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Bahia com Tudo

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Apesar da Presidência da República impor sigilo a 99% dos gastos do com cartões corporativos, uma auditoria sigilosa realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que os gastos do presidente Jair Bolsonaro (PL) somam cerca de R$ 21 milhões.

Os documentos obtidos pela revista Veja mostram que até março do ano passado foram destinados R$ 2,6 milhões de reais apenas para a compra de alimentos para as residências oficiais de Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), o que representa mais de R$ 96 mil por mês. Segundo a publicação, a auditoria não detalha o tipo de alimento consumido.

Os custos com comida nas viagens de Bolsonaro e seu vice, segundo os técnicos do TCU chegaram a R$ 2,59 milhões. Os gastos com combustível, cerca de R$ 420.500, chamaram atenção por serem 170% maiores que os do antecessor, Michel Temer (MDB).

Outro fato que impressionou na auditoria foi o fato de o maior volume de gastos sigilosos estarem ligados às viagens de Bolsonaro e Mourão, incluindo comitivas e familiares: R$ 16,5 milhões para pagamento de hospedagem, alimentação e apoio operacional.

Segundo a Veja, os técnicos do TCU verificaram ainda uma “farra de caronas aéreas” pagas com cartão corporativo para eventos sem qualquer relação com atividades do governo. Dentre os que viajaram no avião presidencial para aproveitar feriados fora de Brasília ou assistir a partidas de futebol no Rio de Janeiro e São Paulo, estão os ministros da Economia, Paulo Guedes;das Comunicações, Fábio Faria; do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno; e da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos. A auditoria mostrou ainda que outras 17 pessoas também fizeram o mesmo.

Ainda de acordo com a publicação, o recordista nas caronas é o deputado federal Helio Lopes (PL-RJ), conhecido como Helio Negão. Ele fez sete viagens, incluindo o casamento do deputado Eduardo Bolsonaro (PL), ida a jogos de futebol, descanso em dois feriados e no Carnaval, além de pesca com Bolsonaro em Santa Catarina e também a viagem ao Rio para votar nas eleições municipais de 2020.

Para o TCU, não há justificativa para que verbas públicas sejam usadas com deslocamentos particulares de pessoas que não compõem o círculo familiar do presidente. Segundo a revista, sem citar nomes, a investigação apontou como questionável o uso do avião presidencial ter levado convidados para o casamento de Eduardo Bolsonaro. Outra irregularidade apontada foi o pagamento de hospedagem de pessoas próximas ao presidente, no réveillon de 2021, quando Bolsonaro descansou no Guarujá.

Uma bebê foi encontrada dentro de um saco plástico, em uma lixeira, no bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador. O caso ocorreu na manhã desta sexta-feira (3). A recém-nascida ainda estava com o cordão umbilical e foi encaminhada para uma unidade de saúde, para passar por avaliação médica.

Uma moradora da região, identificada como Joca, passava pela Travessa Getúlio Vargas quando viu a recém-nascida, conforme explica a vizinha dela, Angélica Andrade.

"Quando Joca abriu o saco, ela levantou logo a mãozinha", relatou em entrevista.

Segundo Angélica, Joca é enfermeira e já trabalhou em uma maternidade. Por causa disso, cortou o cordão umbilical da bebê.

"Ela [Joca] pegou a bebê, deu banho, conseguiu uma roupa para ela e pegou leite com uma outra vizinha que está amamentando".

Após os cuidados, os moradores acionaram a Polícia Militar e levaram a recém-nascida para o Hospital Geral do Estado (HGE). Não há detalhes sobre o estado de saúde dela, contudo, aparentemente, a menininha estava bem.

O g1 entrou em contato com o Conselho Tutelar e a Polícia Civil, para obter mais informações a respeito, e aguarda retorno.

O crescimento no número de casos de covid-19 na Bahia tem deixado pais, estudantes e diretores preocupados. A prefeitura de Salvador acendeu o sinal amarelo e informou que monitora a situação.

Em uma semana, o estado registrou aumento de 86% nos casos ativos de covid-19. Na quinta-feira (02), a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) informou que 953 pessoas estão contaminadas. No dia 26 eram 512. A flexibilização da máscara e a diminuição do ritmo de vacinação são apontados como facilitadores desse crescimento, de acordo com especialistas.

Ainda segundo a Sesab, de 1,5 milhão de casos de covid-19 registrados na Bahia desde o início da pandemia, 7,7% foram na faixa etária de 10 a 19 anos. Em relação ao número de óbitos por complicações da infecção, 97 ocorreram nesse grupo, o que representa 0,3% do total de mortes por covid no estado: 29,9 mil.

