Quinta, 31 Outubro 2024 | Login

Os cheques adotarão, a partir do dia 2 de outubro, um novo padrão. A medida anunciada pelo Banco Central pretende modernizar e dar mais segurança ao uso deste instrumento de pagamento. Segundo a autoridade monetária, as mudanças dificultarão a falsificação de cheques.

A principal mudança citada pelo BC é a transferência de regulação do modelo-padrão dos cheques para as instituições financeiras. Até então, cabia ao BC fazer essa regulação, que define as características do modelo adotado.

Os ajustes terão de ser comunicados ao BC 30 dias antes de serem implementados. A expectativa, no entanto, é a de que não ocorram mudanças significativas, uma vez que isso representaria custos elevados de adaptação.

Nome social
Outra novidade é a possibilidade de uso do nome social nas folhas do talão de cheque, a exemplo do que já é feito no Pix. Para tanto, basta o usuário entrar em contato com seu banco.

Com relação ao Grupo Consultivo Para Assuntos de Compensação, o Grupo Compe, instituído para opinar sobre questões relativas ao serviço de compensação de cheques, o BC deixará de ser membro permanente, passando a ter papel de observador neste colegiado.

“A modificação do papel do Banco Central não implicará em qualquer risco de descontinuidade às atividades desse grupo, possibilitando maior eficiência ao delimitar a atuação direta da autarquia nos assuntos que sejam de sua competência”, justificou o BC ao informar que o representante da instituição participará de reuniões e atividades do grupo apenas quando for preciso.

Apesar de os cheques serem cada vez menos utilizados (houve redução de 97% em 27 anos), o BC registrou movimentação de R$ 667 bilhões pela modalidade em 2021; e de R$ 666 bilhões em 2022.

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Representante das principais distribuidoras de GLP do país, o Sindigás emitiu um alerta para possíveis aumentos no custo do gás de cozinha a partir de maio, com a adoção do sistema monofásico do ICMS. Essa é uma daquelas querelas tributárias que podem causar impacto direto na vida de todo mundo. Em tese, a mudança deve simplificar a cobrança do tributo, entretanto o sindicato emitiu uma nota alertando que há, inclusive, a possibilidade de aumento de 11,9% na mordida.

O valor médio cobrado no Brasil é de R$ 14,60 e deve passar para R$ 16,34. Entretanto, a alta deve chegar a 84,5% no caso do Mato Grosso do Sul. Aqui na Bahia, o cálculo é de um aumento de 37,7%, estima o Sindigás – diferença entre os R$ 11,87 cobrados atualmente e os R$ 16,34 previstos. Em apenas quatro estados, o efeito da mudança deverá ser o de redução na tributação: Acre, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Santa Catarina. Isso porque cobravam valores acima dos R$ 16,34 e agora terão que reduzir a incidência.

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Em Salvador, um imóvel estimado em R$1.500, em março de 2022, atualmente pode ser alugado por R$1.711,80. O preço reflete a alta de 14,12% no acumulado de março de 2022 a março de 2023, de acordo com dados levantados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FipeZAP+), que acompanha o preço médio de locações de apartamentos prontos anunciados na internet. Nem mesmo a queda do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M/FGV), indicador que mede a inflação do aluguel e que registrou -2,17% no acumulado do último ano, deve garantir imóveis mais baratos. Diante da diferença de preço em desfavor do bolso do locatário, a alternativa encontrada por muitos é a busca por imóveis mais em conta para morar ou a renegociação de valores com os proprietários.

No caso da estudante Laiz Andrade, 23, a decisão foi de se mudar da kitnet em que morava no bairro da Federação. Sozinha, ela arcava com R$1.300 de aluguel e como solução, quando viu que o reajuste estava próximo, decidiu buscar outro imóvel e repartir o valor com mais uma pessoa. "Atualmente o aluguel é de R$2.000, mas eu divido. Eu não conseguia encontrar um aluguel acessível para pagar sozinha, então eu decidi dividir com mais uma amiga e talvez surja uma outra pessoa, então vai ficar mais em conta. O locador queria cobrar R$100 a mais, mas eu negociei e ficou por esse valor mesmo", conta.

