Claudia Ohana nos anos 80, um dos marcos da revista. O excesso de pelos da atriz é lembrado até hoje.

Fonte: EXTRA.GLOBO.COM

A aprovação de parte do ajuste fiscal proposto pelo governo pela Câmara dos Deputados, por meio do texto-base da Medida Provisória 665, que altera regras de acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial, é uma "vitória de toda sociedade", avaliou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, nesta quinta-feira (7) após abertura de evento que celebra os 15 anos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no Tribunal de Contas da União (TCU).

A sessão do Congresso Nacional, que aprovou as alterações no seguro-desemprego e abono salarial, foi marcada por um tumulto entre deputados, panelaço no plenário e retirada de sindicalistas das galerias. A votação pela aprovação foi apertada (252 votos a favor e 227 contra). Nesta quinta-feira (7), está previsto que os parlamentares votem cinco destaques (propostas de alteração).

"Porque essa medida trabalha alguns pontos do próprio mercado de trabalho. Tem um efeito positivo sobre o equilíbrio fiscal [das contas públicas]. As votações transcorrerão com tranquilidade no Congresso e vamos alcançar os objetivos para a gente poder começar essa agenda além do ajuste", afirmou Levy no TCU.

De acordo com o ministro da Fazenda, as votações no Congresso Nacional foram "muito importantes". "Mostraram o apoio da base do governo, do Partido dos Trabalhadores, de segmentos expressivos do PMDB, nesse primeiro passo do conjunto de medidas essenciais para o ajuste fiscal. Acho que esses passos são essenciais para se alcançar o equilíbrio fiscal necessário para retomarmos o crescimento e garantirmos a volta do aumento dos empregos", disse.

Folha de pagamentos

O ministro também aproveitou a ocasião para pedir que os parlamentares aprovem o projeto de lei que reduz a desoneração da folha de pagamentos, elevando, na prática, a tributação incidente sobre a folha - que também está sendo avaliado pelo Congresso Nacional.

Segundo ele, a desoneração da folha de pagamentos "custa" R$ 25 bilhões por ano (benefícios concedidos para as empresas). Acrescentou que as mudanças propostas pelo governo, com aumento das alíquotas incidentes sobre o faturamento das empresas - que ficou no lugar da contribuição patronal para o INSS - são importantes para efeito de um "equilíbrio fiscal e para nos dar segurança".

"O tripé [da política de contas públicas] irá contribuir, junto com outras medidas que o governo está tomando, inclusive no controle da despesa pública, para que encontremos o caminho do equilíbrio fiscal e para que passemos para a agenda além do ajuste fiscal, no caminho do desenvolvimento econômico e do emprego", acrescentou Joaquim Levy.

Cumprimento aos parlamentares

Também presente no TCU, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, agradeceu aos parlamentares por aprovar parte do ajuste fiscal. "Queria agradecer aos parlamentares que votaram na proposta do governo, depois aperfeiçoada", declarou Barbosa. O titular do Ministério da Fazenda, Joaquim Levy, reiterou o cumprimento aos deputados que votaram na primeira etapa da aprovação do que ele chamou de "tripé do ajuste fiscal" - as MPs 664 e 665.

Economia com as Medidas Provisórias

O ministro do Planejamento tinha observado, nesta quarta-feira (7), que as alterações em medidas que tornarão mais rigoroso o acesso a benefícios previdenciários, feitas em comissão no Congresso Nacional, até o momento confirmadas no plenário da Câmara dos Deputados, já reduziram a economia prevista pelo governo entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões.

Inicialmente, a estimativa era que a limitação nos benefícios poderia gerar uma economia nos gastos obrigatórios de R$ 18 bilhões por ano. Com as mudanças, fruto de acordo com o governo federal no Congresso, a economia será menor: de R$ 14,5 bilhões a R$ 15 bilhões por ano.

As propostas fazem parte do ajuste fiscal proposto pelo governo para tentar reequilibrar as contas públicas e tentar atingir a meta superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública e retomar sua trajetória de queda) de 1,2% do PIB para 2015 e de, pelo menos, 2% do PIB para 2016 e 2017.

Fonte: G1.GLOBO.COM

A presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário da Bahia (Sinpojud), Maria José Silva disse, nesta quinta-feira (7), que a medida do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que desloca funcionários de segunda instância do Tribunal de Justiça para atuar na primeira, “desmoraliza” o Judiciário baiano, que não tem tomado providências para solucionar o problema da falta de servidores.

