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Bahia com Tudo

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O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, que trabalhava no Hospital da Mulher, em São João de Meriti, no Rio de Janeiro, foi preso e autuado em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11), após ser flagrado estuprando de uma paciente que estava dopada durante um parto cesárea.

A situação só foi descoberta após funcionários da unidade filmarem o profissional colocando o pênis na boca da mulher enquanto ela estava em trabalho de parto. O comportamento de Giovanni estava sendo observado pelos colegas de trabalho há um tempo porque, de acordo com o G1, o anestesista aplicava doses altas de sedativo nas grávidas.

No domingo (10), a equipe conseguiu esconder o telefone para gravar o estupro após, de última hora, conseguirem trocar de sala para fazer uma última operação. Giovanni já tinha participado de outras duas cirurgias, mas os profissionais não conseguiram filmar direito o ato.

Cremerj avalia expulsão do profissional
Durante a prisão, o anestesista permaneceu em silêncio. A polícia do Rio investiga se outras possíveis vítimas também foram estupradas pelo médico durante o parto.

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), abriu um processo para expulsar o anestesista. A unidade hospitalar, ao qual Giovanni praticava os atos, repudiou o comportamento do funcionário.

“Informamos que será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas, além de notificação ao Cremerj. A equipe do Hospital da Mulher está prestando todo apoio à vítima e à sua família”, comunicou.

A prefeitura de Feira de Santana confirmou a realização da tradicional micareta neste ano de 2022. O evento ficou suspendo desde 2020, em função da pandemia da covid-19. A folia está prevista para acontecer entre os dias 15 e 18 de setembro.

A data foi definida após reuniões com entidades do setor, como grupos culturais de samba, afro e afoxé, além da CDL, Associação Comercial, dirigentes de blocos, camarotes e imprensa.

De acordo com Jairo Carneiro Filho, secretário municipal da Cultura, “a data sugerida nestes encontros foi encaminhada ao prefeito Colbert Filho que avaliou e definiu essa a retomada da festa, a maior Micareta do Brasil”. O gestor acrescentou que o órgão municipal já iniciou o contato com artistas para a montagem da grade.

Perda de renda e restrições de circulação por conta da pandemia da covid-19 fizeram com que baianos tirassem as viagens da lista de prioridades em 2021. No ano passado, ninguém viajou em quase nove de cada 10 domicílios baianos, o que representa 85,4% de todas as residências pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A quantidade de pessoas que não viajaram para nenhuma outra cidade aumentou 8,1 pontos percentuais em comparação com 2019.

Assim como ocorreu em todo o país, a falta de dinheiro foi o principal motivo para que os baianos ficassem em casa. A justificativa foi dada por moradores de 31,4% do total de 1,3 milhão de residências onde não houveram viagens. A questão da renda figura em primeiro lugar desde que a pesquisa sobre turismo nacional em domicílios começou a ser feita, em 2019. Na segunda posição, aparece a não necessidade de viajar (31%).


Para o professor de economia Raimundo Sousa, a pandemia não impactou nas viagens somente por conta do receio de contágio da doença, mas também por fatores econômicos. “Existem fatores próximos de nós, como a inflação, que faz com que as pessoas tenham perda do poder aquisitivo. Também tem o desemprego, que vem se agravando desde o início da pandemia e impacta em menores salários”, explica.

Passagens aéreas mais caras por conta dos combustíveis também ajudam a explicar os motivos para que as pessoas tenham viajado menos em 2019. Segundo o IBGE, nos últimos 12 meses finalizados em maio, os bilhetes registraram alta de 141% em Salvador e Região Metropolitana. Apesar da pesquisa não abranger viagens internacionais, Raimundo Sousa afirma que o real desvalorizado também implica em diminuição do turismo para o exterior.

“O câmbio desvalorizado acaba encarecendo as passagens e os custos de hospedagem, o que acaba influenciando”, diz.

Ainda segundo os resultados da pesquisa, o motivo “outros” para não viajar foi o que mais ganhou importância no estado. A razão saltou de 2% para 20,7% entre 2019 e o ano passado. Para a supervisora de disseminação de informações do IBGE, Mariana Viveiros, essa resposta abrange as diversas razões ligadas à pandemia.

