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Bahia com Tudo

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Em evento realizado na última sexta-feira (15), o PTN reuniu lideranças do partido para falar sobre reforma política. O encontro ocorreu no edifício Royal Trade Center, e teve também a participação dos integrantes do PTN Jovem de Salvador, que na oportunidade alertaram sobre as matérias que impactam diretamente no protagonismo juvenil no cenário da política.

"Muito se fala que é preciso fomentar a participação dos jovens na política, mas de fato... o que é feito para isso?" questionou Eric Pereira, presidente do PTN Jovem de Salvador. Para ele, o sistema eleitoral atual limita e não estimula a participação da juventude.

"A idade ainda é utilizada como critério de desempate, ou seja, os mais jovens não tem prioridade. Sem falar nos milionários modelos de financiamento de campanha, que traduzem uma fórmula absurda: mais dinheiro é igual a um maior número de votos, tirando dos jovens que vêm de famílias mais humildes a oportunidade de fazerem a diferença nesse país", afirma.

Também foi colocada em debate a PEC 20/2007, que diminui de 35 para 30 anos a idade mínima requerida para que alguém possa se eleger senador, presidente e vice-presidente da República. "O engraçado é que a partir dos 16 anos os jovens já podem escolher os seus representantes, mas não podem ser escolhidos como tal. Somos mais de 50 milhões de brasileiros na faixa etária de 15 a 29 anos, e desse total mais de 39 milhões são obrigados a votar", ressalta.

Fonte: ASCOM - PTN Jovem Salvador

Uma vistoria realizada na manhã desta segunda-feira (18) pela Defesa Civil na Ladeira da Preguiça identificou a necessidade de demolição de alguns imóveis na região, onde houve desabamento de alguns casarões com as fortes chuvas dos últimos dias, provocando uma vítima fatal e um ferido.

Foram encontradas apenas “cascas” dos casarões, nome dado às estruturas externas quando as paredes internas já não existem mais. As laterais de um dos casarões acabaram tombando, atingindo outros dois imóveis. No total, foram evacuados quatro imóveis para que todos os residentes deixem imediatamente as estruturas.

As três cascas dos casarões envolvidas no acidente serão demolidas, uma a uma, para que sejam avaliados paulatinamente os impactos. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) - responsável pela área -, Corpo de Bombeiros e Coelba acompanharão a demolição, que será realizada pela Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom) nesta tarde.

A vistoria de outros casarões na região segue em andamento. A Guarda Municipal auxilia o trabalho da Defesa Civil no isolamento da área. Durante o choque de ordem promovido ainda em 2013 pela Prefeitura no local, diversos proprietários foram notificados para que realizassem manutenção nos imóveis.

Fonte: AGECOM - Assessoria Geral de Comunicação

O pastor Edvan Santos da Silva, de 28 anos, precisou fazer o parto da própria mulher depois que duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) atolaram ao tentar chegar no bairro Parque Brasil, em Feira de Santana (a 109 quilômetros de Salvador).

A mulher de Edvan, Ana Vitória, de 24 anos, entrou em trabalho de parto durante a madrugada de sábado, 16, e ele pediu socorro. Mas a unidade do Samu ficou presa no calçamento da rua Canápolis, recentemente feito, que cedeu. O mesmo aconteceu com outra ambulância que foi enviada.

Sem atendimento médico para a esposa, o pastor decidiu fazer o parto e usou "técnicas aprendidas no cinema". "No momento em que percebi que minha esposa já não estava mais aguentando manter a criança dentro dela, eu pedi para ela ficar tranquila e que se deitasse para que eu pudesse fazer todo o procedimento que eu já havia visto em filmes", conta.

Apesar da experiência inusitada, ele afirma que não ficou nervoso. "Eu me mantive tranquilo, aguardei a pontinha da cabeça da criança aparecer e fui tirando aos poucos, amparando-a em minhas mãos até que, de repente, ela já estava totalmente fora do ventre da mãe", disse.

