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Conheça os deputados federais que ultrapassaram a marca de 1 milhão de votos
Dos 513 parlamentares eleitos nas eleições deste domingo (2), só dois ultrapassaram a marca de 1 milhão de votos em todo o país.
Nikolas Ferreira (PL-MG), de 26 anos, foi o deputado federal mais votado do país, recebendo 1.491.801. O político bolsonarista conseguiu adquirir os votos através de uma campanha forte nas redes sociais. Com mais de 3 milhões de seguidores, Nikolas ganhou fama após gravar um vídeo mostrando que estava sendo impedido de visitar o Cristo Redentor por não apresentar comprovante de vacinação contra a covid-19.
Outro caso de repercussão envolvendo o nome do deputado eleito foi uma gravação que Nikolas fez envolvendo uma menina de 14 anos dentro do banheiro feminino em um colégio particular. Ele criticou a escola por ter autorizado uma aluna trans a utilizar o banheiro. Com o compartilhamento nas redes sociais e viralizando, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) instaurou um inquérito para apurar o caso.
Com o resultado expressivo de ontem, Nikolas se tornou também o deputado mais votado da história de Minas Gerais. Atualmente, ele é vereador de Belo Horizonte - foi eleito em 2020, quando fazia parte do PRTB.
Guilherme Boulos
No espectro ideológico contrário a Nikolas, o deputado federal Guilherme Boulos conseguiu 1.001.450 eleitores em São Paulo. Boulos foi membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MST) e ficou conhecido nacionalmente após ser candidato à presidência em 2018. Ele também concorreu à prefeitura de São Paulo em 2020, perdendo no segundo turno para Bruno Covas.
Na campanha, Boulos buscou novamente suavizar a imagem de "radical" que vinha por conta do seu envolvimento com movimentos sociais. Ele faz sucesso nas redes sociais e viu isso ser revertido em votos nas urnas.
Esse é o primeiro cargo eletivo que Boulos conquista.
Governo antecipa pagamento dos Auxílios Brasil e Gás antes do 2º turno
O governo de Jair Bolsonaro antecipou o calendário de pagamentos do Auxílio Brasil e Auxílio Gás. O pagamento será feito cinco dias antes do segundo turno das eleições, que acontece no dia 30 de outubro.
Os repasses começariam no dia 18 e terminariam no dia 31, conforme o final do NIS (Número de Identificação Social) dos beneficiários. Agora, os pagamentos serão feitos a partir do dia 11 e terminarão em 25 de outubro.
A mudança no cronograma foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (3). As datas para novembro e dezembro não foram modificadas.
Novo calendário de pagamento do Auxílio Brasil e Auxílio Gás em outubro
Final de NIS 1: 11 de outubro
Final de NIS 2: 13 de outubro
Final de NIS 3: 14 de outubro
Final de NIS 4: 17 de outubro
Final de NIS 5: 18 de outubro
Final de NIS 6: 19 de outubro
Final de NIS 7: 20 de outubro
Final de NIS 8: 21 de outubro
Final de NIS 9: 24 de outubro
Final de NIS 0: 25 de outubro
O valor a ser entregue aos beneficiários do Auxílio Brasil será de R$ 600 até dezembro. Em 2023, o programa volta a pagar R$ 400.
Bolsonaro promete Auxílio de R$ 800
Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) passou a prometer o pagamento de R$ 800 no Auxílio Brasil.
a campanha do presidente falou em conceder um adicional de R$ 200 para os beneficiários do programa que conseguirem um novo emprego.
Atualmente, o valor mensal do benefício está em R$ 600, mas o projeto de Orçamento para 2023 enviado pelo próprio governo ao Congresso só prevê recursos para um montante médio de R$ 405 no ano que vem.
A promessa de Bolsonaro de conceder o adicional de R$ 200 aparece depois de a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto para o Palácio do Planalto, passar a estudar a concessão de um bônus de R$ 150 para crianças de até seis anos, além de outros adicionais aos beneficiários do Auxílio Brasil - que substituiu o antigo Bolsa Família, criado durante a gestão petista.
O que pode e o que não pode no primeiro turno das eleições deste ano?
Às vésperas do primeiro turno das eleições de 2022, aumenta a quantidade de desinformação circulando na internet. Além disso, neste período também surgem muitas dúvidas dos eleitores sobre as regras do processo eleitoral. Neste ano, há algumas novidades, como a proibição de entrar com o celular na cabine de votação e a unificação no horário de votação, que agora seguirá o fuso de Brasília em todo o Brasil. No entanto, outras regras continuam as mesmas de outros anos. Por exemplo, é permitido usar camisetas de partidos, assim como da seleção brasileira, para votar e é proibido pedir voto no dia da eleição.
Conteúdo analisado: Diversas publicações têm colocado dúvidas sobre os procedimentos para a votação no próximo domingo. Entre as peças de desinformação, aparece a suposta necessidade de todos os eleitores assinarem o caderno da seção (medida exigida só para quem não tem identificação biométrica) ou a necessidade do eleitor exigir o comprovante de votação, que já é naturalmente entregue pelos mesários após a saída da cabine de votação.