Quando o aviso de que o aluguel seria reajustado chegou, já no início do ano, o estudante Anderson dos Santos, 24, se preparou para negociar o valor do imóvel onde vive há mais de um ano. Morador do bairro de Pernambués, ele conta que foi fácil explicar que não poderia arcar com a diferença de R$100, que elevaria o preço do aluguel para R$550, porque a proprietária era uma parente.

"Expliquei o meu ponto de vista sobre a situação. Eu acreditei que as condições da moradia tinham que melhorar também. Não haveria melhoria, eu continuaria tendo que arcar com a manutenção da casa, então faz diferença nesse sentido. E sendo ela uma pessoa da família, eu acreditei que deveria haver uma consideração em relação a cobrança, até porque esse foi um valor acordado inicialmente e que ela também achou justo. Cem reais fariam diferença para a conta de luz, água e reforma de outra casa", detalhou Anderson.

Assim como feito por Laiz e Anderson, a negociação é fortemente recomendada pelo advogado imobiliário e corretor de imóveis Moisés Gomes nos casos em que os reajustes não se baseiam na inflação. "A negociação é sempre bem-vinda na época do reajuste. Tem que haver a razoabilidade, a proporcionalidade e o senso humano na hora de negociar. Tendo em vista termos um judiciário abarrotado de ações judiciais e que são demoradas, as relações extrajudiciais estão sendo mais eficazes e mais céleres", afirma.

Para a corretora Dirlene Rocha, a prática recomendada pelo especialista já virou rotina. Ela relata que o condomínio em que trabalha costuma aplicar o reajuste pelo IGP-M, mas sempre concede descontos aos inquilinos quando o valor fica alto. “Um cliente com um imóvel alugado no Condomínio Máximo Club Residence, no bairro do Cabula, pagava o valor de R$2.200 com o condomínio e IPTU e ia passar a pagar R$.2800 devido ao aumento. Então, fechamos a negociação e chegamos ao valor de R$2.500 com as taxas”, conta.

Diretor de patrimônio e segundo vice-presidente do Creci-BA, José Alberto Oliveira também é corretor e proprietário da imobiliária José Alberto Imóveis e afirma que seu critério para a concessão de descontos no valor do reajuste da IGP-M é a análise de mercado. “Já renegociamos e já concedemos descontos várias vezes. Já cansamos de conceder 50% do valor do índice. Em alguns casos, nem reajustamos, porque analisamos se o valor do apartamento está dentro do mercado. Ou seja, perguntamos: se ele estivesse vago, ele alugaria por esse preço reajustado? Se concluímos que ele não alugaria, não aplicamos o índice”, esclarece.

Reflexos da pandemia

O aumento do aluguel de residências na capital baiana segue a tendência nacional, uma vez que, no Brasil, os aluguéis apresentaram alta de 17,18% entre março de 2022 e março de 2023, a maior desde 2011, ainda conforme a FipeZAP+. Ambos os aumentos, tanto o nacional quanto o local, são três vezes maiores do que a inflação oficial, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE), que é de 4,65%.

Segundo José Noel Silva, diretor do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Bahia (Creci-BA), o aumento é facilmente explicado como reflexo da pandemia. “Muitos imóveis foram devolvidos aos proprietários na pandemia e, com isso, o valor do aluguel médio baixou porque passou a ter mais oferta. A partir de 2022, esse processo começou a se inverter porque as pessoas que entregaram o apartamento começaram a buscar outro apartamento para alugar, então aumentou a demanda. E a procura implica em aumento de preço, essa é a lei do mercado”, resume.

Presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-BA), Kelsor Fernandes também é proprietário da imobiliária Kelsor Fernandes Imóveis e afirma que, por lá, os inquilinos procuram imóveis que sejam relativamente perto do trabalho, tenham uma estrutura confortável e segura para deixar o filho e seja perto da escola dos pequenos.

Dessa forma, seus contratos são mais longos e a renegociação do preço não é uma opção que costuma adotar porque os clientes são antigos e pagam valores de aluguel desatualizados. Ele aponta o contexto econômico e o contexto pandêmico como motivadores dessa realidade. “No Brasil primeiro teve uma recessão profunda, depois veio a pandemia e os aluguéis foram ficando com o preço defasado. Aqui na minha empresa a busca por renegociação não existe porque os preços estão desatualizados. Quando a pessoa fica querendo tentar renegociar, eu mostro isso”, diz.

A boa notícia para quem está com o contrato para vencer é a queda do índice IGP-M, que foi de -0,95% em abril. Apesar de não promover a diminuição dos preços, Noel Silva ressalta que o indicador é favorável para quem vai renovar o contrato e quer convencer o proprietário a não reajustar o valor.

“Quem está com contrato vigente está numa posição favorável, uma vez que o IGP-M está dando negativo. O proprietário, por outro lado, também não vai aplicar índice negativo porque fere o equilíbrio econômico do contrato. Portanto, nos contratos que estão vencendo ou vencidos, realmente a recomendação é negociar porque, se for trazer para a realidade atual de preços, a pessoa vai pagar muito mais caro”, reitera.

Confira dicas para a renegociação:

Estar munido de dados atualizados sobre o mercado imobiliário local;
Avaliar se o preço do imóvel está dentro do mercado;
Analisar as características do imóvel e comparar preços com as condições encontradas;
Evidenciar que é um bom pagador;
Expressar desejo de permanecer no imóvel a longo prazo;
Apontar o baixo crescimento do salário mínimo, que seria desproporcional à alta correção do índice utilizado para reajuste do aluguel;
Para quem mora em apartamento, argumentar sobre as altas taxas de reajuste do condomínio e pedir desconto;
Deixar claro que está considerando alugar outros imóveis;
Cobrar melhorias no imóvel como condição para o reajuste do aluguel;
Pedir intermediação de um corretor de imóveis.

 

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A Receita Federal deflagrou uma operação combater fraude na Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física envolvendo 35.230 declarantes que informaram falsas despesas de saúde. O objetivo era reduzir o imposto de renda devido.

As investigações identificaram que esses contribuintes declararam, nos exercícios de 2018 a 2022, aproximadamente R$ 350 milhões em despesas de saúde fictícias para 472 profissionais liberais. Embora os profissionais tenham informado os recebimentos em suas próprias declarações, a comparação com outros dados fiscais, patrimoniais e financeiros levou a Receita a suspeitar que os pagamentos eram fictícios. Na Bahia, são 671 declarantes investigados, 1.089 declarações, com um total de despesas de R$ 11.015.964.

Em um dos casos, um fisioterapeuta do Mato Grosso declarou em 2021 ter recebido R$ 4,4 milhões de clientes de sete estados distintos. Para receber o rendimento declarado, seria necessário que ele trabalhasse 24 horas por dia, durante todos os 365 dias do ano, cobrando em média R$ 502 por hora.

Em outro caso, um odontólogo com domicílio fiscal no Rio de Janeiro declarou ter recebido, de 2018 a 2022, cerca de R$ 5,5 milhões de clientes de 5 estados distintos (Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio de Janeiro e Roraima).

Como alguns contribuintes recebem as restituições, fica a impressão de que o intermediário entrega o que prometeu. No entanto, como a Receita Federal tem 5 anos para realizar a auditoria, é provável que a fraude seja identificada – como ocorreu nessa operação.

