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Bahia com Tudo

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Uma aposta feita em Dourados (MS) acertou as seis dezenas do Concurso 2.500 da Mega-Sena nesta quarta-feira (13) e vai receber R$ 27,5 milhões. O sorteio ocorreu na noite de hoje (13) no Espaço Loterias CAIXA, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo. As dezenas sorteadas foram: 05 - 16 - 25 - 32 - 39 - 55.

A aposta ganhadora, com sete números, foi feita na Lotérica Zebrinha.

A quina teve 84 apostas ganhadoras e cada uma vai levar R$ 37.436,76 e a quadra teve 4.928 apostas ganhadoras, com prêmios de R$ 911,60.

No próximo concurso, com sorteio no sábado (16), o prêmio estimado é de R$ 3 milhões.

As apostas para os concursos podem ser feitas até as 19h nas casas lotéricas, no portal Loterias CAIXA e no app Loterias CAIXA. Clientes do banco podem usar o Internet Banking CAIXA. 

O valor de uma aposta simples na Mega-Sena é de R$ 4,50.

Os usuários do Twitter tomaram um susto na manhã desta quinta-feira (14) quando, ao entrarem na rede social, ficaram sem ver a timeline e publicações.

Até às 9h, mais de 1.600 notificações foram feitas. Segundo o site especializado Down Detector, o número de reclamações envolvendo o Twitter disparou nos últimos minutos.

A plataforma ainda não se posicionou sobre o que teria causado essa instabilidade.

Quando o assunto é proteção contra a covid-19, o bê-á-bá já está decorado: uso de máscaras e distanciamento social, álcool em gel e lavar as mãos com frequência. Mas, e contra a varíola do macaco, como é que faz? Com a confirmação do primeiro caso da doença na Bahia, muita gente tem se feito essa pergunta. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), no Brasil já foram registrados mais de 200 casos da doença. Na Bahia, um paciente de Salvador teve a suspeita confirmada nesta quarta-feira (13), o que aumenta o medo da contaminação pelo vírus. De todo modo, apesar de apresentar uma capacidade de transmissão muito inferior ao coronavírus, a varíola pode ser combatida com estratégias bem parecidas.

É isso que indica o médico infectologista Matheus Todt. Ele aponta que é importante evitar ao máximo contato físico direto, principalmente com quem está infectado e apresenta lesões. "O distanciamento social é fundamental, principalmente de pessoas com sintomas suspeitos da doença. A higiene ambiental, o uso do álcool 70% e a higienização das mãos são ações também efetivas. O vírus da Monkeypox [o nome americano da varíola do macaco] é capaz de ficar mais tempo em um ambiente do que o da covid-19, mas ele não é resistente à grande maioria dos higienizantes", afirma ele.

Outra médica que também incentiva a continuidade do hábito de cuidar da higiene pessoal é a infectologista Clarissa Cerqueira. De acordo com ela, a ação é importante pois a monkeypox também é transmitido por meios além do contato físico. "A varíola do macaco é transmitida de maneira direta de pessoa para pessoa e também através de fômites, que são superfícies e objetos. Então, quando você higieniza as mãos, ao pegar em superfícies, consegue evitar a transmissão da doença. A nível de produto, para as mãos, o que recomendamos é álcool em gel e água e sabão", afirma a médica.

Quem está de acordo com as orientações dos dois médicos é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que já divulgou nota oficial para recomendar a adoção de medidas de proteção. "Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças", indica em texto, ressaltando que segue alerta e vigilante quanto ao cenário epidemiológico nacional e internacional.

O virologista Gúbio Soares, ao falar sobre os cuidados que podem evitar a transmissão, ressalta que, no caso da Monkeypox - como a varíola é chamada em inglês -, os maiores riscos de contaminação estão em uma proximidade física mais direta. "É um contágio que vem de um contato muito próximo, em relações sexuais, abraços ou por roupas contaminadas. Porém, o risco de se espalhar pelo mundo ainda não existe. [...] Deve-se evitar os contatos muito próximos, essa é a prevenção. Isso porque o que representa um risco maior são contatos íntimos", explica Soares.