A estudante Maria Antônia**, 15 anos, teve covid em maio de 2021 e voltou a manifestar sintomas da doença nesta semana. Preocupada, a mãe da adolescente resolveu que ela devia se afastar da escola até melhorar. Segundo a jovem, outros colegas da mesma sala também estão com sintomas gripais.

“Eu comecei a ter os sintomas na terça-feira, a garganta irritada, mas nada demais. Na quarta, depois que voltei da escola, comecei a sentir também dor de cabeça e indisposição, então não voltei no dia seguinte. Vou fazer o teste amanhã [nesta sexta-feira, 03] para saber se é covid, mas já tomei todas as vacinas. Se for, os sintomas estão sendo leves”, contou Maria Antônia.

Mesmo com a flexibilização do uso de máscaras, a estudante contou que usava o equipamento na escola, incentivada pela direção da unidade. Nesta quinta-feira (2), estudantes do Colégio Cândido Portinari, no Costa Azul, fizeram testes depois que outros colegas manifestaram sintomas e foram confirmados com covid.

O colégio divulgou um comunicado aos pais afirmando que devido ao surgimento de casos confirmados de covid-19 entre estudantes do ensino médio, faria a testagem dos alunos, e pediu autorização. O Portinari também voltou a recomendar o uso de máscara nos ambientes da escola. O número de casos confirmados não foi divulgado. Em nota enviada à reportagem, a direção da escola contou que a ação foi preventiva.

“Fomos informados pelas famílias, essa semana, que alguns estudantes testaram positivo para covid-19. Mantendo os cuidados que o colégio vem tendo com relação às orientações e monitoramento, como medida preventiva, em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, decidimos fazer a testagem dos estudantes do ensino médio, nesta quinta-feira”, diz a nota.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disse, também em nota, que a testagem de estudantes no Colégio Portinari faz parte de uma ação de rotina. “Após a ocorrência de alguns casos suspeitos de covid-19 no local, o CIEVS solicitou a testagem para investigação dos casos. A iniciativa visa identificar os casos positivos do coronavírus para que os infectados sejam encaminhados para isolamento domiciliar, evitando assim a disseminação do vírus”.

Atenção redobrada
Os gestores das escolas temem os efeitos das doenças gripais típicas do outono-inverno e estão frisando a necessidade do uso de máscara. O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino da Bahia (Sinepe-BA), Jorge Tadeu Coelho, contou que a instituição fez uma reunião na segunda-feira (30) e discutiu a questão, mas não tem levantamento do número de alunos infectados.

“Estamos acompanhando a evolução dos casos de covid, mas o que tem nos preocupado mais são as doenças gripais típicas desse período. As escolas estão seguindo as recomendações dos órgãos de saúde, no momento o uso de máscara não é obrigatório, mas estamos sugerindo o uso da proteção. A maioria dos pais é consciente e tem seguido as orientações, e os protocolos elaborados nos dois anos de pandemia estão ajudando nesse sentido”, contou.

Em seu perfil no Instagram, o Sindicato dos Professores do Estado da Bahia (Sinpro/BA) também recomendou que os professores e a comunidade escolar retomem o uso do acessório.

Ações nas escolas
No Colégio Marista, em Patamares, estudantes com sintomas gripais devem aguardar em casa por 48 horas e retornar apenas com avaliação médica. A orientadora educacional do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, Mariana Magalhães, contou que essa decisão foi tomada pela direção há duas semanas.

“Continuamos com o protocolo biosanitário adotado durante a pandemia. Apesar das autoridades flexibilizarem as máscaras, aconselhamos a manutenção do uso principalmente para quem tem alergias ou outros sintomas gripais. Além do afastamento de 48 horas, é fundamental avaliação médica e o uso de máscara no retorno”, contou.

Os bebedouros ainda estão vedados para consumo direto, é preciso usar copos ou garrafas individuais, lanches não podem ser compartilhados e a higienização das mãos com álcool 70% faz parte da rotina.

Os Colégios Bernoulli e Salesiano disseram que estão seguindo as instruções e decretos dos órgãos públicos e redobrando os cuidados. Em comunicado enviado aos pais, o Colégio Anglo-Brasileiro tornou o uso de máscaras obrigatório para estudantes de três séries. A medida foi preventiva, após a confirmação de casos.

A mãe de um aluno de 15 anos que estuda no colégio Oficina e que preferiu não se identificar, contou que tanto ela quanto o filho testaram positivo para a covid-19 nesta quinta-feira (2). “Ontem [quarta, 01], quando ele estava na escola, me mandou mensagem para voltar para casa porque estava com uma sensação de febre. Hoje de manhã eu também acordei febril e fomos fazer o teste”.

Com o resultado positivo, ela e o filho estão isolados do resto da família, em quartos separados dentro de casa. Ambos estão vacinados e apresentam sintomas leves. Segundo a mãe, o filho relatou que dois colegas, mas de uma turma diferente da dele, estão contaminados com a covid-19.

