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Receita abre hoje consulta a lote residual do Imposto de Renda
Cerca de 470 mil contribuintes que haviam caído na malha fina e acertaram as contas com o Fisco receberão R$ 800 milhões. A Receita Federal abre hoje (24) consulta ao lote residual do Imposto de Renda Pessoa Física de outubro.
A consulta pode ser feita a partir das 10h na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no botão “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.
O pagamento será feito em 31 de outubro, na conta informada na declaração do Imposto de Renda. Ao todo, 471.447 contribuintes que declararam em anos anteriores foram contemplados. Desse total, 6.483 têm mais de 80 anos, 54.365 têm entre 60 e 79 anos, 5.516 têm alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 23.070 têm o magistério como principal fonte de renda.
Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.
Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).
Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessar o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo "Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".
Veja todos os cenários para o Bahia conseguir o acesso contra o Guarani
O Bahia terá mais uma oportunidade de subir para a Série A sob os olhos de seu torcedor. Na sexta-feira, às 19h, o time recebe o Guarani na Fonte Nova e precisa de um resultado simples para subir. Se ganhar, é festa.
Mas a torcida bem sabe que seu time não é dos mais confiáveis - prova disso é ter deixado o acesso escorrer pelas mãos ao empatar em casa com o Vila Nova no último sábado. Para facilitar, levantamos todos os cenários possíveis de acesso na próxima rodada da Série B, que será a penúltima. Com a vitória do Grêmio sobre o Náutico ontem, o time gaúcho garantiu sua vaga na primeira divisão e agora restam duas em disputa.
Até perdendo dá para subir. Há quatro times com chances matemáticas de tirar o Bahia, agora quarto colocado com 58 pontos, de dentro do G4. Por ordem de classificação e com pontuação entre parênteses: Ituano (54), Londrina (53), Sport (53) e Sampaio Corrêa (52).
Ituano e Londrina fazem confronto direto também às 19h de sexta, na casa do Londrina. Para o Bahia subir com empate ou derrota, precisa torcer para que esse jogo termine empatado. Neste cenário, o time paulista poderia chegar no máximo aos mesmos 58 pontos que o tricolor tem hoje, mas não igualaria o número de vitórias. E o Sport, que recebe o Operário também na sexta-feira, é outro time que não pode ganhar para que o Bahia suba sem vencer o Guarani.
Se o Bahia perder, além desses dois resultados, precisa que o Sampaio Corrêa não ganhe do Vasco na quinta-feira. Confira abaixo todos os cenários:
Se o Bahia vencer:
- Acesso à Série A garantido
Se o Bahia empatar:
- O Sport não pode ganhar do Operário e o Ituano precisa empatar com o Londrina.
Caso Sport e/ou Londrina ganhem, o empate com o Guarani não deixará o Bahia matematicamente classificado, mas ficará três pontos a mais e provavelmente uma diferença grande de saldo de gols a seu favor (atualmente de 11) para a última rodada, no dia 6 de novembro.
Se o Bahia perder:
- O Sport não pode ganhar do Operário, o Ituano precisa empatar com o Londrina e o Sampaio Corrêa não pode ganhar do Vasco.
Se só o Sampaio ganhar, o Bahia irá com três pontos a mais e provavelmente uma diferença grande de saldo de gols a seu favor (atualmente de 9) para a última rodada.
Jerônimo reforça confiança na vitória e afirma: "dia 30 é 13 para governador e presidente"
O candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou que irá percorrer toda a Bahia para aumentar a votação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no estado e assegurar que o Partido dos Trabalhadores seja vitorioso na esfera nacional e federal neste segundo turno. O petista cumpriu agenda eleitoral nas cidades de Pojuca, São Sebastião do Passé e Simões Filho nesta quarta-feira (19).