Cuidados extras para os infectados

Ainda de acordo com o médico, quem tem a maior capacidade de evitar que a doença se espalhe são pessoas já infectadas. Ele afirma que observar os sintomas, acionar autoridades de saúde e se isolar são atitudes imediatas de quem notar uma possibilidade de contaminação pela varíola. "É necessário que, imediatamente, quem esteja com suspeita por apresentar sintomas comunique os agentes de saúde, se isole e que a família ou amigos que entraram em contato direto recentemente sejam isolados", fala o virologista, citando a febre, dor de cabeça e no corpo e o aparecimento de várias bolhas pelo corpo como principais sintomas.

Para quem ainda tem dúvidas de como de fato a varíola se manifesta no corpo de pessoas infectadas por ela, Matheus Todt faz uma comparação com uma doença mais conhecida para facilitar o reconhecimento da Monkeypox. "Parece muito um caso de catapora, com febre, dor no corpo, dor nas costas e o aparecimento dessas bolhinhas. A diferença é que essas são mais profundas, começam geralmente da face, passam pelo tronco e chegam também na região genital. Além disso, as bolhas aparecem, todas estouram, viram casquinha e depois saem", destacando que a doença apresenta uma evolução homogênea.

Destaca-se também o fator epidemiológico. Se a pessoa esteve em um país que apresenta surto da doença ou mesmo contato com alguém que passou por um local assim, é preciso estar ainda mais atento. Clarissa Cerqueira ressalta que o chamado para as autoridades de saúde precisa ser rápido. "Quem apresenta sintomas deve imediatamente procurar atendimento médico e evitar contato com outras pessoas. As autoridades sanitárias vão investigar o caso e seus contactantes próximos", completa.

O caso suspeito de varíola dos macacos que vinha sendo investigado pelos centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de Salvador e o da Bahia foi descartado laboratorialmente. O resultado foi divulgado na manhã da última quinta-feira (16). A suspeita foi em indivíduo residente na capital baiana que apresentou a tríade de sintomas da doença: febre alta de início súbito, adenomegalia e erupção cutânea. O indivíduo encontra-se internado em unidade hospitalar da rede privada, em Salvador.

Veja como identificar a varíola do macaco

Sintomas comuns - Nos primeiros dias de manifestação é comum ter dor de cabeça, dor abdominal e febre. Ao longo da contaminação, o cenário evolui para erupção cutânea.

Duas etapas - a Infectologista da SMS de Salvador, Adielma Nizarala, explica que os sintomas do vírus se dão em duas fases. Antes, ainda há um período de incubação de 6 a 13 dias, em média, podendo chegar a 21 dias sem sintomas. Após a encubação, começam a aparecer os sintomas virais, como febre, dor abdominal e dor de cabeça. Tosse e dor de garganta surgem com menos frequência. Depois de cinco dias da apresentação dos sintomas virais, começam as apresentações mais características da doença: é quando as erupções cutâneas sobressaem como manchas vermelhas e depois ganham sobrelevação, criando vesícula com líquido que pode romper ou secar e, por fim, desaparecer.

Cuidado com as bolhas - A médica Adielma Nizarala salienta que dentro das vesículas existe grande quantidade do vírus, por isso, é importante não ter contato pele a pele com a pessoa contaminada até a ferida sarar, para evitar a propagação da varíola.

 

Soro fisiológico, dipirona, amoxicilina e paracetamol, medicamentos mais do que conhecidos e até comuns nos hospitais, farmácias e caixinhas de remédios caseiras estão em falta ou escassos na Bahia, aponta levantamento do Sindicato dos Farmacêuticos (Sindifarma). Ao todo, são 33 medicamentos de atenção básica que sumiram do mercado e da maioria dos estoques das unidades de saúde do estado.

Ainda de acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a situação do estoque estadual é zero para 28 medicamentos de alta complexidade cujo fornecimento é de responsabilidade do Ministério da Saúde, e com o risco iminente de escassez para outros 45 remédios que deveriam ser fornecidos pela pasta federal.

Na atenção básica, a falta das substâncias é confirmada pelo superintendente da assistência farmacêutica da Sesab, Luiz Henrique D'Ultra. "Temos recebido relatos de hospitais que prestam serviço para a Sesab e também de municípios que, no caso dos medicamentos de uso hospitalar, há um movimento de falta no mercado", admite. O MS, por sua vez, confirmou o desabastecimento na Bahia e em todo o Brasil e disse que trabalha para “combater o problema”. A pasta afirma ainda que reduziu o imposto sobre a importação dos medicamentos que estão em falta para tentar recompor os estoques.