No Oficina, o uso de máscaras não é obrigatório. “As máscaras foram liberadas, mas os meninos [dois filhos] continuaram usando. O colégio chegou a mandar um e-mail para os pais falando sobre a importância do uso de máscaras, mas não retomaram a obrigatoriedade”, acrescenta a mãe.

O irmão do adolescente até então não apresentou sintomas, mas por recomendação do colégio, deve se manter afastado das aulas por enquanto.
Já o colégio Integral informou que o uso de máscaras é facultativo e que a obrigatoriedade só será restabelecida caso existam protocolos oficiais das autoridades. O colégio também negou que tenham sido identificados casos positivos de covid-19 entre os seus alunos.

Rede pública
A preocupação com o vírus não tem sido menor na rede pública. Pais, estudantes e professores relataram que temem que a situação saia de controle. A comerciante Jucélia Cerqueira, 40, tem dois filhos em idade escolar e tem alguns receios.

“Os mais velhos [adolescentes] conseguem entender a necessidade dessas medidas, mas não seguem. Não vejo ninguém usando máscara. Os mais novinhos tendem a querer se abraçar, e isso ainda é um risco. Deixo eles na escola com o coração na mão, mas não há muito o que se fazer. Temos que orientar”, disse.

Questionada se pretende exigir o uso da máscara entre os estudantes, a Secretaria Estadual da Educação (SEC) informou, em nota, que seguirá o que for recomendado pelas autoridades sanitárias. Procurada, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) disse que no momento, não há nenhuma diretriz do governo para a volta da exigência do uso desse acessório.

A Secretaria Municipal de Educação (Smed) também se manifestou em nota: “Até o momento, não existe decreto que obrigue o retorno ao uso de máscaras. Por enquanto, a família decide se as crianças vão para a escola com a proteção”, afirmou.

**Nome trocado para preservar a identidade da fonte.

Junto com o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), o governador Rui Costa (PT) oficializou um acordo para definir as fronteiras entre a Bahia e o estado vizinho.

O termo declaratório de divisa estadual que consolidou acordo celebrado em 2013 junto ao Superior Tribunal Federal (STF) foi firmado nesta quarta-feira (1º), durante a 16ª edição da Bahia Farm Show, no município de Luís Eduardo Magalhães.

Os trabalhos técnicos foram executados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), Secretaria do Planejamento e Orçamento do Estado do Tocantins (Seplan-TO), Secretaria da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (Seagro-TO), Instituto de Terras do Estado do Tocantins (Itertins-TO) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesta quarta (1º), na abertura da Bahia Farm Show, o governador Rui Costa anunciou o acordo e falou da importância da iniciativa para o empresariado dos dois estados. “Graças a Deus hoje a gente conclui esse diálogo com um acordo que acho que é bom pra todo mundo. Bom para os produtores da Bahia, bom para os produtores de Goiás, porque, independente de que lado da fronteira cada um esteja – tem gente que está dos dois lados. Mas para saber onde registra suas propriedades, quais órgãos regulatórios vão atuar, é importante ter esse acordo e essa delimitação muito clara, muito explícita. E isso a partir de hoje passa a valer e com certeza será bom para todos os produtores”, declarou.

 

Em seu primeiro compromisso na Ásia, a seleção brasileira massacrou a Coreia do Sul com facilidade, por 5x1, nesta quinta-feira (2), em Seul, em amistoso preparatório para a Copa do Catar. Neymar, recuperado de um pisão no pé, sofrido no dia anterior, foi um dos destaques da partida, marcando duas vezes de pênalti - ambos sofridos por Alex Sandro, em uma de suas melhores partidas pela seleção. Richarlison, Coutinho e Gabriel Jesus fizeram os outros gols brasileiros. Danilo, do Palmeiras, ficou fora da relação e não esteve presente nem mesmo no banco de reservas.

A seleção brasileira volta a campo na próxima segunda-feira, dia 13, quando encerra a sua passagem pela Ásia encarando o Japão, em Tóquio, às 7h20 (horário de Brasília). Após os compromissos desta Data Fifa, o Brasil tem no calendário o confronto com a Argentina, jogo suspenso nas Eliminatórias, em setembro. A CBF, porém, ainda busca os pontos da partida alegando irregularidades por parte da comissão argentina.

O Brasil começou a todo vapor e com pouco menos de dois minutos já balançou as redes. Raphinha cobrou falta pela esquerda e Thiago Silva fez de cabeça, mas a arbitragem assinalou impedimento. Aos 6, Alex Sandro fez boa jogada pela esquerda e tocou por baixo, Fred bateu e Richarlison desviou para as redes. Mesmo à frente do placar nos primeiros minutos, a seleção apostou em uma marcação alta, roubando um bom número de bolas no campo adversário, e em rápidas inversões de jogadas.