"Fizemos uma agenda bastante animada, muito bonita e com muita receptividade das pessoas. É assim que tem sido toda nossa caminhada desde a pré-campanha. A nossa expectativa para este segundo turno é aumentar a minha votação e a de Lula, garantir a vitória do 13 lá e do 13 cá. Aqui tem lado, não tem essa de tanto faz. Nós acreditamos que o Brasil tem jeito, com Lula presidente, e que a Bahia tem lado, que gosta de cuidar de gente, do emprego, da comida no prato, com Jerônimo governador", afirmou o candidato.
O postulante petista ressaltou a força do time que o acompanha nesta disputa, com os senadores Otto Alencar (PSD), Jaques Wagner (PT), Angelo Coronel (PSD), o governador Rui Costa (PT), os mais de 300 prefeitos, inúmeros ex-prefeitos, deputados, vereadores e lideranças políticas. Jerônimo agradeceu a chegada de novos apoios neste segundo turno e garantiu que sua gestão será marcada pelo diálogo, pelo avanço econômico aliado a justiça social e a parceria com os prefeitos.
"A nossa marca será o emprego, o avanço econômico, a dinamização da economia aliado a nossa política de cuidar de gente, a comida no prato dos baianos. Nós teremos uma atuação muito forte ao lado do presidente Lula para atrair investimentos para Bahia e garantir que nosso estado siga avançando. Serei também um grande parceiro dos prefeitos, estaremos trabalhando lado a lado pelo bem do povo baiano", garantiu o candidato.
O petista explicou ainda que irá manter uma política de investimentos em obras de infraestrutura e de grande porte para atuar na geração de emprego, renda e dinamização da economia baiana. Jerônimo garantiu ainda que irá ofertar as melhores condições para o grande empresariado baiano e que irá atuar como um parceiro do pequeno e médio empresário, com facilitação na obtenção de crédito e programas que auxiliem o empreendedorismo.
"Ao lado de Lula, nós iremos combater a fome, o desemprego e a inflação, problemas que voltaram a assombrar o Brasil. O nosso primeiro pilar é o investimento em infraestrutura, eu irei manter o ritmo implementado por Rui. O segundo pilar é a parceria com o presidente Lula. A ponte Salvador-Itaparica, a retomada do Minha Casa, Minha Vida, da indústria naval, das ferrovias Oeste-Leste (FIOL) e Centro-Atlântica (FCA), além do Porto Sul. Por fim, vou lançar um plano de reindustrialização da Bahia para atrair novas indústrias a partir de bases tecnológicas e ambientais. Em diálogo permanente com os empresários, vamos estimular à construção civil, a economia criativa, economia verde, a energia eólica e solar, além do hidrogênio verde”, explicou o postulante ao Palácio de Ondina.
Literatur chega a Itacaré na Costa do Cacau
Nomes como Rogério Medrado, Matheus Peleteiro da Rocha, Amós Heber dos Santos, Rodrigo França, Val Benvindo, Gabriel Nascimento, Ludmila Singa, Roger Ferreira, Rick Trindade, Satta e a Chef Manu Nascimento estarão em Itacaré, desta quinta-feira (20) até sábado (22) na 2ª edição do Circuito Literário da Bahia, o Literatur.
Nestes dias estão programadas mesas como Por Que Ler Contemporâneos?, Fora Da Caixa, Pautando a Ancestralidade na Contemporaneidade, Narrativas de Vivências Diárias e Viagens para Além Daquelas que os Livros Proporcionam. Assim como na primeira edição, toda a programação será gratuita.
O evento também contará com rodas de conversas, apresentações musicais e teatrais, recitais e contação de histórias sobre diferentes temas. As riquezas naturais, turísticas e culturais da região, assim como seus costumes, artistas, sua gastronomia serão pontuados. Esta edição também contará com a participação de educadores da região e atividades com estudantes de escolas públicas.
Além de literatura, o evento traz as encantadoras ruas de Itacaré atrações musicais. Músicos locais dividem o palco com atrações como o samba da Sambaiana, nesta quinta-feira, dia 20, a voz forte de Clariana na sexta-feira, dia 21 e o reggae de Lutte no sábado, dia 22.
