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Bahia com Tudo

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Um conjunto de 101 ações, com R$7 bilhões em investimentos, sendo R$6 bilhões captados junto ao setor privado, e 50 mil empregos gerados. Esses são os números do plano elaborado pela Prefeitura para reativar a economia da cidade e superar obstáculos impostos pelos efeitos da pandemia do novo coronavírus.

O plano é fundamentado em sete pilares: soluções urbanas, obras de infraestrutura e investimentos privados, melhoria do ambiente de negócios, apoio a pequenos empreendedores, fortalecimento da economia criativa e de inovação, medidas tributárias e fiscais e estímulo ao turismo. Durante coletiva virtual realizada na manhã de hoje (21), o prefeito ACM Neto apresentou as ações relacionadas a soluções urbanas.

"Essas ações, e aqui estamos apresentando apenas um dos pilares do plano, já terão impacto em 2020. Ou seja, elas, que serão apresentadas em sua totalidade ao longo dos próximos dias, têm como foco o curto prazo. Queremos obter respostas imediatas, e não somente no pós-pandemia", disse o prefeito ACM Neto.

O prefeito lembrou que duas ações do pilar tributário já estão valendo para empresas que sofreram os impactos da crise sanitária: a prorrogação do pagamento do IPTU de agosto para 15 de dezembro e a emissão de certidões negativas de débito junto ao município para pessoas jurídicas que se encontravam adimplentes até o dia 15 de março. "A totalidade das ações tributárias serão anunciadas entre 31 de julho e 2 de agosto, voltadas a setores mais diretamente afetados pela Covid-19", informou.

Redes cicloviárias - As soluções urbanas foram pensadas justamente para a cidade se adequar ao necessário distanciamento social entre as pessoas, nova realidade imposta pela Covid-19. Os objetivos deste pilar do plano são: valorizar as atividades ao ar livre e os espaços urbanos; priorizar o pedestre com ampliação de calçadas e ruas exclusivas; fortalecer a rede cicloviária; apoiar, ordenar e monitorar o comércio informal.

A ampliação da rede de ciclovias e ciclofaixas protegidas do tráfego de veículos visa criar rotas de circulação entre vários pontos da cidade. Num momento em que a lotação do transporte público se tornou um problema nas grandes cidades em tempos de pandemia, a bicicleta passa a ser uma opção a mais das pessoas para a ida e a volta do trabalho. No total, a Prefeitura vai implementar 35 quilômetros de novas redes cicloviárias (atualmente, a cidade conta com 275).

Essa expansão vai envolver, por exemplo, novas ligações entre a Rua Oscar Pontes e a Avenida Jequitaia; a Via Regional e Avenida São Marcos; a Rua Carlos Gomes e a Estação da Lapa; a Rua Cônego Pereira e a Rua J. J. Seabra; a Avenida Tamburugy e Patamares; além de contemplar a Rua Marquês de Monte Santo, o Acesso Norte, o Vale do Canela, a Avenida Tancredo Neves e a Estação Mussurunga.

Haverá, ainda, a implantação de ciclofaixas provisórias, a exemplo da ligação entre a rótula de Paripe e o Terminal Avenida Almirante Tamandaré (1,2 quilômetro), e daquela que unirá o Corredor da Vitória e a Praça Castro Alves (1,7 quilômetro).

O estímulo ao uso da bicicleta será ainda reforçado por meio do programa Salvador Vai de Bike, coordenado pela Empresa Salvador Turismo (Saltur). No setor público, a Prefeitura vai conceder aos servidores um dia de folga para cada 15 de deslocamento ao trabalho via bike (essa medida existia apenas no âmbito da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência, a Secis).

O município também fará campanhas de conscientização e concessão de benefícios para que empresas privadas reforcem a importância do uso da bicicleta entre seus colaboradores. Implantará, ainda, o projeto Bike Comunidade em dez localidades distintas, envolvendo a criação de espaços de referência para oficinas e atividades relacionadas ao meio de transporte e a disponibilização e manutenção de 20 bicicletas em cada um dos locais.