Neymar não deixou dúvidas de que se recuperou da pancada no pé. Menos centralizado, o camisa 10 teve início participativo, fazendo boa dupla com Paquetá na criação de jogadas pela esquerda. A seleção manteve bom ritmo até a metade da primeira etapa, enquanto a Coreia, desconcertada, errava bastante na saída de bola. Dominante, a equipe de Tite passou a diminuir o ritmo, e a Coreia respirou. Em uma das únicas chegadas do time asiático, Hwang Ui-Jo mostrou habilidade em um giro para cima de Thiago Silva e bateu forte, deixando tudo igual aos 30.

Após o gol sul-coreano, Tite, que antes demonstrava tranquilidade no banco, passou a pedir maior intensidade ao Brasil, demonstrando incômodo com erros do lado direito. Foi justamente pela esquerda que a seleção voltou a assustar. Aos 37, Alex Sandro cruzou e Richarlison cabeceou livre, obrigando grande defesa de Kim, que no lance seguinte salvou com os pés um bom chute de Daniel Alves. Entre os dois milagres, Alex Sandro sofreu falta na área e o árbitro, com o auxílio do VAR, marcou a penalidade. Neymar bateu com categoria e colocou o Brasil novamente na frente, aos 41. Antes do fim da primeira etapa, Thiago Silva ainda colocou uma bola na trave, de cabeça.

SEGUNDO TEMPO

Na volta do intervalo, o Brasil buscou repetir a mesma velocidade aplicada nos minutos iniciais da etapa anterior. O lado esquerdo era o caminho das pedras. Na primeira boa oportunidade, Neymar deixou Paquetá livre na frente do goleiro e o meia bateu cruzado, fazendo Kim se esticar para tirar com o pé No lance seguinte, Alex Sandro mostrou mais uma vez o porquê tem vaga cativa no time de Tite. O lateral fez boa jogada, invadiu a área e sofreu mais um pênalti. Neymar novamente esbanjou categoria e ampliou o marcador para 3x1, aos 11.

Presa fácil, a Coreia do Sul não assustou no segundo tempo. Mesmo com o Brasil abaixando a marcação, o time sul-coreano não levou perigo ao gol de Weverton e deixou muitos espaços para as investidas brasileiras, puxadas principalmente por Neymar. Em uma das melhores oportunidades, o craque brasileiro deu passe para Raphinha finalizar colocado, de primeira, acertando a trave Aos poucos, Tite passou a descansar os titulares e fazer testes na equipe, que logo surtiram efeito. Vinícius Júnior, em uma de suas primeiras oportunidades, recebeu de Neymar livre na esquerda e bateu rente à trave.

As substituições oxigenaram o ataque brasileiro, que voltou a assustar a Coreia do Sul, já entregue. Aos 34, Coutinho, que entrou na vaga de Neymar, ficou com uma bola espirrada na entrada da área e bateu no ângulo direito, fazendo o quarto da seleção. Aos 47, Gabriel Jesus deu números finais com um golaço em jogada individual pela direita, marcando o quinto tento do Brasil.

FICHA TÉCNICA

COREIA DO SUL 1 x 5 BRASIL

COREIA DO SUL - Kim Seung-Gyu; Lee Yong (Jeong Woo-Yeong), Kwon Kyung-Won, Kim Young-Gwon e Hong Chul; Paik Seung-Ho (Kim Moon-Hwan), Hwang In-Beom, Jeong Woo-Yeong e Son Heung-Min; Hwang Ui-Jo (Na Sang-Ho) e Hwang Hee-Chan (Kwon Chang-Hoon). Técnico: Paulo Bento.

BRASIL - Weverton; Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro (Fabinho), Fred (Bruno Guimarães) e Lucas Paquetá (Matheus Cunha); Neymar (Coutinho), Raphinha (Gabriel Jesus) e Richarlison (Vini Jr.). Técnico: Tite.

ÁRBITRO - Ryuji Sato (Japão).

GOLS - Richarlison (6 minutos do primeiro tempo), Hwang Ui-Jo (30 do primeiro tempo), Neymar (41 do primeiro tempo e 11 do segundo tempo) e Philippe Coutinho (34 do segundo tempo) e Gabriel Jesus (47 do segundo tempo).

CARTÕES AMARELOS - nenhum.

PÚBLICO - 64.872 presentes.

LOCAL - Estádio Copa do Mundo, em Seul.

A Polícia Civil solicitou a prisão do condutor do veículo, responsável pelo atropelamento de quatro pessoas na Boca do Rio e que resultou na morte de Érica Bittencourt Santos, 29 anos. No entanto, o pedido de prisão ainda não foi analisado pela justiça.