“Tanto em 2020 como em 2021, apareceram bastante nas respostas os motivos relacionados à necessidade de isolamento social. Isso não significa que a pessoa esteve doente, mas que estava mantendo o distanciamento social por causa da pandemia”, explica.

Planos interrompidos por conta do coronavírus fizeram com que a estudante Ana Clara Ribeiro, 21, e a família perdessem passagens para a cidade de Ushuaia, na Argentina. Ela lembra que iria viajar com o pai e o irmão em julho de 2019, mas um imprevisto no aeroporto fez com que eles fossem impedidos de embarcar para o destino conhecido como “fim do mundo”.

“Como a viagem é dentro do Mercosul, é preciso estar com a identidade ou passaporte, só que não nos atentamos a isso. O passaporte do meu pai tinha acabado de vencer e ele estava só com a carteira de motorista e, por isso, não conseguimos viajar”, relembra Ana Clara.

De início eles não achavam que sairiam no prejuízo, pois poderiam usar créditos para fazer outra viagem dentro de um ano. Mas aí veio a pandemia. “Resolvemos viajar no meio de 2020 porque queríamos ir na mesma época para ver a neve e fazer a mesma programação. Só que com a pandemia não deu certo. Tentamos entrar em contato com a empresa para tentar um acordo, mas não conseguimos”, conta. No final das contas, a família não viaja a turismo desde 2017 e ainda teve um prejuízo de cerca de R$6 mil.

Receita
Viajar implica em gastos dos mais diversos tipos. De hospedagens à alimentação, passando por transporte e passagens. Mas quem veio para a Bahia no ano passado economizou, se comparado com o que foi gasto pelos turistas em 2020. O recuo de 7,6% representou perda de R$90,1 milhões.

Mesmo assim, os valores que os viajantes gastaram no estado nos dois primeiros anos da pandemia foi o segundo mais alto do país, perdendo apenas para São Paulo. Foram mais de R$2,2 bilhões de reais injetados nos diversos setores que formam o turismo. Entre 2020 e 2021, a cada R$10 gastos com turismo no país, R$1 ficou no estado.

Também durante o período, a Bahia ocupou o terceiro lugar como principal destino dos turistas brasileiros, ficando atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Para o secretário de Turismo do estado, Maurício Bacellar, isso indica que o setor está tão aquecido como no pré-pandemia. No entanto, as viagens que tiveram o estado como destino final caíram 33,6% nos últimos dois anos.

“A pesquisa comprova o que temos medido no nosso observatório de dados, que a atividade turística da Bahia hoje é equivalente a 2019, ano anterior à pandemia. Isso prova que o plano de retomada de turismo está alcançando seu objetivo de atrair pessoas”, afirma Maurício Bacellar.

Apesar dos percalços impostos pela disseminação da covid-19 nos últimos dois anos, o vice-presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav-BA), Jorge Pinto, também enxerga com bons olhos a retomada do setor. “Nós continuamos mantendo o terceiro lugar como destino nacional, o que é explicado pela divulgação que foi feita da Bahia como um lugar seguro na questão da saúde”, diz.

Viagens para tratamento de saúde foram impulsionadas na pandemia
A professora Suelly Caldas, 59, levou a sério o isolamento social durante os momentos mais árduos da pandemia. Tomava cuidados ao sair de casa e deixou as viagens de lado por um tempo. Mas, quando menos esperava, o diagnóstico de um nódulo na adrenal exigiu que ela viajasse para São Paulo para se submeter a uma cirurgia robótica de retirada. O caso foi em setembro do ano passado.

“Uma coisa é fazer uma cirurgia em casa e perto da família, a outra é ter que viajar. Ainda tinha a questão da covid-19 e o medo do contágio, mas graças a Deus no final deu tudo certo”, relembra. Felizmente, a cirurgia foi um sucesso e Suelly voltou para casa após ficar 20 dias em recuperação.