O espaço urbano será adaptado com canaletas ou rampas para promover o acesso de pessoas com bike a comunidades e ao transporte público. E mais: a Prefeitura implantará mil paraciclos em bares, restaurantes e locais de comércio e beneficiará 20 entidades de catadores da cidade para realizar coleta seletiva de matéria-prima reciclável por meio de triciclos adaptados para carregar entre 150 e 200 quilos.

"Nessa gestão, trouxemos a cultura do uso da bicicleta na cidade, mas esse meio de transporte ainda é usado muito somente para o lazer. Queremos que as bikes se tornem cada vez mais utilizadas para a ida e a volta do trabalho, sobretudo nesse momento em que o transporte público continua sendo um forte vetor de transmissão da Covid-19", explicou ACM Neto.

Ruas para pedestres - Outra ação será o fechamento de ruas de fluxo intenso de pedestres para o uso exclusivo de pessoas, sem comprometimento do tráfego de veículos, sobretudo do transporte urbano. A Rua Genebaldo Figueiredo, em Itapuã, será a primeira contemplada, com a segregação de 201 metros de via exclusiva para pedestres. Essa via foi fechada durante as medidas regionalizadas de isolamento social no bairro, de modo que a Transalvador já "testou" a ação.

Passeios e ambulantes - Ruas de forte comércio local e com grande fluxo de pedestres, atrativas para o comércio informal, serão urbanizadas para manter as pessoas seguras em calçadas ampliadas e os vendedores ambulantes em espaços livres e bem definidos, sem o comprometimento de suas atividades cotidianas e de forma dialogada entre esses trabalhadores e a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop).

Na Avenida Sete de Setembro, que passa por obras de requalificação, haverá ampliação de passeios para pedestres e reorganização de 130 ambulantes, no trecho entre a Praça da Piedade e o Beco Maria da Paz. Na Rua Hélio Machado, na Boca do Rio, a calçada também será liberada para o pedestre com reorganização do comércio informal, no trecho que compreende a esquina com a Rua Lavínia Magalhães até o final de linha do bairro. Na região de Cajazeiras, a ação se repetirá na Estrada do Coqueiro Grande.

Bares e restaurantes - Previstos para reabrir na segunda fase da retomada das atividades em Salvador, bares e restaurantes precisarão de espaços ao ar livre para aumentar o distanciamento entre mesas e manter a viabilidade dos seus negócios. Por isso, a Prefeitura vai autorizar que esses estabelecimentos ocupem, inicialmente de forma provisória, o espaço público, através do uso ordenado das calçadas.

Serão adotadas medidas de baixo custo e de fácil instalação, como o uso de grades, jardineiras e de sinalização com tinta. Quando for necessário, serão implantadas medidas para a redução de velocidade dos veículos. Isso vai ocorrer, por exemplo, na Barra, no Jardim Brasil e na Pituba.

"Seremos mais flexíveis em relação ao uso e aproveitamento bares e restaurantes do espaço público, para que esses estabelecimentos não dependam de ambientes estritamente fechados, o que devemos evitar nesse momento de pandemia. Essa autorização para o uso do espaço público vai permitir, inclusive, que haja mudança cultural na cidade, como acontece em outros locais do Brasil e do mundo. Inclusive, isso pode se tornar permanente, o que vai depender da avaliação da Prefeitura", anunciou ACM Neto.

"Queremos, com essa medida, estimular e acelerar a retomada dos bares e restaurantes e também implantar uma cultura em nossa cidade com a presença desses estabelecimentos no espaço público, de forma ordenada", acrescentou o prefeito, informando que caberá à Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) e à Transalvador avaliar e fazer a autorização, mediante solicitação feita exclusivamente on-line, por meio do site www. retomadabar-rest.salvador. ba. gov. br/ bares_restaurantes/ web/ index.php.