A identidade do suspeito de atropelar o grupo não foi divulgada pela polícia, mas a família de Érica afirma que ele se chama Luís Cláudio Barnabé.

Segundo a Polícia Civil, as investigações continuam, com o objetivo de localizar o suspeito e concluir o inquérito policial. O caso está sendo investigado pela 9ª Delegacia (Boca do Rio).

Nessa quarta-feira (1º), Vanessa Bittencourt Santos, 28, irmã de Érica, afirmou que o responsável pelo atropelamento queria acertar uma mulher com quem tinha um relacionamento e havia discutido em um aniversário nas proximidades da Rua Pedro Ferreira, onde o crime ocorreu. Além de Érica, mais três pessoas ficaram feridas.

A auxiliar administrativa chegou em estado grave no Hospital Geral do Estado (HGE) e, logo depois teve a perna amputada, não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 5h de terça-feira (31). Ela foi enterrada na tarde dessa quarta, no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador.

As tendências de alta da inflação e de baixa da renda das famílias tem levado os consumidores a um movimento que começa pela substituição de suas marcas preferidas para outras mais baratas e, em seguida, a retirada total do item ou serviço de seus hábitos de consumo. Um dos setores em que esses passos devem se intensificar nos próximos meses é o da Saúde. No último dia 26, a Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) autorizou o reajuste de até 15,5% nos planos individuais e familiares. No entanto, um público estimado em 6 milhões de pessoas podem ter que arcar com um boleto mensal até 43,1% mais caro para poder optar por médicos, laboratórios, clínicas e hospitais particulares.

Isso porque, além do reajuste anual - que é o maior dos últimos 22 anos -, as operadoras são autorizadas a elevar as mensalidades quando há transição de faixa etária - o último aumento possível é aos 59 anos. O cálculo foi feito pela equipe de cientistas liderada por Mario Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), e por Lígia Bahia, professora da Universidade Federal do Rio (UFRJ). O grupo se baseou em dados da ANS, que pela primeira vez divulgou valores comerciais dos convênios e operadoras, e considera todos os tipos de planos: individuais, coletivos empresariais, coletivos por adesão, entre outros.

No total, o País tem 41,9 milhões beneficiários de convênios médicos. Nem todos, porém, terão esse aumento acumulado: parte dos contratos de planos empresariais, por exemplo, não prevê esse tipo de elevação de preço. Segundo os pesquisadores, 6 milhões (cerca de 7%) estão nas faixas etárias em que a lei permite o aumento da mensalidade pelo critério de idade, além do reajuste anual do valor.

As informações foram divulgadas nesa quarta (1º) no site do jornal O Estado de S. Paulo. A reportagem explica que as empresas do setor têm previsto em lei o reajuste para a mudança de uma das 10 faixas etárias pré-estabelecidas para a seguinte. Esse aumento por idade pode ser feito até na transição para os 59 anos - depois disso, só é permitido o reajuste anual. A regra estipula ainda que a última faixa (59 anos ou mais) não pode ter reajuste que seja seis vezes maior que o da primeira (0 a 18 anos).

Para Mario Scheffer, a redistribuição dos valores para cada faixa etária é feita com "relativa flexibilidade", o que permite às próprias operadoras decidirem quais faixas recebem maior ou menor reajuste. "Geralmente, os valores maiores ficam para as faixas mais elevadas". "Os planos não estão carregando nas costas o atendimento aos idosos", critica Ligia Bahia. "A pessoa paga o plano a vida inteira e, quando chega aos 59 anos e mais precisa, não consegue arcar com os custos mais", acrescenta Scheffer.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) afirma que o reajuste é indispensável para recompor a variação dos custos. E diz que os dados sobre planos coletivos do ano passado mostram que taxas muito acima da média "são exceções e não regra".

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Com os valores dos boletos cada vez mais altos seguindo a inflação, os planos de saúde, que têm grande peso nas despesas mensais, têm sido os queridinhos na hora de cortar gastos. As opções têm sido mudar para uma categoria mais em conta no mesmo plano, migrar para um mais barato ou, até mesmo, ficar sem cobertura privada e contar com o sistema público. Para preocupar ainda mais quem permanece segurando as pontas com um plano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou na última quinta-feira (26) reajuste máximo de 15,5% na cobrança das operadoras.

A personal trainer Rita Santos, de 49 anos, já estava insatisfeita com a mensalidade de R$ 574 que paga ao plano de saúde. Devido à porcentagem recorde no ajuste anual, tem buscado novas opções. "[Meu plano] era mais caro, cerca de R$ 600. Eu disse que iria parar de pagar e eles me deram desconto. Com o aumento não sei se vou ter condições de custear. É abusivo". Como teve câncer de útero há quatro anos, Rita precisa de um convênio que ofereça internação e realização periódica de exames. Desde o anúncio da ANS, tem buscado planos mais baratos e que contemplem suas necessidades.

