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Vinte ônibus elétricos são incorporados ao sistema de transporte da RMS
Vinte ônibus elétricos começam a ser testados de forma gradual, a partir desta segunda-feira (5), na Região Metropolitana de Salvador (RMS), como parte do Projeto-piloto Ecológico lançado pelo Estado da Bahia, para atender a população com um sistema de transporte moderno e benéfico para o meio ambiente. Os veículos 100% movidos a eletricidade vão atuar, inicialmente, nas linhas Ilha de São João, Terminal Pituaçu e Kartódromo, na Praia de Ipitanga. Outras linhas serão acrescentadas em um cronograma que está sendo elaborado.
A previsão é que, até o final da semana, a população já possa contar com o serviço de forma integral. Com uma autonomia de cerca de 250 quilômetros por carga, os ônibus serão abastecidos em dois terminais de integração com o metrô: Retiro e Pituaçu, além do Estádio Roberto Santos (Pituaçu), que dispõe de tecnologia para produção de energia solar.
Com um investimento de R$ 44,7 milhões, por meio da Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), os veículos adquiridos equivalem a 5% da frota total do subsistema metropolitano a ser renovada. O ato de entrega dos ônibus contou com a presença do governador Rui Costa, na manhã desta segunda-feira (5), no bairro de Ipitanga, em Lauro de Freitas.
Após comprar os veículos, o Estado da Bahia realizou uma licitação e contratou a empresa vencedora para gerir o serviço, com a operação e manutenção do equipamento. A regulação da operação ficará sob responsabilidade da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), vinculada à Seinfra.
De acordo com o diretor executivo da Agerba, Carlos Henrique Martins, a operação dos ônibus elétricos representa a mudança da matriz energética de alimentação dos sistemas de transporte público coletivo na Bahia. “O meio ambiente é o grande beneficiado com esse modelo que vem para revolucionar todo o transporte público, contribuindo para minimizar a emissão de poluentes”, destacou.
No Reino Unido, Partido Conservador escolhe Liz Truss para ser primeira-ministra
O Partido Conservador do Reino Unido elegeu nesta segunda-feira, 5, Liz Truss como sua líder e, portanto, para assumir como nova primeira-ministra do país.
Truss, de 47 anos, irá tomar posse como primeira-ministra nesta terça-feira, dia 6, no lugar de Boris Johnson, que anunciou sua renúncia em julho passado, em meio a um escândalo político que levou dezenas de autoridades a abandonarem o gabinete britânico.
Atual ministra de Relações Exteriores, Liz Truss competiu ao cargo com o ex-ministro de Finanças Rishi Sunak.
Lula tem 42%, Bolsonaro, 34%; Ciro tem 8% e Simone, 6%, diz pesquisa BTG/FSB
Pesquisa do Instituto FSB para presidente da República encomendada pelo banco BTG Pactual, divulgada nesta segunda-feira, 5, aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança com 42% das intenções de voto, seguido pelo atual chefe do Executivo e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com 34%.
Com relação à pesquisa anterior, de 29 de agosto, Lula recuou 1 ponto porcentual (pp) dos 43% e, no mesmo intervalo de uma semana, Bolsonaro caiu 2 pp, pois tinha 36%. Ciro Gomes foi a 8%, 1 pp a menos que os 9% da pesquisa da semana passada, e Simone Tebet (MDB) registrou 6%, 2 pp a mais do que os 4% na amostra anterior.
Soraya Thronicke (União Brasil) pontuou pela primeira vez, com 1%, mesmo porcentual de Vera Lúcia (PSTU) e Pablo Marçal (PROS), cuja candidatura foi retirada pelo seu partido. Os demais candidatos não pontuaram. Brancos e nulos somaram 1%, não sabem ou não responderam foram 3%.
O crescimento de Simone Tebet, que empata tecnicamente com Ciro Gomes no limite de margem de erro de 2 pp, e a pontuação de Soraya ocorrem na semana seguinte ao debate presidencial organizado pela Band, em que ambas se destacaram, e ao início da propaganda eleitoral gratuita.
Segundo turno
Na simulação de segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 53% a 40%, ante 52% a 39% na pesquisa de 29 de agosto. Lula venceria Ciro por 46% a 35% e Simone por 48% a 32%. Ciro bateria Bolsonaro por 49% a 39%. Em um eventual segundo turno entre Bolsonaro e Simone a senadora venceria por 46% a 40%.
