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Bahia com Tudo

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Um carro despencou de uma garagem de um prédio no bairro da Graça, na manhã desta quarta-feira (18) e deixou uma pessoa morta. O acidente aconteceu no prédio Monsenhor Ayres, que fica na Rua da Graça.

De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, o veículo caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros e o motorista, Jorge Otávio Oliveira Lima, morreu na hora. Ele era advogado e ex-presidente da Associação Baiana de Advogados Trabalhistas (ABAT). A informação foi confirmada pelo órgão.

Segundo testemunhas, Jorge não morava no prédio e não era dono do carro, mas teria ido ao local para levar o veículo para um amigo.

Como o veículo, um Honda Fit, era automático, ele perdeu o controle na garagem, avançando contra a parede, que não aguentou o impacto e quebrou. O carro despencou em um vão que fica no fundo do prédio e, na queda, Jorge quebrou o pescoço e morreu na hora.

O Honda Fit caiu com o teto virado para o chão e duas equipes dos bombeiros, uma de resgate e outra de atendimento pré-hospitalar, foram deslocadas para o local. O carro foi virado de lado com ajuda de populares e o advogado foi retirado das ferragens sem vida.

O corpo será levado para o Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, onde passará por perícia.

Em nota, a Polícia Militar informou que uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência também foi ao local, mas já encontrou o homem morto. Além disso, uma viatura da 11ª Companhia Independente da PM (11ª CIPM/ Barra/Graça) também foi deslocada, juntamente com uma equipe do Salvar. A perícia foi acionada.

Consternados, advogados que conheciam Jorge ficaram chocados com a notícia. Ele era desciro como "um advogado muito querido, figura simpática, muito educado e gentil". Ele deixa esposa e filhos.

Não há informações sobre o sepultamento.

 

O sonho da casa nova virou realidade para as 54 famílias que irão residir no conjunto habitacional Paraíso Azul II, no bairro do Costa Azul, em Salvador. Construídas pelo Governo do Estado com um investimento superior a R$ 6,1 milhões, as habitações foram entregues pelo governador Rui Costa, na manhã desta quarta-feira (18).
Na oportunidade, Rui lembrou que as famílias beneficiadas já moravam no bairro, mas em residências precárias.

"Estamos entregando as moradias nesta comunidade em etapas. Pelas fotografias, dá para ver que antes aqui era uma ocupação com muitos barracos, e agora as pessoas estão passando a contar com uma moradia digna. A última etapa deve ser entregue em fevereiro", destacou o governador.

Uma das beneficiadas, a diarista Antônia Batista conta que vai morar com o marido no apartamento. "Eu também tenho o sonho de trazer meus pais do interior para morar comigo nesse apartamento que recebi hoje. É a realização de um sonho", celebrou.

Quem também vai receber uma unidade é o motoboy Givaldo Rios. "É uma ação maravilhosa para toda a comunidade que vivia em casebres, casas pequenas. Eu estou muito agradecido", garantiu.

Urbanização integrada

Parte das obras complementares da segunda etapa das intervenções feitas pelo governo estadual, no bairro do Costa Azul, as unidades habitacionais que foram entregues nesta quarta-feira contam com dois quartos, sala, cozinha e área de serviço, além de total infraestrutura, incluindo redes de abastecimento de água; de esgotamento sanitário; e de drenagem pluvial; bem como iluminação pública, paisagismo, equipamentos públicos e outras qualificações.

De acordo com o titular da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur), Nelson Pelegrino, tratam-se de intervenções de urbanização integrada. " Esta é mais uma etapa. O governador entregou outras unidades, hoje passa as chaves de 54 habitações e em janeiro e fevereiro do próximo ano ficam prontas mais 89. Além disso, estamos fazendo drenagem, pavimentação, esgoto, iluminação, praças e toda uma urbanização integrada", descreveu.

Somente no Costa Azul, o governo baiano está investindo aproximadamente R$ 23 milhões na construção de 213 unidades habitacionais e também na realização de melhorias nas residências de outras 253 famílias.

A Polícia Federal cumpre um mandado de busca em Salvador nesta quarta-feira (18), dentro das ações de combate às fraudes ao auxílio emergencial. O alvo é um soldado do Exército, que não teve o nome revelado, e é acusado de usar dados das vítimas indevidamente para fazer o cadastro do auxílio.

De acordo com a PF, após o cadastro, ele transferia os valores para sua conta, por meio de boletos bancários. Em apenas uma semana, o militar cadastrou pelo menos 13 contas de forma fraudulenta, resultando num desvio de mais de R$ 10 mil.