Para a consultora de serviços Rebeca Mascarenhas a tendência será manter o plano, mas migrando para uma cobertura mais enxuta. "As pessoas vão pagar por produtos com custo menor pela abrangência, um produto mais regional. Porque os nacionais são mais caros, têm totalidade maior em atendimento de localização. [Os clientes] vão tentar tentar manter dentro do orçamento deles", projeta com base no cenário de crise, anterior ao aumento.

Sem plano de saúde, o advogado Victor Lessa aderiu a um convênio de menor abrangência geográfica para a esposa e filha, neste ano. O custo atual é de R$ 650,00, foi uma redução de R$ 330, considerando os R$ 980 que pagava na cobertura anterior. Com o aumento, no entanto, está considerando cancelar o plano que assistia à esposa para ter condições de manter o da filha, de nove meses.

Outras formas econômicas que os segurados já vêm tomando é a escolha por convênios com rede credenciada mais enxuta. Há planos hospitalares que dispõem de um número limitado de casas de saúde ou fazem parceria com médicos independentes. Beneficiários também têm recorrido à troca pelo plano ambulatorial, o qual disponibiliza exames e consultas, no entanto, não inclui internação, cirurgias de alta complexidade e só cobre as primeiras 12 horas de atendimento em casos de emergência.

Em caso de rescisão contratual, o advogado Rodrigo Araújo, especialista na área da saúde, orienta o consumidor a fazer o cancelamento oficialmente, ao invés de apenas deixar de pagar o convênio. É importante enviar um e-mail manifestando o posicionamento para a central de saúde da operadora. Caso seja cobrado multa ou aviso prévio, o cliente pode requerer o pedido perante o Poder Judiciário.

Quanto ao desagrado mediante o reajuste recorde, o advogado defende a necessidade de uma cúpula que estabeleça uma fórmula de reajuste mais transparente. Para Araújo, é importante a discussão de nova metodologia que repasse ao consumidor todo o processo e afira a regularidade do ajuste. Tendo o cálculo os números da ANS e custos das operadoras de saúde averiguados e esclarecidos por auditoria, afirma.

"O índice estabelecido pela INS, ainda que fosse suspeito, era considerado como lícito. Porque partia de uma autarquia que deveria ser isenta, que representa uma relação entre os usuário do plano de saúde e as operadoras", diz Rodrigo Araújo, especialista na área da saúde sobre a polêmica do maior reajuste desde 2000.

Insatisfação com o setor não é recente
O engenheiro mecânico aposentado Renato Polcri, de 64 anos, teve que mudar para um plano de saúde bem inferior ao que tinha, em fevereiro. O plano era vinculado à empresa em que trabalhava e, na folha, o desconto era de R$800 na cobertura dele, da esposa e da filha. Com a aposentadoria, o plano passou a custar para ele R$4,5 mil. “Eu até tentei segurar as pontas, fiquei uns 2 anos pensando bastante, ponderando, mas não teve jeito”, diz.

Ele trocou o plano que dava direito à internação e contava com uma ampla rede de hospitais de grande porte, por um bem mais simples, ambulatorial, com duas opções de hospitais menores, no valor de R$1,5 mil. A diferença de preço é de R$3 mil entre os dois. “Eu posso pegar parte desse dinheiro e guardar ou investir para uma emergência. Eu sei que é um plano bem inferior, mas é o que dá para pagar agora. Minha aposentadoria estava indo quase toda para pagar o plano de saúde”, explica.

O consultor de planos de saúde José Carlos Cruz afirma que o preço é o principal fator considerado na mudança de convênios. “Falo por experiência, o cliente com condições de manter o padrão não vai dispensar [o plano]. Quando o cliente sai do Hospital São Rafael para ter uma rede inferior é porque não teve realmente condições de continuar pagando o plano que dá aquela cobertura”, ressalta.

Como o valor é definido conforme o conjunto de médicos, consultórios, laboratórios, hospitais e clínicas que o pacote apresenta, Cruz adverte que não adianta, na hora de cortar gastos, querer mudar de um plano para outro com uma rede parecida. Assim, a mudança de Renato Polcri foi radical, mas acertada tendo em vista o objetivo de reduzir os gastos mensais.

“Na maioria dos planos de saúde que têm o São Rafael, Português na rede, os valores são equivalentes. Se pegar [o plano] SulAmérica, Bradesco, Unimed, que têm aqueles hospitais naquela rede, vão estar cobrando um valor equivalente. Não tem como fugir, infelizmente”, exemplifica.