Ana Eloiza nasceu às 3 horas, e a ambulância do Samu chegou na casa do casal por volta das 5 horas. Mãe e filha foram levadas para o Hospital Mater Dei, em Feira de Santana, e passam bem.

Após o susto, Edvan diz que não vai esquecer da primeira filha. "Fui obrigado a passar por essa experiência, mas foi um grande momento. Foi muito forte e inusitado, e é uma coisa que vai marcar para sempre não só a minha vida, como o futuro dessa criança", afirma Edvan, que tem outros três filhos, e agora ficou conhecido no bairro como "pastor parteiro".

Fonte: atarde.uol

O dono das construtoras baianas UTC e Constran, Ricardo Pessoa, afirmou nas tratativas para o acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República que o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) recebeu dinheiro para atrapalhar as investigações de CPI da Petrobras que funcionou em 2014, segundo fontes com acesso à apuração em curso no Supremo Tribunal Federal (STF).

Gim Argello, por indicação da base do governo no Senado, foi vice-presidente da CPI mista da Petrobras.

De acordo com o jornal O Globo, ao longo de 2014, o senador desempenhou por diversas vezes um papel de protagonismo na comissão, presidindo reuniões e oitivas. A suposta ação de Gim Argello, um dos principais articuladores da base governista no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), teria envolvido recebimento de propina, conforme o relato inicial de Pessoa. Procurado, Gim Argello não foi localizado.

Além da suposta ação do petebista na CPI da Petrobras, o empreiteiro relatou a atuação de um parente de um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), dizem fontes com acesso à investigação. A suspeita é de venda de informações privilegiadas. O acordo de delação tramita sob sigilo.

Pessoa é suspeito de chefiar o cartel de empreiteiras. Após ficar seis meses preso em Curitiba, está em prisão domiciliar. O acordo de delação premiada foi assinado na sede da PGR, em Brasília, na última quarta. Homologada a delação pelo STF, Pessoa começa a prestar os depoimentos e detalhar o envolvimento de cada citado.

Gim Argello participou das duas CPIs da Petrobras que funcionaram em 2014. Além de ter sido vice-presidente na comissão mista, formada por senadores e deputados, foi indicado para a comissão exclusiva do Senado. Na prática, apenas a primeira funcionou, entre maio e dezembro de 2014. As empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato acabaram blindadas na CPI: nenhum executivo foi convocado, nem sigilos foram quebrados.

Fonte: Bocão News

Um dos principais protagonistas da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras, o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA), vice-presidente da CPI, vai ouvir nesta terça, 19, em Londres, o depoimento de um ex-executivo da empresa holandesa SBM Offshore, que alugava equipamentos para a Petrobras e confessou ter pago propina a agentes públicos brasileiros na estatal petrolífera e em outras áreas.

Antes de viajar, ele deu entrevista exclusiva ao A TARDE para falar dos trabalhos da CPI e dos próximos passos da Comissão, como o provável futuro depoimento de Ricardo Pessoa. Diz que a CPI não vai acabar em pizza até pela dimensão que ela assumiu com as descobertas da Operação Lava Jato, comandada pelo juiz federal Sérgio Moro.

Quais os principais objetivos dessa CPI da Petrobras?

Muita gente acha que ela surgiu apenas para atrapalhar o trabalho do juiz Sérgio Moro, que apura a Operação Lava Jato.

São dois objetivos principais. A investigação propriamente dita para alcançar os culpados por tudo que aconteceu no "Petrolão" e também um processo de soerguer, levantar a Petrobras. E ao final realizar alguma modificação na legislação brasileira que permita reduzir a impunidade, aumentando controles do Sistema Financeiro Nacional.

Mas os parlamentares foram com a disposição de cortar na própria carne, já que tem deputados e senadores envolvidos?