A compra desses insumos é de responsabilidade dos municípios. Porém, sem o produto à disposição, não há como abastecer os hospitais. Um problema que, para Débora Melecchi, integrante do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e diretora da Federação Nacional dos Farmacêuticos, estabelece o caos na saúde pública. "O impacto é o mais negativo possível. Ao ter descompasso no acesso aos remédios, isso requer atendimento nos hospitais. Em um cenário de área hospitalar sobrecarregada por conta da pandemia, ainda é preciso atender pessoas que adoecem por falta de medicamentos, sem os insumos necessários. É um caos onde vidas estão em risco", afirma.

A escassez que afeta os hospitais também chega às farmácias e, segundo Gibran Sousa, diretor do Sindifarma, está em um momento crescente. Ele também cita a sobrecarga na saúde pública, afirmando que a situação piorou recentemente. "É uma escassez que tem se intensificado nas últimas duas semanas na Bahia e que preocupa. Além do impacto na saúde pública com a maior necessidade de atendimentos, há também a terapia de segunda escolha, quando é preciso optar por uma segunda opção de medicamento que talvez não seja tão eficaz como o recomendado em um primeiro momento", afirma.

Farmacêutica de uma rede privada, Débora Almeida afirma que, onde trabalha, a falta dos remédios começou em meados de maio. Por lá, o principal problema são os medicamentos em solução. "Desde maio, a gente começou a sentir um desabastecimento, principalmente nas apresentações líquidas, em solução. Está bem difícil, seja com dipirona ou antibióticos como azitromicina e amoxicilina. Estão todos em falta e, quando chegam aqui, pela demanda que há, acabam muito rápido", conta.

Procurada para falar da situação na capital baiana, a Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS) afirmou que, apesar do desabastecimento no mercado, o estoque de medicamentos para atenção básica não enfrenta problemas. Isso porque, prevendo uma possível falta, a equipe da pasta antecipou o reforço para estes itens. Sobre até quando o estoque pode fazer Salvador não ser impactada pela escassez atual, a pasta não respondeu.

Sesab diz que 36 mil pacientes correm risco

O CNS monitora de perto a situação do desabastecimento de medicamentos em todas as esferas. "Nós acompanhamos a situação e o desabastecimento, que acontece na atenção básica e no tratamento de doenças mais graves", pontua Débora Melecchi.

O Ministério da Saúde não respondeu sobre o déficit apontado no estoque de remédios de alta complexidade na Bahia.

Luiz Henrique D'Ultra afirma que o cenário atual afeta cerca de 36 mil pacientes em todo o estado pela total ausência dos remédios ou mesmo a redução do fornecimento. Segundo ele, a situação não é uma novidade.

"Essa falta se mantém por todos os meses. Não são os mesmos medicamentos sempre, às vezes para de faltar um e começa a não ter outro. Porém, na média, temos sempre uns 20 itens faltando numa lista de 150 remédios de responsabilidade do ministério. Dentre estes, são principalmente remédios de oncologia, epilepsia, esquizofrenia, artrite e outras doenças mais graves", enumera.

A Sesab consegue ainda manter o fornecimento de medicamentos para transplante com o intuito de não parar os procedimentos, mas ressalta que é inviável fazer o mesmo quanto aos outros remédios. “Também adquirimos remédios para anemia falciforme. Porém, se fosse para bancar tudo que o MS nos deve, precisaríamos investir R$ 35 milhões, o que é impossível por não termos esse orçamento disponível. E nem poderia porque os impostos vão para o MS na expectativa que ele financie e a gente não recebe”, afirma.