O advogado Carlos Alberto Ferreira, de 56 anos, optou por trocar o plano coletivo por planos individuais do mesmo convênio para ele, a esposa e os dois filhos quando perdeu um dos empregos. Ele diz que o boleto do plano de saúde estava levando embora mais de 50% do salário que ele recebia. “Eu pagava mais de R$3 mil por mês e estava impraticável. Aí, em 2020, quando surgiram as categorias individuais no plano que eu tinha, decidi fazer a mudança”, conta.

Com os planos individuais, a economia mensal foi de apenas R$600 e, ainda assim, as contas ficaram apertadas. “Era isso ou ficar sem plano porque ir para um ambulatorial eu achava muito arriscado, acabava não valendo a pena. Para ajudar, minha filha, que já trabalha, começou a pagar o plano dela e minha esposa começou a contribuir também. Mas toda hora tem aumento, é apertado, mas vamos fazendo um malabarismo aqui até onde der”, afirma o advogado.

Sem contar com o reajuste, a enfermeira Milena Gomes, de 36 anos, já considerava alto o valor de R$ 561,50 que paga pelo plano de saúde individual. O preço, todavia, está abaixo do que pagava em outro convênio que tinha antes. Assim como Renato e Carlos, ela buscou outras opções para poder driblar os altos preços. “Troquei o plano porque estava mais em conta. [...] O serviço do outro era melhor. Mas prefiro ter esse do que ficar sem”, conta.

O presidente da Associação de Defesa dos Segurados de Planos, Sistemas e Seguros de Saúde da Bahia (ASPS-Ba), Maurício Magalhães, destaca a alta frequência de aplicação de reajustes abusivos por parte dos convênios. “As pessoas não conhecem seus direitos, não sabem o que é e o que não é um aumento abusivo no ramo dos planos de saúde e saem perdendo. É muito difícil a associação se deparar com alguém que paga um valor justo pelo plano que tem”, diz.

Magalhães ainda coloca na discussão a redução das redes e profissionais credenciados e negação de procedimentos médicos e cirúrgicos.

“Os planos ficam menores e mais caros. A pessoa paga com sacrifício e, quando precisa, ainda corre o risco de ter um procedimento pelo qual ela tem direito sendo negado. Se ela não tem conhecimento, paga por fora ou fica sem se não tiver condições; se sabe que aquilo está errado, ainda tem que colocar na Justiça”, finaliza.

Número de beneficiários também aumenta
Embora haja instabilidade econômica, um levantamento da ANS mostrou crescimento do setor. De 2021 para 2022, houve aumento de 1.277.234 beneficiários, o equivalente a 2,6%. Em fevereiro deste ano, o ramo registrou mais de 49 milhões de usuários em planos de assistência médica em todo o país. Na Bahia, havia 1.569.898 milhão de beneficiários por assistência médica em 2021 e o número cresceu para 1.634.402 neste ano, o correspondente a 4,1%.

Para a consultora de serviços Rebeca Mascarenhas, a procura aumentou devido às preocupações da população com a saúde durante a pandemia da covid-19. “Pessoas que antes não viam necessidade de ter um plano de saúde, devido ao difícil acesso ao serviço público [...] viram a real necessidade de estar assegurado num momento desses”, explica.

É o caso da aposentada de 77 anos Marlúcia Oliveira. Portadora de Alzheimer e enfermidades cardiorrespiratórias, a idosa necessita de urgências que o Sistema Único de Saúde (SUS) nem sempre consegue suprir. A filha e cuidadora de Marlúcia, Lúcia Morais, conta que paga mensalmente R$ 1.700 num convênio para que a mãe consiga os serviços necessários, mas o boleto pesa – e muito – nas despesas.

“É muito caro. Inclusive, já negaram exames, mesmo eu pagando esse valor absurdo. Tive que ligar para reclamar, fazer particular e pedir reembolso. Mas tenho medo da fila de regulação [sistema público criado para gerir vagas hospitalares]. Infelizmente, é aceitar as imposições”, declara.

 

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 472 casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,03%), 370 recuperados (+0,02%) e mais uma morte.

Dos 1.549.464 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.518.665 já são considerados recuperados, 860 encontram-se ativos e 29.939 tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico desta quarta-feira (1) contabiliza ainda 1.884.158 casos descartados e 335.349 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas desta quarta.

Na Bahia, 63.444 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação
Até o momento temos 11.613.974 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.689.329 com a segunda dose ou dose única, 5.862.915 com a dose de reforço e 237.126 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 944.967 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 491.307 já tomaram também a segunda dose.

 

O município baiano de Teolândia, no sul do estado, vai gastar R$ 1,2 milhão para bancar uma festa com artistas após ter sofrido com as chuvas. O cachê do recentemente envolvido com polêmicas, Gusttavo Lima, será de R$ 704 mil. As informações são do Jornal Estado de São Paulo.