A Receita Federal intimará os declarantes e os profissionais de saúde investigados a comprovar o pagamento e a prestação do serviço. No entanto, enquanto não intimados, os contribuintes podem se autorregularizar, apresentando declarações retificadoras.

Caso não retifiquem as declarações, nem comprovem os pagamentos e a prestação dos serviços, os contribuintes estarão sujeitos ao pagamento do imposto acrescido de multa e juros, além de eventuais sanções penais e administrativas.

A Receita Federal alerta aos contribuintes que desconfiem de pessoas que dizem conhecer mecanismos para aumentar restituições de imposto de renda e recomenda que, caso o contribuinte opte por não fazer a sua própria declaração, sempre exija cópia das declarações entregues, para conferir o que foi informado.

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A isenção de imposto para encomendas internacionais entre pessoas físicas de até US$ 50 deve acabar, segundo informou a Receita Federal nesta terça-feira (11).

A medida é uma tentativa de acabar com esquemas que algumas empresas que vendem produtos em sites de e-commerce chineses fazem para burlar o pagamento de impostos no Brasil.

Reportagem exibida no Jornal Nacional nesta quarta-feira (12) mostrou como são esses esquemas, segundo o governo. Veja abaixo:

Empresas se passam por pessoas físicas

Algumas empresas estariam se passando por pessoa física para enviar as encomendas internacionais e o cliente receber no Brasil sem cobrança de imposto.

Colocar na nota valor abaixo do real

Outra prática irregular é colocar na nota do produto um valor abaixo do real para caber na cota de US$ 50 e tentar burlar a taxação.

Dividir a compra em diferentes pacotes

E quando o cliente pede vários produtos, os sites dividem a compra em diferentes pacotes, sempre abaixo cota, em uma tentativa de driblar a cobrança do imposto.

O que o governo vai fazer?
Para combater a sonegação, o governo vai acabar com a isenção até US$ 50 para envios por pessoas físicas. Essa isenção é concedida a pessoas físicas há mais de duas décadas, desde 1999, para não pagar imposto de importação.

Com a mudança, todas as encomendas vão ser tributadas igualmente: em 60% do valor da mercadoria.

Em entrevista ao podcast O Assunto, Gabriel Galípolo, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, afirmou que "não muda nada" para quem compra de maneira legal.

Galípolo disse que "quem compra produtos regularizados seguirá pagando o imposto que já paga". Isso porque, explicou, a cobrança sempre existiu na relação entre pessoa jurídica e pessoa física — e que, para evitar sonegação fiscal, a nova regra extingue a isenção para o comércio entre duas pessoas físicas.

"Quem deve ficar preocupado é quem está fazendo uma venda irregular, fazendo um fracionamento que manda milhares e milhares de produtos vindo de uma mesma empresa como se fossem com nomes fictícios de pessoas físicas daquele país", afirmou Galípolo.

O que diz o ministro da Fazenda
Em visita à China com a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao país, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou sobre o assunto nesta quinta-feira (13). Segundo ele, algumas empresas chinesas de comércio eletrônico praticam "concorrência desleal" com companhias do Brasil ao burlar as regras de importação.

"O que está se reclamando por parte de algumas empresas é que está havendo uma espécie de concorrência desleal por parte de alguns sites. Está sendo investigado e será coibido. Melhor que pode acontecer ao consumidor e economia brasileira é uma isonomia na concorrência", disse Haddad em Xangai.

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Ainda que pequenos, os ovos de Páscoa nos supermercados estão com preços que assustam. Chocolates de formato oval, de quase 200g, estão custando, em média, R$ 50, conforme pesquisa feita pela reportagem nos mercados de Salvador e no aplicativo Preço da Hora Bahia. Apesar do mesmo sabor e marca, os ovos chegam a custar três vezes mais caro do que chocolates comercializados em barra (peso proporcional).

O ovo Galak de 185g, por exemplo, custa R$ 47,99. O mesmo chocolate em barra de 80 g sai por R$ 6,89.