O mandado de busca foi expedido pela 17ª Vara Federal, com o objetivo de apreender documentos, computadores, celulares e quaisquer outras provas que reforcem a suspeita da prática criminosa. Além da busca, foram determinadas também a quebra do sigilo bancário do investigado e o bloqueio dos valores depositados em sua conta.

A polícia vai investigar se outras pessoas participaram do esquema junto com o soldado.

O investigado responderá inicialmente pelo crime de furto qualificado mediante fraude (art. 155, § 4º, II, Código Penal), podendo alcançar até 8 anos de reclusão.

Essa é a segunda ação ostensiva na Bahia no combate a fraudes massivas ou estruturadas em relação a este benefício assistencial. No dia 9 deste mês, a PF cumpriu mandados em Simões Filho, e teve como alvos um grupo de jovens que fraudou o auxílio.

A partir de 2021, as cadeiras da Câmara Municipal de Salvador serão ocupadas por 43 vereadores e vereadoras. A escolha aconteceu no pleito do último dia 15 de novembro, quando também foi eleito o prefeito Bruno Reis (DEM). Vinte e seis destes nomes já são figuras conhecidas, pois disputaram outras eleições na capital e ocupam vagas no legislativo há mais de um mandato. Outras 17 caras, no entanto, são novas no pedaço, quase todas sem histórico de participação em corridas eleitorais.

Entre as novatas na legislatura municipal, por exemplo, estão a neta do político baiano e guerrilheiro Carlos Marighella, Maria Marighella (PT) e Cris Correia, do PSDB. Já entre os estreantes, o líder comunitário “Gordinho da Favela” (PSL) marca presença, junto com Augusto Vanconcelos, do PCdoB.

Os outros 15 nomes escolhidos pela população de Salvador pela primeira vez para representar suas demandas junto à administração municipal trazem a diversidade como característica, seja de partidos e espectro político (direita, esquerda, centro), de gênero, origem socioeconômica e orientação sexual.

Uma novidade na Câmara é a eleição, pela primeira vez na história da capital, de uma candidata que representa o mandato coletivo de três nomes: Laina Crisóstomo, Cleide Coutinho e Gleide Davis, ou, as ‘Pretas por Salvador’.

Entre os eleitos, tem quem já ocupou cargo público, mas nunca disputou mandato eletivo. É o caso do engenheiro ambiental André Fraga, ex-secretário de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis) de Salvador.

Para o cientista político, Jorge Almeida, a eleição deste ano trouxe renovação significativa para o Poder Legislativo municipal. “Uma renovação de mais de um terço considero uma grande mudança. E ela aconteceu na base do governo municipal e na base do governo estadual. E até mesmo no Psol, que não apoia nenhum dos dois”, explica.

Ainda é cedo para determinar o futuro dos novatos, mas Almeida avalia que a disposição das bases deve se manter. “A tendência, pelos partidos que foram eleitos, é que eles mantenham a posição de agir em bloco, especialmente com relação à base do governo municipal. Devem seguir a posição que o partido já teve na Câmara. E o mesmo vale para a oposição, que não teve uma prática de oposição no mandato anterior”, diz.

O CORREIO conversou com sete das 17 pessoas eleitas pela primeira vez para a Câmara Municipal para entender quem são os novatos e novatas que Salvador elegeu e como foi, para essa turma, colocar nas ruas uma candidatura política pela primeira vez, em um contexto de pandemia do novo coronavírus, em que se exigiu o isolamento social. Confira:

Tem gente nova na Câmara:

Pretas por Salvador (PSOL): Laina Crisóstomo, Cleide Coutinho e Gleide Davis
Quantos votos recebeu: 3.635 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$112,5 mil (Fonte: TSE)
O que defende: Diversidade

O coletivo Pretas por Salvador, do PSOL, é composto por três vereadoras: Laina Crisóstomo, Cleide Coutinho e Gleide Davis. É a primeira vez na história da cidade que existe uma candidatura coletiva, formato já adotado em Pernambuco, nas eleições majoritárias de 2018. Na época, cinco mulheres – reunidas no coletivo ‘Juntas’ - foram eleitas e, atualmente, compartilham um mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Juridicamente, o registro de candidatura para a vaga na Câmara de Salvador no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) foi feito em nome de Laina, mas Cleide e Gleide também integram o mandato.

Laina é advogada e fundadora da 'Tamo Juntas', uma Organização Não Governamental (ONG) que presta assessoria multidisciplinar para mulheres em situação de violência em várias regiões do Brasil. A advogada é a primeira vereadora a se autodeclarar lésbica e candomblecista na Câmara da capital.