Comprova Explica: O primeiro turno das eleições de 2022 está marcado para o próximo domingo, 2 de outubro. Se for necessário, o segundo turno será em 30 de outubro. Faltando tão pouco para os mais de 156 milhões de eleitores brasileiros irem às urnas escolher seus representantes, são muitos os conteúdos enganosos que circulam na internet.
Com o intuito de esclarecer as principais dúvidas dos eleitores, o Comprova decidiu explicar alguns dos pontos sobre o processo eleitoral que são alvo de desinformação.
Nesses últimos dias, circularam conteúdos na internet alegando que o voto poderia ser anulado se o eleitor apertasse “Confirma” quando ainda estiver sendo exibida a mensagem de “Confira seu voto” na urna. Outras postagens alegam que o voto seria anulado também se o eleitor resolvesse votar só para presidente. Nenhuma das duas informações é verdadeira, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Também circularam conteúdos de que os eleitores não poderiam usar a camiseta da Seleção Brasileira. Não há nenhuma regra quanto à vestimenta no dia da eleição. O eleitor só não pode votar sem camisa e de roupa de banho.
Quem pode votar em 2 de outubro? Como saber se estou apto a votar?
A Constituição Federal estabelece que a “soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos”. A Carta Magna determina ainda que o voto é obrigatório para quem tem entre 18 e 69 anos, nascido no Brasil ou naturalizado.
O voto é facultativo para analfabetos, pessoas entre 16 e 18 anos não completos na data da eleição, além de pessoas acima dos 70 anos.
De acordo com a Resolução n° 23.669/2021, também podem votar presos provisórios e jovens que cumprem medidas socioeducativas. Os primeiros são aqueles que estão sob custódia da Justiça, mas ainda não tiveram condenação definitiva.
Também podem votar brasileiros natos ou naturalizados que moram no exterior, mas, nesse caso, somente para presidente da República. Para isso, o eleitor precisava ter feito um requerimento até 4 de maio de 2022.
Segundo o TSE, mais de 156 milhões de eleitores estão aptos à votação. Para votar, é necessário estar com o título de eleitor em situação regular.
É possível conferir a situação do título no site do TSE ou pelo aplicativo e-Título. No portal do tribunal, é só clicar no menu “Situação eleitoral”, que fica logo abaixo do menu “Autoatendimento ao Eleitor”. Para fazer a conferência, basta colocar o CPF ou o nome completo ou o número do título.
Qual o horário da votação?
A votação começa às 8h e termina às 17h do horário de Brasília. As pessoas que estiverem na fila da seção no horário de fechamento ainda poderão votar. Neste ano, há uma novidade: o horário de votação será unificado em todo o país. Como consequência, estados com fuso horário diferente ao de Brasília terão de se adequar à medida.
Assim, as seções de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima e de parte do Amazonas abrem uma hora antes, ou seja, às 7h do horário local, e fecham também uma hora antes, às 16h. Nas localidades que seguem o fuso do Acre, os trabalhos começam às 6h e fecham às 15h. Já em Fernando de Noronha (PE), a votação será iniciada às 9h do horário local, e fecha às 18h.
Eu preciso do título para votar? Ou do e-Título? Quais documentos servem?
A apresentação do título de eleitor no dia da votação não é obrigatória. Para votar, basta apresentar um documento de identificação oficial com foto. São aceitos: a identidade (RG), a carteira de motorista com foto, o certificado de reservista, a carteira de trabalho, o passaporte e a identidade funcional emitida por órgão de classe. Eles podem ser usados mesmo que a validade esteja vencida.
Posso mostrar o e-Título?
Também tem a possibilidade de votar apresentando o e-Título, aplicativo da Justiça Eleitoral. Porém, o aplicativo só pode ser baixado até sábado (1/10), um dia antes das eleições. Caso a pessoa ainda não tenha feito o cadastramento biométrico, também é necessário levar um documento com foto além do e-Título.
Preciso levar comprovante de vacinação para votar? O uso de máscara é obrigatório?
O eleitor não é obrigado a apresentar comprovante de vacinação para votar. O TSE não tem nenhuma norma quanto ao uso de máscara. Deve ser respeitada a exigência de cada estado.
Eu preciso da biometria para votar? Ela é obrigatória? Em todo o país?
O TSE garante que aqueles que não fizeram o cadastramento biométrico não serão proibidos de votar, desde que estejam com situação eleitoral regular. Ou seja, a ausência da biometria não impede, por si só, o exercício do voto. Isso porque, desde 2020, o cadastro biométrico está suspenso em todo o Brasil como forma de prevenção ao contágio da covid-19.
Para quem já fez o cadastro biométrico na Justiça Eleitoral, há a possibilidade de utilizar o aplicativo e-Título como forma de identificação, uma vez que, para quem fez a biometria, o app mostra a foto do eleitor. O e-Título, que funciona em smartphones e tablets, pode ser baixado na Google Play e App Store.