A dona de casa Naiara Matias, 35 anos, entende que são produtos diferentes, mas não concorda que os valores sejam tão distintos. “Muito caro, né? Vou levar para o meu filho só porque não tem jeito. Sei que, pela cultura que se criou, fica mais caro mesmo. Porém, o sabor é igual ao da barra, não deveria ser tão mais caro”, reclama.

Mesmo com os preços nas alturas, o CEO do Chocolat Festival/ Origem Week, Marco Lessa, explica que 30% do chocolate consumido anualmente sai no período da Páscoa. E não é para menos. De acordo com a própria Chocolat Festival, cada baiano consome 2 quilos de chocolate por ano.

“A Bahia é um grande consumidor, está entre os oito maiores consumidores do país até pelo quantitativo de população. Em uma pesquisa de anos atrás, não me lembro exatamente o ano, Salvador estava entre as três capitais que mais compram chocolate”, afirmou.

Ainda que a demanda seja enorme, não há desconto nos mercados. Enquanto a barra de Alpino 90g vale R$ 7,99, o ovo de 196g da mesma marca e sabor chega a ser vendido por R$ 43,99. Já a barra de 45g do Kit Kat Dark sai por R$ 2,99 enquanto o ovo da mesma marca de 227g custa R$ 39,99.

Os valores surpreenderam o estudante Dener Valverde, 25, quando ele fez a comparação. “Tá difícil, viu? Os valores estão estrondosos. Vi um ovo de 400g por R$ 60 e corri para ver a barrinha de 120g, que estava R$ 9. A barra também está cara, mas o ovo sai por um valor muito acima do normal. E quando vem brinquedo? Pode jogar para R$ 100”, diz.

Para quem, assim como Dener, não pode pagar tão caro, mas ainda quer optar pelo ovo tradicional, a melhor opção é ir aos atacados (confira alguns preços na tabela abaixo). No Atakarejo, por exemplo, ao invés de R$ 47,99, dá para encontrar o ovo Galak 180g de R$ 29,99, segundo o Preço da Hora. No caso do Alpino 196g também há queda: sai de R$ 43,39 para os mesmos R$ 29,00 do branco. Já o Dark Meio Amargo da Kit Kat de 227g sai de R$ 46,99 no Hiper Ideal para R$ 36,99 nas Americanas. São valores que podem mudar a depender da unidade e promoção.

O estudante João Carlos Carvalho, 27, tem o costume de procurar justamente essas promoções e presentear a namorada toda Páscoa com os chocolates. Neste ano, a tradição deve ser mantida, mas a forma do presente é que mudará. De acordo com ele, é impraticável comprar ovos de Páscoa, então, serão as barras mesmo.

"Um tamanho legal você não encontra por menos de R$ 60, tá muito caro. A gente sempre faz uma troca, um dá chocolate para o outro. Dessa vez, vai continuar tendo, mas vai ser com as barras mesmo. Compensa muito mais porque eu posso até comprar três ou quatro de diferentes sabores. O que vale é o afeto", afirma o estudante.

Educador financeiro, Raphael Carneiro afirma que a opção de João faz sentido para quem quer economizar sem perder o costume de fazer um gesto carinhoso na data. Além disso, especificamente para quem tem criança em casa, é possível explorar um outro caminho. “Se os ovos da Páscoa são necessários e não pode trocar por algo diferente, vale, por exemplo, fazer em casa e com a criança, montando do jeito que preferir”, orienta.

Ele destaca ainda o fato de poder 'customizar' os chocolates ao gosto de quem vai comê-los. "Dá para comprar os materiais e ingredientes para deixar com a cara de quem gosta. Você presenteia de uma forma ainda mais especial, adaptada a quem está recebendo", fala ele. Entre as opções, dá para fazer ovo com brigadeiro de colher e opções mais trabalhadas.

