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Em meio à crise econômica instaurada no país nesse momento de pandemia, a atividade mineral tem contribuído para o avanço socioeconômico de diversas regiões do estado da Bahia. Com o alto preço das commodities, principalmente o minério de ferro, a mineração apresentou crescimento de 60% no ano passado, diante de uma média de 20% nos anos anteriores.

Na busca pelo desenvolvimento de todo território baiano, o Governo do Estado, através da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), vem fazendo uma varredura do traçado da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste Leste), descobrindo todos os minerais de Ilhéus até Barreiras, numa extensão de 100km em cada margem da ferrovia. Outra área que tem ganhado atenção da CBPM é o norte do estado.

A empresa vem reforçando também pesquisas na macroregião de Juazeiro, com destaque para municípios como Pilão Arcado, Remanso e Campo Alegre de Lourdes. Através dessas pesquisas, a CBPM lança licitações para que novas empresas venham para o estado desenvolver projetos mínero-industriais, o que impulsiona o desenvolvimento socioeconômico das cidades. Os estudos realizados pela CBPM já identificaram depósitos para produção de ferro, titânio e vanádio (Fe-Ti-V); níquel, cobre e cobalto (Ni-Cu-Co); e fosfato (P2O5), nesta região.

Um ponto importante a ser mencionado é a obrigação socioambiental que as mineradoras assumem ao iniciar parceria com a CBPM, se comprometendo a operar em consonância com as ODS (Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável), que são uma coleção de 17 metas globais, estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

"A mineração, muitas vezes, está localizada em cidades onde representa a principal atividade econômica da região. É importante que a indústria mineral se adeque aos compromissos ambientais e de segurança exigidos tanto pelos órgãos reguladores como pelos investidores. As mineradoras levam emprego, renda e desenvolvimento sustentável ao interior do estado. A sustentabilidade para mim é associar o uso racional do meio ambiente com a comida na mesa das pessoas, com a possibilidade de uma vida digna", pondera Antônio Carlos Tramm, presidente da CBPM.

Presidente do Sindicato das Empresas de Mineração da Bahia (Sindimiba), Paulo Misk citou o município de Maracás como exemplo de desenvolvimento oriundo da atividade mineral. Após a instalação da Largo Resources, o comércio, a construção civil e até mesmo a hotelaria da cidade colheram resultados positivos. Atualmente a Largo trabalha no desenvolvimento de baterias do vanádio baiano para armazenar energia vinda de fontes limpas, como a eólica e a solar, outro setor em plena expansão no estado.

“A mineração consegue levar desenvolvimento econômico e social para o interior, onde muitas vezes há grande dificuldade para implantação de outras atividades.”, afirma Paulo Misk, presidente do Sindimiba.

Geração de emprego e renda
A instalação de mineradoras na Bahia mantém mais de 17 mil empregos diretos, o que alimenta as economias locais, fazendo o dinheiro circular e aquecendo o comércio. O retorno para os municípios chega também através da arrecadação de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), que é a contrapartida financeira paga pelas empresas mineradoras à União, aos Estados, Distrito Federal e Municípios pela utilização econômica dos recursos minerais em seus respectivos territórios.

A remuneração média do setor de mineração é duas vezes maior que a das indústrias de transformação, construção civil e chega a ser três vezes maior que a do comércio. O setor promove uma forte dinamização da economia na região onde se insere, pois demanda toda uma cadeia produtiva de suprimentos e insumos.

Este conteúdo tem apoio institucional da CBPM e WWI e oferecimento da Mineração Caraíba e RHI Magnesita.

 

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O ano de 2021 não começou nada bem para quem trabalha com alimentação e alojamento na Bahia, setor que, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), registrou o maior número de desligamentos no primeiro trimestre, com 52 mil pessoas perdendo sues postos. O segundo lugar neste triste ranking é ocupado pelo segmento de transporte, com 48 mil demissões; seguido pelo grupo que reúne as áreas de educação, saúde humana, administração pública e outros, com supressão de 39 mil vagas. No total, o levantamento realizado pelo IBGE aponta que em 31 de marõ último, 1,4 milhão de trabalhadores estavam desempregados na Bahia, uma taxa de 21,3% e que corresponde ao maior patamar de descoupação em 9 anos.