Conquistas - Na coletiva, ACM Neto fez um rápido balanço dos avanços que Salvador vinha obtendo antes da pandemia do novo coronavírus e destacou as medidas adotadas pelo município para enfrentar a crise sanitária, fundamentais para que a capital não esgotasse os leitos de UTI e já possa cogitar a retomada de atividades econômicas esta semana. Ele frisou ainda que a Prefeitura manteve o ritmo em várias obras, o que foi importante para preservar empregos.

Entre as conquistas obtidas pela cidade até a pandemia está o primeiro lugar entre as capitais no acesso à pré-escola; a oitava colocação entre as capitais nacionais em geração de emprego em 2019, com aproximadamente cinco mil nova vagas; a quarta posição no quesito destino turístico no mundo para 2020, com expectativa de movimentação de R$ 14 bilhões; a elevação da cobertura da Atenção Básica de Saúde de 18% para 50%; e a ampliação da capacidade de investimento em infraestrutura, com captação de R$ 2,3 bilhões em recursos externos e internos.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse nesta segunda-feira (20) que está com covid-19. "Acabo de receber agora pela manhã resultado positivo para Covid, já estou medicado e despacharei remotamente", escreveu ele em uma rede social.

O pastor e professor é o quarto a comandar o Ministério da Educação no governo de Jair Bolsonaro. Ele foi empossado na última quinta (16).

Também hoje, mais cedo, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou que contraiu a doença.

Além dos dois, já tiveram a covid-19 os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), e Bento Albuquerque (Minas e Energia), além do secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fábio Wajngarten, também contraiu a doença.

O presidente Jair Bolsonaro também anunciou há duas semanas que estava com a covid-19 e desde então está trabalhando direto do Palácio da Alvorada. Ontem, ele contou que além da hidroxicloroquina começou a tomar um vermífugo contra a doença. Nenhuma das duas medicações tem eficácia comprovada contra a covid-19. “Eu comecei essa semana a tomar também Annita”, disse a apoiadores, ontem - o presidente se manteve à distância, mas criticou as medidas de isolamento.

“Pelo que eu sei, ninguém morreu por falta de UTI ou respirador. Tem que pensar na economia. Não adianta ficar falando em vida, em vida, em vida, porque o isolamento mata”, afirmou.

A Bahia registrou 1.123 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,9%) e 51 óbitos (+1,8%) nas últimas 24 horas, de acordo com novo boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) nesta segunda-feira (20). No mesmo período, 3.488 foram considerados curados (+3,3%).

Dos 123.292 casos confirmados desde o início da pandemia, 108.032 já são considerados curados, 12.369 encontram-se ativos e 2.891 tiveram óbito confirmado de covid-19.

Os casos confirmados ocorreram em 405 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (38,18%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Gandu (3.095,39), Itajuípe (2.596,26), Ipiaú (2.084,81), Madre de Deus (1.962,74) e Dário Meira (1.951,45).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 263.568 casos descartados e 74.702 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta segunda-feira (20).

Na Bahia, 12.579 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

A Sesab disponibiliza para acesso público, a base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus (covid-19). Para fazer o download, basta acessar o link bi.saude.ba.gov.br/transparencia/ e clicar no ícone localizado no topo da página. Segundo a pasta, a iniciativa amplia a transparência e possibilita que qualquer cidadão, em qualquer lugar do mundo, possa acompanhar e analisar a evolução da pandemia na Bahia.

Os rodoviários intermunicipais realizaram uma manifestação para reivindicar uma resposta sobre a volta da circulação do transporte no estado. Para a categoria, o sistema pode entrar em colapso.

Os trabalhadores reclamam que já são mais de quatro meses sem ônibus circulando no estado e que eles já estão sentindo os efeitos da pandemia. Segundo uma nota divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Intermunicipal no Estado da Bahia, vários rodoviários já foram demitidos.

“Todos os ônibus estão nas garagens. Já tentamos negociar, mas o governo está irredutível. As empresas apresentaram uma pauta com todos os protocolos de segurança, propondo manter o distanciamento nos coletivos, com álcool em gel, uso obrigatório de máscaras, mas Rui Costa mantém uma postura irreconhecível”, destacou o presidente do Sindinter, Euvaldo Alves.