Avaliação do governo
Na pesquisa, o governo Bolsonaro foi considerado ruim ou péssimo por 46% dos entrevistados, ante 45% na anterior, ótimo ou bom por 33% (34% na anterior) e regular por 19% (20% na pesquisa passada) A forma de governar de Bolsonaro é desaprovada por 57%, ante 55% na anterior, e aprovada por 38%, (40% na passada). A pesquisa foi feita entre sexta-feira, 2, e domingo, 4, com 2 mil eleitores, intervalo de confiança de 95%, margem de erro de 2 pp e está registrada no TSE sob o número BR-01786/2022.
Preço do quiabo sobe 95% na Bahia e encarece tradição
Quando chega setembro, você, que é baiano, já sabe: vem aí Caruru de São Cosme e São Damião, que homenageia os Ibêjis do Candomblé e os santos gêmeos da Igreja Católica. Seja da família, de um vizinho ou mesmo da casa de um amigo de outro amigo, a gente sempre fica sabendo de um banquete com xinxim de galinha, vatapá, milho branco e, claro, caruru.
A tradição, no entanto, ficou mais cara em 2022. É que o preço do quiabo, ingrediente chave do caruru - estrela da mesa -, subiu 95% em relação ao mesmo período de 2021. De acordo com dados do Ceasa-Ba, o saco de 25 kg do item, que saía por R$ 91 no fim de agosto do ano passado, agora custa R$ 177 aos comerciantes que compram no maior centro de vendas de alimentos do estado.
Um aumento que se reflete nas barracas, como conta Roberto do Anjos, 56 anos, que vende quiabo na Feira de São Joaquim e outros pontos de Salvador há quatro décadas. Ele explica a diferença de valores. "O cento do quiabo está saindo por R$ 20, ele aumentou bastante. Antes, saía por R$ 8 ou R$ 10. Em setembro, por conta do caruru, já é comum aumentar, mas não tanto assim já no início do mês. É que onde compramos subiu muito de valor", diz o ambulante.
Na Feira da Sete Portas, outra conhecida da capital baiana pelos preços mais amistosos, não é diferente. Tem até quem faça por R$ 18 se o cliente chorar, mas, em geral, o preço do cento é R$ 20. "O quiabo, que era R$ 10 ou R$ 12, agora está de R$ 20. Porém, se conversar, tem como fazer por R$ 18. O povo pensa que a gente que aumenta a mercadoria, mas é o fornecedor que vende mais caro e tem que repassar", explica Djair Dias, 23, vendedor na feira.
Dor no bolso
Com o repasse do aumento, quem, tradicionalmente, dá o banquete vai precisar gastar mais. Na casa de Bárbara dos Reis, 49, todo ano tem caruru no início de setembro por conta de uma promessa que a mãe dela fez para o irmão. Como a matriarca já chegou aos 83 anos e não tem ido às compras, é ela que fica responsável e já prevê aquela dor no bolso.
"Eu vou na terça-feira na Feira de São Joaquim para comprar tudo no mesmo dia. Acredito que vamos gastar mais esse ano, por menor que seja o valor do caruru. Só o quiabo já está muito caro e vai ter impacto. Camarão é o que a gente ainda consegue achar por um preço bom, mas no final vai dar mais caro. Pelo menos, uns R$ 100 a mais vamos gastar aqui", fala ela, que é técnica em enfermagem.
A funcionária pública Márcia Alves, 58, também vai seguir a tradição e fazer o caruru em setembro. Ela até se adiantou e comprou alguns itens, mas ainda vai precisar ir na feira pegar o quiabo. Com o preço do cento onde está, ela prevê um aumento de 60% nos gastos.
"Não sei dizer quantos reais porque me confundo, mas como o quiabo representa mais da metade do que gasto no caruru, acho que vou gastar uns 50% a 60% a mais do que no ano passado. Está doendo no bolso, mas não pode deixar de fazer e a gente sempre dá um jeito. Tira um dinheiro dali, pega um aqui e consigo arcar", diz.
Paulo Neto, 43, foi na feira comprar os ítens do caruru para a sua mãe, que faz questão sempre de dar o banquete por uma promessa que ele não lembra qual foi. Na feira, teve que tirar dinheiro do bolso para pagar tudo porque a compra superou o que estava previsto.
"Ela me deu R$ 200 e eu precisei colocar mais uns R$ 80 aqui porque não deu, aumentou demais. O quiabo é o pior poldque mais que dobrou o preço. E só aqui estou levando quatro centos. Na hora que você junta com todo o resto, a conta não fecha e tive que colocar a mais", fala ele, surpreso com o aumento do cento.