Também é a maior taxa registrada no país, empatado com a verificada em Pernambuco e muito acima da média nacional, que ficou em 14,7%. Uma situação que deve afetar tanto o setor privado - com menor consumo das famílias - quanto o público devido à consequente baixa na arrecadação do Estado, segundo economista ouvido.

A PNADC registrou também uma queda na população desalentada no estado, que está 3,4% (7 mil) menor que no fim de 2020 com uma redução de 28 mil pessoas. Mariana Viveiros, supervisora de disseminação de informações do IBGE na Bahia, explica a diferença entre desocupados e desalentados. "A pessoa desocupada necessariamente está procurando trabalho, enquanto o desalentado é a pessoa que não está trabalhando e não está na busca por emprego por conta de uma dificuldade que encontrou no mercado de trabalho. Ou seja, é alguém que procurou, não encontrou e desistiu".

Sem esperança

Esse é justamente o caso de uma fonte que preferiu não se identificar. Com anos de experiência de trabalho em hotelaria, ele ficou desempregado ainda em fevereiro, e até bateu em algumas portas, mas desistiu de procurar já que sua área não vai bem das pernas e lidera o ranking de redução de postos de trabalho. "Foi um baque pra mim. A gente sabia dos problemas que o local estava enfrentando pelo baixo fluxo de hóspedes, mas não me imaginava saindo da empresa. Depois que fui dispensado, tentei outras oportunidades na área, mas com a pandemia ninguém tá contratando e nada apareceu", conta ele, que teve de restringir os gastos em casa por não ter renda até o momento.

Outro que perdeu renda foi Erisson Santos, 23, que trabalhava em shopping. Ele faz parte do grupo que ainda não desistiu de uma oportunidade e segue insistindo por uma vaga de trabalho. "É, eu parei de trabalhar no fim de fevereiro e até olhei em sites e dei uma pesquisada pra ver se achava algo, mas não consegui. Tô na expectativa de encontrar ou ser chamado de volta, quem sabe. Com o trabalho, eu conseguia uma folga nas despesas que hoje não tenho mais, tenho que dar uma segurada nos gastos", diz.

Maria Cabral, 54, é professora e perdeu o emprego em que estava desde 2018. Para ela, a saída do cargo significou fazer alterações no que comprava e limitar os seus gastos. "A gente toma um susto porque não quer ficar desempregada, né? Porém, precisamos dar um jeito para evitar o endividamento. Corta umas coisas aqui, outras ali. Na verdade, precisei abrir mão de coisas normais e ter uma alimentação mais restrita, com a quase ausência de ítens com a elevação do valor de laticínios e carne, por exemplo", relata.

Prejuízo geral

Os problemas que Maria enfrenta para equilibrar as contas em casa são as consequências individuais do desemprego, mas os impactos não param por aí. O economista Edísio Freire, colunista do CORREIO, alerta que a falta de renda de um número tão expressivo de baianos vai prejudicar a todos de alguma forma. "Do ponto de vista econômico, o resultado da falta de emprego é até óbvio. Há uma redução na renda, que faz com que a circulação de dinheiro seja menor, o que derruba as vendas em todos os setores e provoca uma queda na arrecadação do estado", diz. "Não é só um problema individual, é coletivo, todo mundo perde", completa, ressaltando que a verba colhida pela gestão estadual é direcionada para áreas como educação, segurança e saúde.

Poderia ser pior

O economista Guilermo Etkin, coordenador de pesquisas sociais da Superintendência de Estudos Econômicos e Socias daBahia (SEI) disse ao O Que a Bahia Quer Saber, podcast do CORREIO, que esse efeito poderia ser ainda maior se não fosse a medida provisória que concedeu aos empregores a oportunidade de redução ou suspensão da jornada de trabalho, que vigorou por nove meses em 2020. "Contribuiu bastante para amenizar, não temos um dado para identificar a intensidade que isso ocorreu. Se esperava que houvesse uma supressão em postos de trabalho ainda maior. Então, se sentiu o efeito dessas medidas", afirma.

Ele disse ainda que, em 2021, devemos ver os impactos que não vimos no ano passado por conta desta e de outras medidas como a do auxílio emergencial, que voltou para este ano, mas em um volume muito inferior. "Talvez a gente sinta as consequências que não foram sentidas em 2020 com a força desses programas. Em 2021, com o esfriamento dessas medidas, o que se espera em termos de desocupação é ainda um aumento".

