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Bahia com Tudo

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Regras que proíbem a venda sem receita em farmácias de medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina, nitazoxanida e ivermectina foram publicadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As orientações estão na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 405/2020, publicada ontem no Diário Oficial da União . De acordo com a agência, a lista poderá ser revista a qualquer momento para a inclusão de novos medicamentos, caso seja necessário.

Ainda segundo a Anvisa, o objetivo da norma é impedir a compra indiscriminada de medicamentos que têm sido amplamente divulgados como potencialmente benéficos no combate à infecção pelo novo coronavírus, embora ainda não existam estudos conclusivos sobre o uso desses fármacos para o tratamento da doença. A medida visa também manter os estoques destinados aos pacientes que já têm indicação médica para uso desses produtos, uma vez que os medicamentos que constam na resolução também são usados no tratamento de outras doenças, como a malária (cloroquina e hidroxicloroquina); artrite reumatoide, lúpus e outras (hidroxicloroquina); doenças parasitárias (nitazoxanida) e tratamento de infecções parasitárias (ivermectina).

Compra
A compra desses produtos em farmácias e drogarias será permitida apenas mediante apresentação da receita médica em duas vias. Cada receita terá validade de 30 dias, a partir da data de emissão, e poderá ser utilizada somente uma vez. A resolução será revogada automaticamente a partir do reconhecimento, pelo Ministério da Saúde, de que não mais se configura a situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.

Farmácias e drogarias
Conforme previsto na resolução, todos os medicamentos que contenham as substâncias listadas na norma estão sujeitos aos procedimentos de escrituração no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). A escrituração dos medicamentos à base de hidroxicloroquina, cloroquina e nitazoxanida já era obrigatória desde a inclusão dessas substâncias nas listas de controle da Portaria 344/1998. Para os medicamentos à base de ivermectina, a entrada de medicamentos já existentes em estoque nas farmácias e drogarias antes da resolução não necessita ser transmitida ao SNGPC.

Conforme o boletim epidemiológico desta quinta-feira (23), a Bahia já alcança 3.044 óbitos causados pela covid-19. Ao todo, já foram registradas 138.358 pessoas infectadas pelo novo vírus, das quais 120.862 já são consideradas curadas. Outros 14.452 casos continuam ativos, segundo dados da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).

Devido a uma falha no sistema do Ministério da Saúde, o estado registrou 5.113 novos casos nas últimas 24h, mas este número não reflete a realidade de quarta para quinta, já que os municípios não estavam conseguindo lançar os casos na plataforma.

Os casos confirmados já atingem quase a totalidade do estado e ocorreram em 408 municípios baianos, com maior proporção em Salvador, que concentra mais de 37% dos casos. Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Gandu (3.351,54), Itajuípe (2.845,15), Ipiaú (2.511,28), Dário Meira (2.287,58) e Aurelino Leal (2.263,46).

Do total de infectados, 13.538 registros foram de profissionais da saúde. Até o momento, 819 pessoas estão internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e outras 869 em leitos de enfermaria. A faixa etária que mais se infectou foi a de 30 a 39 anos, mas a maioria das vítimas fatais tinha acima de 70 anos (51%).

O auxílio emergencial de R$ 600 chegou a 80,1% dos lares mais pobres e a 85,2% daqueles com renda domiciliar per capita de até R$ 242,15. Cerca de 104,5 milhões de pessoas foram impactadas pelos recursos, o que equivale a 49,5% da população do país.

Os dados constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19, referente ao mês de junho. O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, comemorou o alcance do benefício.

“Os resultados mostram que o auxílio emergencial atinge o objetivo de chegar aos mais pobres do país. Sem ele, essas pessoas não teriam condições de sobreviver durante a pandemia”, afirmou.
O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística representam crescimento de 3,1 milhões no total de lares beneficiados pelo programa. Em maio, o número de domicílios beneficiados era 26,3 milhões; em junho, saltou para 29,4 milhões. É o equivalente a 43% dos 68,3 milhões de residências do país.

“O auxílio emergencial atingiu cerca de 80% dos domicílios das duas primeiras faixas de renda e cerca de três quartos dos domicílios da terceira faixa. Isso demonstra a importância do programa na renda domiciliar per capita dos domicílios dos estratos de renda mais baixo”, avaliou o diretor-adjunto do IBGE, Climar Azeredo.