Eu até brinco e digo que, quando me matriculei na CPI, já fui determinado a fazer um bom serviço. E conversei com o presidente da CPI, deputado Hugo Mota (PMDB-PB), que era determinante a gente fazer um trabalho sério, à altura da expectativa da população. Até porque seria uma CPI muito acompanhada pelos brasileiros, dado o grau de indignação por conta do nível de corrupção da Petrobras, do descontrole da economia, da sensação de impunidade e da Operação Lava Jato. Se houvesse qualquer tipo de vacilo por parte dos dirigentes da CPI, isso seria extremamente negativo para a imagem da Câmara e dos membros da Comissão. Cheguei a dizer que se as pessoas perceberem que não é uma coisa séria, os membros da CPI serão hostilizados em restaurantes, avião de carreira, enfim, por onde andar.

Qual o nível de influência do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos citados na Lava Jato, na CPI. A Comissão tem autonomia para responsabilizá-lo já que ele tem muita influência no Congresso?

Claro que no exercício da presidência da Câmara ele tem influência não apenas no funcionamento dessa Comissão e de tantas outras. Assim como líderes partidários tem influência por tudo que acontece na Casa Legislativa. Mas existe um distanciamento com relação à nossa autonomia e qualquer tipo de influência, de qualquer que seja, que possa interferir para conduzir a CPI em uma direção errada. Registro que não tem havido qualquer tipo de problema nesse aspecto.

O senhor acha que a própria pressão da sociedade, já que a CPI está sob holofotes, acaba impedindo isso?

Sim. Esse acompanhamento da população brasileira inibe qualquer ação. Até porque todo mundo sabe tudo. Qualquer coisa que se faça ali, será rapidamente percebido e a reação virá. E é bom que seja assim. Por isso que, desde o início, nossa posição é que todas as sessões fossem abertas, com a presença da imprensa. Me recordo que a primeira oitiva, do senhor Pedro Barusco, ele não queria que fosse aberta. Eu o convenci que era melhor para ele e para o Brasil que fosse com a imprensa assistindo.

Qual a importância desse depoimento que o senhor colherá em Londres, nessa terça, do empresário Jonathan Taylor, ex-diretor da SBM Offshore, empresa acusada de pagar propinas ao ex-gerente de Tecnologia da Petrobras Pedro Barusco?

A SBM é uma empresa que fornece equipamentos de sondas, navios de alto mar para a Petrobras fazer exploração e produção de petróleo. Ela tem nos seus registros uma ocorrência muito grave: passou o equivalente a US$ 139 milhões em propinas para técnicos da Petrobras e outros agentes públicos. Esse dirigente, Taylor, enviou mensagem para a CPI dizendo que gostaria de oferecer documentos de auditorias internas sobre o assunto que aconteceram na SBM. Seriam até documentos inéditos. Vamos fazer essa diligência, trazer esses documentos e revelar para a população brasileira tudo o que aconteceu.

Essa empresa está tentando devolver o dinheiro desviado dos contratos firmando um acordo de leniência...

Antes de viajar tive um contato com o ministro da Controladoria Geral da União, Valdir Simão. Depois com o chefe de recuperação de ativos e cooperação internacional do Ministério da Justiça, Ricardo Saad, e com o Itamaraty. Isso porque queremos fazer tudo de maneira consequente, séria, que não fique nenhum tipo de dúvida. Não se pode ter uma ação de parcialidade ou partidarismo em qualquer movimento da CPI. A SBM foi denunciada pelo Ministério Público da Holanda, que recebeu informação do MP da Suíça, que alcançou o Departamento de Justiça Americano. Veja como essa questão da Petrobras tem uma dimensão grande. A SBM já pagou uma multa de US$ 240 milhões e agora tenta fazer um acordo de leniência no Brasil. Existe dificuldade porque esse é um assunto polêmico e novo. O País nunca passou por uma situação dessas e tem dificuldades, às vezes, de entendimento entre os órgãos de fiscalização, mas eu acho que com o tempo, a maturação do processo vai se encontrar uma solução.