De acordo com os curadores, o escritor Edgard Abbehusen e a jornalista Camilla França, a ideia é ter debates que unam a difusão da identidade cultural do estado com o despertar do leitor a descoberta de novos locais a serem conhecidos por meio da experiência literária e turística.
O evento itinerante visa fomentar a importância da literatura para a propagação da cultura e do turismo de diferentes destinos no estado. A ideia é casar a leitura com as diversas opções turísticas da Bahia, a partir da escrita, vivências, experiências ou obras. Tudo isso com o olhar de personalidades baianas indicadas.
O Literatur foi lançado em maio deste ano e na sua primeira edição já reuniu nomes como Eliane Alves, Aldri Anunciação, Carla Akotirene, Jackson Costa, entre outros. O projeto é uma iniciativa da Mais Ações Integradas e conta com o patrocínio Estado da Bahia e apoio da Prefeitura de Itacaré.
Liz Truss renuncia ao cargo de primeira-ministra no Reino Unido
A primeira-ministra do Reino Unido Liz Truss renunciou ao cargo na manhã desta quinta-feira (20). A premiê estava sofrendo uma grave pressão devido ao plano econômico que apresentou.
Liz assumiu o cargo há pouco mais de um mês para substituir Boris Johnson. Ela foi a última primeira-ministra a ser empossada pela rainha Elizabeth II.
O polêmico plano econômico previa um corte amplo e severo de impostos no país e, em paralelo, um empréstimo bilionário para cobrir o rombo nas contas públicas.
Ministério da Defesa diz que só vai revelar relatório sobre urnas após 2º turno
O Ministério da Defesa informou ontem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que só vai entregar um relatório com informações sobre seu trabalho de fiscalização do processo eleitoral após o fim do segundo turno. Em resposta à cobrança do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, que deu 48 horas para os militares apresentarem relatório de auditoria das urnas eletrônicas, prazo esgotado ontem, as Forças Armadas alegaram que seu trabalho só ficará pronto em até 30 dias após o fim da verificação do resultado do segundo turno.
A Defesa sustenta que divulgar um documento parcial, referente à primeira rodada da disputa, pode resultar em inconsistência. "A emissão de um relatório parcial, baseado em fragmentos de informação, pode resultar-se inconsistente com as conclusões finais do trabalho, razão pela qual não foi emitido", destacaram o coronel Wagner Oliveira da Silva, subchefe da equipe de fiscalização das Forças Armadas, e o contra-almirante Paulo Roberto Saraiva, subchefe de Comando e Controle, no documento enviado a Moraes.
As Forças Armadas só começaram a acompanhar o processo eleitoral a pedido do presidente Jair Bolsonaro, que concorre ao segundo mandato pelo PL. Ontem, Bolsonaro foi questionado sobre o conteúdo da fiscalização dos militares e disse que os jornalistas estavam colocando palavras em sua boca. "As Forças Armadas não fazem auditoria. Lançaram equivocadamente. A Comissão de Transparência Eleitoral não tem essa atribuição. Então furada, fake news", respondeu o presidente, no Palácio da Alvorada.
Durante a campanha, porém, Bolsonaro chegou a afirmar que "algo de anormal" teria ocorrido no TSE caso não fosse reeleito no primeiro turno, com 60% dos votos. Lula liderou a votação, com Bolsonaro em segundo lugar. Após o resultado, ao ser perguntado sobre o sistema eleitoral, o presidente disse que iria aguardar o parecer das Forças Armadas. "Vai ser feito um relatório pelo Ministério da Defesa", avisou.
Segundo ofício enviado ao TSE pelo ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, as Forças Armadas vão elaborar um relatório conclusivo "em até 30 dias após o encerramento da etapa 8 do Plano de Trabalho", que se refere à checagem da apuração. O parecer sobre o sistema eletrônico de votação vai incluir documentos, até agora mantidos em sigilo.
Na resposta à Justiça Eleitoral, as Forças Armadas destacaram que as atividades "permanecem em curso". A Defesa negou ter antecipado qualquer relatório de informações sobre essas ações a Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. "Devido à atual inexistência de relatório, não procede a informação de que ocorreu entrega do suposto documento a qualquer candidato", afirmou a Defesa.