A partir desta quinta-feira (23), os usuários do Caixa Tem, usado no recebimento do auxílio emergencial, que tiveram contas bloqueadas preventivamente por inconsistência cadastral poderão realizar o envio de documentos por meio do aplicativo para realizar o desbloqueio em até 24 horas. O Caixa Tem apresentará as orientações necessárias que o beneficiário deverá seguir no próprio aplicativo.

No caso de contas bloqueadas por indícios de fraudes, os usuários serão informados por meio do aplicativo Caixa Tem para que se dirijam a uma agência de acordo com calendário escalonado por mês de aniversário. Segundo o banco, o objetivo é evitar filas nas agências e aglomerações.

Veja as datas dos desbloqueios:

Janeiro, fevereiro e março até 24 de julho
Abril e maio de 27 a 31 de julho
Junho e julho de 3 a 7 de agosto
Agosto, setembro e outubro de 10 a 14 de agosto
Novembro e dezembro de 17 a 21 de agosto

Combate a fraudes
O banco disse ainda atua de forma conjunta com os órgãos de segurança pública para mitigar riscos de fraudes e garantir nível adequado de segurança no pagamento do auxílio emergencial e demais benefícios sociais.

A Caixa reforça que o aplicativo tem "múltiplos mecanismos integrados de segurança, mantendo-se inviolável e seguro”. “Recomenda-se aos usuários utilizar apenas os aplicativos oficiais da Caixa e jamais compartilhar informações pessoais”, diz o banco.

Desde que o adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio foi anunciado, em 24 de março, a postura das autoridades ligadas aos Comitês Olímpico Internacional (COI) e Organizador dos Jogos, e ao governo japonês, tem sido diferente daquela que antecedeu a alteração das datas. Até dois dias antes da mudança, o discurso era de que o evento seria realizado em 2020, apesar de manifestações contrárias de atletas e comitês nacionais, preocupados com o avanço da pandemia do novo coronavírus (covid-19) e o impacto em torneios qualificatórios e treinos. A partir da remarcação, um tom de incerteza passou a despontar nas declarações. Até o cancelamento da competição não é mais descartado.

Para Katia Rúbio, professora da Faculdade de Educação Física da Universidade de São Paulo (USP) e a coordenadora do Grupo de Estudos Olímpicos, a mudança no discurso começa com a pressão de alguns comitês olímpicos nacionais, como os da Austrália e Canadá, que ameaçaram não enviar atletas ao Japão se os Jogos não fossem adiados.

"A palavra boicote, no meio olímpico, remete a ações políticas de 1980 e 1984, quando foram boicotados os Jogos de Moscou (Rússia) e Los Angeles (Estados Unidos). Tudo que o COI não quer é dar ao cancelamento, ou ao adiamento, essa conotação política. No momento em que dirigentes utilizam essa expressão, o COI anuncia o adiamento e altera sua atitude de comunicação. Desde então, o que assistimos é a construção de um discurso que envolve também autoridades japonesas, que, no meu entendimento, caminha mais para o cancelamento, não apenas para o adiamento", analisa, à Agência Brasil. "Mas veja, é uma situação inédita. Nunca antes se viveu, no movimento olímpico, algo parecido. A não realização dos Jogos, até hoje, tinha se dado por conta de guerras", pondera.

O vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marco La Porta, porém, entende que o cenário já foi de mais desconfiança. "Tivemos momentos em que eu diria que a sensação foi pior. Hoje, a sensação é de muita confiança. Se fosse colocar em percentual, talvez há um mês era de 60%. Hoje, digo que é de 90% de chances de acontecer. O mundo está caminhando para resolver o problema da pandemia. A mensagem que o COI quer passar, a gente confia nisso, é que os Jogos sejam um grande congraçamento da raça humana, para que a gente vença o problema sério da pandemia, e que a gente possa, com segurança, realizar os Jogos e brindar o mundo com as competições", avaliou o dirigente durante entrevista ao repórter Igor Santos, da TV Brasil.