O CNJ, órgão responsável pela fiscalização da atividade dos tribunais, determinou, na última terça-feira (5), que cinco servidores de cada gabinete de desembargador e 20% dos funcionários da secretaria do tribunal, vice-presidência e corregedoria geral sejam transferidos temporariamente para a primeira instância.

“A gente está passando um sufoco com a falta de sete mil servidores. O Tribunal não tem tomado providência em relação a isso, sempre, fala que não tem dinheiro.”, afirmou a presidente do Sinpojud, em entrevista ao Bocão News. Maria José reclamou ainda da dificuldade de negociar com o atual presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Eserval Rocha. “Ele não recebe entidade nenhuma, nem a AMAB, nem a OAB...”, destacou.

Ainda de acordo com a presidente do Sinpojud, a segunda instancia do Tribunal também sofre com a falta de servidores. “Só os gabinetes dos desembargadores estão completos. Agora, a gente chega lá e não tem ninguém. Dizem que estão trabalhando em casa”, frisou, salientando que esses funcionários ganham cerca de R$ 12 mil por mês.

Fonte: Bocão News

Morreu nesta quinta-feira, 7, aos 73 anos, o ex-ministro Rodolpho Tourinho. O democrata baiano, que nasceu em Salvador em 1941, estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Economista por formação, Tourinho foi secretário da Fazenda da Bahia entre 1991 e 1998, quando se tornou suplente do então senador Paulo Souto, assumindo sua vaga em 2003. Além disto, exerceu os cargos de ministro de Minas e Energia no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Em fevereiro, o ex-ministro recebeu a visita do governador da Bahia Rui Costa. Na época, ele estava internado na mesma ala que o político Zezéu Ribeiro, morto no mesmo mês.

A causa da morte não foi revelada. Rodolpho Tourinho deixa três filhos.

Fonte: ATARDE

Reunião de portas fechadas no Palácio de Ondina no último sábado (2) entre o governador Rui Costa, o ex-governador Jaques Wagner, ambos petistas, e o senador Otto Alencar (PSD) buscou encontrar uma solução para uma demanda não programada: dissuadir o senador Walter Pinheiro de deixar o PT.

Apesar de publicamente negar, Pinheiro discordou, em mais de uma oportunidade, dos rumos dados ao Partido dos Trabalhadores e, segundo informações chegadas ao Bahia Notícias, estaria negociando uma saída amigável tendo como destino o PSD, presidido no estado por Otto, para evitar novos constrangimentos no ninho petista.

Como cardápio do encontro entre Rui, Wagner e Otto, a discussão tentava encontrar um espaço adequado para que o senador petista retorne à Bahia e tente viabilizar uma nova candidatura à prefeitura de Salvador – em 2008, Pinheiro foi derrotado no segundo turno para o então candidato à reeleição João Henrique (à época no PMDB).

Tendo como única vaga disponível a secretaria de Desenvolvimento Econômico, herança da saída precoce de James Correia do posto, a pasta seria o atrativo oferecido à Pinheiro para tentar mantê-lo, sem ressalvas, no PT, viabilizando um candidato com lastro eleitoral para concorrer contra ACM Neto (DEM) na capital baiana em 2016.

Pinheiro, além de ter bom trânsito com o empresariado, é incentivador de uma das principais forças-motriz do desenvolvimento industrial na Bahia, o Parque Tecnológico, na Avenida Paralela.

Por enquanto, as conversas seguem nos bastidores e, de acordo com fontes do BN, não será divulgada até o martelo ser batido indefinidamente. E, até lá, os candidatos à secretaria de Desenvolvimento Econômico aguardam os rumos da conversa, assim como o suplente, Roberto Muniz (PP), que pode estar prestes a ser alçado senador da República.

Fonte: Bahia Notícias

Em 2012, a Petrobras ocupava a 10ª posição no ranking das maiores empresas do mundo analisadas pela revista Forbes.

Nos anos seguintes, passou a figurar como a 30ª da lista. Mas após os recentes escândalos de corrupção e a desvalorização das ações da empresa, a estatal caiu 386 posições, passando a ser a 416ª empresa do ranking. Esta é a primeira vez que a empresa perde tantas posições, segundo o G1.