Apesar do procedimento que a professora passou não ter sido consequência da pandemia, a pesquisa divulgada pelo IBGE aponta que dentre as viagens para fins pessoais realizadas pelos baianos em 2021, o motivo mais citado foi tratamento ou consulta médica. Viagens desse tipo foram citadas em 35,7% dos domicílios com viagens realizadas, o que representa 269 mil casas.

O número demonstra um aumento de 7,5 pontos percentuais em relação às viagens por conta da saúde feitas em 2019. A supervisora do IBGE, Mariana Viveiros, explica que grande parte dessas locomoções são feitas dentro do próprio estado da Bahia, devido a forma com que o sistema de saúde é organizado por aqui.

“Desde antes da pandemia, as viagens para tratamentos de saúde já eram mais importantes na Bahia do que no Brasil como um todo. O estado possui polos que atraem a população para os tratamentos, o que ficou mais evidente durante a pandemia”, explica. Salvador e Região Metropolitana, Vitória da Conquista e Feira de Santana são alguns dos locais que atraem pessoas nesse sentido, segundo Mariana.

 

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (6) um projeto de resolução que permite zerar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para motocicletas de até 170 cilindradas. Pela proposta, a redução a zero do IPVA não é impositiva, mas serve como uma sinalização para estados e para o Distrito Federal. O texto segue para promulgação.

Segundo o relator, Mecias de Jesus (Republicanos-RR), o objetivo do projeto é contribuir para baratear as motocicletas de baixa cilindrada que são adquiridas pela população de baixa renda para prover o seu sustento.

O relator também disse que não há impedimento em relação à responsabilidade fiscal, pois a proposta tem caráter autorizativo e não causará renúncia de receitas para a União, pois o IPVA não se trata de um imposto do âmbito federal.

* Com informações da Agência Senado

Tomar um café da manhã reforçado está cada vez mais difícil. Isso porque o leite, item básico dessa refeição, ficou 21,14% mais caro no último ano em Salvador e Região Metropolitana. O levantamento é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foi reforçado por outra pesquisa do Dieese, divulgada nesta quarta-feira (6). A queda na produção, motivada pela entressafra e o aumento dos custos, é apontada como a responsável por esse resultado.

O leite é um item básico em diversas refeições e matéria prima para uma série de derivados, por isso, reajustes no preço desse produto provoca aumentos em cascata. Segundo o IBGE, o queijo teve alta de 31,64% nos últimos 12 meses, a manteiga subiu 20,20%, e iogurtes e bebidas lácteas ficaram 20,49% mais caros.

O comerciante Marciano Brito, 44 anos, tem dois pontos de venda de queijo coalho e está assustado. “É complicado, porque a gente não tem como abrir mão do material e ao mesmo tempo não pode repassar o reajuste para os clientes. Trabalho com isso há 20 anos, uso material de qualidade, tenho meus clientes e fornecedores, então, não dá para trocar de marca. O que eu tenho feito é repassar aos poucos, aumentando R$ 0,50 ou R$ 1. Além do queijo, tem as despesas com palito, pratinhos, para o cliente não sujar a mão com melaço, guardanapo, embalagens e sacolas”, contou.

Produtores de leite afirmam que o aumento nos preços é comum nessa época do ano, por conta do período de entressafra, mas desta vez o reajuste foi afetado por outros problemas. Uma pesquisa realizada pela Embrapa mostrou que fertilizantes e combustível tiveram papel fundamental nessa equação. A ureia no mercado brasileiro passou de R$ 2,3 mil por tonelada, no início do ano passado, para cerca de R$ 6,3 mil em março de 2022. O cloreto de potássio foi de R$2 mil/t para R$6 mil/t.

O frete marítimo e a inflação também tiveram parcela de culpa nessa alta, e todos esses elementos foram somados ao aumento em 51% nas despesas dos produtores para alimentar os animais e adubar pastagens, entre maio do ano passado e agora. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), Humberto Miranda, explicou que esse cenário é preocupante em especial para a Bahia.

“A Federação faz um alerta em relação as dificuldades que a cadeia está passando. A maioria dos produtores de leite na Bahia são pequenos produtores que, muitas vezes, não têm condições de arcar com os aumentos nos custos da produção. Estamos levantando quantos deles abandonaram a atividade, mas sabemos que esse número vem crescendo a cada ano, por isso, precisamos de mais políticas públicas de apoio a cadeia produtiva”, disse.