Lista de medicamentos de atenção básica em falta: Sindifarma

Dipirona Solução
Loratadina Xarope
Soro Fisiológico
Budesonida
Dexametasona
Acebrofilina
Cetoprofeno
Diclofenaco Injetável
Carvedilol
Fenitoína
Ambroxol Xarope
Insulina
Haloperidol
Prometazina
Fenoterol
Oseltamivir
Sais de Reidratação Oral
Anlodipino
Doxazosina
Prednisolona
Dorzolamida
Carbamazepina
Dexclorfeniramina
Beclometasona
Ciclisporina
Acetilcisteína
Clorpromazina
Amoxicilina + Clavulanato
Azitromicina Suspensão
Ciprofloxacino
Clindamicina
Cefalexina
Rifamicina

Lista de medicamentos de alta complexidade em falta: (Sesab)

Alfaelosulfase
Deferasirox
Etanercepte
Levetiracetam 250mg
Levetiracetam 750mg
Olanzapina 10mg
Olanzapina 5mg
Pramipexol 0,25mg
Quetiapina 100mg
Quetiapina 200mg
Quetiapina 25mg
Rituximabe
Sildenafila
Somatropina
Tafamidis
Toxina Botulínica 100 UI
Toxina Botulínica 500 UI
Vedolizumabe 300 mg
Sildenafila 50mg
Clozapina 25mg
Infliximabe 10mg
Raltegravir
Atazanavir
Lamívudina
Prednisona
Pentoxifilina
Levofloxacino
Oseltamivir

O volume do setor de serviços na Bahia teve crescimento de 0,1% em maio de 2022, em relação a abril, na série com ajuste sazonal. Entre março e abril, o estado havia apresentado resultado negativo. As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE.

Nessa comparação com o mês anterior, o resultado do setor de serviços na Bahia ficou abaixo do verificado no Brasil como um todo (0,9%). Com esse leve resultado positivo de abril para maio de 2022, os serviços na Bahia seguiram operando acima do patamar registrado em fevereiro de 2020 (+0,9%), no pré-pandemia.

Dos 27 estados, 16 apresentaram crescimento. Os melhores resultados para o mês foram registrados no Acre (11,7%), Tocantins (6,1%) e Mato Grosso do Sul (5,3%). Por outro lado, Pernambuco (-3,1%), Alagoas (- 2,2%) e Mato Grosso (-1,7%) tiveram as maiores quedas.

Comparação com 2021

Na comparação com maio de 2021, os serviços baianos também seguiram em alta. Houve avanço de 4,0% no volume dos serviços prestados, o 14º crescimento consecutivo. Porém, houve desaceleração nesse crescimento, que havia sido de 15,7% em abril.

O crescimento na Bahia também foi bem menos expressivo do que o registrado nacionalmente (9,2%), ficando em 21º posição entre os 27 estados, 26 dos quais apresentaram avanço dos serviços frente a maio/21. O maior crescimento ocorreu no Ceará (24,1%) O único estado com queda no indicador foi o Distrito Federal (-4,3%).

Assim, nos primeiros cinco meses de 2022, o setor de serviços na Bahia acumulou alta de 12,2%, frente ao mesmo período do ano passado. Foi o maior crescimento registrado no período nos 10 anos de série histórica da PMS para o indicador interanual.

O desempenho baiano também ficou acima do nacional (9,4%) e foi o 7º maior aumento entre os estados. Só Rondônia teve variação negativa nesse indicador (- 1,0%), e os melhores resultados estavam em Alagoas (25,7%), Ceará (18,1%), Roraima (16,4%) e Amapá (16,4%).

Nos 12 meses encerrados em maio, os serviços baianos também sustentaram avanço (13,7%), uma variação acima da verificada no Brasil como um todo (11,7%), num cenário em que todas as 27 unidades da Federação continuam com resultados positivos, lideradas por Alagoas (27,3%), Roraima (20,9%) e Ceará (19,3%). A Bahia tem a 10ª taxa de crescimento.

3 das 5 atividades de serviços cresceram na BA, puxadas pelos serviços prestados às famílias

O aumento no volume do setor de serviços baiano em maio, frente ao mesmo mês de 2021 (4,0%), foi resultado de altas ocorridas em três dos cinco grupos de atividades investigados pelo IBGE.

A maior taxa de crescimento no mês veio novamente dos serviços prestados às famílias (64,1%), que registraram a 14ª alta consecutiva (avançam desde abril/21) e têm o melhor resultado entre as atividades, tanto nos primeiros cinco meses de 2022 (62,8%) quanto no acumulado em 12 meses (82,4%). Por conta do avanço significativo, foi também a atividade que mais contribuiu para o bom desempenho do setor de serviços em geral, na Bahia, em maio.

O segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (8,0%) apresentou os segundos maiores crescimento e contribuição positiva para os serviços baianos no mês. A atividade mostrou seu quinto resultado positivo consecutivo e acumula altas de 14,3% nos primeiros cinco meses de 2022 e de 12,9% nos 12 meses encerrados em maio.

No outro extremo, as duas atividades que apresentaram recuo no mês foram os outros serviços (-51,9%) e os serviços de informação e comunicação (-8,9%).

O setor de outros serviços apresentou a sua primeira queda após quatro resultados positivos e já tem retrações acumuladas nos primeiros cinco meses do ano (-15,3%) e nos 12 meses encerrados em maio (-20,5%).

Já os serviços de informação e comunicação tiveram, em maio, a sua sexta queda mensal consecutiva. O segmento também apresenta retração acumulada nos primeiros cinco meses de 2022 (-5,3%) e no acumulado em 12 meses (-0,8%).

Serviços turísticos na Bahia avançam

Em maio de 2022, as atividades de serviços ligadas ao turismo na Bahia também cresceram (1,5%) frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Apesar de ter ficado abaixo do nacional (2,6%), foi o 4º maior crescimento entre os 12 locais onde as atividades turísticas são pesquisadas separadamente, abaixo dos índices de Rio Grande do Sul (3,9%), São Paulo (2,5%) e Ceará (2,3%).

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a Bahia teve, em maio, a sua 14ª alta consecutiva no volume de serviços ligados ao turismo (45,8%). Com o 6º melhor resultado entre os 12 locais investigados, o indicador do estado ficou levemente acima do nacional (45,6%). Os melhores índices foram verificados em Minas Gerais (80,1%), Ceará (69,6%) e Rio Grande do Sul (58,7%).

Nos primeiros cinco meses de 2022, as atividades de serviços ligadas ao turismo na Bahia acumularam crescimento de 47,2%, frente ao mesmo período de 2021. O avanço, embora menor do que o nacional (50,2%) e apenas o 7º entre os 12 estados investigados, foi o maior para o período, na Bahia, em todos os 10 anos da série histórica da PMS, iniciada em 2012 para esse indicador.

Nos 12 meses encerrados em maio, os serviços turísticos baianos têm o terceiro melhor desempenho do país (68,4%), atrás do Rio Grande do Sul (71,5%) e de Minas Gerais (69,1%). Nacionalmente a alta é de 47,0%

A Prefeitura de Itacaré anunciou a retomada da exigência do uso de máscaras de proteção cobrindo nariz e boca, para conter o avanço da covid-19 e de outras doenças respiratórias no município. A medida começou a valer na última segunda-feira (11). O decreto com as novas regras foi publicado no Diário Oficial do Município. De acordo com comunicado da prefeitura, a medida tem como objetivo zelar pela garantia do bem-estar e conservação da saúde pública dos seus munícipes devendo, quando necessário, adotar medidas, ainda que restritivas, que objetivem a diminuição dos riscos à saúde.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a retomada da obrigatoriedade do uso de máscaras levou em consideração o aumento significativo de casos positivos de covid no município de acordo com o último boletim epidemiológico constando 71 casos ativos, sendo dois internamentos. O decreto prevê o uso obrigatório de máscaras em unidades de saúde como: hospitais, clínicas públicas e privadas (incluindo odontológicas), Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs), Unidades Básicas de Saúde (UBS), laboratórios e farmácias.

Também passa a ser obrigatório o uso de máscaras em estabelecimentos públicos e privados onde se prestam atendimento ao público, especialmente, pelos respectivos funcionários, servidores e colaboradores como: rodoviária, comércio em geral, rede hoteleira e estabelecimentos turísticos; transportes públicos e privados incluindo-se ônibus, taxis, vans, transportes alternativos, mototaxi, lanchas; igrejas e templos religiosos; creches, escolas e estabelecimentos de ensino.

No decreto também ficou recomendado o uso de máscara em ambiente externo com aglomeração de pessoas como eventos, shows e casamentos. E que nos estabelecimentos públicos e privados deve ser disponibilizado, de forma obrigatória, álcool 70% para as pessoas que frequentarem o local. Quem desobedecer a determinação está sujeito a penas dos crimes previstos nos art. 268 – Infração de medida sanitária preventiva e art. 330 – Desobediência, ambos do Código Penal Brasileiro. A pessoa que estiver apresentando sintomas gripais e quem teve contato com pessoas sintomáticas ou com confirmação da doença deve procurar a unidade de saúde mais próxima.

O ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) anunciou nesta terça-feira (12) que vai concorrer ao Senado pelo Paraná.

"A minha carreira pública como juiz, depois como ministro, me dá credibilidade e legitimidade para ser esse representante do povo paranaense no Senado Federal", afirmou Moro, durante coletiva.

Moro destacou o combate a corrupção, elogiando a Lava Jato, como de costume - a operação projetou seu nome de maneira nacional.

Na disputa, Moro vai enfrentar o já senador Álvaro Dias (Podemos), de quem já foi aliado e que convidou o ex-ministro para se filiar ao Podemos para disputar a presidência. Ele deixou a legenda em novembro do ano passado, indo para a União Brasil.

Moro inicialmente aventou de fato concorrer à presidência. Depois, ainda tentou mudar o domicílio eleitoral para São Paulo, sem revelar qual cargo iria tentar. O pedido foi negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) paulista, que entendeu que Moro não tem vínculo com o estado.

Com isso, ele voltou ao Paraná, seu estado de origem, mas ainda não havia definido se seria candidato ao Senado ou Câmara.

O gripário do bairro do Pau Miúdo, em Salvador, foi reaberto e volta a atender pacientes com problemas respiratórios a partir desta segunda-feira (11). A decisão foi tomada pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) depois da grande procura de pessoas às unidades de saúde com sintomas gripais.

O posto havia sido desativado, em março deste ano, por causa da queda de casos da doença na cidade. No entanto, de acordo com a SMS, o monitoramento de pessoas em busca de testagem da Covid-19 e a quantidade de pacientes positivos fez com que a unidade voltasse a atender a população.

De acordo com o último boletim da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), publicado no domingo (10), a capital baiana tem 2.415 casos ativos da doença.

À época que a unidade foi desativada, em 1º de março, a cidade contabilizava 1.719 casos ativos da Covid-19. Ou seja, os números aumentaram em mais de 40% nos últimos quatro meses em Salvador.

O coordenador de urgência e emergência da SMS, Ivan Paiva, disse que a secretaria levou em conta a dificuldade de regulação nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e, em alguns casos, a demora para transferência de pacientes que precisaram ficar em ambulâncias por mais tempo enquanto aguardavam atendimento.

“Estamos reabrindo hoje [nesta segunda-feira] o gripário. É um dos gripários que, em algum momento, tivemos o maior volume de atendimento durante a pandemia em alguns dias, chegando a atender mais de 300 pessoas”, comentou.

Segundo ele, a unidade vai funcionar com 10 leitos de enfermaria e dois de sala vermelha (para internação de pessoas com maior gravidade). Paiva disse também que a prefeitura busca ampliar a capacidade do acolhimento na unidade aos pacientes com sintomas considerados de baixa complexidade.

“Basicamente os sintomas são os gripais: mal-estar, febre, nariz entupido, garganta incomodando um pouco. Mas pacientes com falta de ar e sintomas mais complexos também têm a capacidade de serem acolhidos”.

"Se for identificado um sintoma mais grave, principalmente nos pacientes com comorbidades, eles serão transferidos para a rede hospitalar e ocuparão um leito de acordo com a complexidade”, explicou Ivan Paiva.
O local funciona 24 horas por dia, aberto todos os dias da semana, para o trato de síndromes gripais como H1N1, H3N2, Covid-19 e outros vírus.

A unidade fica em anexo ao Centro de Saúde Maria Conceição, ao lado da base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e foi a mais procurada pela população de Salvador nos picos da pandemia da Covid-19 com mais de 35 mil atendimentos.

Saiba a unidade que deve procurar em casos de problema respiratório
Dor de cabeça, tosse, febre, congestão nasal, entre outros sintomas, são os primeiros sinais de que algo não vai bem com nossa saúde. Na dúvida, muitas pessoas buscam as unidades de saúde da rede pública sem saber que os locais de atendimento são projetados para diferentes níveis de complexidade de cada paciente.

O g1 conversou com o coordenador de urgência e emergência hospitalar da Secretaria Municipal da Saúde, o médico Ivan Paiva, e preparou um guia que ajuda a entender o sistema público de saúde em tempo de pandemia.