O COB foi um dos primeiros comitês a pedir mudança na data do evento. Apesar disso, La Porta disse compreender a demora para a confirmação dos Jogos em 2021. "O COI teve muito cuidado antes de tomar a decisão, porque ela envolve questão financeira, de planejamento da cidade. Não é simplesmente adiar. [O país] Pode receber o evento no ano seguinte? E os contratos com patrocinadores? Tudo isso não se resolve de um dia para o outro", explicou. "Talvez, uma decisão de cancelar os Jogos seria até economicamente mais fácil. Mas, você imagina... Quando se fala em Olimpíada, você mexe com o sonho da carreira de um atleta. Se não tem, você acaba com o sonho de milhares de atletas", completou o dirigente.

A hipótese de não realização da Olimpíada, antes fora de cogitação, não é mais absurda. Em abril, o presidente do Comitê Organizador, Yoshiro Mori, admitiu ao jornal japonês Nikkan Sports que os Jogos poderiam ser descartados se a covid-19 não estiver controlada em nível global. Em maio, foi a vez de Thomas Bach, dirigente máximo do COI, reconhecer, em entrevista à rede britânica BBC, a perspectiva de cancelamento do evento pela mesma razão.

A possibilidade de as competições serem disputadas com portões fechados, ao menos por enquanto, é rejeitada. No fim de março, o Comitê Olímpico informou que os ingressos adquiridos para os Jogos em 2020 valeriam para 2021, com garantia de devolução a quem não puder comparecer.

A estimativa do diário japonês Nikkei, especializado em economia, é que o adiamento dos Jogos tenha um custo extra de US$ 2,7 bilhões - aproximadamente R$ 13 bilhões - entre manutenção de estruturas e revisão de contratos. "Está acontecendo uma grande negociação de bastidores para adequar o calendário [de competições] que aconteceria no ano que vem para acomodar os Jogos, mas, não só. Há todo um calendário que antecede o evento, inclusive classificatório", destaca Rubio. "Há, ainda, atletas que tinham se planejado para se aposentar neste ano e que terão que se replanejar. E há todo o custo do calendário não preenchido. Os custos materiais são enormes, mas, o imaterial é impossível de dimensionar", conclui.

Se nada mudar, a Olimpíada de Tóquio será disputada entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021. Já a Paralimpíada ocorrerá entre 24 de agosto e 5 de setembro, também do ano que vem. Para isso, porém, será preciso um maior controle da pandemia de covid-19. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são quase 15 milhões de casos confirmados da doença no mundo, com recorde em 24 horas atingido há cinco dias: quase 260 mil novos infectados. São mais de 618 mil mortes no planeta. O próprio Japão, sede dos Jogos, vive a segunda onda da pandemia. Nesta quinta-feira (23), o país teve 726 novos casos, número mais elevado desde 12 de abril.

A Petrobras reajustou em 5% o preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) nas suas refinarias. O aumento vale a partir de hoje (23). Com isso, o preço médio da Petrobras será equivalente a R$ 26,55 por botijão de 13kg.

No acumulado do ano, o preço do gás de cozinha teve uma queda de 4,5%, ou de R$ 1,26 no botijão de 13 kg. A companhia destacou que, desde novembro de 2019, igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e industrial/comercial. A Petrobras acrescentou que vende o GLP a granel.

A companhia informou ainda que as distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final.

De acordo com a Petrobras, os preços do GLP vendidos às distribuidoras têm como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. Para a empresa, a paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço considera uma margem que cobre os riscos, como volatilidade do câmbio e dos preços.

A empresa baiana FitDance, maior comunidade digital de dança do mundo, parece não estar em seu melhor momento. Apenas nesta terça-feira (21), três integrantes do canal de dança anunciaram a saída do grupo. Diogo Pretto, Junior Gomes e Isis Oliveira desabafaram nas redes sociais, expondo cachês e situações desagradáveis dos bastidores. Os relatos dos dançarinos estão dando o que falar na web e diversas personalidades que já trabalharam na empresa resolveram se pronunciar, como é o caso de Lorena Improta.

O coreógrafo, professor e ex-BBB Diogo Pretto fez um longo desabafo. Ele criticou o empresário Fábio Duarte, conhecido como Big Boss, e expôs os bastidores da empresa de dança."O ciclo está se encerrando porque eu quero encerrar. Ninguém aguenta mais, a gente fez essa po***. Cresceu juntos. Sabe o que eu acho mais engraçado, é que quando a gente não era nada, era tudo igual, quando cresceu, tudo mudou. A gente não era mais o ator principal, ou a atriz principal", começou Diego em vídeo postado no Instagram.