Ainda assim, a entidade afirma que a produção tem aumentado a cada ano. O estado é o maior produtor de leite do Nordeste, são 1,064 bilhão de litros de leite/ano (2020), e tem o 7º maior rebanho de vacas ordenhadas do Brasil (770 mil cabeças), mas a demanda ainda é maior que a quantidade de leite disponível no mercado.

O litro é comercializado por cerca de R$ 2, porém da produção até a prateleira dos supermercados incide sobre o produto despesas com transporte, tratamento, energia, logística e impostos. Em Salvador, a média de preço do litro do leite tem sido de R$ 8,99. Se olharmos mês a mês, o crescimento acontece desde abril, com a maior alta em maio, de 4,35%. A pesquisa do Dieese sobre a cesta básica mostrou acumulado de 20,40% no leite integral, em um ano.

O diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Leite do Estado da Bahia (Sindileite), Rafael Teixeira, explicou que as principais regiões produtoras do país estão no chamado período de entressafra.

“Já é esperado que o preço do leite suba nessa época do ano por uma questão de entressafra nacional. Os estados produtores, como Minas Gerais, Goiás e o Sul do país estão na época de seca, onde há menos alimentos disponíveis para os animais e eles produzem menos, ou seja, a demanda é maior que a oferta. Este ano, isso foi atrelado ao aumento nos custos de produção, como combustível e fertilizantes”, disse.

Como a alta dos preços começou mais cedo esse ano, Rafael acredita que eles comecem a baixar mais cedo. A estimativa dos produtores é que isso aconteça em outubro. A dona de casa Maria Virgínia da Silva, 53 anos, está esperando ansiosa por esse momento. Na casa dela, o leite é bebida obrigatória para os dois netos e o filho e a sensação de reajuste é maior que o apontado nas pesquisas.

“Meus netos gostam da mistura com achocolatado e meu filho toma café todos os dias, com leite. Por enquanto, estamos cortando em outros produtos e estou negociando com as crianças para trocar o leite por suco, mas não posso abandonar totalmente porque é importante para o desenvolvimento deles. A sensação que eu tenho é que o aumento foi de 50%. É triste, mas chegamos em um ponto em que não podemos mais beber algo que é o básico da alimentação”, concluiu.

A Seagri foi procurada para informar sobre políticas públicas para o setor, mas ainda não se manifestou.

Confira a variação dos preços nos últimos 12 meses:

Leite e derivados – 21,14%
Leite longa vida – 22,72%
Leite em pós – 12,13%
Queijo – 31,64%
Iogurte e bebidas lácteas – 20,49%
Manteiga – 20,20%
*Fonte: IBGE

Veja o acumulado de um ano dos produtos da cesta básica:

Tomate - 73,21%
Café em pó - 73,03%
Banana - 40,67%
Óleo de soja - 37%
Feijão carioquinha - 34,77%
Açúcar cristal - 34,56%
Farinha de mandioca - 31,60%
Pão francês - 30,32%
Manteiga - 22,06%
Leite integral - 20,40%
Carne bovina de primeira - 3,84%
Arroz agulhinha (-10,61%).
*Fonte: Dieese.

Um telão de LED desabou na manhã desta quarta-feira (6), durante a inauguração de uma quadra poliesportiva em Mata de São João, e feriu o prefeito João Gualberto (PSDB), o presidente da Câmara Municipal, Neném de Dadinho (União), e outras três pessoas.

O episódio aconteceu na Escola Municipal Padre José Astrogildo Moreira, na sede, no centro da cidade. Em nota, a Prefeitura de Mata de São João relata que o telão desabou devido às fortes correntes de vento.

Segundo a prefeitura, as cinco vítimas tiveram leves escoriações e foram levadas para o Hospital Municipal Eurico Goulart de Freitas. Na unidade, passaram por exames e já foram liberadas. Todos passam bem.

A assessoria da Câmara Municipal de Mata de São João confirma que o vereador teve ferimentos nos cotovelos e levou uma pancada na cabeça. Ele fez uma tomografia no hospital.