A publicação reúne, anualmente, uma relação das 2 mil maiores empresas do mundo. Com o resultado, as ações da estatal chegaram a desvalorizar mais de 3% nesta quarta-feira (6), quando ações ordinárias ficaram cotadas a R$ 15,09 e as preferenciais a R$ 13,88. Com as perdas, a Bovespa fechou em queda de 1,97%.

Fonte: Bahia Notícias

É com a voz calma que o morador de Bangu Israel Leite da Silva, de 48 anos, atesta: “Agora eu sou defunto” — e segue o papo sobre a inacreditável história do equívoco de sua morte.

Em janeiro, o eletricista estava trabalhando havia dois meses num hotel de Angra dos Reis, na Costa Verde, quando sua ex-mulher reconheceu o corpo de um homem brutalmente assassinado, com dez tiros no rosto, como sendo de Israel, que acabou sendo declarado oficialmente como morto. Há quatro dias, no entanto, ele voltou às ruas do bairro em que morava, sem saber de nada, para espanto da família, amigos e vizinhos.

— Morri em janeiro e descobri agora — diz.

Toda a confusão começou quando um cadáver desfigurado apareceu perto da casa de Israel. Os vizinhos acharam o corpo parecido com o do eletricista, e a ex-mulher foi chamada para reconhecê-lo no Instituto Médico Legal. Lá, afirmou que aquele era Israel, o homem com quem viveu por 17 anos e teve quatro filhos (dois pares de gêmeos).

Curioso ainda é que essa não é a primeira vez que a morte ronda Israel. Em 1987, uma fatalidade o deixou com sequelas físicas. Naquele ano, o eletricista perdeu um dedo da mão direita após tomar um choque numa rede de alta tensão e despencar de um poste de 17 metros de altura.

— Como é que ela (a ex-mulher, ao reconhecer o corpo) não viu a mão? Não é possível que o morto também tivesse um dedo a menos — disse, irritado por ela tê-lo confundindo com outro homem.

Logo após o enterro do homem identificado como Israel, no Cemitério do Murundu, em Realengo, a ex-mulher, segundo o relato de vizinhos, vendeu os móveis do eletricista e deixou a casa com as crianças. Israel não sabe dela. Imagina que esteja no Paraná ou no Recife. A suspeita do eletricista é que ela tenha ficado assustada com a morte brutal daquele que seria seu ex e resolveu sumir. Antes, segundo Israel, ela teria recebido R$ 25 mil do seguro de vida dele.

— Eu ligava toda semana para falar com os meus filhos. Em janeiro, não consegui mais falar e fiquei preocupado. Acho que eles fugiram com medo.

Vida de eletricista fica mais dura após a morte

A vida ficou mais dura para Israel após descobrir que, oficialmente, está morto. No hotel onde trabalhava, em Angra, ele não precisava usar o banco. Fazia as refeições no local de trabalho e recebia parte do salário em dinheiro. Por isso, não sabia que sua conta bancária estava bloqueada. A descoberta só se deu quando espantou a vizinhança ao surgir perto da casa onde morava.

— Até hoje tem gente com medo no bairro — conta uma amiga de Israel, Maria das Dores da Silva, de 77 anos.

A advogada Maria de Fátima Caldas diz que o caso de Israel é de Justiça. Ele precisará buscar um defensor público e entrar com um processo para provar que está vivo. Enquanto isso, o eletricista mora dentro do carro de um antigo vizinho. E ainda acumula dívidas do tempo de defunto:

— Ele me deve R$ 1.200 pelos meses em que estava morto. Já que ele está vivo, tem que pagar — conta Hélio Costa, dono da quitinete em que Israel morava antes de partir para Angra dos Reis.

— Morrer está me dando um trabalho que você nem imagina — resume Israel, triste, porém vivo. Apesar de estar vivendo um momento dramático, consegue falar sobre sua situação inusitada com bom humor.

‘Agora, o povo só me chama de defunto’

Depoimento do eletricista Israel Leite da Silva, de 48 anos

“Por onde eu passo, é uma comoção. O pessoal fica: ‘Ó o defunto! Ó o defunto’. Agora o povo só me chama de defunto mesmo. A dona Dora fez até missa. Dizem que meu enterro ficou lotado. A gente fica até feliz por ser querido, né? Mas tem alguém lá que não sou eu. Não faço ideia de quem seja. Eu nunca fiz nada errado para morrer com dez tiros. Já fui eletricista da Light. Trabalhei lá 28 anos. Eu não sou melhor do que ninguém, não, mas de eletricidade eu entendo. Agora só tenho medo dessa história me prejudicar. Quem vai querer um cara que morreu mexendo em casa? E ainda tenho que resolver minha vida. Estou com um dinheirão bloqueado para o banco. Todo mês eu deixava R$ 1 mil no banco de pensão para os meus filhos em uma conta conjunta com a ex e esse dinheiro está bloqueado agora”.