No vídeo, ele disse que o contrato com o grupo encerra no dia 1º de agosto, mas deixou claro que não gravará mais para o canal. Diogo era integrante do grupo desde sua formação, além de ser amigo pessoal de Fábio Duarte.

“Cansei de ver as coisas acontecendo e ficar calado. (...) Eu só quero sair e ficar livre, que me deixem em paz, mas o que estão fazendo não é certo. Eu vejo que a gente é descartável”, desabafou.

"Quando se passa de amor pra dinheiro as coisas mudam, para ego, para fama, não adianta querer ser famoso a todo custo. Querer aparecer. Não adianta, não vai conseguir. Nós precisamos uns dos outros. A gente é descartável, a gente fez de tudo para que isso tudo crescesse junto. Se quiser me processar, fique a vontade meu irmão", continuou.

Ainda segundo Diogo, a empresa controlava os contratos externos dos integrantes. "Eu brigava muito com ele [nosso agente, Lucas] você não me vende para isso, não me vende para aquilo. Quase todos os trabalhos, presenças vips que eu fiz, eu consegui. Eu não nasci ontem, estou nesse meio depois do BBB já tem 10 anos. Eu quebrava o pau com Lucas, coitado, pensava que era ele, e não é", disse, explicando que a ordem era superior.

Após várias repercussões com o depoimento de Diogo, a FitDance publicou um texto agredecendo Pretto e ele respondeu: "Hoooooo, que msg linda, singela, verdadeira ne? Chorei #mepoupe". Confira a mensagem publicada pela FitDance:

"Como muitos já sabem, o período de contrato com alguns integrantes de nossa equipe está chegando ao fim.
Neste momento, gostaríamos de reforçar o reconhecimento da colaboração que @diogopretto_ sempre teve em sua jornada com a FitDance.

Agradecemos muito todo seu empenho e garra até aqui. Apesar de qualquer discordância neste caminho, Diogo sempre foi uma pessoa talentosa, não só na dança, mas também em diversas habilidades artísticas. Um espetacular apresentador e um verdadeiro showman nos nossos eventos.

Através de todo o empenho e investimento que a FitDance fez nos últimos anos, através de suas centenas de colaboradores, as oportunidades para o mundo da dança são cada vez maiores. Desta forma, temos certeza que todos os dançarinos e instrutores terão ainda mais oportunidades em seus caminhos.

Diogo, saiba que todos os diretores, colaboradores e a comunidade FitDance torcem por você e serão eternamente gratos. Desejamos, mais uma vez, que fiquem todos bem!"

Lorena Improta
Essa não é a primeira vez que o grupo lida com o desligamento de integrantes. A dançarina, cantora e apresentadora Lorena Improta, que ficou famosa no grupo, deixou a FitDance em 2016. Desde então, outros nomes conhecidos deixaram o canal, como Juliana Paiva, Pamela Sampaio, Dam Fernandes, Celso Calazans e, recentemente, Isis, Junior Gomes e Diogo Pretto.

Na manhã desta quarta-feira (22), Improta comentou, através de seus Stories: “Só passando para falar para vcs nunca desacreditarem da justiça de Deus. O mundo dá muitas voltas, gente”.

Quando saiu da FitDance, Lore Improta chegou a ser taxada de ingrata. Mas, segundo o jornalista Leo Dias, do portal Metrópoles, a bailarina não deixou o grupo por livre e espontânea vontade ou ingratidão, e sim porque fora retirada da empresa. Segundo Dias, o sucesso da dançarina teria causado ciúmes entre os detentores da marca.

Juliana Paiva, que também saiu do grupo recentemente, repostou a suposta indireta de Lore com a legenda: “É isso”. Mais tarde, ela também publicou Stories comentando a saída da FitDance. A dançarina Pam Sampaio também publicou uma mensagem.

Logo em seguida, a jornalista Lua Andrade, do perfil @viajecomlua, que é próxima de vários integrantes e já teve acesso a contratos, também falou sobre o assunto em seu Instagram Stories. Segundo ela, todo mundo entra no FitDance com exclusividade, não podendo fechar publicidade por fora nem ter um assessor próprio. Isso fazia com que os artistas acabassem perdendo boas oportunidades de trabalho. Ela também falou sobre o cachê dos integrantes, que ganham cerca de R$ 50 a R$ 100 por video e R$ 150 por show.