Onde posso arrumar um emprego na Bahia? Quem são os desempregados dessa pandemia? O podcast O Que a Bahia Quer Saber, programa semanal com matérias especiais do CORREIO, ouviu especialistas e personagens para responder a estas e outras perguntas. O podcast vai ao ar todas as segundas-feiras, de manhã. Você poderá acessar os episódios aqui mesmo no site do Correio* ou no seu aplicativo favorito de podcasts: Spotify, Deezer, Anchor, Google Podcasts ou Apple Podcasts.

Veja os cinco setores que mais perderam postos de trabalho no primeiro:

1° - 52 mil a menos e queda de 16,5% - Alojamento e alimentação
2° - 48 mil a menos e queda de 16,8% - Transporte, armazenagem e correio
3° - 39 mil a menos e queda de 3,9% - Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais
4° - 34 mil a menos e queda de 10,6% - Serviços domésticos
5° - 31 mil a menos e queda de 8,3% - Construção

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Ética e seriedade na condução dos negócios, determinação na qualidade dos serviços e velocidade na entrega dos produtos. Foi em cima destes valores que a construtora Andrade Mendonça construiu o seu legado de 44 anos. Agora, a empresa alia a esses preceitos uma condução baseada em inovação e sustentabilidade, trazida por seus novos sócios, os engenheiros Luís Siqueira e André Portela, selando a novidade com uma mudança de marca, que passa a se chamar SIAN Engenharia.

Novos sócios
Natural do Rio de Janeiro, Siqueira atuou em grandes empresas do ramo de construção no sul do país, até se mudar para a Bahia e integrar o time da Andrade Mendonça, hoje SIAN Engenharia, onde trabalha há 32 anos. Referência de profissional no setor, o carioca de coração baiano conquistou inúmeros prêmios ao longo da carreira e se tornou recordista em metros quadrados construídos nos mais diversos e desafiadores segmentos da construção civil.

“Continuar trilhando os mesmos caminhos que sempre percorremos. Éticos, comprometidos, respeitando o mercado e nossos clientes e caminhando sempre em frente”, diz Luís Siqueira.

Já Portela é baiano raiz, nascido em Salvador. O engenheiro, formado pela Universidade Federal da Bahia e pós-graduado em Harvard, nos Estados Unidos, percorreu o mundo, atuando profissionalmente em diversos países árabes, no continente africano e nos Estados Unidos, além de vários estados do Brasil. Com forte background na área de desenvolvimento de negócios, realizou empreendimentos de diversas naturezas nos segmentos de infraestrutura, hotelaria e mercado imobiliário.

“A SIAN é um sinal claro de que quando temos determinação, experiência e paixão envolvidos no mesmo projeto, o sucesso é inevitável. Estamos muito focados em melhorar a realidade dos baianos e brasileiros, através da geração de emprego e projetos que melhorem a qualidade de vida”, destaca André Portela.

Parte da história dos baianos
Lugar de origem da construtora, a SIAN Engenharia mantém firme o laço com a Bahia, apesar da expansão da construtora para outras partes do país e do mundo. Com inúmeros prêmios e um VGV (Valor Geral de Vendas) da ordem de R$1,7 bilhão, é considerada uma grande empresa de construção de edifícios complexos no estado. Além disso, na capital baiana, a construtora levantou dois grandes shoppings centers, Salvador Shopping e Salvador Norte Shopping, por onde passam centenas de pessoas todos os dias.

Marcada por inovação e sustentabilidade, a construção do Salvador Shopping foi premiada pelo Internacional Council of Shopping Centers e pelo 10° Congresso Internacional de Shopping Centers e Conferência das Américas. A construtora também liderou as obras de expansão do Shopping Barra, em 2011, e foi responsável pela construção dos supermercados Garibaldi Hiper Bompreço Market Place, em 1984, e Bompreço Pituba, em 2000.