Posso levar o celular na hora de digitar o voto?
Em agosto deste ano, o TSE reafirmou que é proibida a utilização de celulares, câmeras fotográficas e outros equipamentos que possam registrar ou transmitir imagens junto às cabines de votação. A decisão unânime dos ministros foi tomada em julgamento administrativo após uma consulta feita pelo partido União Brasil.
Portanto, o eleitor não pode acessar a cabine de votação portando o celular. O aparelho deve ser deixado em um lugar seguro. Em algumas seções, haverá uma mesa de apoio ao lado da cabine com a urna; em outras, os mesários terão um recipiente para que os telefones sejam guardados. A recomendação é levar uma colinha em papel com os números dos candidatos.
Posso entrar acompanhado para a votação?
Não são todos os eleitores que podem entrar acompanhados. Segundo o TSE, eleitores podem contar com a ajuda de uma pessoa de sua confiança, a qual, caso seja autorizada pelo presidente da mesa receptora de votos, poderá acompanhá-lo, ingressando na cabine de votação e, até mesmo, digitar os números na urna. Porém, a condição é que a presença deste acompanhante seja imprescindível para que a votação ocorra. Ou seja, casos em que o eleitor não consiga votar se não tiver auxílio. O escolhido não pode estar a serviço da Justiça Eleitoral, de partido político ou de coligação.
Todas as urnas eletrônicas são preparadas para atender pessoas com deficiência visual. Além do sistema braile e da identificação da tecla número cinco nos teclados (recurso serve para guiar onde estão os números no teclado), os tribunais eleitorais disponibilizam fones de ouvido nas seções com acessibilidade e naquelas onde houver solicitação específica, para que o eleitor com deficiência visual receba sinais sonoros com indicação do número escolhido e retorno do nome do candidato em voz sintetizada.
Crianças não podem entrar na cabine de votação. Segundo o TSE informou ao Comprova, elas podem acompanhar os adultos até o local de votação e lá deverão aguardar até que os adultos que estejam acompanhando terminem de votar. A exceção são as crianças de colo. “As crianças não podem entrar na cabina de votação, com exceção das de colo, nem apertar as teclas da urna. É habitual ter nas seções eleitorais uma cadeira para que elas esperem os pais votarem. As lactantes e as pessoas com crianças de colo têm prioridade na fila, em conjunto com outras prioridades”, disse o TSE.
Em reportagem publicada no G1, o diretor do TRE de Pernambuco (TRE-PE), Orson Lemos, disse que a recomendação é deixar as crianças maiores fora da seção, mas que não há impedimento para que os bebês estejam com seus pais na hora do voto. “Você não será impedida de entrar na cabine”, afirmou Lemos ao G1. Ele disse que apenas não é recomendado levar “crianças maiores” que digitem na urna pelos próprios pais.
Posso usar camiseta de candidato durante a votação? Posso usar camiseta da seleção? Posso pedir voto no domingo?
São permitidas manifestações individuais e silenciosas no dia da votação. Por isso, pode usar camiseta com nome de candidato e partido, adesivos e faixas, por exemplo. Não é permitido votar usando roupa de banho ou sem camiseta. Embora o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) tenha ameaçado usar as Forças Armadas para garantir que os eleitores possam votar de verde e amarelo, não existe nenhuma proibição quanto ao uso de cores ou camisetas de seleção para o dia da eleição.
Também é proibido aglomeração de pessoas com vestuário padronizado, manifestação coletiva ou que produza barulho, pedido de voto e distribuição de camisetas e santinhos, o que configura crime de boca de urna. Quem incorrer na prática, está sujeito à pena de detenção, que pode variar de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade e multa no valor de até R$ 15.961,50.
Os mesários, porém, não podem usar roupa com propaganda de partido, coligação ou candidato. No entanto, não há qualquer determinação que proíba os mesários de usar a camiseta da Seleção Brasileira de futebol. Entidades da sociedade civil que integram o Observatório de Transparência da Eleição chegaram a pedir que o uso da camiseta do Brasil fosse vetado a mesários no dia da votação. O ministro Alexandre de Moraes, porém, decidiu por não fazer a proibição.
O que é essa história de “Confira” seu voto? Se eu apertar o botão confirma durante esta fase eu perco o voto?
Nesta semana, começou a circular um vídeo nas redes sociais em que um homem questiona o fato de que, na parte inferior da tela da urna, irá aparecer a mensagem “Confira seu Voto”, logo após o eleitor preencher o número de todos os candidatos. Segundo esse conteúdo, a mensagem “Confira seu Voto” causaria confusão nos eleitores, que poderiam ler erroneamente “Confirme seu voto”, e, por isso, apertar a tecla verde “Confirma” nesse momento. Esse vídeo afirma erroneamente que, caso o eleitor fizesse isso, ele perderia o seu voto, o que não é verdade.