Uma das ex-integrantes da FitDance conversou com a reportagem há pouco e não quis se identificar. "Tou cansada desse povo que não sabe [das coisas] falar que somos ingratos. Quando entramos e assinamos o contrato, não tem escrito ali o que viveríamos não. Assinamos um contrato contratando a FitDance como nossos empresários. Imaginávamos que iríamos ter todo apoio como artistas, iríamos fechar contratos grandes", afirmou.

De acordo com ela, os dançarinos foram proibidos de ter TikTok e IGTV. "Tínhamos que ser exclusivos, mas nunca pagaram por exclusividade".

Ela comentou ainda sobre os cachês baixos. "Já escutamos em uma reunião que se dependesse deles não receberíamos por gravar. Antes não recebíamos para tirar fotos do FitDance Style (marca de roupas da FitDance). Até que reividicamos e conseguimos R$ 150. Mas não podíamos usar outra marca, fazer ensaio ou recebidos. Não sabíamos que seria assim não. E tem multa por quebra de contrato. Tem o medo de ficar sem trabalhar, entre outras coisas", pontuou.

Primeiros a saír
A dançarina Isis Oliveira foi a primeira a anunciar sua saída na terça-feira (21). Isis publicou um vídeo de dança do canal e anunciou o encerramento agradecendo pela parceria na legenda. A baiana integrava o grupo desde fevereiro de 2018.

“Oi amores da minha vidinha! Hoje, me despeço da FitDance. Finalizou meu ciclo e queria agradecer a todo aprendizado, amigos, experiências e visibilidade que conquistei ao lado deles. (...) Tenho que agradecer a essa comunidade incrível! instrutores, mestres e a galera do backstage que faz tudo acontecer. Vem novidade aí! E agora com oportunidades pra vocês que querem também realizar sonhos de fazer parte do time da FitDance”, disse a modelo.

Já o coreógrafo Junior Gomes também anunciou no mesmo dia sua saída do grupo. Assim como Isis, Junior publicou um vídeo do FitDance em seu perfil do Instagram e escreveu na legenda sua despedida, sem entrar em muitos detalhes. “Fala galera, quero avisar que não faço mais parte da Equipe Show FitDance. Quero agradecer a todas as pessoas que trabalham na empresa e todos os instrutores pelo aprendizado e visibilidade que construímos JUNTOS até aqui, mas agora é hora de seguir outros caminhos e fiquem ligados que vem coisas boas por aí, é como eu sempre digo, cole comigo que vocês passam de ano”, disse o coreógrafo.

A FitDance divulgou nota comentando o assunto nesta quinta (23). Leia na íntegra:

A FitDance é uma das maiores empresas de aulas de dança do mundo e tem como objetivo a formação e valorização dos instrutores. A empresa revolucionou o mercado através de inovação e investimentos contínuos para alavancar a dança e gerar oportunidade para todos através de diversos diretores e dedicação da equipe.

A empresa é responsável pela formação e capacitação de mais de 10 mil instrutores ao redor do mundo.

Utilizamos as redes sociais como uma ferramenta complementar do ensino de coreografias e de divulgação. Entretanto, nos canais oficiais temos um time de dançarinos que sempre ganhou muito destaque no nosso universo.

Tivemos ciência de críticas e ataques de ex-membros desta equipe de dançarinos. Lamentamos, profundamente, a postura de alguns deles que, com o final dos seus respectivos contratos, optaram por externar publicamente insatisfações, que são injustas e sem o contexto completo do histórico da relação.

Existe um grande esforço e custo para manter toda a plataforma de serviços, educação continuada, benefícios e eventos para manter ativa a geração dos milhares de empregos diretos e indiretos, e todo o papel social que temos junto a comunidade.

No caso desses integrantes que fazem parte do time de maior visibilidade nas redes sociais, o investimento com eles já ultrapassou alguns milhões de reais em cachês, sendo que estes valores poderiam ser ainda maiores, caso todos optassem por aproveitar todas as possibilidade de receita existentes na empresa. Muitos outros profissionais da FitDance acabaram aproveitando essas oportunidades e se destacando como coaches e muito mais. Essas receitas têm, sim, valores acima da média do mercado, diferente do que está sendo propagado nas redes sociais, e os cachês podem vir de aulas, ensino nos cursos online e presenciais, workshops, pautas de geração de conteúdo educacional, shows e vídeos. Muitos conseguem aproveitar diversas das oportunidades e pautas de trabalho e outros, por opção, tem foco maior apenas nos vídeos, shows e em projetos pessoais.