A ideia do mandato coletivo, segundo Laina, é trazer diversidade. “Nessa eleição era mais interessante sair em uma candidatura coletiva, com partilha de espaço de poder”, afirma a advogada. Ela e Gleide são de religião de matriz africana e Cleide é evangélica. Laina já foi candidata a deputada federal nas eleições de 2018 e obteve 13.855 votos. Ela nasceu e foi criada no bairro de Brotas, em Salvador. Já Gleide é estudante de serviço social pela UFBA.

André Fraga (PV)
Quantos votos recebeu: 5.621 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$ 191,5 mil (Fonte: TSE)
O que defende: Sustentabilidade

Único eleito pelo Partido Verde (PV), André Fraga tem 37 anos, é engenheiro ambiental e carrega a experiência de já ter sido secretário municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis). Carioca de nascença, Fraga é morador de Salvador há quase 20 anos e passou boa parte da vida no bairro de Stella Maris. Veio para cá morar com o pai, se envolveu com o movimento de direitos dos estudantes e chegou a ser vice-presidente da União dos Estudantes da Bahia (UEB), além de presidente da Executiva Nacional dos Estudantes de Engenharia Ambiental (Eneea). Aos 16 anos, já era filiado ao PV.

“Precisamos de alguém que levante essa bandeira da pauta ambiental, da sustentabilidade. A gente está vendo o que está acontecendo no planeta e fomos convocados a apresentar nossas ideias para a cidade”, conta o vereador eleito, que também foi o único do Renova BR a conquistar um mandato.

Pós-graduado em Gerenciamento de Projetos e agora doutorando em Medicina pela USP, Fraga se prepara para estudar qual o impacto que áreas verdes urbanas têm ou não na vida das pessoas.


Cris Correia (PSDB)
Quantos votos recebeu: 7.166 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$ 169 mil (Fonte: TSE)
O que defende: Educação e empoderamento da mulher

A jornalista Cris Correia trabalha nos bastidores da política há 16 anos. “Tive uma informação de uma amiga que estava fazendo processo seletivo na área de comunicação, passei e fui selecionada, assim entrei na política”, lembra. Com 46 anos e com uma filha de 11, Cris Correia fez sua carreira no telejornalismo, passando por emissoras como TVE Bahia e Band. “Quando escolhi fazer jornalismo, escolhi muito porque no jornalismo eu poderia fazer denúncias, poderia dar voz e vez. Minha escolha foi muito pautada nessa direção”, revela.

Nascida em Pernambués, Cris conta que começou a fazer cursos de comunicação em comunidades e depois de ajudar algumas famílias, percebeu que como vereadora poderia fazer muito mais. “Comecei a perceber que naquele projeto consegui alcançar 30, 40 famílias e, através da política, poderia ampliar a alcançar muito mais”, diz.

Segundo ela, seu projeto nasceu quando assumiu a presidência do partido, em abril do ano passado. “A gente queria dar uma renovada no partido, depois veio essa ideia desse projeto de vereadora de Salvador”, conta. Para isso, em março do ano passado, ela começou a percorrer a cidade para entender os problemas e demandas da população. “Visitei muitos bairros. Minha campanha foi muito pulverizada, uma estratégia até por conta das circunstâncias. Deu muito trabalho, mas acho que foi mais prazeroso”, avalia.

Maria Marighella (PT)
Quantos votos recebeu: 4.837 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$ 43,8 mil (Fonte: TSE)
O que defende: Cultura

Atriz, diretora de espetáculos e mãe de dois meninos, Maria Mariguella tem 44 anos e uma trajetória de dedicação à cultura. Neta do político baiano Carlos Mariguella, conhecido inimigo da ditadura, ela tem a política no sangue, embora não tenha conhecido o avô, assassinado pelos militares no fim da década de 1960. Filha do ex-deputado comunista Carlos Augusto, a eleita conta que nasceu no meio do regime ditatorial no país e, nas suas memórias mais remotas, está o momento em que seu pai foi libertado da prisão depois de ter sido detido numa operação a mando do coronel Brilhante Ustra. Por causa disso, só conheceu o próprio pai quando já tinha dois anos. “Essas memórias estão totalmente vinculadas à minha formação como pessoa”, diz.

Foi no teatro que ela encontrou espaço para o ativismo político na defesa da democracia e promoção de direitos. Moradora do bairro Jardim Bahiano, Maria já foi coordenadora da Funarte e hoje é assessora especial da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-BA).