No ramo imobiliário, merece destaque a realização do Leonor Calmon Residencial, localizado no Corredor da Vitória. Com vista para a Baía de Todos os Santos, o empreendimento representa o mercado de alto luxo na cidade. Adelaide Residencial, Le Parc Salvador, Brisas Residencial, Hotel Pestana Lodge, e as Mansões Antônio Andrade, Cleomont Ferrand e Professor Pedro Calmon são outros exemplos de grandes obras imobiliárias realizadas pela
SIAN Engenharia em Salvador.

Internacionalização
Em 2004, a empresa passou a atuar internacionalmente, com um forte direcionamento em estruturação de negócios, aquisição de ativos e execução de obras. A SIAN tem atuado em projetos na África, mundo árabe, Estados Unidos e usará sua experiência para conquistar mais espaço no mercado internacional.

Centro de Convenções de Salvador
Inaugurado em 2020, o Centro de Convenções de Salvador, localizado na orla da Boca do Rio, é outro grande feito da empresa. Foram R$130 milhões investidos pela Prefeitura na implantação do espaço, considerado um dos mais modernos do país, ocupando uma área de 120 mil m², capacidade de 14 mil pessoas em eventos e de 20 mil em shows.

Centro de Convenções de Fortaleza
Localizado na capital cearense, o Centro de Convenções de Fortaleza é o maior centro de eventos da América Latina. Inaugurado em 2012, a obra tem área construída de 76.000,00 m2.

Arena Castelão
Entre tantas obras realizadas pela SIAN Engenharia, a edificação da Arena Castelão, em Fortaleza, integrou momentos inesquecíveis na Copa do Mundo 2014, sediada no Brasil. O estádio, com uma área de 215.702,06 m², foi palco de seis jogos do Mundial e entregue no prazo e orçamento previstos.

Obras de Logística
O primeiro centro de distribuição do Mercado Livre no Nordeste foi implantado em Salvador, por meio da SIAN Engenharia. Em uma área construída de 60mil m², o Condomínio Logístico BRESCO Bahia foi inaugurado em 2020 num processo construtivo inteligente e 100% industrializado.

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A Mega–Sena sorteia nesta quarta-feira (26) um prêmio acumulado de R$ 80 milhões. Caso haja ganhador, este será o maior prêmio pago pela Mega este ano.

As seis dezenas do concurso 2.375 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

De acordo com a Caixa, caso apenas um apostador ganhe o prêmio principal e decida aplicá-lo na poupança, receberá R$ 127,2 mil de rendimento no primeiro mês.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O valor da aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

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Para levar mais renda às 400 famílias de marisqueiras e pescadores ligadas diretamente à Cooperativa dos Pescadores e Marisqueiros de Vera Cruz (Repescar), localizada na Ilha de Itaparica, será inaugurado, em junho, uma unidade de beneficiamento de pescados, ampliada e reformada, na localidade. Por meio do projeto Bahia Produtiva, o governo estadual está investindo R$2,2 milhões na cooperativa, que, além da readequação da estrutura física da unidade para a legislação sanitária vigente, estrutura e equipamentos, terá uma área nova, criada para depuração de moluscos vivos, podendo ofertar ao mercado produtos vivos, trazendo um retorno maior para todos os cooperados.

A expectativa é grande na região, segundo o assessor de mercado da Repescar, José Carlos Bezerra Júnior: “Vamos ampliar nosso leque com produtos vivos e certificados e o impacto na geração de renda será grande, pois a gente vai conseguir remunerar os marisqueiros até seis vezes mais do que eles recebem com o processo tradicional de catagem. Estamos abrindo um mercado bom com clientes com o serviço delivery, que também estão ansiosos para receber esses produtos. Será uma nova fase da pesca artesanal da Baía de Todos-os-Santos”.

As famílias beneficiadas com o trabalho da Repescar estão distribuídas em 30 comunidades, localizadas em nove municípios da Baía de Todos-os-Santos, no município de Candeias, Itaparica, Madre de Deus, Maragogipe, Salinas da Margarida, Salvador, São Francisco do Conde, Saubara e Vera Cruz. A cooperativa produz cerca de três toneladas por mês de pescados e mariscos.

O Bahia Produtiva é um projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial.

 

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Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.373 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (19) à noite no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo. Os números sorteados foram 23 – 24 – 26 – 44 – 49 – 60. O próximo concurso, no sábado (22), deve pagar R$ 48 milhões.