Apesar de dezenas de descumprimentos de acordos por parte de alguns deles, a empresa procurou ao máximo, sempre que possível, resolver grande parte disso de maneira amigável e procurando sempre capacitá-los para se desenvolverem nas plataformas que eram o foco principal. O fato de, no decorrer do tempo, alguns dançarinos da equipe não terem conseguido ou terem optado por não focar nas principais oportunidades da empresa fez com que eles quisessem seguir com outros planos.

Muito embora existam insatisfações, vale ressaltar que é notório que o trabalho realizado pela FitDance foi benéfico para que todos alcançassem representatividade em suas carreiras como profissionais da dança. Essa representatividade vai ser aproveitada por todos em suas carreiras. Inclusive, alguns que conseguiram se destacar com as oportunidades dadas, desenvolveram trabalhos, negócios próprios e entenderam que poderiam desenvolver seus planos individuais.

Entendemos, perfeitamente, o desejo de cada um deles em alçar novos vôos, mas entendemos que precisamos seguir o trabalho focado na valorização de um todo. A empresa continua investindo em tecnologia, equipamento, contratação de novos colaboradores, mesmo nesse momento de crise mundial e evitou ao máximo que esse impacto chegasse para todos nossos profissionais.

Ainda assim, evoluímos com os aprendizados e relações e desejamos a todos o mais pleno sucesso nos próximos desafios. Nossa comunidade continua crescendo. Continuamos com dançarinos e professores dedicados e cheios de planos com seus trabalhos.

Equipe FitDance

Confira todas as publicações citadas abaixo.

Antes Diogo, outros dançarinos já se queixavam dos contratos com cláusulas abusivas e proibições. Dam Fernandes, que é casado com Ju Paiva e deixou o grupo em 2019, por exemplo, foi processado pela empresa. A FitDance entrou com uma Ação de Cobrança contra ele pelo rompimento do contrato antes do tempo, pedindo o pagamento das verbas contratuais e multa rescisória e obrigação de não fazer, que pede para que o artista não realize nenhum trabalho ligado a dança ou aos que ele fazia na empresa.

Segundo a empresa, o ex-funcionário estava descumprindo de forma contínua a cláusula de exclusividade e a obrigação de não fazer desde que rescindiu o contrato. A multa diária exigida pela empresa era de R$ 10 mil, caso Dam realizasse algum projeto dentro de 24 meses. A empresa entrou com pedido de tutela de urgência e teve a solicitação negada em primeira instância. Isso porque a Justiça baiana entendeu que “o contrato firmado pelas partes não pode proibir o réu exercer a atividade artística da qual depende para sobreviver”.

A FitDance chegou a recorrer e no dia 9 de julho teve o pedido novamente negado pela desembargadora Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos, da 4ª Vara Cível e Comercial.

Em conversas sobre as chances de uma chapa com Sergio Moro para 2022, Luiz Henrique Mandetta tem dito que toparia a composição na condição de que seja candidato à presidente e o ex-ministro da Justiça, como vice. A informação é da colunista Bela Megale, do jornal O Globo.

Segundo pessoas que falaram com Mandetta sobre o tema, ele justifica o formato com o argumento de que tem mais experiência política e que Moro foi inábil, politicamente, em sua saída do governo. Mandetta tem dito que teria um perfil mais adequado para liderar um processo eleitoral.

De acordo com a publicação, essa visão não se restringe ao ex-ministro da Saúde. Aliados de Moro desde os tempos em que ele era juiz em Curitiba veem “muita disposição” do ex-ministro em concorrer, mas também avaliam que ele tem pouco traquejo político e agregaria mais como vice.

Em entrevistas recentes, Mandetta não descartou uma dobradinha com Moro e emendou um “vai que rola”. Ambos também fazem acenos mútuos nas redes sociais.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), promove o 2º Seminário Virtual Parceria Mais Forte, Juntos para Alimentar a Bahia, nesta sexta-feira (24/07) e sábado (25/07), em edição especial, para celebrar o Dia Internacional da Agricultura Familiar, comemorado no dia 25 de Julho, data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).