Por que subiu?
Para os comerciantes, a disparada no preço do quiabo, apesar de ser maior do que em outros anos, tem a ver com a oferta e a demanda. É o que acredita, por exemplo, Francisco Carlos dos Santos, 57, que trabalha há 43 anos na Feira de São Joaquim.
"Quiabo sobe e abaixa, é normal. Tem uns dois meses, mais ou menos, que você não encontra por menos de R$ 15 o cento. Como a demanda é alta, fica mais caro porque está vindo pouco também e muita gente procura. Esse mês a venda aumenta 100%", relata ele, que espera dobrar o volume de vendas nesse mês.
Presidente da Associação dos Permissionários da Ceasa-Ba, Márcio Roberto de Almeida aponta que a elevação do preço não tem a ver apenas com a maior procura em setembro. De acordo com ele, um conjunto de fatores opera sobre o valor do produto.
"Houve uma queda na oferta de quiabo, mas, na verdade, são vários fatores com influência nesse aumento que vemos hoje. A mão de obra, os insumos e o próprio valor do combustível acabam sendo vetores dessa alta. Tudo isso, aliado a queda na oferta do item, joga o preço para cima", explica o presidente.
Ainda de acordo com Almeida, no que se refere a redução de quiabos entregues pelos produtores, o período chuvoso é um dos principais motivos para que haja uma escassez do item no momento.
"O quiabo é uma cultura de clima seco. A chuva, por incrível que pareça, é fundamental para a produção, mas, no momento da colheita, ela chega a prejudicar. A flor do quiabo tem um aborto muito grande em períodos chuvosos. Então, se chove, cai a qualidade e também a produção", afirma, ressaltando que, com as condições climáticas atuais, é possível que a produção diminua e o preço ainda cresça.
Vai subir mais
O que é colocado como possibilidade pelo Ceasa, para os feirantes, é tido como certo. Roberto do Anjos afirma ser inevitável que o preço saia do patamar e suba ainda mais. De acordo com ele, já em outros anos o cento chegou a R$ 25 e isso deve se repetir.
"A tendência é que esse cento vá para R$ 25 depois do dia 20 de setembro, podendo chegar até R$ 30. Isso é certo porque a demanda cresce muito, o volume vai ser menor esse ano, principalmente, se tiver chovendo e a gente vai precisar subir o valor para fechar a conta", diz.
O aumento vale ainda para o azeite de dendê e para o camarão. Estes, de acordo com os produtores, ainda não viram seu valor subir. Nas feiras de São Joaquim e da Sete Portas, a reportagem encontrou, em média, o litro do azeite de dendê comum por R$ 12, o premium por R$ 14 e o pilão, que é artesanal, por R$ 18.
Já no caso do camarão, enquanto na feira de São Joaquim foi possível achar o miúdo por R$ 25 e o graúdo defumado por R$ 45, na Sete portas os mesmos itens saem por R$ 22 e R$ 40. Preços que ainda mantém a média que vinham sendo comercializados há meses.
Quem quiser pegar essa média baixa, porém, tem que correr para a feira o quanto antes. É isso que orienta a comerciante Luciene Ferreira, 47, da Feira de São Joaquim, alertando que os valores não devem se manter assim tanto para o dendê como para o camarão.
"O preço do dendê vem se mantendo há um meses, mas provavelmente vai aumentar. Caso o aumento venha, não é muito. Coisa de dois ou três para cada. O que é R$ 12 vira R$ 14, o que é R$ 14 vira R$ 16 e o de R$ 18 chega aos R$ 20. O camarão miúdo chega a R$ 28 e o graúdo a R$ 50", prevê.
Como economizar
Para driblar esse problema, Márcia Alves já tratou de comprar seu camarão. Depois de muita pesquisa, levou para casa três quilos por R$ 22 cada e já comemora a economia que vai fazer frente ao que poderia ser mais para o fim do mês.
"Só aí eu tirei uns R$ 8 em cada quilo que comprei. É, praticamente, o valor de dois litros de azeite de dendê que vou comprar. Se a gente deixa muito para depois, acaba gastando demais só por não ter se antecipado. Além disso, foi muita pesquisa também para achar nesse valor", fala.
Educador financeiro, Raphael Carneiro aponta que a atitude de Márcia é mais indicada para poupar o bolso em época de caruru. No caso dessa compra em específico, ele diz que não tem muito segredo e que é preciso seguir as dicas mais básicas na área de finanças.