Auge das vendas
Quem atua com a produção dos ovos de Páscoa mais trabalhados, também chamados de ‘gourmet’, vê a produção aumentar no período. Luana Rodrigues, da Doces da Lua, trabalha com confeitaria ao longo do ano, mas é na época dos ovos de chocolate que ela recebe centenas de encomendas.

“Trabalho com confeitaria o ano todo, fazendo bolos e doces. Na Páscoa, as vendas crescem em torno de 300%. Apesar de ser um período muito cansativo e que necessita de bastante programação, é o período em que tenho maior rendimento”, explica ela, que, em breve, estará encerrando as encomendas, pois já está atingindo a capacidade de produção. “Até o momento, foram quase 400 produtos vendidos”, diz.

Guilherme Dietze, economista da Fecomércio-BA, explica o sucesso de vendas afirmando que há um público que sempre demanda o chocolate mais personalizado. Por isso, as vendas sempre são positivas para as empresas menores.

Para mercados e lojas que trabalham especificamente com chocolate, a máxima se repete. “Os pequenos e microempreendedores que fazem esses ovos mais trabalhados e personalizados têm um perfil de cliente consolidado. Não é a massa que compra, mas há um mercado. É o grande momento do ano para eles, assim como para mercados e lojas que trabalham com esse produto”, afirma.

No link a seguir, o leitor poderá conferir opções de compra de ovos artesanais sugeridas pelos leitores do CORREIO.

Para Ingrid Nascimento, da Ingrid Cookies, a situação é bem parecida com a de Luana. Neste ano, a maioria do estoque da empreendedora já tem dono e destino definidos.

“Os planejamentos e a procura pelos melhores produtos são feitos ano após ano para receber e satisfazer muitos clientes. Já estamos aceitando encomendas para os nosso ovos trufados com cookies e temos disponível para vendas ainda cerca de 20% do nosso estoque preparado para esse período de Semana Santa”, conta.

Ingrid começou a trabalhar com produtos de páscoa em 2019 porque é praticamente impossível está no ramo da confeitaria e não produzir ovos para o período. Segundo ela, as vendas para esta época são muito lucrativas, competindo diretamente com o Natal.

"As vendas crescem em 80% agora. Sem dúvidas é uma época muito lucrativa", fala.

Veja a tabela de preço de ovos e barras:

Chocolate Galak/Nestlé

Barra de 80g: R$ 6,89
Ovo de 185g no Hiper Ideal/Bom Preço: R$ 47,99
Ovo de 185g no Atakarejo: R$ 29,99

Chocolate Alpino/Nestlé

Barra de 90g: R$ 7,99
Ovo de 196g no Hiper Ideal/Bom Preço: R$ 43,39
Ovo de 196g no Atakarejo: R$ 29,99

Chocolate Dark/Kit Kat

Barra de 45g: R$ 2,99
Ovo de 227g no Hiper Ideal/Bom Preço: R$ 46,99
Ovo de 227g na Americanas : R$ 36,99

*Preços sujeitos a alterações

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A taxa de desocupação no país ficou em 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. Na comparação com o trimestre concluído em novembro de 2022, foi registrada alta de 0,5 ponto percentual, uma vez que a taxa era de 8,1%. Houve, no entanto, queda de 2,6 pontos percentuais na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro de 2022 (11,2%).

A população desocupada ficou em 9,2 milhões de pessoas em fevereiro deste ano, 5,5% a mais que em novembro (mais 483 mil pessoas), mas 23,2% a menos que em fevereiro de 2022 (menos 2,8 milhões de pessoas).

O contingente de população ocupada (98,1 milhões) recuou 1,6% (menos 1,6 milhão) em relação a novembro, mas avançou 3% (mais 2,9 milhões) ante fevereiro do ano passado. O nível da ocupação, ou seja, o percentual de ocupados em relação à população em idade de trabalhar, ficou em 56,4%, menos que em novembro (57,4%) mas superior aos 55,2% de fevereiro de 2022.