E em relação à convocação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pela CPI, que alguns deputados tentar fazer?

Não conseguimos enxergar, e eu falo por vários membros da CPI, uma ligação entre o requerimento que foi apresentado pelo deputado Paulinho da Força, convocando dr. Janot e os objetivos da Comissão. De maneira que acho que esse assunto não vai prosperar.

O senhor destacaria algum ponto importante que a CPI já avançou em relação ao que o juiz Sérgio Moro descobriu?

Estive com o juiz Moro em Curitiba antes dessa reunião que tivemos semana passada quando ouvimos 14 presos da Lava Jato. Foi dito a ele que nosso propósito é convergente com o que ele estava fazendo. Na medida que a CPI revela os depoimentos dados à Justiça você vai respaldando politicamente, dando força política à Operação Lava Jato.

Mesmo com o episódio dos roedores que foram soltos no depoimento do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e da doleira cantando "Amada amante", que deu um caráter de circo, isso não empana a CPI?

Os roedores foram uma iniciativa isolada, que está sendo investigada. Não atrapalhou a sessão de Vaccari, que foi até eu que convoquei no exercício da presidência. Quanto à doleira Nelma Kodama, pelo que eu ouvi da Polícia Federal, é realmente uma criminosa de alta periculosidade no sentido de movimentar milhões de reais, lavar dinheiro não apenas nesse esquema que a gente está investigando, mas está envolvida no tráfico de entorpecentes. Ela protagonizou aquele episódio, mas foi repreendida pelo presidente da CPI que a colocou no lugar imediatamente.

Vocês vão convocar o empresário Ricardo Pessoa da UTC nos próximos dias?

Percebemos que aqueles que estão negociando delação premiada, por conta da legislação, não podem falar na CPI para não atrapalhar o acordo. Já tem 16 pessoas que fecharam acordo. Pessoa, pelo que eu li, já chegou no termo da delação premiada. Estamos aguardando o termo ser deferido pelo STF, ele depor na Justiça. Nessa semana vamos começar a ouvir os empresários que já fizeram acordo e estão em prisão domiciliar.

O que os membros da CPI esperam da delação de Ricardo Pessoa?

Tudo o que ouvimos é que a relação dele é muito forte no meio político e governamental. Se isso se confirmar vai abalar a estrutura da República.

O senhor acha que ele falará o que sabe? Ele pode ser seletivo...

Quando o cidadão decide aceitar a delação premiada, já pensou e repensou. Já conversou com a alma, com a família, com o orientador espiritual. Se ele decidiu fazer aquilo, espere que ele vai falar tudo. Não tenho dúvida quanto a isso. Ou ele fala tudo que sabe e daí tem os direitos que a delação premiada lhe oferece, como redução das penas, ou se não falar tudo que sabe terá sua pena quadruplicada. É bom para o País que ele fale.

Ele seria o principal nome para desmontar o esquema na Petrobras?

Não. Acho que o principal foi ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. O próprio procurador Janot me disse que, quando Costa percebeu que integrantes da sua família poderiam ser presos, resolveu contar tudo. Agora, pelas ligações do empresário Ricardo Pessoa, se ele falar tudo, o Brasil vai tremer.

Quantas pessoas já tiveram requerimento de convocação aprovado para depor na CPI?

Várias. São duas centenas de requerimentos aprovados. Cabe ao presidente da CPI decidir os mais importantes para o andamento dos trabalhos.

Quando a CPI termina?

O prazo é de 120 dias. Já temos 60. Mas ela pode ser prorrogada, o que deve ocorrer. Ela não vai dar em pizza até pela dimensão que alcançou.

A Comissão contratou a Kroll Consultoria para fazer o que exatamente?