"Queremos um espaço para o debate da política de cultura na cidade. Estamos cansados de ser os últimos orçamentos e essa eleição mostra isso. Entendo a cultura como um motor de produção de direitos. Salvador não é uma cidade industrial, rural e vejo que a cultura pode ser um grande motor do desenvolvimento”, defende ela.

George o Gordinho da Favela (PSL)
Quantos votos recebeu: 4.822 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$ 14,1 mil (Fonte: TSE)
O que defende: Comunidades carentes e profissionais da limpeza urbana

George Carlos Reis Pereira, ou George - o Gordinho da Favela -, tem 48 anos e trabalhava como coordenador de operações de limpeza urbana antes de ser eleito para ocupar uma das 43 cadeiras da Câmara Municipal de Salvador pelos próximos quatro anos. Além disso, segundo ele, também atuava na área social há pelo menos 15 anos. “A gente presta um serviço social, ajuda com sopões, com cursos profissionalizantes. Traz os jovens, mães de família para tomar cursos de manicure, barbeiro, na área de elétrica, etc.”, conta.

O vereador eleito nasceu no bairro de São Caetano e é lá, no “mesmo apartamento 101”, que mora até hoje. E, segundo ele, foi com o apoio da comunidade que conseguiu prosseguir com a sua campanha. “O partido não me ajudou em nada. O recurso foi de doações de amigos. O pessoal me chamava até de pidão, eu ligava pra um, ligava pra outro. Assim foi a nossa campanha”, recorda.

George se filiou de última hora. Ele era filiado ao Partido Popular Socialista (PPS), hoje Cidadania, e depois tentou filiação no Partido da Mobilização Nacional (PNM). “O PNM não me aceitou, decidi ir pro PSL no último dia possível”, diz.

A alcunha de Gordinho da Favela ele conta que veio do seu biotipo. Entre os projetos, ele pretende conseguir a criação do Clube dos Garis, um local para lazer dos profissionais do setor, além de atendimento psicológico e nutricional. “Vamos cadastrar esses profissionais de limpeza urbana para que eles tenham acesso a isso”, explica.

Sandro Bahiense (Patriota)
Quantos votos recebeu: 6.798 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$ 8 mil (Fonte: TSE)
O que defende: Paz nas comunidades periféricas

Com um histórico de pelo menos oito anos de atuação comunitária, Sandro é o organizador da Caminhada da Paz, manifestação que pede o fim da violência nos bairros periféricos. Criado na Rua do Céu, no bairro da Liberdade, ele tem 48 anos e já havia tentado entrar na política no último pleito de 2016, quando conseguiu cerca de 4 mil votos. Filho de pai eletricista e mãe dona de casa, Sandro começou a trabalhar desde muito cedo para ajudar a sustentar as contas de casa após a separação dos seus pais. O primeiro emprego de carteira assinada foi aos 16 anos, como auxiliar na fábrica de papel Lua Nova.

No ano seguinte, foi aprovado no concurso dos Fuzileiros Navais do Brasil e mais tarde entrou para a carreira de segurança. Ao presenciar a perda de muitos amigos e jovens do bairro para a violência policial e do tráfico de drogas, decidiu criar as caminhadas para protestar contra a recorrência de mortes. Diagnosticado com câncer neste ano, mesmo assim não desistiu da campanha e finalmente garantiu uma vaga no legislativo.

“Quero fazer diferente, a voz dos menos favorecidos realmente vai ser representada. Quero trazer para eles a esperança que perderam. A minha forma de trabalhar será tentando brigar para trazer escolas de qualificação, recursos para associações, para manter o jovem na prática da educação. A ferida da Bahia está na violência e eu quero trazer a esperança do esporte, da mão de obra”, diz ele.

Augusto Vasconcelos (PCdoB)
Quantos votos recebeu: 6.041 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$ 68,4 mil (Fonte: TSE)
O que defende: Emprego, educação e esporte

Augusto Vasconcelos, 39 anos, tem uma longa trajetória nos movimentos sociais. Em 1998, com 16 anos, começou a se envolver com o movimento estudantil e pouco depois se tornou vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). “Fiz parte da geração que conquistou o Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica], o Fies [Financiamento de Financiamento Estudantil], o ProUne [Programa Universidade Para Todos], as cotas na universidade e a ampliação do acesso ao ensino superior”, diz

Em 2004, já formado como advogado, Augusto passou em um concurso da Caixa Econômica Federal e começou a se envolver com o movimento sindical. Em 2014, foi eleito presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia. Além disso, é professor há 14 anos.