Além de João Gualberto e Neném de Dadinho, ficaram feridos o sócio e amigo pessoal do prefeito Humberto Souza, e as secretárias de Administração e Agricultura, Samela Tamene e Adriana Nunes.

O incidente na inauguração acontece no dia do aniversário do prefeito João Gualberto.

A prefeitura também afirma estar apurando todos os fatos e reunindo as informações para tomar as medidas cabíveis contra a empresa responsável pela montagem da estrutura em que estava o telão e fixação do equipamento.

Postos de combustíveis de Salvador e da Região Metropolitana serão alvos da operação “Olho no Preço”, deflagrada nesta quarta-feira (6), pela Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon- Bahia), órgão vinculado à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS).

A ação visa verificar se os postos e revendedores de combustíveis repassam os descontos provenientes da redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), após a aprovação da Lei Complementar n º 194/2022. Além de verificar os preços nas bombas com desconto, a operação vai buscar informações sobre o comportamento destes fornecedores no intuito de averiguar a ocorrência de infrações e evitar abusos.

A medida, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Governo da Bahia na última sexta-feira (1º), reduziu a alíquota do ICMS nos combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo para 17%. Os consumidores que identificarem irregularidades podem encaminhar queixas através do Aplicativo PROCON-BA MOBILE ou por e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

O Martagão Gesteira será umas das instituições de todo o país beneficiadas com a edição de 2022 do McDia Feliz. A ação nacional apoia projetos de hospitais que atuam na oncologia pediátrica. Para ajudar o Martagão, basta adquirir um tíquete antecipado que poderá ser trocado por um Big Mac no próximo 27 de agosto, o dia D da campanha.

Exclusivamente pediátrico, o Martagão foi responsável, em 2021, por 43% dos tratamentos oncológicos do SUS, na Bahia. Este ano, o montante arrecadado com a venda dos tíquetes no estado ajudará o Hospital a manter o seu Programa de Transplante de Medula Óssea (TMO).

Inaugurada em 2020, a iniciativa já beneficiou 11 crianças que necessitavam do procedimento. Outras sete já estão na fila de espera cadastrada pelo Martagão. Antes, elas precisavam se deslocar para outros estados, afastando-se de casa e do convívio familiar.

Cada TMO, no entanto, custa, em média, R$ 80 mil, sendo R$ 30 mil provenientes do SUS e o restante é obtido por meio de parcerias e doações. A continuidade do programa é motivo de preocupação para os diretores da Instituição.

“Por essa razão, contamos com o apoio dos baianos, das empresas e entidades na aquisição dos tíquetes antecipados. O McDia Feliz é uma das principais campanhas do país e, há sete anos, tem apoiado o Martagão em projetos importantes para o tratamento de pacientes com câncer”, ressalta o presidente do conselho da Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil (mantenedora do Martagão), Maurício Martins.

Os tíquetes podem ser adquiridos no www.mcdiafeliz.org.br/comprar/43/0/1/, na Loja Martagão (localizada no Hospital), na Loja Martagão do Shopping Paralela ou por meio dos voluntários. Neste ano, o tíquete antecipado será comercializado no valor de R$ 18,00.

Com o slogan, “É bom fazer o bem”, a campanha do Martagão terá, como madrinha, a influenciadora digital Lore Improta. Os baianos podem ajudar também por meio da aquisição dos produtos da campanha, na Loja Martagão. Estão disponíveis camisetas e copos, entre outros itens.

Realizado pelo Instituto Ronald McDonald, o McDia Feliz é uma das principais campanhas de arrecadação do país em prol de crianças e adolescentes. Em todo o país, a ação, que chega em sua 34ª edição, beneficiará mais de 60 projetos de mais de 50 instituições no Brasil.

“O câncer ainda é a doença que mais mata na faixa etária de 1 a 19 anos no Brasil, com o surgimento de um novo caso a cada hora (dados do Instituto Nacional de Câncer). Por isso, precisamos da união e da solidariedade de todos para que possamos mudar essa realidade e levar esperança para milhares de crianças, adolescentes e suas famílias em todo o Brasil”, destaca Bianca Provedel, Diretora Executiva do Instituto Ronald McDonald. Desde sua primeira edição, mais de R$ 360 milhões já foram arrecadados pelo McDia Feliz.