Fonte: EXTRA.GLOBO.COM

A proposta de reajuste salarial dos servidores enviada pelo Executivo à Assembleia Legislativa foi aprovada nesta quarta-feira, 6, após deputados da base enviarem um recado ao governo na última terça-feira, 5, ao não aparecerem no plenário para apreciar a matéria.

O reajuste geral aprovado foi de 3,5% retroativo a março, mais 2,91% a partir de novembro. Segundo o governo, isso custará aos cofres públicos um acréscimo de R$ 390 milhões este ano e existem cerca de 260 mil servidores.

A sessão foi marcada mais uma vez pelo protesto de servidores contrários, que queriam um reajuste linear de 6,41% retroativo a janeiro.

O presidente da Assembleia, Marcelo Nilo (PDT), chegou a ordenar que policiais e seguranças da Casa retirassem da galeria um servidor que, segundo o pedetista, estava xingando os governistas. Deputados da oposição, porém, fizeram uma intervenção e negociaram a permanência do manifestante na galeria.

Nilo contra Josias

Além da insatisfação pelas obras paradas por falta de dinheiro e pelo fato de o governo não definir a distribuição de cargos no interior, os deputados também têm se queixado do secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes, que, de acordo com eles, não tem dispensado um "bom tratamento" aos parlamentares e não seria um bom "bombeiro" .
Na última terça-feira, um grupo de 15 deputados insatisfeitos com o governo foi até a sala de Nilo, determinado a não votar o reajuste. E saiu de lá com a mesma convicção.

No mesmo dia, o chefe de gabinete do governador Rui Costa, Cícero Monteiro, pediu a Nilo que auxiliasse o governo na aprovação do projeto, mas o presidente da Casa não estava disposto a ajudar e queria que o governo adiasse a votação.

Ciente da dificuldade em aprovar o reajuste, Josias insistiu que o projeto deveria ser aprovado na terça. Formou-se, então, uma queda de braço entre ele e Nilo.

Como o governo não conseguiu quórum para aprovação na terça, foi convocada ontem uma reunião dos líderes partidários com Josias, além do líder do governo na Assembleia, deputado Zé Neto.
"Não tem nada complicado de resolver. A gente fez uma revisão e acho que, daqui para a frente, melhora", disse Zé Neto. A intenção é que essas reuniões entre líderes e secretário se tornem mais periódicas, talvez até mesmo semanais.

Constitucionalidade

Além da oposição, o presidente do Sindicato dos Servidores da ALBA, Flávio Abreu, e o presidente estadual do PSOL, Marcos Mendes, dizem que o reajuste aprovado é inconstitucional. Ambos citam o mesmo trecho da Constituição, segundo o qual, para a remuneração dos servidores, deve ser "assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices". O projeto dos servidores da Assembleia ainda não foi votado.

Fonte: ATARDE

Em 2015, o brasileiro vai trabalhar 151 dias, o equivalente a cinco meses completos, somente para pagar impostos, taxas e contribuições destinados ao governo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).

A quantia de dias trabalhados para pagar total de tributos quase que dobrou em comparação às décadas de 70 e 80, quando eram dedicados, respectivamente, 76 e 77 dias de trabalho para pagar impostos.De acordo com o rendimento médio do brasileiro, um profissional precisa trabalhar 151 dias por ano para pagar todos os impostos, que corresponde a 41,37% da renda bruta. Para fazer a pesquisa, o instituto somou os tributos federais, estaduais e municipais sobre a renda, o patrimônio e sobre o consumo.

O estudo mostra também que o número de dias muda de acordo com a renda do trabalhador. O profissional com renda mensal de até R$ 3.000 trabalhará 143 dias por ano, e aquele com rendimento mensal entre R$ 3.000 e R$ 10.000 terá de destinar 161 dias de trabalho para o mesmo objetivo.Já quem ganha uma renda superior a R$ 10.000 trabalhará 154 dias somente para pagar impostos – sete dias menos que o profissional com renda menor.