Segundo ele, o desafio de propor uma candidatura foi feito por integrantes do movimento sindical e do movimento estudantil. “Eles sinalizaram a importância de uma candidatura pelos trabalhadores e pela juventude. Não sou um candidato de mim mesmo, foi uma decisão coletiva. Essa não é uma candidatura artificial e sim fruto de uma construção de vários movimentos sociais”, afirma.

Ele lembra que a campanha não foi fácil, por conta de dificuldades financeiras. “Não tivemos apoio de grandes grupos empresariais, porque somos oriundos dos movimentos sociais. Mas, ao mesmo tempo, foi uma campanha militante, baseada no debate de ideias e na construção de propostas inovadoras para Salvador”, avalia. Na Câmara, sua atenção vai se voltar, especialmente, para três pautas: trabalho, com geração de emprego e qualificação profissional, educação e esporte. Além disso, ele vai estar atento a pautas como saúde, mobilidade urbana e sustentabilidade.

Roberta Caires (Patriota)
Quantos votos recebeu: 7.090 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$ 75 mil (Fonte: TSE)
O que defende: Retomada econômica pós-pandemia, liderança das mulheres, área social, consumidores, empregabilidade do jovem.

Roberta Caires, 37 anos, é cidadã soteropolitana, graduada em Administração e Direito. Em Salvador, foi Diretora Municipal de Defesa do Consumidor (Codecon), presidente do Mulher Democratas Bahia e presidente da Fundação Cidade Mãe. Iniciou sua carreira política ainda jovem estudante, aos 15 anos, em Porto Seguro, atuando junto a lideranças comunitárias, em bairros populares, com projetos e serviços prestados em favor da redução das desigualdades sociais. Fez parte do movimento estudantil no interior baiano, que a credenciou como forte liderança e, mais tarde, como candidata a prefeita de Porto Seguro. Foi também secretária da Prefeitura Municipal da cidade.

Sua atuação de destaque na política e na gestão pública de Salvador e seu interesse e envolvimento com o ativismo social a credenciaram para disputar e conquistar uma vaga no legislativo municipal. "Sou depositária de expectativas e assumi compromissos para Salvador ser ainda melhor. Meu propósito é de compartilhar meu mandato com as pessoas, porque eu vi de perto o pleito de cada um e sei do que Salvador mais precisa", diz.

Roberta foi a responsável por educar, profissionalizar e tirar das ruas mais de 16 mil crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. Também promoveu o maior programa educativo gratuito de Defesa do Consumidor que a capital baiana já viu, capacitando centenas de fornecedores e consumidores de comércios populares e de pequenos e grandes shoppings a respeito do Código de Defesa do Consumidor. Às mulheres soteropolitanas, Roberta reservou um capítulo especial de sua vida, criando o Move Mulher, um movimento de expansão política e desenvolvimento feminino. Assim, levou educação, cultura e debate político, tratou de temas específicos femininos e formou politicamente mulheres de bairros de Salvador, no Subúrbio, em Cajazeiras e Castelo Branco, instruindo mulheres sobre seu papel de líderes de seus negócios, comunidades, família e de suas próprias vidas.

Os outros candidatos eleitos pela primeira vez

Emerson Penalva (Podemos)
Quantos votos recebeu: 9.129 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$ 96,3 mil (Fonte: TSE)

Julio Cesar dos Santos (Republicanos)
Quantos votos recebeu: 8.810 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$ 30 mil (Fonte: TSE)

Debora Santana (Avante)
Quantos votos recebeu: 7.586 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$ 95,6 mil (Fonte: TSE)

Daniel Alves (PSDB)
Quantos votos recebeu: 5.647 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$ 102,9 mil (Fonte: TSE)

Anderson Ninho (PDT)
Quantos votos recebeu: 5.289 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$ 25,2 mil (Fonte: TSE)

Tiago Ferreira (PT)
Quantos votos recebeu: 4.610 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$ 32,6 mil (Fonte: TSE)

Irmão Lázaro (PL)
Quantos votos recebeu: 4.273 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$ 340 mil (Fonte: TSE)

Dr. Jose Antonio (PTB)
Quantos votos recebeu: 4.192 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$ 24,5 mil (Fonte: TSE)

Marcelo Maia (PMN)
Quantos votos recebeu: 3.460 votos (Fonte: TSE)
Quanto custou a candidatura: R$ 4,5 mil (Fonte: TSE)

 

Testemunhas relataram que Stella Souza, uma das três vítimas do desabamento de uma falésia na famosa Praia de Pipa, Rio Grande do Norte (RN), morreu abraçada ao seu filho, um bebê de sete meses, após tenta-lo proteger do acidente, que aconteceu nesta terça-feira, 17. De acordo o portal de noticias G1, Stella, o marido, Hugo Pereira, 32, o filho do casal e o cachorro da família morreram soterrados.