O Plenário do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) recomendou, ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que fixe o limite máximo a ser concedido para operações com cartões de crédito em 1,6 vez o valor da renda mensal do benefício previdenciário. A recomendação está em resolução publicada na edição de hoje (20) do Diário Oficial da União.

O texto também recomenda que, durante o estado de calamidade pública decorrente do novo coronavírus (covid-19), o INSS autorize operações de empréstimo consignados um prazo de carência de até 90 dias para que o desconto da primeira parcela seja feito. Esse prazo de carência, no entanto, não pode ser considerado no cômputo dos 84 meses previstos para a liquidação do contrato.

Uma outra recomendação é que o beneficiário ou seu representante legal possa autorizar o desbloqueio dos benefícios após 30 dias, contados da data de despacho do benefício para a realização de operações de crédito consignado.

A assessoria do INSS informou que em breve será publicado normativo sobre a recomendação do CNPS.

A direção da revista France Football anunciou nesta segunda-feira que a Bola de Ouro, tradicional prêmio entregue aos melhores do mundo de cada ano, não será dada em 2020. Em um comunicado oficial em seu site e nas redes sociais, a publicação alegou que a decisão acontece devido à longa paralisação no futebol provocada pela pandemia do novo coronavírus. Será a primeira vez desde a criação, em 1956, que o troféu fica sem um vencedor.

"Acreditamos que um ano tão único não pode - e não deve - ser tratado como um ano comum. No nível esportivo, apenas dois meses (janeiro e fevereiro), dos 11 geralmente necessários para formar uma opinião e decidir entre os melhores, é muito pouco para avaliar e julgar, uma vez que os outros jogos ocorreram - ou ocorrerão - em outras condições (portões fechados, cinco substituições, quartas de final da Liga dos Campeões em uma única partida) que estão muito longe do panorama usual. Essa escolha 'não nos encanta', mas tem como objetivo proteger a credibilidade e legitimidade de tal prêmio", disse o comunicado

A France Football justifica ainda a decisão explicando que "a justiça que prevalece neste prêmio não pode ser preservada, principalmente no nível estatístico e também na preparação, uma vez que todos os aspirantes ao prêmio não estão no mesmo barco, alguns tendo visto a sua temporada sido cortada radicalmente e outros não. Então, como é que se compara o incomparável?", prosseguiu a nota.

Além disso, a revista esclarece que não há "clima" para a cerimônia, geralmente realizada no início de dezembro, tendo em vista que milhares de pessoas morreram após serem infectadas pelo novo coronavírus. "O troféu transmite outros valores, como exemplaridade, solidariedade e responsabilidade - além da excelência esportiva", justificou.

Apesar de não eleger os melhores da temporada em cada uma das quatro categorias principais - masculino, feminino, goleiro e sub-21 -, a France Football revelou que vai organizar a votação com 180 jurados para a seleção dos 11 jogadores que se destacaram em suas posições, incluindo a revelação da temporada

Em 2019, o craque argentino Lionel Messi, do Barcelona, recebeu a sua sexta Bola de Ouro, a atacante americana Megan Rapinoe ganhou o troféu na categoria feminina, o goleiro brasileiro Alisson, do Liverpool, levou o Troféu Yashin, e o zagueiro holandês Matthijs de Ligt, então do Ajax e agora na Juventus, foi premiado com o prêmio Kopa de melhor jogador sub-21.

Diante do debate sobre quando e como deve acontecer a reabertura do comércio em toda a Bahia, o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, alertou sobre as taxas de contágio no estado. Em um áudio divulgado pela órgão, Vilas-Boas diz que “a situação não está melhor”.

O secretário explica que as taxas de necessidade de internação e de óbitos, que são as principais a serem observadas com mais atenção, não estão reduzindo.