"É mais difícil de economizar quando não se pode substituir o produto. Para fazer o caruru, tem que ter quiabo, azeite de dendê e camarão. Então, é preciso buscar formas de amenizar o impacto. Por isso, não pode deixar para a última hora e é sempre necessário fazer aquela pesquisa para procurar um lugar mais barato, considerando sempre o valor do transporte", indica Carneiro.
Quem quiser evitar a feira e comprar em mercado, também pode fazer assim. Porém, vai com a consciência que vai gastar mais. O quiabo, por exemplo, tem o quilo vendido entre R$ 9,90 e R$ 10,90 em grandes redes de supermercado, segundo a plataforma Preço da Hora. De acordo com a mesma, nos mercados, o litro do azeite de dendê comum varia entre R$ 13,00 e R$ 16,00. Para o camarão, sem definição de tamanho na plataforma, os preço médio está em R$ 44,90.
Raphael Carneiro orienta aqueles que optarem pelo mercado a fazer a compra não em dias comuns, mas em possíveis promoções. "No caso de mercado, é bom procurar o local que faz promoções em dias específicos. Terça-feira da verdura, quinta do fruto do mar ou qualquer promoção do tipo para ter um desconto melhor", completa.
Papa-caruru
Todo esforço para economizar viabiliza a manutenção da tradição em época de alta, mas não só isso. Dá também aos 'boca de medê’, também carinhosamente chamados de papa-caruru e fila boia, mais chances para comerem, de graça, alguns dos pratos mais queridos da nossa culinária.
"Meu amigo, eu já tenho a lista. Em meu bairro, está cheio de vizinho que faz e eu vou em todos. Ainda fico abusando meus amigos para me chamarem em qualquer um que eles souberem porque não tenho vergonha de aparecer", conta um soteropolitano, que prefere não se identificar.
A pedagoga Maria Luiza Carvalho, 24, diz que não titubeia em dizer a todos que está completamente disponível para comer o caruru que aparecer na cidade e anunciou essa disponibilidade antes mesmo que setembro chegasse.
"Eu sei da galera que faz todo ano, como minha tia e as vizinhas da minha rua. Anunciei para todo mundo que pode me chamar porque, hoje em dia, tem muito menos que antigamente. Já fiquei sabendo de 10 uma vez, mas não fui para todos. Ano passado, por exemplo, fui para uns quatro a muito custo", conta.
Estudante, Ágatha Cruz, 21, vai pelo mesmo caminho e até já ameaçou os amigos que colarem em caruru sem que ela fique sabendo da oportunidade.
"Quando chega setembro, já fico ansiosa para saber qual caruru vai rolar e qual vou poder comer. Normalmente, posto no 'melhores amigos' do Instagram, falando que vou em qualquer um porque é o único evento social que não me importo de não ter ninguém que eu conheça para poder ir", afirma ela.
Veja os preços nas principais feiras de Salvador na última sexta-feira (2):
Feira de São Joaquim
Cento do Quiabo: R$ 20
Camarão miúdo: R$ 25
Camarão graúdo: R$ 45
Litro do Dendê: R$ 12
Feira da Sete Portas
Cento do Quiabo: R$ 20
Camarão miúdo: R$ 22
Camarão graúdo: R$ 40
Litro do Dendê: R$ 12.
Humorista baiano João Pimenta denuncia discriminação em evento do TikTok
O humorista baiano João Pimenta foi até as redes sociais detalhar um episódio que viveu durante o evento TikTok Humorama, realizado na última quarta-feira (31), no Rio de Janeiro.
O baiano era uma das atrações do evento. Mesmo assim, e possuindo todas as identificações, ele afirma ter sido barrado por seguranças do local antes de se apresentar. Ele ficou afastado do palco até a produção do evento buscá-lo e pedir desculpas pelo ocorrido.
“Evento do TikTok, sou uma das atrações principais, vou fazer stand up. Esperando minha vez ao lado do palco, vou ao banheiro. Volto e sou barrado. Estou com a pulseira. Sigo barrado. Várias pessoas passam. Só eu barrado. Pulseira de atração, barrado. Disseram que era orientação. Volto andando 300m, chega minha hora e não tô lá. O pessoal do evento me procura pra pedir desculpas. Subo arrasado, faço um show incrível, no final dou meu recado: Querem ser aliados dos pretos? Comecem pelo básico. Nos tratar bem”.