Segundo relatos apurados pela reportagem, as vítimas estavam sentadas perto da falésia quando uma parte dela desabou em cima deles. Um morador da região que estava no momento contou ao G1 que Stella teve como instinto abraçar o filho para tentar protege-lo.

Após o acidente, moradores começaram a escavar a areia para resgatar as vítimas e encontraram Hugo primeiro, localizando em seguida Stella, que estava abraçada com o bebê. Devido à proteção da mãe, a criança foi a que menos se feriu e ainda respirava quando foi encontrada, mas mesmo com o atendimento de uma médica que estava no local e que tentou reanima-lo, o bebê não resistiu e veio a óbito.

Natural de Jundiaí, interior de São Paulo, Hugo morava há algum tempo em Pipa, uma das praias mais famosas do Rio Grande do Norte e distrito do município de Tibau do Sul, a cerca de 100 km de Natal. O homem trabalhava como gerente de recepção em um hotel e havia ido a praia para aproveitar o dia de folga com a família.

De acordo com a reportagem, a prefeitura da região foi procurada e afirmou que o local do desabamento recebe constantemente placas que sinalizam o perigo de desabamento. Além disso, um fiscal da prefeitura teria alertado o casal minutos antes do ocorrido.

O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte afirmou que o acidente ocorreu por volta do meio-dia e que ainda não se sabe o motivo que teria provocado o desmoronamento. Além de três equipes de resgate, peritos do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) estiveram no local.

Queda de falésia não é incomum
A queda de parte de escarpas como as de Pipa não é incomum. Sujeitas à ação da maré, as falésias sofrem erosão, o que acaba por fazer com que parte da parede rochosa se solte. Além disso, outros tipos de acidentes com pessoas também não são raros, já que é bastante comum que moradores e turistas se descuidem ao parar para admirar a paisagem e tirar fotos. Em alguns pontos, o paredão chega a medir 40 metros de altura.

Turistas caíram de falésia em Pipa em setembro
No começo de setembro, um casal de turistas caiu das falésias de Pipa após perder o controle de um quadriciclo. Os dois sofreram escoriações e uma fratura sem maior gravidade.

Os trabalhadores que tiveram corte do salário ou redução da jornada neste ano terão direito ao 13º com base na remuneração integral. A decisão foi divulgada pelo Ministério da Economia nesta terça-feira (17).

A medida também é válida para quem ainda estiver com redução em dezembro. "Os trabalhadores com jornadas de trabalho reduzidas no âmbito do benefício emergencial devem ter as referidas parcelas pagas com base na remuneração integral. Esta regra deve ser observada, especialmente, nos casos em que os trabalhadores estiverem praticando jornada reduzida no mês de dezembro", afirma a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Ainda segundo a nota, os períodos de suspensão de contrato não devem ser computados no cálculo do 13º. O entendimento é o mesmo na contagem do direito a férias. A exceção, segundo o ministério, é para casos em que o empregado trabalhou mais de 15 dias em um determinado mês. Nessas situações, diz a Economia, a regra favorece o empregado.

Se um funcionário trabalhou por 16 dias no mês de abril, por exemplo, e desde então ficou com o contrato suspenso, a empresa deverá calcular o 13º sobre os três meses inteiros em que ele trabalhou e mais os dias em abril.

"A diferenciação ocorre porque na redução de jornada o empregado permanece recebendo salário, sem afetar seu tempo de serviço na empresa, o que permite computar o período de trabalho para todos os efeitos legais. Com a suspensão dos contratos de trabalho, no entanto, a empresa não efetua pagamento de salários e o período de afastamento não é considerado para contagem de tempo de serviço, afetando assim o cálculo das férias e do 13º", diz o Ministério da Economia.

A pandemia do novo coronavírus causou uma inflação no mundo dos alimentos - o pão francês ficou mais caro, assim como a carne, o arroz, o leite e derivados. Um dos segmentos que mais sofreu com esse aumento foi o de bares e restaurantes. Mesmo reabertos, 61% dos empreendimentos baianos fecharamo mês de setembro no prejuízo, de acordo com a pesquisa mais recente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). O índice baiano é 15% maior que a média nacional, de 53%.

Para driblar as dívidas, os empresários tiveram que fazer reajustes no cardápio, deixar de ofertar determinados pratos e repassar um pouco desse aumento para o cliente. Alguns também reduziram o quadro de funcionários ou não recontrataram aqueles que foram afastados com a MP 936 - medida que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e possibilitou a redução de carga horária e demissões.