“Nós temos uma situação de um platô em torno de 50 óbitos todos os dias. Um dia dá 49, outro dá 54, mas esse número vem se mantendo estável. […] O número está alto, e se eu continuo demandando novos leitos de UTI na Bahia inteira é porque a situação não está controlada”, afirma.

A cantora Marília Mendonça falou pela primeira vez sobre os boatos que envolvem o fim do namoro da sertaneja com o pai do filho dela, Murilo Huff.

Após diversos veículos darem como certa a separação, a cantora resolveu abrir o coração.

“Tem sido cada vez mais complicado lidar com internet e com pessoas. Não tem uma verdade nessa matéria que eu li. Vocês me conhecem muito bom e sabem que eu não tenho vontade de falar da minha vida pessoal. A gente não anuncia notícia triste, não tem por que. Quem vai lucrar e ser feliz com essa tristeza de um casal”.

O vídeo deixou os fãs ainda mais curiosos com o estado civil da cantora, e a artista confirmou o término.

Segundo o jornal ‘Extra’, o romance realmente chegou ao fim e o motivo foi ciúmes. A publicação afirma que Marília teria encontrado mensagens do cantor com uma terceira pessoa. Marília desmentiu a história:

“Primeiramente, o Murilo é um cara que sempre me respeitou em tudo. Nunca tivemos a prática de mexer no celular do outro, nunca existiu isso. Eu e o Murilo nos respeitamos para caramba. Tenho muito orgulho de ter meu filho com ele. Ele é muito do bem. É um cara lutador, batalhador, de família. Não é minha obrigação vir aqui falar sobre isso, nem minha vontade. Mas eu estou aqui em nome da dignidade de duas pessoas que estão machucadas porque terminaram um relacionamento. Que fique claro que meu término com o Murilo não teve nada a ver com ciúmes, nada a ver com traição. Ele é um cara de respeito, massa, que eu sempre vou admirar. Se eu parei de seguir ele é porque dói ver a pessoa o tempo inteiro. As pessoas têm sentimentos, é isso que vocês tem que lembrar! Nós temos um filho, Murilo vem ver o filho quando ele quer, ele é um ótimo pai. Vocês precisam respeitar esse momento”.

Cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, anunciaram nesta segunda-feira (20) que a vacina que desenvolve contra a covid-19 é segura e apresentou uma resposta imune em quem a testou. Os resultados são das duas primeiras fases dos testes de imunização - a terceira acontece agora em vários países, inclusive o Brasil. O efeito deve ser reforçado com uma segunda dose da vacina, afirmam.

Os dados são de estudo publicado na revista científica The Lancet. O estudo foi randômico, com participação de 1.077 pessoas saudáveis. Elas estavam divididas em dois grupos: 543 pessoas receberam a vacina experimental, sem saber o que estavam tomando, e outras 534 receberam uma vacina de meningite (o grupo controle). Os ensaios mostraram que a vacina foi capaz de induzir a resposta imune tanto por anticorpos como por células T até 56 dias depois da administração da dose.

A vacina, desenvolvida pela universidade em parceria com a biofarmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, é uma das opções que estão na fase três de testes, diz a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O estudo aponta que a resposta imune chamada de célula T é produzida 14 dias após uma primeira dose e os anticorpos apareceram depois de 28 dias. A segunda dose aumenta a imunidade.

"Exatamente o tipo de resposta imune que esperávamos", declarou Andrew Pollard, professor de pediatria na Universidade de Oxford, falando sobre os resultados.

Os efeitos colaterais constatados foram pequenos e puderam ser reduzidos com os pacientes tomando paracetamol. Entre eles estão a fadiga (em 70% dos que tomaram a vacina contra a covid-19) e dores de cabeça (em 68% dos que tomaram). Outros efeitos incluem dores muscilares, calafrios e estado febril.

Outros estudos serão feitos, incluindo em grupos mais vulneráveis como idosos, para atestar a segurança. Apesar da criação da resposta imune, ela foi medida em laboratório e ainda são necessários mais testes para confirmar, de fato, se a vacina impede a infecção, esclarecem os cientistas. Isso deve acontecer na fase 3 em andamento.