Em checagem recente sobre o tema, o TSE afirmou ao Estadão Verifica que, de fato, nas urnas eletrônicas das eleições deste ano, a mensagem “Confira seu Voto”, no rodapé do visor da urna irá aparecer, para que o eleitor possa ter mais tempo de certificar os números digitados para cada cargo. Porém, não há problema em apertar a tecla verde “Confirma” logo após preencher o número para todos os cargos. Segundo o TSE, o tempo mínimo para a conferência é de apenas 1 segundo, ou seja: 1 segundo após preencher todos os campos já será possível apertar a tecla “Confirma” e encerrar o processo. Caso o eleitor aperte a tecla “Confirma” em menos de 1 segundo após preencher os números dos candidatos, isso não significará qualquer problema com a contabilização desses votos. Nesse caso, o eleitor apenas será orientado a apertar a tecla “Confirma” novamente, após a mensagem “Confira seu Voto” sair da tela, para, aí sim, encerrar o processo. É possível assistir a uma simulação de como será o voto aqui.
Ainda de acordo com o TSE, após preencher o número de cada um dos 5 cargos das eleições deste ano (Deputados Estadual; Deputado Federal; Senador; Governador e Presidente) a urna irá emitir um som breve para indicar que o número do candidato foi preenchido. Assim que finalizar o preenchimento do voto para presidente e apertar “Confirma”, a urna irá emitir o som clássico de confirmação do voto.
Se eu votar só para presidente o meu voto será anulado?
É possível votar só para presidente da República, assim como também é possível votar só para qualquer um dos cargos em disputa nestas eleições. O voto é contabilizado individualmente, por isso, votar só para um dos cargos não anula o voto registrado.
A votação segue uma ordem pré-definida. Primeiro, o eleitor vota para deputado federal, com quatro dígitos; em seguida, deputado estadual ou distrital, com cinco dígitos; senador, com três dígitos; por fim, governador e presidente, ambos com dois dígitos.
O voto em branco ocorre quando o eleitor aperta a tecla “Branco” e em seguida “Confirma”. Já o voto nulo é quando o eleitor digita um número que não corresponde a nenhum candidato. Neste caso, a urna emite um alerta e o eleitor tem que apertar a tecla “Confirma” para anular o voto.
Mesmo sendo permitido votar branco ou nulo para qualquer um dos cargos em disputa, esses votos não definem a eleição. Os votos brancos e nulos são excluídos do total de votos e somente são computados os chamados votos válidos.
A assinatura no caderno de votação é obrigatória?
O caderno de votação da seção eleitoral é uma das formas de conferir a identidade do eleitor, que deve assiná-lo antes de votar. Essa etapa é necessária apenas para eleitores que ainda não tenham realizado cadastro biométrico junto ao TSE ou para aqueles que tenham feito cadastro da biometria mas tiveram algum problema ou erro de conhecimento da digital.
Posso colocar o número do candidato ao lado da assinatura? Isso serve para realizar algum tipo de auditoria?
Colocar o número do candidato ao lado da assinatura no caderno, ou fazer qualquer referência ao nome dos candidatos é proibido e a prática configura crime eleitoral. Conforme já demonstrou o Comprova em checagem recente sobre o tema o artigo 350 do Código Eleitoral vigente, a Lei 4737, de 1965, prevê que é proibido “omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais”. Dessa forma, o caderno de assinaturas serve para conferir a identidade do eleitor, e não o voto dele, que, segundo o artigo 46 do mesmo Código, é secreto.
Além disso, segundo informou a assessoria de imprensa do TSE ao Comprova, a prática pode constituir “boca de urna”, isto é, propaganda eleitoral no dia da votação direcionada a eleitores prestes a votar. Isso é um outro crime, previsto no inciso II do 5º parágrafo do artigo 39 da Lei nº 9.504, de 1997, conhecida como Lei das Eleições. A pena pode chegar a até um ano de detenção.
Para assinar o caderno de votação, pessoas com alguma deficiência visual podem utilizar o alfabeto comum ou o braile. No caso dos analfabetos, o voto é facultativo. Mesmo assim, caso alguém nessa condição decida votar e não saiba assinar, poderá utilizar a impressão digital do seu polegar direito.
Os mesários são obrigados a entregar o comprovante de votação? Para que servem? Servem para realizar algum tipo de auditoria?
Conforme a Justiça Eleitoral, todo mesário é orientado a entregar o comprovante de votação. Eleitoras e eleitores não precisam exigir tal comprovante, porque isso já faz parte da rotina de atividades dos mesários, que são treinados com antecedência pela Justiça Eleitoral.
No entanto, o órgão reforça que não é o comprovante que garante que o eleitor já votou, é o software da urna. O comprovante é apenas um recibo para o eleitor e não para a Justiça Eleitoral. No passado, esse comprovante era necessário para regularizar outros tipos de documentos, como passaporte, por exemplo.
Atualmente, a certidão de quitação eleitoral disponível para todos no portal do TSE substitui esse comprovante. A certidão pode ser impressa de forma rápida e fácil na internet, dispensando os eleitores de guardar tal comprovante.