Além do baiano, o humorista Yuri Marçal, também negro, foi barrado ao tentar ajudá-lo a subir no palco.
O baiano conta que além dele, outro colega da cena do humor também foi barrado ao tentar ajudá-lo a subir no palco, o comediante Yuri Marçal. O humorista ainda relatou uma outra situação que aconteceu no evento e o deixou sem saber o que fazer.
“Quando fomos tirar foto outra vez no banner; chega a produção com uma das artistas do evento e pede pra gente sair pra que essa artista tirasse foto. A gente desiste da foto, climão, meu assessor reclama. E quando vou assistir ao show do João, o que acontece? Sou barrado pelo segurança”.
Nas redes sociais, o TikTok se disse contrário a qualquer tipo de discriminação e garantiu que continuará trabalhando para que episódios como esse não voltem a acontecer.
“Oi, João! O TikTok condena qlqr forma de discriminação ou assédio, incluindo com base em raça, cor, sexo, orientação sexual ou deficiência. O caso relatado no humorama está sendo acompanhado com muita seriedade e preocupação, será averiguado e todos os fatos serão esclarecidos. Pedimos desculpas a você e ao Yuri e nos comprometemos a continuar empenhando todos os esforços para valorizar nossos criadores e garantir uma experiência segura e inclusiva para nossa comunidade em todas as circunstâncias e evitar que fatos como esses voltem a acontecer”, disse a rede no Twitter.
Vitória divulga chapas que disputarão presidência do rubro-negro
A Comissão Eleitoral do Vitória divulgou a relação das chapas que disputarão a presidência do clube para o período 2023-2025. Antes marcada para o dia 10, a eleição acontecerá no dia 17 de setembro, em função do jogo do rubro-negro contra o ABC-RN, em Natal.
Atual gestor, Fábio Mota buscará a reeleição pela chapa Reconstrução do Vitória, que tem como vice Djalma Nunes Abreu. Já a Vitória para Todos conta com Ângelo Santos Neves e Agenor Gordilho Neto para presidente e vice.
Desta vez a Frente Vitóra Popular contará com José Armando Fraga Diniz Guerra e Zainildo dos Santos Pinto, para presidente e vice, respectivamente. Victor Marcelo Oliveira Mendes encabeça a Movimento Novo Vitória, tendo como companheiro de chapa Jaílson Reis Vitória. Os nomes dos candidatos aos conselhos Fiscal e Deliberativo podem ser conferidos aqui - https://ecvitoria.com.br/wp-content/uploads/2022/09/2130639340_c17a6083bd80ff8835be32fee010d0cf.pdf
Ex-ministro Ricardo Salles atropela motociclista e sai sem prestar socorro
O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles foi filmado atropelando um motoboy na quinta-feira (1º) e saindo sem prestar socorro, em São Paulo. Salles é candidato à Câmara dos Deputados esse ano.
As cenas foram perto de uma faculdade privada de São Paulo, segundo o Uol. Um veículo vermelho passa por um grupo de manifestantes. Salles acelera para sair do prédio e atinge a moto do motoboy, que estava empurrando o veículo. O ex-ministro de Jair Bolsonaro não desce para verificar se causou algum dano.
O motociclista não foi identificado e não se sabe se ele teve algum ferimento. O ex-ministro não comentou o caso até agora.
Prefeitura de Salvador cobra na Justiça R$ 20 milhões anuais da União para agentes de saúde
A prefeitura de Salvador ingressou nesta sexta-feira (2) com uma ação na Justiça para cobrar que o governo federal repasse ao Município o valor integral referente ao pagamento do salário de todos os 3.437 agentes comunitários de saúde e de combate às endemias da cidade. Atualmente, o governo federal repassa R$ 20 milhões a menos, porque o Ministério da Saúde calcula que a capital baiana teria um excedente de 637 profissionais.
A Emenda Constitucional 120, contudo, estabelece que o benefício tem que ser pago a todos os profissionais. Hoje, a União repassa à prefeitura R$ 88 milhões para o pagamento da categoria, quando deveria ser R$ 108 milhões. A ação na Justiça é mais uma medida da prefeitura para encontrar uma solução em torno do reajuste salarial da categoria.
Em caso de vitória na Justiça, a gestão municipal se compromete a repassar o valor aos agentes, por meio de Gratificação de Competência. Nesse cenário, a remuneração chegaria a quase R$ 3,8 mil.
A gestão municipal informa que tem mantido diálogo com os profissionais e que segue aberta a ampliar os debates para encontrar um caminho. Recentemente, inclusive, o prefeito Bruno Reis se reuniu por quase quatro horas com representantes dos agentes para discutir o assunto.