Para rastrear o caminho do dinheiro desviado no sistema financeiro internacional. O que todos dizem é que a forma de você chegar no chefe [do esquema] é seguindo o dinheiro. A Kroll está há duas semanas seguindo o dinheiro no mercado internacional. O relatório deve sair em 60 dias, mas pode ser prorrogado. Quando for concluído, será divulgado na CPI.

Fonte: atarde.uol

Assim como o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), responsável por indicá-lo em uma escolha disputada, o presidente da Embasa, Rogério Cedraz, é funcionário de carreira e entrou na empresa ainda como estagiário.

Com tanta experiência, se diz confortável em assumir o cargo que ocupa, apesar do primeiro desafio, logo no início de sua gestão: o rompimento da adutora principal de Salvador, em abril, que deixou boa parte da capital baiana sem água por vários dias. "Aquilo foi uma chegada com bastante trabalho, digamos assim". Apesar das consequências políticas do acidente, Cedraz afirma que as reclamações da oposição não estavam entre as prioridades da empresa.

"Naquele caso, o que a Embasa realmente estava preocupada nesse processo, principalmente naquele momento, foi em o mais rápido possível restabelecer o abastecimento", afirma. Ainda no âmbito do Município, o executivo esclarece algumas divergências em relação aos serviços prestados pela empresa, a qual sempre é atribuída a formação de buracos na rua, mas, em relação à agência reguladora criada pela prefeitura, a Arsal, diz que não existem conflitos.

"A gente está para sentar com eles, conversar, dialogar, isso não é problema", garante. No interior, onde a estatal alcança outros 363 municípios, um dos problemas é a estiagem. Apesar de dizer que os sistemas de abastecimento estão "razoavelmente confortáveis", admite que "outras vezes se têm mananciais a distâncias muito grandes, que dificultam a solução".

Em relação ao programa Água para Todos, uma das grandes vitrines do governo Jaques Wagner, as dificuldades ocorrem em decorrência do cenário econômico. "A gente está vivendo um momento diferente agora, de um pouco mais de restrição de recursos, então investimentos novos não estão acontecendo com tanta frequência como antes, mas o governador tem sempre pedido o máximo de esforço nosso para incorporá-lo a novas áreas", aponta. Leia aqui a íntegra da entrevista da semana.

Fonte: Bahia Notícias

Incentivados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, setores do PT se movimentam para abreviar o mandato da atual direção partidária, que vai até 2017, e substituir a cúpula ainda neste ano.

O palco para a manobra seria o 5.º Congresso Nacional do PT, marcado para junho, em Salvador. Os objetivos são repactuar o partido, no momento em que a legenda enfrenta sua pior crise, e reconstruir a relação com o governo da presidente Dilma Rousseff.

A ideia inicial de Lula é manter apenas o presidente, Rui Falcão, e substituir os demais 19 integrantes da Executiva Nacional. A insatisfação do ex-presidente com a atual direção foi manifestada logo após a reeleição de Dilma. Ele avalia que a criação de regras para adoção de cotas para jovens, mulheres e negros em todas as instâncias partidárias resultou no rebaixamento do perfil da direção, que agora deve ser reforçada com nomes de peso e experiência política que hoje estão distantes das tomadas de decisões da legenda.

Entre os nomes citados estão os dos ex-titulares da Secretaria-Geral da Presidência da República Luiz Dulci e Gilberto Carvalho. Também são lembrados o atual ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, e o titular da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, além do assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia. Todos já foram sondados para dirigir o PT, mas declinaram.

Em reunião com assessores do Instituto Lula, semanas atrás, o ex-presidente pediu sugestões de ex-governadores e ex-prefeitos de grandes cidades, ex-parlamentares, dirigentes sindicais, líderes de movimentos populares e intelectuais petistas. "Quero que cada um me traga uma lista com dez nomes até amanhã", pediu Lula, segundo relatos. O ex-presidente, no entanto, não cobrou a relação dos auxiliares.