A quina teve 72 ganhadores e cada um receberá R$ 51.363,16. A quadra teve 5.432 acertadores e pagará o prêmio individual de R$ 972,58.

As apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio nas lotéricas de todo o país ou pela internet, no site da Caixa. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

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Trabalhadores informais nascidos em março recebem hoje (19) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 2 poderão sacar o dinheiro.

Na última quinta-feira (13), a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começou no último domingo (16) e terminaria em 16 de junho, teve o fim antecipado para 30 de maio.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da segunda parcela aos inscritos no Bolsa Família começou ontem (18) e segue até o dia 31. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

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Os brasileiros já pagaram R$ 1 trilhão em tributos arrecadados desde o 1º dia do ano de 2021 pelos governos federal, estaduais e municipais, de acordo com o que registra o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Essa marca foi atingida às 7h53 de hoje (19). Entraram na conta impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária.

Segundo as informações da ACSP, no ano passado esse valor foi superado no dia 27 de junho e em 2019, em 24 de maio. “O índice, portanto, aponta que os contribuintes brasileiros devem pagar mais dinheiro para os cofres públicos neste ano do que pagaram em 2020 e, até mesmo, em 2019, época sem pandemia”.

De acordo com a análise da ACSP, o aumento da inflação no período, comparada com as elevações de preços de produtos registradas anteriormente, a desvalorização do real frente ao dólar e o crescimento da economia em alguns setores como os relacionados ao aumento das importações, à indústria, à saúde, aos grandes varejistas e ao comércio considerado não essencial foram os fatores que contribuíram para essa marca. Também determinaram esse valor o aumento das compras online e pedidos de delivery.

Segundo o economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, várias prestações de serviços e o comércio estão sendo muito afetados na pandemia, mas atividades que geram muitos impostos também cresceram bastante. “Alguns exemplos são as exportações, que estão em alta, e o montante das vendas em supermercados que, além de estar muito elevado, ainda proporciona maior arrecadação por conta dos preços dos produtos que vêm subindo”.

Conforme dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, de 2016 a 2019, os brasileiros tiveram de trabalhar 153 dias para pagar impostos. No ano passado, foram 151.

O Impostômetro foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar os brasileiros sobre a alta carga tributária e incentivá-los a cobrar os governos por serviços públicos de mais qualidade. Está localizado na sede da entidade, na região central da capital paulista.

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Presidente da Abrasel na Bahia (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Seção Bahia), Leandro Menezes comemorou o fim da proibição da venda de bebidas alcoólicas no fim de semana em Salvador. Contudo, disse que a medida do governo estadual “está longe de ser suficiente” para o segmento.

Em entrevista ao bahia.ba nesta sexta-feira (7), ele disse que “a restrição foi desrespeitosa” e indiretamente jogou para o setor a responsabilidade dos altos índices de pessoas infectadas pela Covid-19.

“Em momento algum concordamos com essa proibição, que foi imposta. Nenhum estudo de eficácia dessa medida foi apresentado, e sequer houve diálogo com o segmento. Essa restrição foi desrespeitosa, pois dava uma falsa impressão que os bares e restaurantes estavam liberados a funcionar aos finais de semana, quando na prática isso não acontecia”, afirmou.

Na análise do presidente da Abrasel-BA, o toque de recolher afeta com maior intensidade os bares e restaurantes “uma vez que as demais atividades já encerram naturalmente suas operações antes desse horário [22h às 5h]”.

“A restrição do horário de funcionamento vai de encontro à lógica da aglomeração, pois teremos que atender mais pessoas num menor espaço de tempo. Mesmo tardia, certamente essa medida [que autoriza a venda de bebidas alcoólicas no fim de semana] será muito importante para todo o segmento, porém está longe de ser o suficiente”, afirmou.

Leandro Menezes também reforçou as medidas adotadas nos estabelecimentos na tentativa de conter a propagação do vírus. “Cumprindo todos os protocolos, os bares e restaurantes estão ofertando ambientes seguros. Com o distanciamento de 2m entre as mesas, qual a diferença do consumo de uma bebida alcoólica ou não alcoólica? Por outro lado, o consumidor, após uma semana dura de trabalho, quer tomar um cerveja, um drink, um vinho em seu almoço ou jantar”.