O levantamento da Abrasel mostra ainda que 42% dos bares e restaurantes aumentaram os preços para o consumidor final, que agora paga 6 a 10% mais caro pelo mesmo produto. Essa alta corrobora com dois outros números: o faturamento, que veio 63% abaixo do esperado no mês passado. Com isso, os empreendimentos tiveram queda de 67% nas receitas.

No restaurante Mariposa, no Boulevard 161, o cardápio deixou de oferecer cerca de 20% dos itens. “Foi necessária essa redução de cardápio para deixar a operação mais simples. Aqueles pratos que demandava um item em específico acabaram saindo”, comentou o dono do estabelecimento, Rodrigo Estivallet. As flautas mexicanas, por exemplo, não se encontram mais no menu. Também houve redução no número de funcionários - de 23, somente 13 integram agora o quadro.

Aumento no preço dos insumos
Estivallet ressalta, contudo, que a maioria dos reajustes nos preços de alimentos não estão sendo repassados em sua integralidade, por isso que o quadro de endividamento demora de se reverter. Os principais vilões, segundo ele, são o filé mignon, que "toda semana fica mais caro", e o queijo. O quilo da carne, que custava R$ 34,50, passou para R$ 50. Já o queijo quase dobrou de valor - de R$ 19/kg passou para R$ 32/kg. “Apesar de fazer um reajuste, ele não foi integral, porque existe a preocupação de não tornar o cardápio inviável para o consumidor ou ele não querer pagar”, pontuou o empresário. O Mariposa que existia no Mundo Plaza foi fechado por conta da pandemia.

Na Pizza da Chapada, franquia que existe nos bairros Itaigara e Graça, o que pesou foi o queijo, insumo que o restaurante usa quase uma tonelada por mês. “Tive um aumento de quase 50% nesse insumo de fevereiro para hoje, então não teve como não ter reajuste. Segurei até onde deu, mas em setembro tive que aumentar. Assumi uma parte dos custos e repassei uma parte menor para o consumidor final, para o produto não ficar tão caro”, explica o proprietário Nei Laudano. O faturamento na empresa ainda está em 65 e 70% em relação ao mesmo mês do ano passado.

A chef Tereza Paim, apesar de não mudado os pratos do cardápio - é o mesmo há 18 anos - manteve os preços de janeiro de 2019 durante o primeiro mês da reabertura do restaurante deste ano. Ela diz não ter sentido o impacto do aumento dos insumos, pois compra em quantidade, e que dá para compensar com outros pratos. “Os produtos estão variando, tem uns que estão mais baratos e outros mais caros. O que está puxado mesmo é a carne. Mas você compensa ganhando mais em outros pratos”, contou. Paim ainda afirma que o faturamento de outubro no restaurante foi de 80% em relação ao mesmo mês do ano passado e que acredita que vai haver crescimento.

A maior parte dos bares e restaurantes, contudo, não repassou o aumento dos insumos para o cliente, como destacou o presidente da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (Febha), Silvio Pessoa. “A maioria ainda não repassou ao consumidor final. A gente espera que nesse período entre safra e que não precise aumentá-los. É a nossa esperança, porque o consumo está diminuído e a população está sem dinheiro. Infelizmente, vamos ter que segurar um pouco”, disse Pessoa.

Transporte fica mais caro
Um dos custos operacionais que aumentou nesses últimos meses e que foi ressaltado como principal vilão foi o de transporte dos funcionários. Com a redução da frota e o horário de funcionamento dos ônibus, os colaboradores utilizam aplicativos de transporte para voltar para casa na maioria das vezes. “Alguns tem veículo próprio, mas a maioria depende de transporte público. Às vezes, libero mais cedo para o funcionário poder ter o transporte de 22h, mas estou gastando R$ 1.000 a R$ 1.500 reais por mês de Uber. Além de estarmos com horário reduzido, já ficamos cinco a seis meses sem funcionar e ainda temos que arcar com esse custo que não é barato”, ponderou Laudano.

No Mariposa, o proprietário deixou de contratar quem não tinha como voltar para a casa depois das 22h, porque não tinha como assumir a despesa dos aplicativos de transporte. “A gente deixou de recontratar dois profissionais porque não tinha como ter o transporte para eles depois de 22h. E muitos moram em regiões distantes, que o Uber dá caro, ou que o Uber não entra, ainda tem esse agravante. Isso tem elevado bastante os custos e a gente precisa fazer um malabarismo muito grande para chegar em um equilíbro”, confessa Estivallet.