Além dos tributos embutidos nos preços dos produtos e serviços, como ICMS, PIS, IPI, ISS, estão dentro desta soma tributos sobre a propriedade, como IPVA, IPTU e ITCMD; sobre o rendimento, como Imposto de Renda Pessoa Física e Contribuição Previdenciária, e ainda taxas e contribuições de limpeza, coleta de lixo e iluminação pública.

Mundo

O estudo também comparou os dias trabalhados para pagar impostos aqui no Brasil com outros países. Na 8ª posição do ranking, o país só fica atrás da Dinamarca (176 dias), França (171 dias), Suécia (163), Itália (163), Finlândia (161), Áustria (158) e da Noruega (157).

Fonte: IBAHIA

Desde o início da operação das três concessionárias do sistema de transporte coletivo de Salvador, em 22 de abril, a prefeitura já emitiu 5.403 autuações por irregularidades. A média nesse período é de 360 autuações por dia.

O titular da Secretaria Municipal da Mobilidade Urbana (Semob), Fábio Mota, diz que o campeão disparado em autuações é o não cumprimento de horário. "Tinha que sair 6h, mas saiu 6h20 ou 6h30", exemplificou. Cerca de 147 autuações foram recorrentes de déficit de frota. É quando a empresa deveria operar com determinada quantidade de ônibus, mas, na prática, circula com um número menor do que o previsto.

Houve também 12 autuações por abandono de veículo. Segundo o secretário, isto ocorre quando o ônibus é deixado no final de linha, sem motorista ou cobrador. Uma nova dupla deveria assumir, mas não aparece e o ônibus fica parado. Por conta desta infração, os ônibus foram levados para o pátio da Limpurb. Para fazer a retirada, as concessionárias devem pagar R$ 477 por dia de permanência no local e o mesmo valor pelo guincho.

Defesa

Após as autuações, as concessionárias recebem do poder público um prazo de 30 dias para apresentar uma defesa. Depois da justificativa por parte dos empresários, uma comissão de julgamento da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana avaliará cada caso.

Se a argumentação for considerada improcedente, as concessionárias do sistema de transporte público de Salvador serão obrigadas a pagar em até 30 dias uma multa de R$ 600 por infração cometida. Se o valor não for pago, as empresas concessionárias podem ser incluídas no Cadastro Informativo Municipal (Cadin) ou na Dívida Ativa do município.

Risco à qualidade

"Podemos ir até a cobrança judicial. Se perdurarem as infrações, pode gerar o comprometimento da qualidade dos serviço prestado e assim podemos até chegar ao extremo de suspender a concessão", disse.

O secretário Fábio Mota afirmou que, como o contrato com as empresas passou a ser uma concessão (antes era permissão), a fiscalização pode ser executada de forma mais eficiente. "Com o novo contrato, há como fazer as autuações porque os direitos e obrigações estão especificados".

Queixas

Diretora técnica do Setps, sindicato que representa as empresas de ônibus, Angela Levita afirmou que o número de autuações é "elevadíssimo". Ela atribui ao quantitativo o início da nova operação do sistema.

"Novos operadores entraram em linhas que eram operadas há anos por outros. Isso implica grande dificuldade para se habituar. Com o tempo, isso vai normalizando. Além disso, esse período coincidiu com as chuvas que caíram na cidade, o que dificultou", ressalta Angela.

Para a diretora técnica, os problemas do transporte coletivo são decorrentes de um sistema antigo, que já não atende mais à demanda. "Até o final de outubro, deve ficar pronto um plano operacional do sistema que prevê corredores transversais, linhas estruturais, para dar melhores condições à mobilidade da sociedade".

Especialista em trânsito, a professora Ilce Freitas destacou a capacidade. "O sistema que temos hoje é de baixa qualidade. Salvador é uma das piores cidades com transporte coletivo. Não há grande capacidade", ressaltou a professora.

Angela atribuiu o número de autuações à eficiência na fiscalização. "Antes, eram os fiscais nas ruas, somente. Agora, a prefeitura tem transmissão por satélite do que está acontecendo com cada ônibus".

Sobre fiscalização, Mota acrescentou que na próxima segunda-feira deve ser entregue o Centro de Controle Operacional (CCO), que já funciona desde abril e será destinado exclusivamente à fiscalização do transporte público de Salvador.

Fonte: ATARDE