Por que explicamos: O Comprova investiga conteúdos suspeitos sobre a pandemia, eleições presidenciais e políticas públicas do governo federal que circulam nas redes sociais. A seção Comprova Explica é utilizada para a divulgação de informações a partir de conteúdos que viralizam e causam confusão, como o processo eleitoral. Publicações deste tipo, envolvendo desinformação sobre o que pode ou não ser feito no dia da votação, causam prejuízos ao processo democrático e atrapalham a decisão do eleitor, que deve ser tomada com base em informações verdadeiras.
Outras checagens sobre o tema: Durante este período eleitoral, o Comprova já explicou o que é o deepfake, técnica de inteligência artificial que foi apropriada para produzir desinformação. Também explicamos o que é e como funciona o orçamento secreto. Ainda verificamos que não houve redução de seções eleitorais em 2022 e que é falso que 70% do processo eleitoral seja terceirizado e que a terceirização comprometa a integridade das eleições.
Passageiros de primeira viagem: soteropolitanos usam e aprovam BRT
Rápido, moderno e diferente. São esses alguns dos elogios da parte dos soteropolitanos que foram os primeiros a utilizar o BRT, que teve o serviço inaugurado nesta sexta-feira (30). O modal, que tem seis estações ativas entre a rodoviária e a Pituba, vai funcionar durante um mês com gratuidade para um período de testes.
Antes das 9h, horário programado para a primeira viagem, a depiladora Josefa Assis, 62 anos, já estava na fila esperando para ir ao Itaigara, onde trabalha. No fim da viagem, comemorou a diferença de tempo de deslocamento com o BRT.
"Com ônibus normal, eu gasto é uma hora para chegar aqui no meu trabalho porque moro no Vale dos Lagos. Hoje, peguei um ônibus e depois o BRT. Se gastei mais de 30 minutos nesse percurso, foi muito", conta ela.
Nessa fase de testes, o modal funciona de de 9h às 16h. Um período que Josefa pretende aproveitar porque, segundo ela, o modal é diferente de tudo que ela viu em transporte público na cidade do Salvador.
"Rapaz, achei maravilhoso o serviço. O ônibus todo lindo, arrumado e fresco. Fiquei tão impressionada que até esqueci de tirar foto. Fora o atendimento que foi ótimo e espero que permaneça assim", relata.
O aposentado Arnaldo Oliveira, 64, é outro que deve ser figura repetida nas estações do BRT ao longo do funcionamento do transporte. Morador de Pernambués, ele fazia o percurso para o Parque da Cidade de moto. Agora, será diferente:
"Eu vim pra testar e ver como é porque anunciaram que ia começar hoje e seria de graça. Gostei do que vi e, caso se mantenha sim, a moto vai ficar em casa pra evitar trânsito e ter mais conforto nos passeios que faço pra cá", diz.
Nas primeiras horas de funcionamento do BRT, teve até especialista aprovando o serviço. Paulo Henrique Sacramento, 17 anos, é estudante, mas também diz ser 'busólogo'. Uma especialidade que, segundo ele, é de quem gosta e estuda sobre ônibus de Salvador e do Brasil há tempos. Ele também foi só elogios ao serviço.
"Eu sou morador de Brotas e saí cedo para conhecer porque também sou busólogo. Estava agoniado para saber como era e me sinto privilegiado aqui dentro porque é um serviço muito bom, diferente do que a gente está acostumado", fala.
Serviço
Horário: de 9h às 16h
Dias: de domingo a domingo
Quantos ônibus: 12, sendo dois elétricos
Estações: cinco da rodoviária até a Pituba
Brasil tinha 9,7 milhões de pessoas sem trabalho em agosto
Ao final de agosto, o Brasil tinha 9,7 milhões de pessoas sem trabalho. A informação consta do relatório da Pnad Contínua do trimestre móvel encerrado no mês passado, divulgada nesta sexta-feira (30) pelo IBGE. A taxa de desocupação ficou em 8,9%, 0,9 ponto percentual menor do que no trimestre de março a maio de 2022 (9,8%) e 4,2 ponto percentual abaixo do mesmo período de 2021 (13,1%).
Segundo o IBGE, a população ocupada (99 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 1,5% (mais 1,5 milhão) ante o trimestre anterior e de 7,9% (mais 7,3 milhões) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 57,1%.
A taxa composta de subutilização – desempregados mais aqueles que gostariam de desenvolver mais atividades – ficou em 20,5%, caindo 1,3 ponto percentual no trimestre. A população fora da força de trabalho (64,6 milhões de pessoas) permaneceu estável ante o trimestre anterior.
Candidatos ignoram propostas e priorizam troca de ofensas em último debate
Os candidatos à Presidência da República deixaram em segundo plano as propostas de governo e deram mais atenção às ofensas mútuas e aos embates agressivos no último debate antes da votação em primeiro turno. O encontro promovido pela TV Globo, que avançou pela madrugada de hoje e reuniu sete postulantes, foi uma oportunidade para embates diretos entre os dois candidatos que lideram a disputa pelo Planalto.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) estiveram frente a frente no primeiro bloco do debate e reproduziram o clima mais acirrado da disputa presidencial.