A última proposta de reajuste da prefeitura, rejeitada pela categoria em assembleia, foi de um aumento de 74%, com remuneração de R$ 3.393. Este valor é quase 40% superior ao piso de dois salários mínimos (R$ 2.424), estabelecido na EC 120/2022.
Antes da proposta, a prefeitura colocava dos seus recursos R$ 77 milhões anuais para pagamento dos salários dos agentes. Caso a proposta fosse aceita, a gestão municipal aportaria mais R$ 44 milhões, chegando a R$ 121 milhões destinados à remuneração da categoria. Já o governo federal tem repassado R$ 88 milhões.
Com estoque crítico, Hemoba convida voluntários para a doação de sangue
Para manter o estoque de bolsas de sangue considerado seguro e atender as demandas semanais dos hospitais do SUS e conveniados, o ideal é que o Hemob receba mensalmente cerca de quinze mil voluntários. No entanto, no mês de agosto, só 12.878 candidatos compareceram para doação, sendo 9.846 bolsas coletadas. Diante do estoque crítico, principalmente no interior do estado, a Fundação Hemoba convida os voluntários para a doação de sangue.
No mês de julho, foi registrado um incremento de 15% na produção de hemocomponentes para atendimento das solicitações hospitalares, mas apesar deste aumento o estoque continua com nível baixo. “Após o atendimento das demandas transfusionais, o recomendado é que tenhamos em nosso estoque de segurança todos os tipos sanguíneos suficientes para sete dias. Atualmente, o estoque de segurança para os tipos O+ e O- é apenas de 48 horas”, declara Luiz Catto, diretor geral da Hemoba. A transfusão de sangue é regularmente usada em casos de cirurgias, traumatismos, tratamento contra câncer ou outras doenças, como a anemia.
Na Bahia, são 27 unidades fixas de coletas da Hemoba, sendo seis na capital e 21 no interior. Em Salvador, há o Hemocentro Coordenador (Av. Vasco da Gama), que funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e aos sábados, das 7h às 12h30. Nos shoppings Salvador e Salvador Norte, o atendimento ocorre de segunda-feira a sábado, das 9h às 18h; nos hospitais do Subúrbio e Ana Nery, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30. Já no Hospital Irmã Dulce, a coleta funciona de segunda a sexta-feira, das 7h10 às 11h30 e das 13h às 16h. Para conferir o horário de atendimento no interior do estado, acesse o site: http://hemoba.ba.gov.br
Governo propõe salário mínimo de R$ 1.302 em 2023, sem aumento acima da inflação
O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (31) uma proposta de salário mínimo de R$ 1.302 para 2023, sem aumento real pelo quarto ano consecutivo. O novo valor estimado ainda é provisório.
O previsão, que é R$ 90 maior que o salário mínimo atual, consta no projeto da Lei Orçamentária Anual divulgado pelo Ministério da Economia nesta quarta, último dia do prazo para o envio do texto.
A alta é pouco maior que 7,41%, previsão do Ministério da Economia para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deste ano, feita no mês de julho. A Constituição estabelece que o reajuste do salário mínimo não pode ser inferior à inflação do ano anterior.
Nas últimas semanas, no entanto, as projeções do mercado financeiro para a inflação diminuíram, no sentido da redução de tributos sobre combustíveis. Caso a tendência se mantenha, o reajuste pode ser menor. O valor do piso para 2023 será definido até o fim do ano.
Sem aumento acima da inflação
O valor do salário mínimo proposto pelo governo para o ano que vem tem correção somente pela inflação, ou seja, pela estimativa do governo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC).
A última vez que o salário mínimo teve aumento real foi em 2019. A mudança na política de aumentos reais aconteceu em 2020, diferente da que vinha sendo implementada, instituída no governo de Dilma Rousseff.
A política de reajustes pela inflação e variação do PIB vigorou entre 2011 e 2019, mas nem sempre o salário mínimo subiu acima da inflação.
Salário mínimo necessário
O salário mínimo ideal para atender às necessidades de uma família de quatro pessoas, no entanto, deveria ter sido de R$ 6.388,55 em julho, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O valor corresponde a 5,27 vezes o piso federal atual, de R$ 1.212.
A estimativa do Dieese é realizada mensalmente e indica qual é o rendimento mínimo necessário para que um trabalhador e sua família possam suprir as despesas do mês com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.