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Desde o início da pandemia do coronavírus, os mais diversos setores da economia têm buscado soluções para criar um ambiente seguro e manter a produção em alta. Hoje, com uma série de protocolos instituídos, a rotina da indústria não se assemelha em nada com o cenário de um ano atrás, quando pouco se sabia sobre o vírus. No caso da construção civil, setor que movimenta diariamente um grande número de pessoas, a única forma de combater o temor de empresários e funcionários foi correr para se adequar aos protocolos de segurança e saúde.

“No princípio, não tínhamos normativas nem protocolos e o setor tinha obras importantes em andamento, que não podiam parar, como hospitais, postos de saúde e a própria manutenção da cidade”, afirma Alexandre Landim, vice-presidente do Sinduscon/BA e sócio-diretor da Conie Empreendimentos

“Assim, tivemos que buscar parceiros que pudessem nos ajudar nessa adequação e o trabalho do SESI foi fundamental para trazer e reforçar os protocolos de forma que o funcionamento do setor fosse mantido”, explica.

O sócio da Concreta Incorporação, Vicente Mattos, aponta a Blitz Contra a Covid-19, criada pelo SESI, como uma ação fundamental para a atividade da construção civil no país. “Esse trabalho aplicado aos canteiros de obras foi imprescindível. Foi criado um checklist completo das ações corretas e as que precisavam ser ajustadas, incluindo orientação aos trabalhadores para evitar que eles acabassem colocando as próprias famílias em risco, e o resultado foi brilhante”, avalia.

A ação também foi realizada na Avatim, empresa situada da região sul do estado. "A blitz aconteceu logo no início da pandemia, quando tínhamos 40% dos nossos funcionários trabalhando presencialmente na fábrica, enquanto os demais estavam em home office ou de férias. Foi um encontro muito esclarecedor que serviu de alerta e também de alento para todos. Na ocasião, além das orientações em relação à Covid, o SESI também disponibilizou serviço de aferição de temperatura da nossa equipe", destaca Mônica Burgos, sócia-fundadora da Avatim.

A Blitz Contra a Covid-19, realizada desde o ano passado, é um dos principais eixos do Programa SESI e Indústria Juntos Contra a Covid-19, que já realizou mais de duas mil visitas a empresas em todo o estado, levando orientações sobre a prevenção da doença para cerca de 70 mil trabalhadores. De acordo com o gerente Executivo de Saúde e Segurança na Indústria do SESI Bahia, Amélio Miranda, a iniciativa foi uma resposta rápida à necessidade que o setor industrial teve de manter as atividades presenciais durante a pandemia.

“O programa intensificou um trabalho que o SESI já desenvolvia no campo da Saúde e Segurança na Indústria. Porém, com o desafio de manter a produção, buscamos levar os protocolos atualizados para que a empresa pudesse cumprir o seu papel de forma segura”, disse Amélio Miranda, gerente Executivo de Saúde e Segurança na Indústria do SESI Bahia

Ele também aponta que trabalho do SESI buscou oferecer um olhar individualizado sobre a atividade de cada empresa, desenhando formas de adequar os protocolos às diferentes realidades deste amplo setor.

No caso da Alimentos Tia Sônia, a implantação de escalas de trabalho e testagens em massa foram fundamentais para aumentar o sentimento de segurança entre os trabalhadores. “Tivemos que nos adequar a uma série de mudanças como as escalas no ‘chão de fábrica’ e o administrativo em home office. Além disso, os exames disponibilizados pelo próprio SESI (testagem e RT-PCR) foram fundamentais para que pudéssemos identificar casos assintomáticos e aumentar a segurança. Hoje, temos uma sensação de tranquilidade maior”, afirma a gerente de RH da empresa, Jamaica Cabral.

Além das blitzes e testagens, Amélio Miranda relata que o programa ainda inclui os serviços de monitoramento e plano de manutenção das atividades. Entre eles está a assessoria/reinspeção remota das práticas implementadas pela empresa, a gestão de afastamentos e o teleatendimento para tirar dúvidas sobre a Covid e monitorar os trabalhadores em isolamento domiciliar ou com sintomas. “O feedback que temos recebido é extremamente positivo. Nosso maior papel continua sendo a parceria junto à Indústria e seguimos sensíveis e motivados a cumprir esta missão”, conclui.

Fonte: Correio*

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