Coro

Aos poucos, a tese vem sendo incorporada por outras forças petistas. Na quinta-feira, a Democracia Socialista - grupo alojado na segunda maior força interna, a corrente Mensagem ao Partido - publicou o texto "Vencer a Crise do PT", no qual propõe que o congresso petista determine a substituição da atual direção em outubro. O texto ganhou simpatia de setores do Movimento PT, a terceira maior força interna. A Mensagem, da qual fazem parte ministros importantes de Dilma, tentou articular uma manobra para que o próprio Lula assumisse o comando do PT. O movimento foi abortado pelo ex-presidente.

Na sexta-feira foi a vez do ex-ministro José Dirceu, que cumpre prisão domiciliar pela condenação no julgamento do mensalão, publicar uma carta na qual também pede, em tom alarmista, uma nova direção partidária. "Tudo indica que o PT chegou ao limite na relação com o governo, o governo do próprio PT. E que chegou a hora de uma redefinição e repactuação partidária. (...) O período atual é o mais grave que o partido enfrentou. (...) São necessários um novo acordo partidário e uma nova direção para esse período histórico. Antes que seja tarde", diz o texto.

Além da repactuação interna, os defensores da troca de comando argumentam que a atual direção não tem força para se contrapor ao poderio das bancadas no Congresso. Amparadas nas máquinas dos mandatos, elas se tornaram estruturas de poder paralelas, independentes da cúpula partidária, e cada vez mais desassociadas do governo em função das medidas de ajuste fiscal que vão na contramão da história do partido e desgastam os parlamentares em suas bases.

Indagados sobre o afastamento entre partido e governo, petistas afirmam que não há como desatrelar uma coisa da outra. Ao mesmo tempo, ressaltam que internamente é cada vez mais presente o seguinte raciocínio: "Não vamos ser linha auxiliar da oposição, mas também não vamos ser beija-mão da situação".

Tal iniciativa foi colocada em prática na quarta-feira pelo próprio Lula, ao criticar Dilma por ter enviado o pacote do ajuste fiscal sem ouvir setores atingidos pelas medidas. A interlocutores, Lula insiste na crítica de que falta a Dilma apresentar um discurso dizendo o que quer no segundo mandato, dando uma "dimensão de futuro". Um documento previsto para o final do 5.º Congresso do PT deve reforçar as perspectivas "pós-ajuste fiscal".

Embora conte com apoio de forças importantes, a proposta de abreviar o mandato da atual direção enfrenta obstáculos. O primeiro é a falta de disposição do próprio Lula em executar a manobra. Para muitos, só ele poderia fazer isso, já que a proposta exige atropelar estatuto e resoluções do PT, como a que estipula cotas nas instâncias de direção.

Além disso, parte da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil é contrária à proposta. "Lula participou do processo de escolha da Executiva Nacional. Eu mesmo levei os nomes para ele", disse Francisco Rocha, coordenador da CNB.

Fonte: msn

A deputada federal pelo PT, Moema Gramacho, não concorda com o ponto da reforma política que estabelece o chamado distritão, onde deputados e vereadores seriam eleitos nominalmente, abandonando os cálculos atuais. Em síntese, seriam eleitos os mais votados.

"Entendemos que é o pior sistema que poderia ser aprovado. Mulheres, negros, indígenas, pobres e jovens seriam espécie em extinção no distritão. Essas categorias que tiveram dificuldades de recursos, de espaço político, vão continuar sem ter esse espaço.

Essas categorias terão dificuldades de serem representadas", explicou a petista durante inauguração de uma agência do Banco do Nordeste na cidade de Lauro de Freitas, ao lado do governador Rui Costa e do seu possível adversário político, o prefeito Márcio Paiva (PP).

Fonte: Bocão News

O Bahia enfrenta o Luverdense na noite desta quarta-feira (20), pela Copa do Brasil, na Arena Fonte Nova, com uma obrigação que não é mais novidade para o clube ou torcedores. Com o empate sem gols fora de casa, em Lucas do Rio Verde, o tricolor só avança na competição nacional, sem depender da decisão por pênaltis, se derrotar o adversário durante os noventa minutos.