O rendimento real habitual (R$ 2.853) ficou estável frente a novembro e cresceu 7,5% na comparação com fevereiro de 2022. A massa de rendimento real habitual (R$ 275,5 bilhões) também ficou estável frente a novembro, mas cresceu 11,4% na comparação com fevereiro de 2022.

Carteira assinada

A taxa de informalidade ficou em 38,9% da população ocupada, a mesma taxa de novembro mas inferior aos 40,2% de fevereiro do ano passado.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (sem contar trabalhadores domésticos) ficou estável ante novembro e cresceu 6,4% em relação a fevereiro do ano passado.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado caiu 2,6% ante novembro e subiu 5,5% na comparação com fevereiro de 2022. Os trabalhadores por conta própria caíram 1,2% ante novembro e o índice ficou estável ante fevereiro.

Subutilização

A população subutilizada, ou seja, aquela que está desocupada ou que poderia trabalhar mais do que trabalha, chegou a 21,6 milhões, estável ante novembro, mas 20,7% abaixo da observada em fevereiro de 2022. A taxa de subutilização (18,8%) ficou estável em relação a novembro e caiu 4,7 pontos percentuais em relação a fevereiro de 2022.

A população desalentada, ou seja, aquela que gostaria de trabalhar e estava disponível mas não buscou trabalho por vários motivos, chegou a 4 milhões de pessoas, estável em relação a novembro e 16% a menos que em fevereiro do ano passado.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,6%) também ficou estável na comparação com novembro e caiu 0,7 ponto percentual em relação a fevereiro de 2022.

 

Pessoas desocupadas no mês foram 9,2 milhões

A taxa de desocupação no país ficou em 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. Na comparação com o trimestre concluído em novembro de 2022, foi registrada alta de 0,5 ponto percentual, uma vez que a taxa era de 8,1%. Houve, no entanto, queda de 2,6 pontos percentuais na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro de 2022 (11,2%).

A população desocupada ficou em 9,2 milhões de pessoas em fevereiro deste ano, 5,5% a mais que em novembro (mais 483 mil pessoas), mas 23,2% a menos que em fevereiro de 2022 (menos 2,8 milhões de pessoas).

O contingente de população ocupada (98,1 milhões) recuou 1,6% (menos 1,6 milhão) em relação a novembro, mas avançou 3% (mais 2,9 milhões) ante fevereiro do ano passado. O nível da ocupação, ou seja, o percentual de ocupados em relação à população em idade de trabalhar, ficou em 56,4%, menos que em novembro (57,4%) mas superior aos 55,2% de fevereiro de 2022.

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O rendimento real habitual (R$ 2.853) ficou estável frente a novembro e cresceu 7,5% na comparação com fevereiro de 2022. A massa de rendimento real habitual (R$ 275,5 bilhões) também ficou estável frente a novembro, mas cresceu 11,4% na comparação com fevereiro de 2022.

Carteira assinada
A taxa de informalidade ficou em 38,9% da população ocupada, a mesma taxa de novembro mas inferior aos 40,2% de fevereiro do ano passado.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (sem contar trabalhadores domésticos) ficou estável ante novembro e cresceu 6,4% em relação a fevereiro do ano passado.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado caiu 2,6% ante novembro e subiu 5,5% na comparação com fevereiro de 2022. Os trabalhadores por conta própria caíram 1,2% ante novembro e o índice ficou estável ante fevereiro.

Subutilização
A população subutilizada, ou seja, aquela que está desocupada ou que poderia trabalhar mais do que trabalha, chegou a 21,6 milhões, estável ante novembro, mas 20,7% abaixo da observada em fevereiro de 2022. A taxa de subutilização (18,8%) ficou estável em relação a novembro e caiu 4,7 pontos percentuais em relação a fevereiro de 2022.