A prefeita da cidade, Maria Baitinga de Santana, conhecida como Rosa, já disse que o sonho dela é conhecer o cantor sertanejo. “Gente, eu sempre tive um sonho, gosto demais, e vamos para a Festa da Banana de 2022 com o nosso embaixador… Gusttavo Lima, minha gente, com a fé em Deus”, disse ao anunciar a contratação, em junho do ano passado, em uma transmissão nas redes.

O evento, bancado pela prefeitura, ainda dará R$ 80 mil para Marcinho Sensação e R$ 170 mil para Unha Pintada. A festa ainda conta com dinheiro de patrocinadores. De acordo com o Estadão, para o valor de R$ 1,2 milhão, é como se cada um dos 15 mil moradores da cidade gastasse R$ 80,28 só com os artistas.

A cidade ainda sofre os efeitos das enchentes que atingiram a região do sul da Bahia no fim do ano passado. O valor destinado ao cachê é maior do que o voltado para conter os danos das chuvas. A prefeitura ainda banca mais de 900 caixas de fogos de artifícios, a montagem dos palcos e a infraestrutura para o evento.

A festa acontece entre 4 e 13 de junho deste ano, e o sonho da prefeita se realiza no dia 5, quando Gusttavo Lima cantará.

Procurada pela reportagem do Estadão, Rosa Baitinga explicou o motivo da escolha: “Porque gosta, o pessoal daqui gosta muito dele”, disse a prefeitura. A gestora não respondeu se os recursos são próprios ou de fontes como transferência federal ou emenda parlamentar, apenas declarou que a festa tem “vários patrocinadores” e negou irregularidades, afirmando que não falta dinheiro para resolver os problemas causados pelas chuvas.

Polêmica

A contratação do cantor Gusttavo Lima pela Prefeitura de São Luiz, município do Sul de Roraima, pelo valor de R$ 800 mil causou grande repercussão nas redes sociais nesta semana. A cidade tem apenas 8232 habitantes, de acordo com o IBGE, e o segundo menor Produto Interno Bruto de todo o estado de Roraima.

É como se cada habitante desse R$ 100 pelo show. O Ministério Público de Roraima, então, iniciou uma investigação sobre a contratação para saber de onde saíram os recursos para custear o evento e se haverá algum retorno para o município.

O valor do cachê de Gusttavo Lima neste pequeno município só veio à tona porque, nas últimas semanas, os custos que cantores sertanejos causam aos cofres públicos de pequenas cidades se transformaram numa tendência nas redes sociais.

Tudo começou porque Zé Neto, da dupla Zé Neto e Cristiano, usou usou de um show em Sorriso, no interior do Matro Grosso, para criticar Anitta. Em vídeo que circulou nas redes sociais, o cantor ironiza a tatuagem íntima de Anitta e ressalta que "não depende" da Lei Rouanet. "O nosso cachê quem paga é o povo", disparou.

Com a repercussão do caso, o jornalista Demétrio Vecchioli trouxe à tona o quanto a dupla sertaneja recebe de prefeituras em shows, sem licitação. Na própria cidade de Sorriso, no Mato Grosso, a dupla recebeu R$ 400 mil. Já em Itabaiana, São Paulo, Zé Neto e Cristiano receberam R$ 250 mil. Somando, o valor totaliza aproximadamente R$ 3 milhões.

Após tantas críticas, o próprio Zé Neto pediu desculpas à Anitta. A devassa em diários oficiais de pequenos municípios, que já chegaram a Gusttavo Lima, podem continuar.

O Banco Central (BC) vai responsabilizar as instituições financeiras que tenham contas laranjas utilizadas por golpistas em nome de outras pessoas para cometer crimes. A afirmação foi dada pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, durante audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados. Segundo ele, a medida faz parte das ações para combater crimes bancários e financeiros, bem como garantir a segurança do Pix.

“Estamos apertando o máximo possível para que os bancos não tenham capacidade de ser hospedeiro de conta laranja ou intermediária. Inclusive, estamos começando a fazer um processo em que os bancos serão responsabilizados se for feita uma fraude de Pix e eles tiverem uma conta laranja”.

Para Campos Neto, o processo de digitalização dos sistemas financeiro e de pagamentos facilita a redução do número de fraudes. “É muito mais fácil fazer fraude não digital do que digital: consigo percorrer o caminho do dinheiro com eficiência”, argumentou.

Ele reforçou que o processo de combate às fraudes é longo, mas que o BC tem avançado no tema, principalmente ao começar a mapear as contas receptoras e pressionar os bancos usados para abrir contas falsas.

Na visão do chefe da autoridade monetária o aumento de fraudes com a abertura econômica e com o surgimento do Pix é importante, mas possível de ser endereçado.