O Estadão apurou, porém, que o presidente já tomou conhecimento do andamento das atividades dos militares, que não encontraram nenhuma irregularidade durante o primeiro turno, segundo oficiais do Exército a par dos trabalhos. Um general integrante do Alto Comando da Força Terrestre afirmou, sob condição de anonimato, que o sistema se mostrou "muito consistente".
Plano
Como antecipou o Estadão, os militares da ativa montaram plano de trabalho com oito etapas. Eles disseram ao TSE que "a execução avança com o objetivo de propiciar um resultado preciso, confiável e colaborativo (...), compatível com a imensa relevância do tema para a nação brasileira". Os oficias observaram que todas as ações de fiscalização "vêm sendo executadas de acordo com os acessos disponibilizados pela Justiça Eleitoral".
A Defesa teve 48 horas para responder à demanda judicial do partido Rede Sustentabilidade, deferida por Alexandre de Moraes. O prazo se encerrou às 16 horas de ontem. Moraes cobrava o envio de informações sobre a auditoria das urnas. "Determino ao Ministério da Defesa que, no prazo de 48 (quarenta e oito horas) preste as devidas informações, mediante a apresentação de cópia dos documentos existentes sobre eventual auditoria das urnas, com a correspondente fonte do recurso empregado", ordenou o ministro.
O general Paulo Sérgio chegou a se reunir com Moraes antes de enviar a resposta. Os militares se aproveitaram de uma diferença de terminologia e de definição técnica das atividades para manter informações em segredo. Como o presidente do TSE determinou o envio de dados e documentos de "auditoria", em vez de "fiscalização", as Forças Armadas se furtaram à entrega de dados concretos.
O raciocínio dos militares se baseou em interpretação literal dos procedimentos técnicos previstos na resolução 23.673 de 2021, do TSE. O documento dita as regras tanto para auditoria quanto para fiscalização do sistema eletrônico de votação. A norma estabelece que auditoria é um "exame sistemático sobre o funcionamento de softwares, que averigua se estão implementados de acordo com as normas legais, e procedimentos, para aferir suas conformidades". A fiscalização, por sua vez, é descrita como "ato de verificar se algo está ocorrendo como fora previsto, ou seja, em conformidade".
O ministério observou que as normas do TSE, previstas nessa resolução, não estabelecem nenhuma obrigatoriedade de elaboração e divulgação de relatórios sobre todas as etapas acompanhadas pelas entidades fiscalizadoras.
No caso dos militares, eles formaram uma Equipe de Fiscalização do Sistema Eletrônico de Votação, com 10 oficiais da ativa, oriundos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Segundo a Defesa, os integrantes da equipe são especialistas em gestão e operação de sistemas de tecnologia da informação, engenharia de computação, defesa cibernética, engenharia de telecomunicações e auditoria. A Defesa disse ainda que as despesas de diárias e passagens aéreas para o trabalho de fiscalização vem sendo custeadas com recursos administrativos da pasta, mas não informou valores despendidos.
"As Forças Armadas vêm executando as atividades de fiscalização do sistema eletrônico de votação de acordo com os momentos e mecanismos previstos. Ainda, conclui-se que um relatório conclusivo será encaminhado ao TSE ao término do processo e que as despesas correspondentes se restringem a pagamentos de diárias e passagens, custeadas com os recursos próprios do Ministério da Defesa", conclui o documento.
Ônibus tomba e cai no canteiro central da Avenida Paralela
Um ônibus invadiu e tomou no canteiro central da Avenida Paralela, na manhã desta segunda-feira (17). O acidente aconteceu por volta das 11h, próximo à passarela do Imbuí.
O coletivo virou de lado e ficou preso na estrutura do canteiro. Segundo a Transalvador, um guincho já está no local para remover o veículo.
Ainda não há informações sobre feridos, mas o Samu foi acionado para atender a ocorrência. Por causa do acidente, o trânsito na avenida está congestionado, no sentido aeroporto.