Aumento dos custos operacionais
A pesquisa da Abrasel ainda apontou que, na Bahia, 56% dos empresários notaram aumento dos custos, causado principalmente pela subida de valor dos alimentos. Os donos de bares e restaurantes relataram ao estudo que as mercadorias subiram 15% em relação ao valor de antes da crise.

“Temos custos operacionais mais altos, uma oferta reduzida e uma demanda reduzida. E ainda com novos componentes que estão se apresentando a partir da retomada que incrementam essa equação na parte negativa, principalmente pelo custo dos alimentos, como a compra de proteínas e derivados do leite. Há uma inflação que continua impactando muito nosso segmento e nosso setor. A equação não fecha”, argumentou o presidente-executivo da Seccional Bahia da Abrasel, Luiz Henrique Amaral.

Esse aumento dos custos operacionais se soma com as dívidas que muitos empreendimentos acumularam ao longo dos seis meses em que estiveram fechados. Amaral reforçou a estimativa da associação de que pelo menos um terço das empresas do setor não retornará à atividade.

A Pfizer e a BioNTech anunciaram nesta quarta-feira (17) que uma análise final dos estudos referentes à vacina contra o coronavírus concluíram que ela é 95% eficaz. O imunizante também parece ser eficaz para evitar a doença em estado grave.

"A análise final destaca os resultados da análise de eficácia provisória positiva anunciada em 9 de novembro", disse o CEO da BioNTech, Ugur Sahin, em um comunicado.

Segundo o laboratório, a vacina foi altamente eficaz contra o vírus 28 dias após a primeira dose, e sua eficácia foi consistente em todas as idades, raças e etnias. Ainda segundo o estudo, os idosos, que fazem parte do grupo de risco da doença, tiveram uma eficácia da vacina de mais de 94%.

"Os dados indicam que nossa vacina ... é capaz de induzir uma alta taxa de proteção contra COVID-19 apenas 29 dias após a primeira dose. Além disso, observou-se que a vacina foi bem tolerada em todas as faixas etárias, com efeitos colaterais principalmente leves a moderados, o que pode ser devido em parte à dose relativamente baixa", diz o comunicado da empresa.

A vacina também parecia prevenir doenças graves em voluntários. Houve 10 casos de casos graves de Covid-19 observados no estudo de fase três, com nove dos casos ocorrendo no grupo do placebo.

A análise final avaliou 170 infecções confirmadas por Covid-19 entre os mais de 43.000 participantes do estudo em estágio final. As empresas disseram que 162 casos de Covid-19 foram observados no grupo do placebo contra oito casos observados no grupo que recebeu a vacina de duas doses. Isso resultou em uma eficácia estimada da vacina de 95%, disseram as empresas.

As empresas reiteraram que esperam produzir até 50 milhões de doses este ano e até 1,3 bilhão de doses em 2021. Eles também disseram que estão “confiantes” em sua capacidade de distribuir a vacina, que requer uma temperatura de armazenamento de -80ºC.

No Brasil, os testes da vacina da Pfizer são coordenados pelas Obras Sociais Irmã Dulce. O teste deve durar por pelo menos dois anos para avaliar a eficácia da vacina e medir o tempo de proteção, checando se será necessária a dose de reforço.

A Bahia registrou 22 mortes e 653 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta terça-feira (17). No mesmo período, 946 pacientes foram considerados curados da doença (+0,3%).

Dos 375.374 casos confirmados desde o início da pandemia, 360.594 já são considerados recuperados e 6.791 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (25,31%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.019,07), Itabuna (6.748,33), Madre de Deus (6.732,09), Almadina (6.698,39), Aiquara (6.590,19).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 770.997 casos descartados e 87.982 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta terça-feira (17).

Na Bahia, 30.176 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 22 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 7.989, representando uma letalidade de 2,13%.

Perfis
Dentre os óbitos, 56,19% ocorreram no sexo masculino e 43,81% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,50% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,12%, preta com 14,86%, amarela com 0,74%, indígena com 0,10% e não há informação em 11,68% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,77%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,38%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

O cantor Bell Marques usou as redes sociais, nesta terça-feira (17), para anunciar que testou positivo para a Covid-19. Apesar da situação, o artista comentou que nenhuma outra pessoa da família está com a doença.

O artista anunciou sobre o resultado positivo através de um vídeo. Na legenda, ele comentou:

"Infelizmente, testei positivo para COVID-19. Por conta disso, vamos adiar os shows que seriam realizados neste fim de semana, no Rio de Janeiro e São Paulo para os dias 5 e 6, respectivamente. Estarei sempre aqui atualizando vocês da minha recuperação, mas estou bem, e Aninha, Pipo, Rafa e Pati não testaram positivo!"