Também participaram do evento Ciro Gomes (PDT), Felipe d’Avila (Novo), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Padre Kelmon (PTB). Conforme pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, Lula lidera a disputa ao Palácio do Planalto com 50% dos votos válidos. Bolsonaro tem 36%.
Entre acusações e direitos de resposta concedidos pela organização do debate, os rivais se acusaram da prática de corrupção. "Nós não podemos continuar no País da roubalheira", afirmou Bolsonaro, que repetiu uma dobradinha com Padre Kelmon, do PTB, e em referência aos governos do PT. O chefe do Executivo federal disse que Lula montou uma "quadrilha" quando governou e que o País vivia uma "cleptocracia".
No primeiro direito de resposta, o petista pediu "o mínimo de honestidade e de seriedade" do candidato à reeleição e citou acusações de prática de rachadinha pela família Bolsonaro, os sigilos de 100 anos decretados pelo presidente para documentos do governo e o "gabinete paralelo" no Ministério da Educação, como a propina em ouro cobrada por pastores - caso revelado pelo Estadão.
"Mentiroso, ex-presidiário, traidor da Pátria. Que rachadinha? Rachadinha é os teus filhos roubando milhões", respondeu Bolsonaro. "Tome vergonha na cara, Lula", emendou o presidente. Em novo direito de resposta, o petista disse que faria um decreto para acabar com os sigilos de cem anos decretados por Bolsonaro. "Não minta que é feio o presidente da República mentir", criticou o petista.
A troca de agressões entre os dois candidatos que, segundo as pesquisas, disputam na prática a eleição, simbolizou um encontro eleitoral marcado também pela indisciplina dos postulantes. Por diversas vezes, o mediador, William Bonner, precisou repreender os candidatos - principalmente Padre Kelmon - para que respeitassem as regras.
Reformas
Embora coadjuvante no encontro eleitoral, propostas para o País foram pinceladas em determinados momentos. Soraya Thronicke e Ciro, por exemplo, discutiram ideias para uma reforma fiscal, caso vençam as eleições. Soraya afirmou que sua proposta é substituir os impostos existentes por um único imposto sobre operações financeiras. "Também vamos desonerar a folha de pagamento e promover um programa de refinanciamento de dívida ativa. Esse pacote econômico que propomos é a maior questão do Brasil", relatou Thronicke.
Ciro Gomes concordou com a candidata sobre a necessidade de uma reforma fiscal e apresentou que, em seu governo, também pretende renegociar as dívidas das famílias e promover um massivo programa de emprego, retomando 14 milhões de obras paradas.
Nome da chamada terceira via Simone Tebet (MDB) procurou manter uma postura de independência, mas concentrou suas críticas à gestão do atual governo no meio ambiente e afirmou que Jair Bolsonaro "foi o pior presidente da história do Brasil nesse aspecto", ao falar sobre as queimadas no Pantanal e na Amazônia durante o atual governo. Em resposta, Bolsonaro disse que as queimadas ocorreram por conta das secas nos últimos anos. Simone Tebet disse, na sequência, que Bolsonaro "mente tanto que acredita na própria mentira", e voltou a defender medidas de preservação do meio ambiente.
Orçamento secreto
Em outro momento, Bolsonaro tentou fazer uma dobradinha com Luiz Felipe d’Avila, mas o candidato do Novo citou o orçamento secreto, esquema pelo qual o governo destina emendas parlamentares sem critérios e transparência, para garantir apoio de parlamentares no Congresso.
O presidente afirmou que colocou um ponto final no "toma lá, dá cá" ao assumir o governo, sem mencionar sua aliança com o Centrão. Disse que colocou quadros técnicos nos ministérios e perguntou a d’Avila se esse estilo de governar deveria continuar O candidato do Novo, então, disse que o orçamento secreto está "acabando" com a política e "corroendo" a credibilidade do Congresso e da própria democracia.
"O orçamento secreto não é meu, eu vetei", respondeu Bolsonaro. "Não existe da minha parte nenhuma conivência com esse Orçamento", emendou. O presidente, contudo, voltou atrás no veto e acabou sancionando o esquema das emendas de relator para este ano. No enfrentamento, d’Avila também disse que nos últimos anos houve irresponsabilidade fiscal e descumprimento do teto de gastos.
Corrupção
O tema corrupção também confrontou, no terceiro bloco do debate, Ciro e Bolsonaro - que vinham se poupando de ataques. O pedetista disse que a atual gestão tem tantos casos de corrupção como os governos petistas. O presidente voltou a repetir que não existem casos de delitos durante sua passagem pela Presidência. "Me aponte uma fonte de corrupção, não tem", afirmou. "Não ataque dessa maneira que o senhor deslustra a sua presença nesse programa", concluiu o candidato à reeleição, após o pedetista listar acusações contra o presidente.
(Colaboraram Iander Porcella, Matheus de Souza, Giordanna Neves, Eduardo Gayer, João Scheller, Lais Adriana e Jessica Brasil Skroch)
Na reta final da campanha, Lula confirma vinda a Salvador
O candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará em Salvador na próxima sexta-feira (30) para uma atividade de campanha. A confirmação foi feita pelo presidente estadual do PT, Eden Valadares, nesta quarta-feira (28).