Corrida pela vacina
Segundo a OMS, há 163 vacinas em teste contra o coronavírus, 23 destas na fase de testes em humanos. Os dados são de balanço apresentado no último dia 14.

O vacinologista de Oxford Adrian Hill diz que é difícil comparar a efetividade das várias vacinas que estão sendo testadas, já que os parâmetros não são os mesmos. "Gostaríamos de testar as outras vacinas no nosso laboratório", afirma.

A produção de vacina tem três etapas. Na fase um, há avaliação preliminar com poucos voluntários adultos, são que são monitorados. Na fase dois, centenas de participantes são incluídos nos testes, que indicam informações sobre doses e horários que serão adotados na fase seguinte. Os pacientes são escolhidos de maneira aleatória e são bem controlados pelos cientistas. Por fim, na fase 3, há ensaio em larga escala, com milhares de pessoas sendo testadas. A expectativa é ter uma avaliação definitiva da eficácia e da segurança da vacina para só então acontecer o registro sanitário.

Embora os estudos avancem em várias partes do mundo, o prazo de 12 a 18 meses para liberação é considerado um recorde. A vacina mais rápida já criada, a da caxumba, levou pelo menos quatro anos para ficar pronta.

O número de denúncias de poluição sonora cresceu 70% nos últimos quatro meses, se comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com o levantamento da Coordenadoria de Fiscalização e Combate à Poluição Sonora da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), de março a julho deste ano foram contabilizadas 33.889 mil denúncias, enquanto que em 2019 o órgão recebeu 13.985 mil chamados. Neste final de semana (17/07 a 19/07), foram registradas 879 queixas. As fontes de emissão de som que lideram as reclamações são residências, veículos e áreas públicas.

Para combater o problema, a Prefeitura, através da Semop, em parceria com a Guarda Civil Municipal (GCM), Transalvador, Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) e a Polícia Militar da Bahia, realiza a Operação Silere, que ocorre sempre nas sextas-feiras, sábados e domingos. Durante o período da pandemia, já foram realizadas 160 ações em conjunto.

Segundo o balanço da operação, das 879 denúncias feitas no último final de semana, 388 foram de som alto em residências, 223 de veículos e 97 em área pública. Na lista dos bairros mais denunciados por poluição sonora estão Fazenda Grande do Retiro, Paripe, Itapuã, Pernambués, Liberdade, Boca do Rio, São Marcos, Uruguai, Cajazeiras e Periperi.

A subcoordenadora de combate à poluição sonora da Semop, Márcia Cardim, explica que o número praticamente triplicou durante o período de isolamento social. "As denúncias cresceram assustadoramente. É preciso que as pessoas cooperem e respeitem o que diz a lei. Não podemos emitir o som mais alto do que o permitido", pontua.

Cardim ressalta ainda que as denúncias em área pública, que antes estavam em oitavo lugar na lista, passaram para terceiro. "Antes da pandemia a fonte mais denunciada era veículo, depois residência e área pública era a oitava. Mudou o perfil, mas estamos firmes e fortes nas operações para evitar os transtornos", afirma.

Além da Silere, a Prefeitura também tem realizado a Operação Fique em Casa com intuito de evitar aglomerações e consequentemente as denúncias de poluição sonora, em especial aquelas relacionadas a veículos e área pública.

Os agentes de combate à poluição sonora atuam principalmente nas áreas com maior número de reclamações, notificando previamente as irregularidades, bem como apreendendo equipamentos não regulados e monitorando eventos não licenciados. As penalidades vão de notificação até autuação, embargo, interdição de imóvel e apreensão de equipamentos.

Em caso de aplicação de multa, o valor varia de R$ 1.068 a R$ 168 mil, de acordo com a quantidade de decibéis excedentes, além de ser crime, previsto no Artigo 54 da lei nº (9.605/1998), que prevê pena de um a quatro anos de reclusão e multa.