Adversidade, essa, que o Bahia vai enfrentar pela quarta vez nesta temporada de 2015. Pela Copa do Nordeste, por exemplo, o esquadrão empatou em 0 a 0 com o Campinense e Sport, pelas quartas e semifinais, respectivamente. No confronto de volta, em Salvador, o tricolor venceu seus oponentes e avançou. Na Copa do Brasil, no duelo frente ao Nacional-AM, a situação foi idêntica. Primeira partida sem gols, fora do território baiano, e a necessidade do triunfo na Arena Fonte Nova, que neste caso aconteceu nos minutos finais, com gol do atacante Kieza.

Na ocasião o esquadrão ganhou o jogo por 3 a 2 e consequentemente assegurou a vaga na segunda fase. Agora, contra o Luverdense, os tricolores terão pela frente a mesma obrigação de derrotar o oponente por qualquer placar. Um novo 0 a 0 leva decisão para os pênaltis, enquanto outro resultado de empate garante o clube de Lucas do Rio Verde na terceira fase da Copa do Brasil.

No estadual, em uma situação ainda mais complicada, o Bahia também foi obrigado a reverter o quadro da decisão contra o Vitória da Conquista, após perder por 3 a 0, e conseguiu. Até então, quando acionada para solucionar os problemas em casa, a equipe comandada por Sérgio Soares não decepcionou e saiu vitoriosa todas as vezes.

Fonte: Bahia Notícias

O ministro da Defesa Jaques Wagner, em entrevista à Época, qualificou como "forçação de barra" o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) vindos dos protestos de rua. "Não adianta querer colar nessa senhora as questões que dizem respeito à ética na política. Sinceramente, é forçação de barra", declarou Wagner.

De acordo com o ex-governador da Bahia, o governo convive bem com as manifestações, mas "fica surpreso com os protestos", por achar que está fazendo tudo certo. "Acontece que a rua também vai evoluindo. O governo incluiu 40 milhões, mas não pode viver dessa conversa a vida inteira", disse.

Sobre o reflexo das investigações da Operação Lava Jato no PT, após a prisão do tesoureiro João Vaccari Neto, Wagner sugeriu não ser possível "encontrar um partido que seja detentor de toda a pureza imaginada". Para o ministro, uma responsabilidade do PT "foi não ter feito, assim que chegou ao poder em 2003, a reforma política e mudado a máquina de fazer política do país".

Wagner não deixa claro se acredita que a reforma política reduz a corrupção, mas destaca que a democracia depende da transparência de instituições e que hoje não vê nenhum partido que possa se dizer dono da ética. "Nós sempre fomos pregadores disso. O choque maior, em relação ao PT, é que o pecado do pregador é muito mais dolorido que o pecado do pecador", completou.

Na entrevista, o ministro da Defesa também criticou a dicotomia sobre o projeto da terceirização, porque "toda vez que você bota um dogma e dicotomiza, 'terceirização sim ou não', acabou a conversa". E ainda falou sobre o corte no orçamento que terá de ser feito para ajustar as contas do governo. "A presidente não bateu o martelo. Tudo aponta para um corte de 50%", adiantou Wagner, que destacou a manutenção de projetos estratégicos.

São eles a compra dos caças suecos Gripen e o submarino nuclear, tocado por um braço da Odebrecht, empreiteira envolvida na Operação Lava Jato. Wagner disse não sentir impacto da operação no projeto, por estar preocupado em preservar a economia. "Se você descobriu uma laranja podre no saco, duas, três, quatro, dez, tira, joga fora para não contaminar. Mas não pode pegar o saco inteiro, com 95%, 97% de laranjas boas e jogar fora", exemplificou.

Fonte: Bahia Notícias