Passa de 66 mil o número de pessoas desalojadas e desabrigadas pelas chuvas que atingem Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas desde 1º de julho. Os dados foram contabilizados junto aos governos estaduais. Até esta terça-feira (5), foram confirmadas seis mortes. Há, ainda, outras duas contabilizadas por municípios.

Somente em Alagoas, ao menos 56 municípios decretaram situação de emergência e seis óbitos em decorrência das chuvas. O total de pessoas afetadas passava de 56 mil na noite da segunda (4), sendo 47.651 desalojadas e 8.830 pessoas desabrigadas (veja vídeo acima).

Em Pernambuco, o estado contabilizou pelo menos 33 municípios afetados pelas chuvas, sendo que 22 cidades estão em situação de emergência. Ao todo, há 1.413 desabrigados e 8.318 desalojados, segundo dados divulgados na manhã desta terça.

O governo pernambucano não contabilizou, oficialmente, óbitos devido aos temporais. No entanto, o corpo de um homem de 20 anos foi encontrado nesta terça-feira (5) em Jaqueira, na Mata Sul; e, no domingo (3), um idoso morreu após tentar desentupir bueiros em Iati, no Agreste. Há, ainda, ao menos um homem desaparecido.

Já no Rio Grande do Norte, Natal, Parnamirim, Touros, Ceará-Mirim, Extremoz e São Gonçalo do Amarante decretaram calamidade pública. O governo estadual não divulgou balanço detalhado de desabrigados e desalojados, mas contabilizou aproximadamente 3 mil pessoas afetadas direta ou indiretamente pelas chuvas intensas e recorrentes desde a sexta-feira (1º).

Bahia, Piauí, Maranhão e Paraíba não registraram temporais com desabrigados e desalojados nesse mês de julho.

Ondas de Leste
O inverno, que começou oficialmente em 21 de junho, é um período de chuvas no litoral de parte do Nordeste, mas a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) explicou que há fatores que contribuem para os temporais, como as Ondas de Leste e o La Niña.

As Ondas de Leste, também chamadas de Distúrbios Ondulatórios de Leste, são perturbações no campo de vento e pressão que atuam na faixa tropical do globo terrestre, em área de influência dos ventos alísios, que se deslocam desde a costa da África até o Litoral leste do Brasil.

Na prática, o que ocorre é a formação de nuvens de chuva por causa da circulação de correntes de vento que vêm do continente africano, passam pelo oceano e chegam ao Nordeste do Brasil. Nesse começo de julho, elas afetaram principalmente Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte.

Esse mesmo fenômeno provocou fortes chuvas em diversas cidades de Pernambuco entre o fim de maio e início de junho, ocasionando a morte de 130 pessoas em deslizamentos de barreiras, enchentes e outras ocorrências relacionadas ao temporal.

Fonte:G1

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), confirmou aos líderes partidários que fará a leitura do requerimento de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os indícios de corrupção do Ministério da Educação, o qual supostamente envolvia o intermédio de pastores evangélicos para liberação de verbas municipais. Apesar da confirmação, a instalação do colegiado só ocorrerá após as eleições.

Em sua conta no Twitter, Pacheco comentou que a decisão reflete o desejo da maior parte das lideranças partidárias da Casa.

“O Senado, integralmente, reconhece a importância das CPIs para investigar ilícitos no MEC, desmatamento ilegal na Amazônia, crime organizado e narcotráfico. Os requerimentos serão lidos em plenário por dever constitucional e questões procedimentais serão decididas”, escreve.

“Porém, a ampla maioria dos líderes entende que a instalação de todas elas deve acontecer após o período eleitoral, permitindo-se a participação de todos os senadores e evitando-se a contaminação das investigações pelo processo eleitoral”, completa, em mensagem divulgada na manhã desta terça-feira (5).

O requerimento de investigação foi protocolado na Casa pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Ele aguarda a leitura para esta quarta-feira (6).