A população desalentada, ou seja, aquela que gostaria de trabalhar e estava disponível mas não buscou trabalho por vários motivos, chegou a 4 milhões de pessoas, estável em relação a novembro e 16% a menos que em fevereiro do ano passado.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,6%) também ficou estável na comparação com novembro e caiu 0,7 ponto percentual em relação a fevereiro de 2022.

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A Intenção de Consumo das Famílias, da Confederação Nacional do Comércio (CNC), subiu 0,8% neste mês. O indicador atingiu 96,7 pontos, o maior nível desde março de 2020 – mês inicial da pandemia de Covid-19. Mas segue abaixo de 100 pontos (marco que divide as zonas de avaliação positiva e negativa). O resultado de março representa o menor crescimento em 12 meses.

Pelo terceiro mês consecutivo, a perspectiva de consumo se destacou com o maior crescimento mensal (3,2%), chegando a 103,6 pontos. Desde outubro do ano passado, o indicador tem avançado mais que o nível de consumo atual. “Essa expectativa é muito positiva e reflexo de uma inflação mais controlada. Mas mostra, também, um desafio para a renda imediata”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Ao contrário do que ocorreu em fevereiro, a intenção de consumo cresceu mais entre os mais ricos (alta de 2,2%).

O subíndice que mede a facilidade das compras a prazo caiu 0,8% e se manteve na zona negativa, com 90,5 pontos. Três em cada quatro consumidores consideram que o momento não é favorável para aquisição de bens duráveis. “O crédito está mais caro e seleto, principalmente para os consumidores de menor renda, e tem levado cada vez mais famílias a repensar compras de longo prazo”, observou Izis Ferreira, economista da CNC responsável pelo estudo.

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O sorteio do concurso 2.574 da Mega-Sena foi realizado na noite dessa quinta-feira (16) no Espaço da Sorte, em São Paulo. Não houve ganhadores.

O prêmio acumulou e para o próximo concurso, no sábado (18), é estimado em R$ 45 milhões.


As dezenas sorteadas foram: 12 - 17 - 43 - 44 - 48 - 60.


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A quina registrou 68 apostas vencedoras. Cada uma vai pagar prêmio de R$ 41.754,98. Já a quadra teve 4.377 ganhadores, cabendo a cada acertador R$ 926,70.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.


A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

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O executivo Alberto Kohn de Penhas assumiu a posição de chefe de operações da Marisa Lojas. Kohn havia sido escolhido como presidente interino da companhia após a renúncia de Adalberto Pereira Santos, CEO da empresa até o início de fevereiro. Após a eleição de João Pinheiro Nogueira Batista para o cargo, porém, a empresa afirmou que estudava "a forma de colaboração" de Kohn com a companhia.

O executivo ficará responsável pelas relações comerciais e operacionais da varejista. Kohn tem mais de 30 anos de experiência em varejo de moda. Ele foi executivo nas áreas comercial, de operações, serviços financeiros, marketing, logística e canais digitais em grandes empresas do varejo de moda e têxtil, como C&A, Pernambucanas e Coteminas. Nos últimos três anos e meio, atuou como vice-presidente comercial, de marketing e de operações na Marisa.

As mudanças na diretoria acontecem em meio a mais uma reestruturação da companhia. No mesmo comunicado em que informava a renúncia de Santos e de Marcelo Adriano Casarin, membro do conselho de administração, a Marisa informou que contratou a BR Partners para assessorá-la no processo de renegociação de seu endividamento financeiro e a Galeazzi Associados para apoiá-la no aperfeiçoamento da estrutura de custos.

Como noticiou o Estadão/Broadcast, as constantes reestruturações da empresa têm afastado executivos da Marisa e de seu conselho de administração.

Crise
No início do mês, a Marisa anunciou que pretendia renegociar seu passivo com bancos credores, para tentar reescalonar dívidas de cerca de R$ 600 milhões, na esteira da crise de varejo aberta pela Americanas, que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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