UBS, UPA ou gripário: onde devo ir?
Unidade Básica de Saúde (UBS): é a porta de entrada do atendimento SUS. É ideal para pacientes com sintomas leves. Na UBS é avaliada a necessidade de transferência para uma UPA ou gripário;
Unidade de Pronto Atendimento (UPA): faz o atendimento de média a grave complexidade. Na UPA é avaliada a necessidade de transferência para hospitais;
Unidade Dedicada ao Atendimento das Síndromes Gripais (gripário): atende exclusivamente sintomas gripais de média a grave complexidade. No gripário é avaliada a necessidade de transferência para hospitais.
Que unidade devo procurar a partir dos sintomas?
Sintomas leves de febre, dor no corpo, dor na garganta, cefaleia (dor na cabeça), congestão nasal: UBS.
Tosse com secreção (catarro), falta de ar, dor no peito: UPA ou gripário, com preferência ao gripário.
Sintomas mais graves com febre e tosse com secreção: UPA ou gripário, com preferência ao gripário.
Sintomas combinados com outras comorbidades, a exemplo de hipertensão e diabetes: UPA.
Pacientes com outras patologias não relacionadas à Covid-19 e outras síndromes gripais: UPA.

Onde encontro as unidades de saúde?
UPAS

Barris: Praça João Mangabeira, Rótula
Bairro da Paz: R. Tancredo Neves, s/n
Bonfim: Av. Dendezeiros do Bonfim, 1
Brotas: R. Jardim Madalena, s/n
Cabula: Rua Direta do Saboeiro s/n
Itapuã: R. da Cacimba, s/n
Jardim Santo Inácio (Santo Inácio/Pirajá): R. Direta de Santo Inácio, s/n
Paripe: R. São Gonçalo de Paripe, s/n
Periperi: R. das Pedrinhas, 358
Santa Mônica (San Martin): R. do Forno, s/n
São Caetano: Rua Anna Mariani Bittencourt, s/n
São Cristóvão: R. Arquiteto Marcos Moreira Solter, s/n
Vale das Pedrinhas: Av. Vale das Pedrinhas, 19
Valéria: R. do Lavrador, s/n

Gripários

Gripário dos Barris: Praça João Mangabeira, Rótula
Gripário Pau Miúdo: R. Marquês de Maricá, s/n

Unidades Básicas de Saúde

Boca do Rio: R. Manoel Quaresma, 8
Brotas: Av. Dom João VI, 450
Cosme de Farias: R. Direta de Cosme de Farias, sn
Imbuí: Rua Professor Jairo Simões, 304
Federação: Av. Cardeal da Silva, s/n
Saboeiro: Rua Jurucutus, s/n
Veja mais notícias do estado no g1 Bahia.

A prefeitura de Porto Seguro realiza até terça-feira (13) as inscrições para o Processo Seletivo Simplificado que prevê a contratação temporária de médicos pela Secretaria Municipal de Saúde do município. O salário é de R$ 15 mil, para uma carga horária de 40 horas semanais. Serão reservadas 5% das vagas para portadores de deficiência.

Ao todo são 14 vagas para os Programa de Saúde da Família (PSF) de Porto Seguro, Arraial d´Ajuda, Trancoso, Itaporanga, Imbiruçú, Caraíva e Vera Cruz.

O processo seletivo consiste em uma única etapa, com avaliação de títulos, de caráter eliminatório e classificatório. Para concorrer à vaga é necessário ter graduação em medicina; registro no Conselho Regional de Medicina da Bahia (CRM/BA) em situação regular; ter 18 anos completos; ser brasileiro nato ou naturalizado.

A publicação dos resultados e a homologação será no dia 25 de julho.

O Brasil já tem 219 casos confirmados de varíola dos macacos. O total de casos foi contabilizado pela Agência Brasil, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.

Segundo o Ministério da Saúde, São Paulo tem o maior número de casos: 158. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, que, de acordo com a Secretaria de Saúde do estado, soma 34 confirmações da doença.

O Ministério da Saúde informa que os outros casos foram registrados nos estados de Minas Gerais (14), Paraná (três), Rio Grande do Sul (três), Ceará (dois), Rio Grande do Norte (dois), Goiás (dois) e Distrito Federal (um).