De acordo com a programação, o petista fará caminhada ao lado dos apoiadores locais, Jerônimo Rodrigues (PT) e Otto Alencar (PSD). A “Caminhada da Esperança” está prevista para às 11h, partindo do Largo de Roma até a Colina Sagrada, no Bonfim.
Corpo do subtenente morto em Itajuípe é sepultado: 'Meu irmão não era vagabundo'
Familiares, amigos e colegas de farda lotaram a capela principal do Bosque da Paz, em Salvador, para o sepultamento do subtenente Alberto Alves dos Santos, 51 anos, que foi morto em ação da Polícia Militar da Bahia (PM) na última terça-feira (27) em uma pousada na cidade de Itajuípe, no sul do estado.
Desde as primeiras horas do dia, o cemitério, que fica no bairro do Trobogy, estava muito movimentado. Em parte consternados pela partida do subtenente Alves, como era conhecido, e em outra revoltados pela forma como ele foi morto, os entes mais próximos não conseguiram conter a emoção.
Sem condição de falar com a imprensa, mãe e filhos da vítima ficaram por horas ao lado do caixão. Quem também estava lá era Elisabeth Alves, irmã do subtenente que pediu Justiça e cobrou que a PM assuma que um erro causou a morte dele.
"Chega de impunidade porque meu irmão não era vagabundo e a polícia precisa admitir que eles erraram, entendeu? Ele amava a polícia, tinha 24 anos na polícia e era honrado. Precisam assumir que mataram meu irmão dormindo", falou.
Elisabeth, que em 1999 perdeu outro irmão policial assassinado, questionou a versão dada pelo comando da PM sobre o caso e ainda fez duras críticas à declaração do governador Rui Costa na última quarta-feira (28).
"A polícia precisa assumir e Rui Costa, mentiroso que falou que meu irmão trocou tiro, é mentira. Ele morreu dormindo, não teve nem defesa. Meu sentimento é de dor e revolta. Quero justiça, não pode ficar impune a morte dele", completou.
Em meio às centenas de pessoas que lotaram toda a extensão da capela e a sua entrada, era possível ver a emoção entre os policiais fardados. Sem querer gravar entrevista, PMs afirmaram que o caso é um golpe duro pelo fato da morte ser resultado de uma ação da corporação.
Um dos colegas de farda, que preferiu não se identificar, chegou a questionar a versão de que os policiais responsáveis pela ação que matou o subtenente teriam os confundido com criminosos.
"Quem é polícia, sabe quando o outro é polícia. Ainda mais daquela forma com o colega dele gritando que era. Não dá para entender o porquê disso e nem o que fez eles atirarem. Dói muito ver um integrante ser morto por ação da própria polícia", afirmou.
Cunhado do subtenente Alves, Raimundo Freitas dos Santos também falou sobre o sentimento de tristeza da família com toda a situação. Ele destacou a personalidade gentil do policial.
"Ele era um exemplo de cidadão, um bom policial e não tinha nada contra ele. Era um homem doce, que não tinha inimigos. Dá pra ver aqui o tanto de amigos que tinha. Ninguém entende porque isso aconteceu. A família está perdida porque realmente não tinha qualquer razão para isso", disse.
O subtenente fazia parte da equipe de segurança do candidato ACM Neto (União Brasil) e estava em Itajuípe para um evento de campanha que aconteceria no dia seguinte em Coaraci. Neto esteve no velório prestando solidariedade à família e também exigindo uma investigação mais rigorosa. "Acima de tudo nesse momento precisamos que tudo seja esclarecido. Esse fato não está esclarecido. A versão oficial do comando da polícia não é verdadeira. Não houve confronto. Os policiais que sobreviveram já se pronunciaram. O subtenente foi brutalmente assassinado enquanto estava dormindo. Na ponta você tem uma operação policial desastrosa. Nada justifica o que aconteceu da forma que aqueles policiais agiram. Chegaram matando. E até agora não ouvimos falar de punições imediatas a esses policiais".
O prefeito Bruno Reis também esteve no enterro e disse que respostas precisam ser dadas. "Sabemos que os PMs trabalham 24h e folgam 72h. Sempre nessas 72h eles fazem outras atividades. Durante 20 anos, ele colaborava com a gente. Já deu assistência muito a nosso trabalho. A gente lamenta hoje a perda de um policial que foi sumariamente assassinado", afirmou. "Por que ocorreu essa operação sem eles terem nem condição de se apresentar?".
Alberto Alves dos Santos foi enterrado por amigos, familiares e colegas de trabalho sob palmas de todos que o conheceram.
Entenda o caso
Um subtenente da Polícia Militar identificado como Alberto Alves dos Santos, de 51 anos, foi morto por outros policiais militares em ação na cidade de Itajuípe, no sul da Bahia, no final da noite de terça-feira (27). O policial fazia parte da equipe de segurança de ACM Neto. Um sargento da PM também foi baleado e segue internado.