O evento será transmitido ao vivo pelo canal SDRBahia no Youtube, e tem por objetivo comemorar os avanços e conquistas obtidas nesse segmento, que recebeu do governo estadual, nos últimos cinco anos, recursos superiores a R$1,5 bilhões, para fortalecer sistemas produtivos estratégicos da agricultura familiar.

Na abertura do seminário será realizada a entrega de 59 de títulos de terra, já com registro em cartório, para agricultores familiares e do Selo de Identificação dos Produto da Agricultura Familiar (SIPAF Bahia) para cooperativas baianas. Também acontecerá a assinatura de contratos de assistência técnica e extensão rural (Ater) com consórcios públicos.

Haverá ainda o lançamento oficial da campanha Viva a Feira & Feira Segura, realizada em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB), que contemplará 200 municípios baianos.

No sábado (25), Dia Internacional da Agricultura Familiar, será realizado o lançamento do programa Rural Produtivo, a ser veiculado na TVE, que vai mostrar as potencialidades do segmento na Bahia.

Também fazem parte da programação do Seminário painéis de debates sobre a modelagem para a regularização fundiária das terras devolutas, com potencial de geração de energia, comércio virtual e vendas delivery da agricultura familiar, além de uma apresentação da Mostra Interterritorial Científica e Tecnológica da Bahia.

SERVIÇO

O quê:

2º Seminário Virtual "Parceria Mais Forte, Juntos para Alimentar a Bahia"

Quando:

24 e 25 de julho (sexta-feira e sábado) - 9 horas

Onde:

Canal SDRBahia no Youtube

Valorizar e oferecer melhores condições de trabalho aos profissionais do comércio popular, proporcionando também mais conforto aos clientes do Núcleo de Abastecimento, Comércio e Serviços (NACS) de Itapuã. Esse foi o objetivo das intervenções feitas pela Prefeitura no equipamento, que ganhou um espaço renovado para feirantes e ambulantes nesta quinta-feira (23).

A inauguração contou com as presenças do do vice-prefeito Bruno Reis, do secretário de Ordem Pública (Semop), Marcus Passos, e do vereador Felipe Lucas. Os vendedores de confecções e acessórios, além de serviços diversos, poderão trabalhar agora em barracas com nova estrutura e lona isotérmica, distribuídas em um espaço de 420 metros quadrados.

Com investimento de R$ 200 mil, a Prefeitura também implantou piso intertravado e fez serviço de jardinagem no local. "Com a cobertura isotérmica, não vai ter mais calor, porque ele será absorvido, com mais conforto aos feirantes, ambulantes e clientes. E toda a estrutura possui uma canaleta, que vai fazer a drenagem da água. Então, em dias de chuva, as mercadorias não serão molhadas, evitando prejuízos", assinalou Bruno Reis.

O vice-prefeito destacou as ações da atual gestão para estimular a economia na capital baiana, por meio do comércio popular. "Só neste momento, temos 18 estruturas como está sendo montadas em diversas áreas da cidade, dando dignidade para as pessoas. Em relação aos mercados municipais, todos foram reformados. E novos foram construídos. Aqui bem próximo temos dois exemplos: o Mercado de Itapuã, que já entregamos, e o de São Cristóvão, que vamos inaugurar em breve. A gente sabe da importância do comércio informal para o povo de Salvador", pontuou Bruno Reis.

Na atividade, o vice-prefeito ainda falou sobre a importância das intervenções municipais para gerar oportunidades de trabalho para a população. "Todas as obras desta cidade têm um objetivo maior, que é proporcionar emprego e renda. Sempre tivemos a preocupação de recuperar quiosques e colocar novos equipamentos para permitir que as pessoas possam produzir e, através do seu trabalho, do seu suor, garantir o sustento da família, o pão de cada dia", disse.

Bruno Reis informou que a Semop vai promover um pregão eletrônico para adquirir novas barracas para os feirantes do NACS de Itapuã. O titular da pasta, Marcus Passos, ressaltou a atuação contínua da Prefeitura para ordenar e oferecer condições dignas aos profissionais do comércio popular. "Estamos empreendendo todos os esforços para a melhoria contínua das feiras e mercados municipais, a fim de proporcionar mais conforto e uma melhor infraestrutura para a população que frequenta esses espaços", frisou.