Briga entre músicos do Psirico e Samba Trator acaba em confusão no palco
Era para ser só mais um show em que os soteropolitanos vão para curtir, mas acabou em uma confusão generalizada em cima do palco. O caso aconteceu na noite deste domingo (16) e envolveu músicos das bandas Samba Trator e Psirico.
Os músicos e alguns funcionários das duas bandas trocaram socos, além de terem utilizado instrumentos que estavam no palco para agredir uns aos outros, como mostram as imagens que circulam nas redes sociais.
Equipamentos ficaram destruídos e pedestais que estavam no palco para segurar os microfones foram arremessados durante a briga. Ainda no vídeo, é possível ver que um homem acaba pisoteando um televisor utilizado para exibir as músicas que estavam no repertório de uma das bandas.
Algumas pessoas que trabalham nos bastidores do evento tentaram amenizar a confusão, mas sem sucesso. No final da gravação é possível ver que o público vaiou a briga entre os músicos.
Através de nota, a organização do evento Samba da Feira repudiou a confusão. De acordo com o produtor Nilton Ávila, “foi desagradável tomar conhecimento deste fato lamentável. Acreditamos que os envolvidos estejam arrependidos, pois o prejuízo moral deve ter pesado mais que o prejuízo financeiro com os equipamentos de trabalho que a fonte de renda de muitos”.
O CORREIO entrou em contato com as assessorias de Márcio Victor e da Samba Trator, mas até o fechamento desta matéria, não houve retorno.
Ainda na nota enviada nesta segunda-feira (17), o produtor Nilton Ávila explicou que sempre fez eventos com as duas bandas e que teria sido a primeira vez que houve o desentendimento. “Sempre fizemos eventos com as duas bandas em questão e nunca tivemos problemas quanto ao comportamento de seus integrantes, ou quaisquer outras bandas". Por fim, Nilton informou que vai conversar com os envolvidos.
A Polícia Militar informou, através de nota, que não foi acionada para conter a briga dentro do evento. No entanto, a corporação informou que houve uma discussão nas proximidades do Portão 3 da Feira São Joaquim que deixou uma pessoa ferida, vítima de arma de fogo.
"Quando os policiais chegaram ao local, a vítima já havia sido socorrida por uma ambulância para uma unidade hospitalar". Os agentes não conseguiram localizar o autor e a arma de fogo.
Após debate, Bolsonaro e Moro dizem ter mais convergências do que divergências
O presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o debate da TV Bandeirantes na noite deste domingo (16) acompanhado pelo senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR). A jornalistas, os dois disseram ter mais convergências do que divergências. O ex-juiz da Lava Jato deixou o cargo de ministro da Justiça de Bolsonaro acusando o presidente de interferência na Polícia Federal.
"Tivemos divergências, mas nossas convergências são muito maiores. Temos um projeto de Brasil", afirmou Bolsonaro. De acordo com o chefe do Executivo, Moro poderia falar por ele sobre as declarações do rival Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no debate sobre corrupção. "Moro tem conhecimento profundo de como foi corrupção no Brasil", declarou o candidato à reeleição.
Moro afirmou que Lula "não conseguiu responder"" perguntas importantes e mentiu ao dizer que os diretores da Petrobras envolvidos em corrupção não teriam sido indicados pela Presidência da República. O ex-juiz também negou a intenção de integrar o Executivo novamente caso Bolsonaro seja reeleito.
Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 5,71% para 5,62%
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 5,71% para 5,62% para este ano. É a 16ª redução consecutiva da projeção.
A estimativa consta do Boletim Focus desta segunda-feira (17), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2023, a projeção da inflação ficou em 4,97%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,43% e 3%, respectivamente.
A previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior 5%.
Em setembro, houve deflação de 0,29%, o terceiro mês seguido de queda no indicador. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,09% no ano e 7,17% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.
Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nos mesmos 13,75%. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano variou de 2,7% para 2,71%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,59%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente.
A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.