A SSP informou que a situação se originou com a busca por um assaltante de banco. Identificado como André Marcio Jesus, conhecido como Buiu, ele tem ligação com uma facção criminosa paulista e deixou o Complexo Penitenciário de Lauro de Freitas na terça às 13h30, com benefício de saída temporária, usando tornozeleira eletrônica.
Por volta das 14h30, Buiu rompeu a tornozeleira, quando estava na BR-324, perto de Candeias. A PM deu início nas buscas e quando as equipes estavam em Uruçuca, também no sul do estado, um assaltante de banco identificado como Bismark e um comparsa foram abordados e trocaram tiros com os militares. Os dois foram mortos. Buiú segue como foragido.
Nas buscas, os policiais foram informados sobre a presença de homens armados em um hotel em Itajuípe e foram até lá. No local, dois homens foram abordados e não reagiram. A SSP informou, no entanto, que outros dois homens, armados, reagiram quando os PMs se aproximaram. Segundo a pasta, dois soldados que estavam em serviço foram baleados na ação. No tiroteio, os dois homens que estavam no hotel, posteriormente identificados como policiais, também foram feridos e um deles morreu.
Os homens, identificados como o subtenente Alberto Alves dos Santos e o sargento Adeilton Rodrigues D'Almeida, foram socorridos. O subtenente não resistiu aos ferimentos e o sargento segue internado, mas sem riscos de morte.
Ambos estavam na cidade para compor a equipe de segurança do candidato ao governo da Bahia ACM Neto (União Brasil), em evento no município de Coaraci, cidade vizinha de Itajuípe. Nas redes sociais, Neto lamentou a morte e suspendeu a agenda.
O comandante geral da PM diz que todo o caso será esclarecido. "Lamentamos o confronto. Estamos solidários às famílias e a determinação é que toda a ocorrência seja esclarecida. As armas foram recolhidas e o local do confronto preservado para a realização de perícia", disse o coronel Paulo Coutinho.
Sargento diz que policiais ‘entraram atirando’
O sargento Adeilton Rodrigues D'Almeida, que também faz parte da equipe de segurança do candidato ao governo da Bahia ACM Neto, relatou que estava dormindo quando foi alvejado. “Os policiais entraram quebrando as janelas e as portas, mesmo eu gritando o tempo todo 'sou polícia, sou polícia’", contou.
A vítima também informou que os PMs atiradores não prestaram socorro imediato e que ele precisou rastejar até a porta do hotel onde o grupo estava para buscar ajuda. “Eu implorei: ‘me dê socorro, por favor, me coloque na ambulância’. Ele me ajudou depois, mas de forma hostil”, disse a vítima.
O sargento disse que os policiais pegaram a arma dele e atiraram diversas vezes no quarto para insinuar um confronto.
Novos beneficiários do INSS receberão 13º em cota única a partir de novembro
Os novos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - aqueles que começaram a receber os benefícios a partir de maio deste ano - vão receber o 13º salário em cota única a partir de novembro.
O pagamento será feito proporcionalmente aos meses do ano e de acordo com o número final de benefício, sem considerar o dígito. Não estão incluídos nessa leva aqueles que já receberam as parcelas antecipadas entre abril e junho.
Para consultar o valor do salário, o beneficiário pode entrar no aplicativo Meu INSS (para dispositivos eletrônicos com tablets ou celulares) ou no portal gov.br/meuinss. É possível ainda ligar na central de atendimento, pelo número 135. O atendimento por telefone está disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h
Quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) não recebe o 13º salário.
Confira o calendário do 13º salário do INSS
Quem recebe um salário mínimo
Benefício final 1: 24 de novembro;
Benefício final 2: 25 de novembro;
Benefício final 3: 28 de novembro;
Benefício final 4: 29 de novembro;
Benefício final 5: 30 de novembro;
Benefício final 6: 01 de dezembro;
Benefício final 7: 02 de dezembro;
Benefício final 8: 05 de dezembro;
Benefício final 9: 06 de dezembro;
Benefício final 0: 07 de dezembro.
Quem recebe acima de um salário mínimo
Benefício final 1 e 6: 01 de dezembro;
Benefício final 3 e 8: 05 de dezembro;
Benefício final 4 e 9: 06 de dezembro;
Benefício final 5 e 0: 07 de dezembro.
Benefício final 2 e 7: 02 de dezembro;
Mega-Sena acumula e próximo concurso deve pagar R$ 300 milhões
O concurso 2.525 da Mega-Sena, realizado nesta quarta-feira (28) no Espaço Loterias da Caixa em São Paulo, não teve acertadores das seis dezenas. Os números sorteados foram: 03 - 20 - 22 - 37 - 41 - 43.
O próximo concurso (2.525), no sábado (1º), deve pagar um prêmio de R$ 300 milhões.
A quina teve 404 ganhadores e cada um vai receber R$ 43.914,62. Os 30.194 acertadores da quadra receberão o prêmio individual de R$ 839,40.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet.