Sexta, 01 Novembro 2024 | Login

A vacinação foi suspensa em Salvador nesta terça-feira (22) por falta de doses, informou o secretário de Saúde municipal Leo Prates. "Se Deus quiser retornaremos na sexta-feira, dia 25/06", acrescentou.

Na manhã de segunda, um novo lote com 491.250 doses da vacina da Astrazeneca contra a covid-19 chegou à Bahia. Contudo, ele foi inteiramente destinado à aplicação da segunda dose, informou a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).

Ontem, o prefeito Bruno Reis afirmou que Salvador já se aproximava da meta de 50% do público adulto vacinado. Na ocasião, quase 962 mil pessoas estavam protegidas com a primeira dose da vacina em Salvador, o que representa 48% da população com 18 anos ou mais, e 409 mil delas já receberam também a segunda dose. No total, foram aplicadas 1.371.013 doses na capital baiana. “48% da população imunizada é um número expressivo. Eu disse que a nossa meta era chegar a 50% até o final de junho, mas vamos chegar a isso amanhã", disse.

Situação da pandemia
Os números da pandemia estão mais baixos essa semana em relação a semana passada, mas ainda inspiram cuidados. A taxa de mortes provocadas pela covid-19, está em cinco casos por dia. Na semana passada, eram 15 óbitos a cada 24h. O número de novos casos diminuiu de 214 para 34 pacientes/ dia, e o fator RT, que mede a taxa de contaminação do novo coronavírus, reduziu de 0,24 para 0,07.

Já a taxa de ocupação dos leitos não mudou muito. Na UTI, 76% das vagas estão ocupadas e na enfermaria 68% dos leitos clínicos têm pacientes. Na semana passada, a ocupação da UTI era de 79% e de leitos clínicos de 67%. Na rede privada, os seis principais hospitais de Salvador estão com taxas de ocupação entorno dos 70%.

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Documentos do Ministério das Relações Exteriores mostram que o governo comprou a vacina indiana Covaxin por um preço 1 000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante. Telegrama sigiloso da embaixada brasileira em Nova Délhi de agosto do ano passado, ao qual o Estadão teve acesso, informava que o imunizante produzido pela Bharat Biotech tinha o preço estimado em 100 rúpias (US$ 1,34 a dose).

Em dezembro, outro comunicado diplomático dizia que o produto fabricado na Índia "custaria menos do que uma garrafa de água". Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde pagou US$ 15 por unidade (R$ 80,70, na cotação da época) - a mais cara das seis vacinas compradas até agora.

A ordem para a aquisição da vacina partiu pessoalmente do presidente Jair Bolsonaro. A negociação durou cerca de três meses, um prazo bem mais curto que o de outros acordos. No caso da Pfizer, foram quase onze meses, período em qual o preço oferecido não se alterou (US$ 10 por dose). Mesmo mais barato que a vacina indiana, o custo do produto da farmacêutica americana foi usado como argumento pelo governo Bolsonaro para atrasar a contratação, só fechada em março deste ano.

Diferentemente dos demais imunizantes, negociados diretamente com seus fabricantes (no País ou no exterior), a compra da Covaxin pelo Brasil foi intermediada pela Precisa Medicamentos. A empresa virou alvo da CPI da Covid, que na semana passada autorizou a quebra dos sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário de um de seus sócios, Francisco Maximiano. O depoimento do empresário na comissão está marcado para amanhã.

Os senadores querem entender o motivo de o contrato para a compra da Covaxin ter sido intermediado pela Precisa, que em agosto foi alvo do Ministério Público do Distrito Federal sob acusação de fraude na venda de testes rápidos para covid-19. Na ocasião, a cúpula da Secretaria de Saúde do governo do DF foi denunciada sob acusação de ter favorecido a empresa em um contrato de R$ 21 milhões.

A Precisa tem como sócia uma outra empresa já conhecida por irregularidades envolvendo o Ministério da Saúde - a Global Gestão em Saúde S. A. Ela é alvo de ação na Justiça Federal do DF por ter recebido R$ 20 milhões da pasta para fornecer remédios que nunca foram entregues. O negócio foi feito em 2017, quando o ministério era chefiado pelo atual líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), do Centrão. Passados mais de três anos, o ministério diz que ainda negocia o ressarcimento.

Em depoimento ao Ministério Público, um servidor do Ministério da Saúde aponta "pressões anormais" para a aquisição da Covaxin. O funcionário relatou ter recebido "mensagens de texto, e-mails, telefonemas, pedidos de reuniões" fora de seu horário de expediente, em sábados e domingos. Esse depoimento está em poder da CPI.

O servidor assegurou que esse tipo de postura não ocorreu em relação a outras vacinas. O coordenador-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde do Ministério da Saúde, Alex Lial Marinho, foi apontado como o responsável pela pressão.

O interesse do Brasil na Covaxin foi registrado formalmente em carta de Bolsonaro ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, em 8 de janeiro. Na ocasião, o brasileiro informou ter incluído o imunizante no Plano Nacional de Imunização.

Acordo
Quatro dias depois, a Bharat Biotech anunciou em seu site que havia assinado um "acordo com a Precisa Medicamentos para fornecimento de Covaxin para o Brasil". Segundo o anúncio da empresa, o embaixador do País na Índia, André Aranha Corrêa do Lago, havia expressado o interesse do governo brasileiro em adquirir o imunizante indiano.

Nos meses anteriores, a embaixada brasileira havia feito uma verdadeira "pesquisa de mercado" dos imunizantes indianos disponíveis para a venda. Um telegrama enviado por Lago em 31 de agosto do ano passado detalhava cinco iniciativas relativas a vacinas no país asiático. Uma delas era a Covaxin, que usa uma versão inativada do vírus Sars-CoV-2, tecnologia menos avançada do que a usada pela Pfizer.

Quatro meses depois, em dezembro, o ministro-conselheiro da embaixada Breno Hermann relatou uma conversa com Lisa Rufus, relações públicas da Bharat Biotech, na qual ela citou que "uma dose da Covaxin custará 'menos que uma garrafa de água'".

O valor da vacina foi tópico de outro telegrama, em 15 de janeiro. Dessa vez, o embaixador dizia ao Itamaraty que o governo indiano vinha sendo criticado pelo preço que havia pagado pela Covaxin (US$ 4,10).

O Ministério da Saúde fechou o contrato para a aquisição de 20 milhões de doses da Covaxin por R$ 1,6 bilhão em 25 de fevereiro, antes mesmo de assinar com a Pfizer e com a Janssen, por US$ 10 a dose em ambos os casos. As duas fabricantes já concluíram os testes de seus imunizantes, enquanto os estudos de fase 3 da vacina indiana - a última etapa - ainda estão incompletos.

Detalhes do contrato foram contados pelo sócio da Precisa ao embaixador do Brasil na Índia em um encontro em março. Segundo Maximiano, além das 20 milhões de doses, o Ministério da Saúde tem a opção de compra de outras 12 milhões de unidades. "Maximiano frisou que, ainda que tenha sido a Precisa Medicamentos a assinar contrato com o governo brasileiro, o pagamento, que, segundo os termos do contrato, só poderia ocorrer após licenciamento da vacina no Brasil, será feito diretamente pelo Ministério da Saúde à companhia indiana", aponta o relato do embaixador. Ao pedir as quebras de sigilo do empresário, porém, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirma que a Precisa receberá R$ 500 milhões pelo negócio.

Questionada, a Precisa informou que "o preço da vacina é estabelecido pelo fabricante", mas não informou se recebeu comissão pelo negócio. Sobre a denúncia de irregularidade na venda de testes ao governo do DF, a empresa diz ter cumprido "todas as exigências legais" e que já prestou esclarecimentos às autoridades. Também procurado, o Ministério da Saúde se limitou a dizer que o pagamento das vacinas será feito "somente após a entrega das doses".

China alertou sobre interferência política
A China alertou o Brasil, em novembro, sobre a necessidade de avançar na produção da Coronavac - vacina desenvolvida em parceria entre o laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan, de São Paulo - sem interferências políticas. O alerta foi feito um mês após o presidente Jair Bolsonaro declarar que não compraria o imunizante e apontar sua origem (a China) como razão para esse gesto.

Documento enviado à CPI da Covid e obtido pelo Estadão/Broadcast relata encontro entre o vice-ministro de Negócios Estrangeiros da China, Zheng Zeguang, e o embaixador do Brasil em Pequim, Paulo Estivallet de Mesquita, em 24 de novembro.

Na reunião, foi anunciado o envio de 600 litros de insumos para a produção de vacina - carga que chegou em dezembro. "A esse respeito, externou que a China 'espera que não haja interferências políticas nessa área'", informa o documento. O atraso do Brasil na compra de vacinas por questões políticas é um dos focos de investigação da CPI no Senado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (14), que os testes clínicos da vacina Butanvac, imunizante contra a covid-19 desenvolvido pelo Instituto Butantan, devem começar até o fim deste mês e que já há seis países da América Latina interessados na importação da vacina, caso ela seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após a conclusão dos estudos.

Na semana passada, a Anvisa autorizou o início dos testes clínicos da Butanvac. Nessa etapa, o imunizante, que já foi testado em laboratório, passa a ser aplicado em seres humanos. De acordo com Doria, os testes devem começar até o fim deste mês, iniciando pelo município de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, por meio da Universidade de São Paulo (USP).


A Butanvac é uma das vacinas desenvolvidas pelo Brasil. Outros imunizantes também estão sendo testados em universidades federais brasileiras, mas esbarram na escassez de verbas, conforme mostrou o Estadão. As vacinas brasileiras são uma aposta diante da eventual necessidade de revacinar toda a população brasileira contra a covid-19 no ano que vem.

Segundo Doria, as três fases de testes clínicos devem ser concluídas em 120 dias. Depois disso, os dados são submetidos a uma nova avaliação pela Anvisa. Já há 7 milhões de vacinas da Butanvac produzidas e estocadas. Serão feitas 18 milhões até o dia 31 de julho, segundo o governador, e 40 milhões até 30 de outubro.

"Tão logo a Anvisa faça a aprovação, São Paulo poderá disponibilizar 40 milhões de doses. Seja para completar a vacinação no Brasil, seja para a vacinação da nova etapa, a etapa 2022, quando precisaremos novamente ter a vacina", disse Doria, após um evento para lançar um programa de distribuição de absorventes nas escolas.

O governador afirmou ainda que a Butanvac será oferecida para compor o Plano Nacional de Imunizações (PNI) se o Ministério da Saúde desejar. "Se não desejar, São Paulo vai usar na sua própria vacinação e vai exportar também. Temos seis países da América Latina que já solicitaram ao Butantan. Tão logo tenhamos a aprovação, eles têm interesse na aquisição, com vista ao novo processo vacinal do ano que vem." Doria não detalhou quais são os seis países interessados no imunizante.

Segundo o governador, "vários Estados e cidades" também manifestaram interesse na aquisição da Butanvac, caso ela se mostre eficaz. Entre os Estados, há oito interessados. A Butanvac custará, segundo Doria, R$ 10 por dose, quatro vezes menos do que a Coronavac, imunizante desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Butantan.

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Desde a chegada dos bancos de células e vírus na semana passada, cientistas do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) deram início a uma maratona de cerca de três meses para produzir o primeiro lote nacional do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da vacina Oxford/AstraZeneca contra a covid-19. Em ritmo de urgência, o trabalho requer alta precisão para evitar desperdício da matéria-prima, já que apenas 1 mililitro (ml) das células recebidas é o ponto de partida para a produção de 7 milhões de doses de vacinas.

Em entrevista à Agência Brasil, o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, explicou cada passo dessa jornada, que considera revolucionária para enfrentar novos e antigos desafios da saúde pública. O "coração" do processo produtivo, explica Krieger, é a utilização do mesmo banco de células e da mesma semente de vírus que os desenvolvedores da vacina usaram, para garantir que se chegue aos mesmos resultados dos testes clínicos que confirmaram a eficácia e a segurança do imunizante.

"Em todo o processo de transferência de tecnologia, a parte mais importante, e que normalmente fica até para o final do processo, é o recebimento desse banco de células e banco de vírus, porque agora a gente tem as condições de iniciar todo o processo de produção a partir de células que já foram analisadas, classificadas, e com que a gente já tem garantias de que terá o produto esperado", diz Krieger. “Já temos aqui todo o coração da tecnologia, o que normalmente aconteceria em 10 anos”.

Os bancos de células e vírus que chegaram à Fiocruz na semana passada garantem a produção de IFA por mais de um ano, segundo o vice-presidente da fundação. O contrato de transferência de tecnologia com a AstraZeneca prevê que outros carregamentos vão chegar para alimentar a produção por quatro anos. Essas novas remessas poderão trazer aprimoramentos da vacina que, futuramente, deverão surgir a partir de novos estudos ou mutações do vírus. Bio-Manguinhos também se tornará autossuficiente na produção desses bancos de células ao final desse período, o que vai permitir a produção da vacina contra covid-19 por cerca de 30 anos.

De 1 ml a mil litros
Antes de trabalhar com as células recebidas, os técnicos de Bio-Manguinhos passaram por um treinamento com células semelhantes para ganhar experiência no descongelamento do banco de células, que chegou dos Estados Unidos a uma temperatura de -150 graus Celsius. "Esse material é tão precioso que não podemos correr o risco de ser desperdiçado", explica Krieger, acrescentando que neste momento a fábrica de vacinas da Fiocruz já iniciou o trabalho com as células que produzirão o IFA.

Apesar de essas células poderem ser multiplicadas em laboratório, Krieger explica que elas são preciosas porque a produção de um lote de IFA deve sempre partir de 1 ml de células que sejam geneticamente próximas do banco inicial. Como as células acumulam modificações de geração em geração ao serem replicadas, esse controle garante que o resultado final se mantenha dentro do esperado.

Esse 1 ml inicial começa a ser cultivado em pequenos frascos, que são trocados por outros de maior capacidade conforme seu volume aumenta, até que chegue a um biorreator de mil litros. Nesse biorreator, também chamado de fermentador, as células são alimentadas com nutrientes e oxigênio para que se multipliquem ainda mais e aumentem a densidade desses mil litros. Esse processo do 1 ml aos mil litros é chamado de expansão celular e precisa ser cuidadosamente conduzido por cerca de 40 dias.

É nesse biorreator que as células começam a interagir com os adenovírus de chimpanzé não replicantes, que são usados na vacina. A partir dessa interação, o adenovírus é preparado para atuar como vetor viral, que leva as informações genéticas do SARS-CoV-2 para que nossas células repliquem a proteína S, usada pelo novo coronavírus na invasão celular.

O conteúdo do biorreator precisa passar por uma série de processos após essa interação, como a clarificação e a purificação, já que ocorre um rompimento das células e a produção de partículas que não são necessárias na vacina. Depois de 45 dias, aquele 1 ml que inicia a expansão celular se torna mil litros do concentrado viral, que é conhecido como IFA.

Controle de qualidade
Toda a caminhada para chegar até o IFA é apenas a metade do trajeto, já que o controle de qualidade a que ele é submetido exige mais 45 dias. Os testes realizados nesse momento precisam garantir, entre outros critérios, que não houve contaminação de outros micro-organismos. A verificação mais importante, porém, é a que garante que o adenovírus não é capaz de se replicar, o que é essencial para a segurança da vacina.

“Temos que provar que ali dentro não tem nenhum adenovírus competente para replicação, porque ele poderia ter uma recombinação com o genoma da célula e voltar a ser replicante. Pode acontecer, mas é muito raro”, diz Krieger. “Por isso que demora tanto tempo, porque temos que garantir que não tem nenhuma partícula viral, em bilhões de partículas, que seja replicante”.

Essa questão é tão importante que foi o principal motivo dos questionamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em relação à vacina Sputnik V, que também tem a plataforma tecnológica de vetor viral. Após nova análise, a Anvisa autorizou a importação da vacina russa com restrições.

Garantidas a não replicação do adenovírus e a pureza do IFA, o insumo está pronto para o processamento final, que é a formulação das doses e seu envase em frascos estéreis, que são lacrados e rotulados. Essa é a parte da produção que a Fiocruz já tem realizado com o IFA importado da China e, entre a fabricação e mais testes de qualidade, ela demora entre 20 dias e um mês.

Bio-Manguinhos estima que mil litros do concentrado viral produzem cerca de 7 milhões de doses da vacina contra a covid-19. Como o instituto tem dois biorreatores, cada ciclo produz IFA para cerca de 15 milhões de doses.

Devido à urgência da pandemia, Bio-Manguinhos já vai trabalhar na capacidade máxima nos lotes de pré-validação e validação, nos quais a linha de produção é testada e certificada. “O padrão é fazer [os lotes de pré-validação e validação] com um terço do lote comercial, ou entre um terço e 50%. No nosso caso, pela urgência da vacina, pelo conhecimento que a gente já tem e o suporte que estamos recebendo dos nossos parceiros, vamos fazer no tamanho do lote comercial”, explica Krieger.

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Salvador faz novo mutirão de vacinação neste sábado (12), incluindo agora pessoas a partir de 50 anos. A vacinação de primeira dose será somente etária, suspendendo outras categorias, informou a Secretaria Municipál de Saúde (SMS).

A vacinação acontecerá das 8h às 12h para pessoas que nasceram até 12 de junho de 1970. Das 13h às 16h, será a vez de quem nasceu até 12 de janeiro de 1971.

Quem tem a segunda dose marcada para sábado e domingo poderá ir para um dos pontos definidos especificamente para isso. Confira os postos que atenderão amanha:

Primeira dose
Atendimento nos drive-thrus situados no Centro de Convenções (Boca do Rio), 5º Centro de Saúde (Barris), FBDC Brotas, Atakadão Atakarejo (Fazenda Coutos), Parque de Exposições (Paralela), Arena Fonte Nova (Nazaré), FBDC Cabula, Faculdade Universo (Avenida ACM), Shopping Bela Vista, Universidade Católica do Salvador – Campus Pituaçu, Universidade Federal da Bahia - Campus Ondina e Vila Militar (Dendezeiros).

Quem não estiver de carro, pode comparecer aos seguintes pontos fixos: USF Santa Luzia (Engenho Velho de Brotas), USF Vila Nova de Pituaçu, USF João Roma Filho (Jardim Nova Esperança), USF Curralinho, 5º Centro de Saúde (Barris), USF Vista Alegre, Universidade Católica (Pituaçu), USF Cajazeiras X, FBDC Brotas, USF Plataforma, USF Colinas de Periperi, USF Eduardo Mamede (Mussurunga), Parque de Exposições (Paralela), USF Vale do Matatu, USF Federação, USF Teotônio Vilela II (Nova Brasília de Valéria), USF Fernando Filgueiras (Cabula VI), USF Pirajá, UBS Ramiro de Azevedo (Campo da Pólvora), USF Resgate, USF Cajazeiras V e Clube dos Oficiais da Polícia Militar (Dendezeiros).

Segunda dose
Os pontos de aplicação da segunda dose da CoronaVac e Oxford funcionarão através de demanda aberta neste sábado (12), no período da manhã, das 8h às 13h. Os pontos são o Barradão, em Canabrava (drive e fixo) e a UBS Nelson Piauhy Dourado, em Águas Claras (fixo).

Balanço
Hoje, o prefeito Bruno Reis falou da chegada de 90 mil doses da vacina da Janssen a Salvador a partir da segunda (14). Elas serão usadas inicialmente para vacinar as cerca de 6 mil pessoas em situação de rua. O restante será usado para vacinação por idade. Essa vacina tem a particularidade de só precisar de uma aplicação única, ao contrário das demais, que são em duas doses.

“Iniciada a vacinação da população de rua, a expectativa é concluir todo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO) até a quarta-feira (16). Iremos chegar ao final do mês com mais de 50% do público-alvo, acima de 18 anos, com a primeira dose aplicada no braço”, disse Bruno. Ele destacou que Salvador cumpriu todas as determinações de prioridade do Ministério da Saúde, da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e das medidas judiciais.

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Se o ritmo da vacinação permanecer como está agora, a Bahia só vai conseguir imunizar sua população em 23 de novembro de 2023. Já Salvador, apontada como modelo para outras cidades, como Fortaleza, por exemplo, terminará o esquema vacinal dos seus habitantes em 29 de maio de 2022. Isso, pelo menos, é o que projeta o Painel de Vacinação da Covid-19, sistema criado por cientistas de diversas universidades brasileiras que fazem parte do grupo ModCovid19.

Os pesquisadores criaram um modelo matemático que fornece previsões de quando a vacinação será concluída em cada município brasileiro. O cálculo é feito com base no ritmo de vacinação da segunda dose nos últimos 30 dias em cada cidade. Isso significa que quanto mais doses forem aplicadas, mais rápido vai ser o fim da imunização da população. No entanto, nessa atual realidade de 'vacinação a conta-gotas', devido aos constantes atrasos no envio de doses pelo Ministério da Saúde, as previsões dos cientistas não são nada positivas.

Há duas semanas, por exemplo, a projeção do grupo era bem mais positiva: a Bahia iria terminar a imunização em agosto de 2022 e Salvador em janeiro de 2022. O problema é que, nesses 15 dias, o ritmo de aplicação da segunda dose diminuiu em 50% a nivel estadual (De 16 mil segundas doses por dia para 8 mil) e 33% a nível municipal (De 5,7 mil segundas doses por dia para 3,8 mil), segundo os cientistas.

Quando uma cidade passa a aplicar poucas segundas doses, o ritmo de vacinação despenca e a projeção do fim da imunização é bastante aumentada. Esse é o caso de Porto Seguro, de 150 mil habitantes, localizado no sul da Bahia. Lá, apenas 14 segundas doses estão sendo aplicadas por dia, o que jogou a data final de imunização para 25 de junho de 2036. Essa data estipulada representa o momento em que 80% da população maior com 20 anos daquele território estará vacinada com as duas doses.

Os números assustam, mas o professor Krerley Oliveira, coordenador do estudo e do Laboratório de Estatística e Ciência dos Dados da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), alerta que a previsão não é uma sentença e que ela vai mudar assim que o município aumentar seu ritmo de vacinação.

“Essa data é muito sensível a oferta de vacinas. No momento que você tem doses e insumos, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem estrutura e capacidade de vacinar rapidamente a população. É uma previsão que pode mudar a qualquer momento”, diz.

No caso da Bahia, que tem 14,9 milhões de habitantes, o ritmo de vacinação é de 16 mil segundas doses por dia. Já Salvador, onde moram 2,9 milhões de pessoas, são aplicadas 5,7 mil segundas doses por dia. Das 20 maiores cidades do estado, a capital baiana é a que tem uma melhor previsão de vacinação, seguida por Jequié, Lauro de Freitas, Teixeira de Freitas e Ilhéus. Na outra ponta, Porto Seguro, Santo Antônio de Jesus, Simões Filho, Valença e Itabuna são os que estão em situação mais complicada. Confira a lista completa no final do texto.

Nesse ritmo de vacinação, entre as capitais brasileiras, Salvador tem a sétima melhor previsão de término da vacinação. A cidade perde apenas para Natal, Belo Horizonte, Manaus, Vitória, Porto Alegre e Campo Grande, municípios com menos habitante do que a capital baiana. Campo Grande, inclusive, tem uma população de 900 mil pessoas e é a única que, segundo os cientistas, pode terminar de imunizar a população ainda em 2021, mais especificamente no dia 21 de dezembro.

Já a nível estadual, mesmo sendo o quarto maior estado em população, a Bahia é apenas o 16º com melhor previsão de vacinação, atrás de estados menores como Acre, Mato Grosso e Alagoas, e dos outros três maiores: São Paulo, Minas Gerais e Rio de janeiro.

Pelo menos 70% da população tem que estar vacinada, alerta Sbim
Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), a vacina para covid-19 é importante para reduzir a mortalidade causada pelo vírus, manter o funcionamento da força de trabalho dos serviços de saúde e os serviços essenciais. Mas para que isso faça efeito, considerando a transmissibilidade da doença, é preciso que cerca de 70% da população esteja imunizada. Esse índice, de acordo com os cálculos do Painel de Vacinação da Covid-19, vai demorar para ser atingido.

“O mais importante agora é vacinar as prioridades. Nos preocupa o fato dos idosos não completarem o sistema de vacinação. Tem muitos que não tomaram a segunda dose e outros até a primeira. As vezes tem cidades onde a vacinação tá evoluindo bem, mas não na faixa etária dos que são mesmo mais necessitados”, lamenta Krerley.

Para o professor, o trabalho feito pelo grupo pode ser utilizado pelos agentes públicos e cidadãos como um instrumento para analisar o avanço da vacinação no país. Dentro da plataforma, também é possível conferir detalhes sobre doses aplicadas por dia, doses aplicadas com atraso, demanda diária por vacinas, vacinação precoce e abandono da vacinação. Também é possível optar por ver os dados totais do país – no dia do fechamento desta reportagem, por exemplo, a previsão era de que a vacinação fosse completada em 9 de setembro de 2022.

Os dados utilizados pelo grupo foram extraídos do Ministério da Saúde. Antes de começar os cálculos, eles descartam os números inconsistentes, como de vacinados que teriam nascido no século XIX, recebido a segunda dose em uma data anterior à primeira, recebido mais de uma dose no mesmo dia, recebido apenas a segunda dose, recebido vacinas diferentes e até recebido a vacina antes de 2021. Mesmo com toda a ‘limpeza’ feita, é possível que ainda haja alguma imprecisão causada pela demora na atualização dos dados, por exemplo.

“Tem informações que são enviadas pelo município com atraso e pode ter mudanças que vão ocorrendo ao longo do dia. Nos números de hoje, pode estar faltando dados de ontem ou anteontem. Por isso, não é algo definitivo. Estamos sempre atualizando”, explica.

Brasil vive escassez de vacina
Para os pesquisadores, a pouca quantidade de vacina existente no Brasil é a principal razão para o baixo ritmo de vacinação e, consequentemente, para a previsão pessimista de quando a imunização será encerrada na Bahia. “A gente precisa de mais vacina, precisamos completar a imunização dos prioritários de campanhas para influenciar as pessoas a se vacinarem. Só assim poderemos nos livrar da pandemia e de suas consequências econômicas e sanitárias, como desemprego, mortes e surgimento de variantes”, defende o professor Krerley.

A Sesab concorda com isso e, diante desse cenário, não se arrisca a fazer alguma projeção. “Cabe ao Ministério da Saúde enviar doses em quantitativo suficiente e manter regularidade nas entregas para que seja possível essa programação com assertividade. No momento, não é adequado fazer previsões com base em entregas realizadas a conta-gotas por parte do Governo Federal”, disseram, em nota.

De acordo com o último censo, ocorrido em 2010, a estimativa populacional do estado com 18 anos ou mais é de 11,1 milhões de habitantes. No momento, a Bahia já imunizou 3,8 milhões de pessoas com a primeira dose, o que equivale a 34,1% da população vacinável, e 1,6 milhões com as duas doses, o que representa 14,2%.

Já em Salvador, que começará a vacinar todas as pessoas com 52 anos ou mais a partir dessa quinta-feira (10), o prefeito Bruno Reis disse que pretende imunizar 50% do público alvo ainda no mês de junho com a primeira dose. Atualmente, a cidade está com 42% alcançado de um total de 1,978 milhão de pessoas acima de 18 anos.

Ministério da Saúde argumenta que escassez de vacina é realidade mundial
Em nota, o Ministério da Saúde disse que a escassez de vacinas é uma realidade mundial e ressaltou que a distribuição de doses aos estados é estimada de acordo com as previsões de entrega dos laboratórios. “Existem, ainda, variáveis que não dependem do Ministério, como a aprovação de vacinas pela Anvisa, a velocidade de produção dos fabricantes e a importação dos imunizantes e dos insumos para a sua produção”, afirmaram.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, em maio, um segundo contrato foi assinado para garantir 100 milhões de doses adicionais das vacinas Pfizer/BioNTech para o Brasil, que devem chegar no país entre setembro e dezembro de 2021. O Brasil também aguarda 3 milhões de doses da vacina da Janssen, cujo prazo de validade é 27 de junho, mas que ainda não tem data de chegada em solo nacional.

Com essas doses, a expectativa das autoridades de saúde é que o ritmo de vacinação seja acelerado e, consequentemente, a previsão dos cientistas melhore ao longo de 2021. O Ministro da Saúde Marcelo Queiroga, por exemplo, admitiu em depoimento à CPI da Covid que ainda não há vacina suficiente para imunizar toda população até o fim do ano. Mesmo assim, ele repetiu a promessa de que todos os brasileiros acima de 18 anos serão vacinados ainda em 2021.

A Secretaria Municipal da Saúde de Salvador (SMS), o Instituto Butantan, que produz no Brasil a vacina CoronaVac, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela vacina de Oxford/AstraZeneca, foram procuradas, mas não responderam até o fechamento do texto.

Ministério da Saúde reduz pela 3ª semana seguida chegada de vacinas contra covid-19
O Ministério da Saúde reduziu, pela terceira semana seguida, a previsão de entrega de vacinas contra a covid-19 para o mês de junho. Em 19 de maio, segundo o Estadão, contava-se com 52,2 milhões de vacinas a serem distribuídas em todo território nacional. Nesta semana, a contabilidade está em 37,9 milhões, uma redução de 27%. As estimativas são atualizadas semanalmente.

Desde quando o governo federal começou a fazer previsões das entregas de vacinas, em fevereiro de 2021, os números precisaram ser constantemente atualizados e reduzidos. Inicialmente, em fevereiro eram previstas 12,3 milhões de doses de CoronaVac e AstraZeneca. Foram entregues apenas 6,9 milhões de ampolas.

Nos meses seguintes, o mesmo problema aconteceu. Em março foram entregues apenas 23,6 milhões de vacinas, quando o previsto inicialmente era de 38,8 milhões. Abril e maio não foram diferentes: 59,4 milhões de doses foram distribuídas nesses dois meses, sendo que o que tinha sido planejado era 77,8 milhões de doses.

Parte desse atraso tem relação com a dificuldade de produção dos imunizantes em solo nacional devido à falta de insumos, principalmente o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). Esse produto é importado da China. O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, culpou o governo federal pelo atraso, devido as declarações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro em ataque ao país asiático. No mês passado, por exemplo, Bolsonaro sugeriu que a China fazia guerra química com a covid.

Para o mês de julho, a previsão mais atualizada do governo federal é entregar 35 milhões de doses de vacina. Já em agosto e setembro de 2021, serão 141 milhões de ampolas distribuídas em todo o país.

Entenda como são feitas as estimativas dos cientistas de quando a vacinação vai terminar:
1) Pesquisadores coletam os números de vacinação de cada cidade brasileira através do banco de dados do Ministério da Saúde.

2) É feito uma limpeza nos dados, ou seja, há um descarte nos números que são inconsistentes, aqueles que são cadastrados com algum erro no sistema federal. Por exemplo: vacinados que teriam nascido no século XIX, recebido a segunda dose em uma data anterior à primeira, recebido mais de uma dose no mesmo dia, recebido apenas a segunda dose, recebido vacinas diferentes e até recebido a vacina antes de 2021.

3) Com os dados em mãos, o grupo calcula a velocidade de aplicação das segundas doses nos últimos 30 dias, em cada cidade brasileira. O resultado disso é chamado de “ritmo da vacinação”. Esse é o fator chave do modelo matemático criado pelos cientistas.

4) Com base no ritmo da vacinação, os cientistas desenvolveram um modelo matemático que calcula quando 80% da população com 20 anos ou mais terá tomado as duas doses da vacina contra a covid. A data alcançada é considerada como o fim da vacinação.

5) Periodicamente, com a chegada de novas vacinas, o aumento ou a diminuição do ritmo de vacinação e outros critérios que impactam na aplicação do imunizante, os cálculos são atualizados e a data do fim da vacinação pode aumentar ou diminuir. Quanto maior o ritmo da vacinação, menos tempo o país levará para concluir a imunização da população.

Confira a previsão para o fim da vacinação no Brasil, Bahia e nas 20 maiores cidades do estado:

Brasil:
Previsão do fim da vacinação: 09/06/2023
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 403.717 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 137.796 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 51.846.929 (24,48%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 23.418.325 (11,06%)

Bahia:
Previsão do fim da vacinação: 23/11/2023
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 24.821 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 7.934 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 3.813.754 (25,54%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 1.585.252 (10,62%)

Salvador:
Previsão do fim da vacinação: 29/05/2022
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 7.361 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 3.837 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 866.897 (30,03%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 375.647 (13,01%)

Feira de Santana:
Previsão do fim da vacinação: 12/03/2025
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 1.543 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 218 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 148.404 (23,95%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 64.080 (10,34%)

Vitória da Conquista:
Previsão do fim da vacinação: 20/01/2025
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 244 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 125 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 87.867 (25,76%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 34.073 (9,99%)

Camaçari:
Previsão do fim da vacinação: 31/08/2026
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 324 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 80 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 54.247 (17,83%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 18.647 (6,13%)

Juazeiro:
Previsão do fim da vacinação: 09/01/2025
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 189 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose 79 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 40.917 (18,76%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 18.608 (8,53%)

Itabuna:
Previsão do fim da vacinação: 22/01/2027
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 132 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 54 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 51.941 (24,31%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 22.367 (10,47%)

Lauro de Freitas:
Previsão do fim da vacinação: 21/01/2023
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 499 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 166 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 50.777 (25,18%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 21.288 (10,56%)

Teixeira de Freitas:
Previsão do fim da vacinação: 22/04/2023
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 125 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 113 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 27.548 (15,11%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 11.060 (6,81%)

Ilhéus:
Previsão do fim da vacinação: 11/08/2023
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 165 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 100 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 57.760 (36,12%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 24.319 (15,21%)

Barreiras:
Previsão do fim da vacinação: 11/02/2026
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 154 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 45 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 31.635 (20,15%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 12.580 (8,01%)

Jequié:
Previsão do fim da vacinação: 08/10/2022
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 279 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 146 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 46.603 (29,85%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 23.647 (15,15%)

Alagoinhas:
Previsão do fim da vacinação: 07/09/2024
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 177 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 63 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 37.542 (24,65%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 13.719 (9,01%)

Porto Seguro:
Previsão do fim da vacinação: 25/06/2035
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 7 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 14 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 26.262 (17,43%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 10.579 (7,02%)

Simões Filho:
Previsão do fim da vacinação: 20/08/2032
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 67 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 18 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 22.886 (16,85%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 8.854 (6,52%)

Paulo Afonso:
Previsão do fim da vacinação: 05/08/2025
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 247 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 37 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 28.030 (23,65%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 11.513 (9,71%)

Eunápolis:
Previsão do fim da vacinação: 19/04/2024
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 74 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 53 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 20.162 (17,62%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 9.324 (8,15%)

Santo Antonio de Jesus:
Previsão do fim da vacinação: 09/02/2034
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 68 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 11 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 21.543 (21,04%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 10.544 (10,30%)

Valença:
Previsão do fim da vacinação: 14/09/2027
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 93 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 22 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 17.282 (17.77%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 7.538 (7,75%)

Luis Eduardo Magalhães:
Previsão do fim da vacinação: 29/05/2024
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 85 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 39 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 12.201 (13,53%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 4.200 (4,66%)

Candeias:
Previsão do fim da vacinação: 16/09/2023
Ritmo de vacinação da 1ª dose: 227 doses/dia
Ritmo de vacinação da 2ª dose: 52 doses/dia
Quantidade de pessoas imunizadas com a 1ª dose: 16.488 (18,85%)
Quantidade de pessoas imunizadas com a 2ª dose: 6.703 (7,43%)

Publicado em Bahia

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avaliará nesta sexta-feira, 4, em reunião extraordinária às 14 horas (de Brasília), os pedidos de importação das vacinas contra covid-19 Sputnik V e Covaxin. Em março, a agência rejeitou a solicitação do Ministério da Saúde para autorização excepcional e temporária para importação e distribuição da vacina indiana Covaxin (BBV152).

Na época, a direção da Anvisa informou que os dados apresentados não cumpriram os requisitos de lei para atestar a qualidade e eficácia da vacina indiana. O Ministério da Saúde tem contrato para compra do imunizante, produzido pela Bharat Biotech, da Índia.

Já o imunizante russo Sputnik V teve a importação negada em abril pela Anvisa por falta de dados básicos para análise do produto e em falhas identificadas pela área técnica da agência que podem comprometer eficácia, segurança e qualidade do imunizante.

Segundo a legislação, Estados, municípios e o Distrito Federal ficam autorizados a adquirir, a distribuir e a aplicar as vacinas contra a covid-19 registradas, autorizadas para uso emergencial ou autorizadas excepcionalmente para importação caso a União não realize as aquisições e a distribuição tempestiva de doses suficientes para a vacinação dos grupos previstos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação.

Histórico da Sputnik V
A pressão sobre a Anvisa para uma autorização para importação excepcional da Sputnik se apoiou na lei 14.124/2021. A norma prevê que Estados e municípios podem importar e utilizar vacinas em caráter excepcional contanto que o imunizante tenha recebido aprovação dos órgãos regulatórios de um dos seguintes países/regiões: EUA, União Europeia, Japão, China, Reino Unido, Rússia, Índia, Coreia, Canadá, Austrália e Argentina.

Pela norma, a Anvisa tem 30 dias para se posicionar sobre a importação. Caso não o faça, a autorização é automática.

A partir de um pedido do governo do Maranhão para importação de doses, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, confirmou esse prazo de 30 dias, que venceria no final de abril. A Anvisa chegou a entrar com recurso dia 20 de abril, pedindo a suspensão do prazo sob a alegação de que faltam dados que atestem a segurança e eficácia do imunizante, mas Lewandovski negou o pedido.

Na avaliação do ministro, não cabia prorrogação, uma vez que a lei em questão foi desenhada justamente para acelerar os procedimentos de aprovação das vacinas no contexto da "gravíssima" pandemia.

A pressão sobre a Anvisa pela aprovação do imunizante foi intensa também por parte do Congresso. Em fevereiro, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que iria "enquadrar" a Anvisa, numa declaração que foi entendida por integrantes da agência como pressão política no órgão técnico.

No mesmo dia, o Congresso chegou a aprovar projeto de lei para que a agência autorizasse, em cinco dias, o uso emergencial de vacinas já aprovadas em outros países, como Rússia e Argentina. O trecho que estabelecia o prazo foi vetado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

O lobby no Congresso teve como um dos líderes o ex-deputado federal Rogério Rosso, ex-líder do Centrão na Câmara que se tornou em 2019 diretor de negócios da farmacêutica União Química, parceira do governo russo na produção do imunizante no Brasil.

Apesar da pressão, a Sputnik vem despertando desconfiança e insegurança em outras agências regulatórias. Na segunda-feira, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, declarou que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ainda não recebeu dados suficientes dos estudos da vacina que permitam uma aprovação do produto no continente.

Histórico da Covaxin
O governo federal comprou 20 milhões de doses da Covaxin, por cerca de US$ 14 cada unidade. No total, o negócio é de R$ 1,6 bilhão, mas o pagamento só será feito após a Anvisa liberar o uso do produto, segundo a Saúde. Trata-se de valor superior ao de cada dose da vacina de Oxford/AstraZeneca, fabricada na Índia (US$ 5,25 por unidade), e os US$ 10 pagos pela Coronavac.

A expectativa do ministério era de que 8 milhões de unidades desembarcassem no País ainda em março. No mês seguinte, o mesmo volume.

Em maio, outras 4 milhões de doses. Na época, a Anvisa afirmou que os lotes já feitos desta vacina poderiam estar comprometidos, pois "não teriam a garantia de reprodutibilidade com os lotes clínicos e da segurança do produto".

Em fevereiro, o deputado Ricardo Barros também apresentou emenda à Medida Provisória 1.026/2021 para que a Anvisa liberasse imunizantes aprovados na Índia, ação que facilitava a entrada da Covaxin.

DOSES DA SPUTNIK NEGOCIADAS NO PAÍS

Ministério da Saúde - 10 milhões

Consórcio Nordeste - 37 milhões

Consórcio Brasil Central (GO, MS, MT, DF, TO, MA E RO) - 28 milhões

Niterói (RJ) - 800 mil

Maricá (RJ) - 500 mil

TOTAL: 76,3 milhões

Publicado em Saúde

A Bahia recebeu uma nova remessa de vacinas contra a covid-19 nesta quarta-feira (2). São 366.000 doses de imunizantes da Astrazeneca/Oxford. O voo comercial trazendo a carga pousou no aeroporto de Salvador por volta das 9h30. Todas as doses serão usadas para primeira aplicação, que está parada em várias cidades, como Salvador. Está prevista ainda a chega de 37.440 doses de vacinas da Pfizer na tarde da quinta-feira (03).

As vacinas que já chegaram começarão a ser enviadas aos municípios baianos em aeronaves do Grupamento Aéreo da Polícia Militar e da Casa Militar do Governador, após conferência da equipe da Coordenação de Imunização do Estado. Só receberão cidades que já tenham aplicado 85% ou mais das doses anteriores, segundo decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

Com a carga desta quarta-feira, a Bahia chega ao total de 6.775.710 doses de vacinas recebidas, sendo 3.035.800 da Coronavac, 3.566.750 da AstraZeneca/Oxford e 173.160 da Pfizer.

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O Brasil vai receber 2,4 milhões de doses da vacina da Pfizer entre terça-feira (1º) e quinta (3). São três dias de entrega, sendo 936 mil doses nos dias 1 e 2 de junho, e a entrega de 527 mil doses no dia 3.

Os lotes vão desembarcar no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). A chegada dessas doses faz parte do acordo firmado no dia 19 de março, que contempla a disponibilização de 100 milhões de vacinas ao país até o final do terceiro trimestre de 2021. Somadas aos lotes anteriores, mais de 5,8 milhões de doses terão sido entregues.

No dia 14 de maio, a Pfizer e BioNTech anunciaram um novo acordo com o Ministério da Saúde do Brasil contemplando o fornecimento de 100 milhões de doses adicionais da vacina ComiRNAty. O fornecimento se dará no quarto trimestre de 2021. Ao longo de 2021, as companhias irão fornecer um total de 200 milhões de doses de vacina ao Brasil para apoiar o combate à pandemia. A previsão é que a Pfizer e a BioNTech entreguem mais de 2,5 bilhões de doses em todo o mundo até o final de 2021. A vacina ComiRNAty, que é baseada na tecnologia de mRNA, recebeu aprovação regulatória da ANVISA no dia 23 de fevereiro.

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A escassez de vacinas deixa ao menos 15 dentre as 25 maiores cidades da Bahia com a aplicação da primeira dose contra a covid-19 suspensa. Segundo levantamento do CORREIO, a situação é mais complicada no Oeste, que vive um período acentuado de aumento de casos e mortes pela doença. Nessa região do estado, municípios como Barreiras e Luís Eduardo Magalhães não aplicam primeiras doses há 12 dias, desde 14 de maio.

“Não tem a vacina de Oxford e a CoronaVac. A Pfizer, nós dependemos de toda uma logística de super freezer. Estamos aguardando a instalação de um desses, provavelmente em Barreiras, para começar a vir doses para as cidades daqui. A falta de vacina é um problema de toda a região”, lamenta Fernanda Fischer, diretora de Assistência à Saúde de Luís Eduardo Magalhães. Desde janeiro, o município recebeu da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) 8.290 ampolas para a primeira aplicação e já foram todas usadas.

Na noite desta terça-feira, 26, o titular da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Fábio Vilas-Boas, anunciou que por volta das 10h de hoje chegarão mais 351.750 doses do imunizante Oxford/AstraZeneca enviados pelo Ministério da Saúde (MS). As ampolas serão encaminhadas no mesmo dia para as regionais de saúde, de onde deverão sair para os municípios.

Na avaliação da prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, a cidade tem sido prejudicada no recebimento de vacinas. Com cerca de 90 mil habitantes, só recebeu até agora pouco mais de 9 mil doses. Já Ibititá, que tem menos de 20 mil habitantes, recebeu 7.120 doses, segundo dados da Sesab. E Mata de São João, de menos de 50 mil habitantes, foi contemplada com 8.496 ampolas de imunizantes.

“Os dados que eles utilizam se baseiam na última campanha da Influenza. Ou faltou registro no sistema ou a população não procurou pela vacina. Os dados que constam no sistema não condizem com a nossa população. Na nossa estimativa, éramos para ter recebidos 11 mil doses e, assim, poderíamos estar bem mais avançados”, acrescenta Fernanda Fischer.

Por causa da falta de doses, a cidade está com dificuldade para imunizar os grupos prioritários, como as pessoas com comorbidades e trabalhadores da educação.

“Queremos vacinar. Somos cobrados pela população. Quando a vacina acaba, a gente sempre informa, mas toda vez que se anuncia a chegada de vacina para a Bahia, gera a expectativa que acaba sendo frustrada”, lamenta a diretora de Assistência à Saúde.

Casos e mortes em alta no interior

No Norte da Bahia, Paulo Afonso tem falta de vacinas mesmo com um cenário epidemiológico complicado. Segundo a prefeitura, há um aumento expressivo das pessoas que testaram positivo para o vírus e ocupação de 100% quase diariamente dos leitos das duas unidades de saúde que tratam a covid-19 no município. Diante disso, o jeito encontrado pela prefeitura local foi evitar a circulação de pessoas para reduzir a transmissão do vírus. Na cidade ainda ocorre a aplicação da 2ª dose da AstraZeneca e CoronaVac.

“Teremos restrições de horário de funcionamento de comércio, toque de recolher às 19h, entre outras ações com validade a partir desta quarta-feira (26)”, disse a prefeitura, em nota.

Ainda segundo a administração municipal, a última vez que uma primeira dose foi aplicada em Paulo Afonso foi no dia 18 de maio, há mais de uma semana. “Até o momento, não recebemos sinalização de envio de primeira dose pelo governo do Estado, que também vem sofrendo com a falta de imunizante, uma situação vivenciada em todo o país”, diz outro trecho da nota.

Em Ilhéus, Sul da Bahia, há uma semana não tem aplicação de primeiras doses, segundo Jeovana Catarino, diretora do departamento de Vigilância em Saúde. “Na medida em que foi encerrando nos postos, fomos suspendendo. Na quinta-feira passada já não tinha em nenhuma localidade. A gente foi terminando as doses aos poucos e não houve reposição. Normalmente recebemos na quinta, mas dessa vez não aconteceu”, conta.

Quando há essa situação, a servidora municipal ainda precisa lidar com toda a população que pressiona os agentes de saúde para tomarem logo sua vacina. “Eu não digo que haja insatisfação completa. Alguns entendem, mas outros com dificuldade de acesso à informação questionam, dizem que a gente não avisa com antecedência, mas sempre deixamos a situação clara. Se a vacina chegar, a gente oferta. Já temos toda a programação organizada. Ela só não foi divulgada, pois depende da quantidade de doses que vai chegar”, diz.

No Centro-norte da Bahia, Jacobina tem optado por comunicar a falta de vacina pelas redes sociais, rádios e agentes comunitários de saúde. Lá não tem primeira dose desde 17 de maio, de acordo com a secretária da Saúde, que também é vice-prefeita, Katia Cristina Alves de Souza, mais conhecida como Katia da Saúde.

“A previsão é de que novas doses só cheguem em Jacobina esta quinta-feira (27), segundo informações do 16º Núcleo de Saúde. A agilidade na vacinação diminuiria a possibilidade de casos graves e, consequentemente, não causaria colapso na rede de assistência”, diz.

Pfizer ajuda cidades a retomarem vacinação
Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Candeias chegou a suspender a aplicação das primeiras doses no início da semana, mas retornou ontem com a chegada de ampolas da Pfizer/BioNTech, de acordo com o secretário de Saúde, Marcelo Cerqueira. Outros municípios não tiveram a mesma sorte.

Em Alagoinhas, Nordeste da Bahia, nessa semana, 269 doses da Pfizer foram aplicadas em policiais civis, militares e bombeiros acima de 30 anos; e trabalhadores rodoviários acima de 40. Agora o município aguarda uma nova remessa.

“Alagoinhas é uma cidade que não armazena vacina. Tudo que recebemos, imediatamente aplicamos. Consideramos as orientações das autoridades de saúde sobre definição de público prioritário e avançamos”, explica Telma Pio, diretora da Vigilância em Saúde de Alagoinhas, que diz estar na expectativa do governo do estado mandar novos lotes o mais breve possível.

Já em Santo Antônio de Jesus, a 200 Km de Salvador, 1.400 doses da Pfizer foram enviadas e aplicadas quase todas ontem. Sobraram apenas 60, o que é insuficiente para continuar a campanha de imunização. A prefeitura decidiu suspender até a chegada de novas doses.

Por lá, a vacinação ocorreu no Ginásio de Esportes e em drive-thru realizado em frente à sede da Secretaria de Saúde. O público contemplado foi o de pessoas com doenças crônicas, anemia falciforme, trabalhadores da educação, grávidas, puérperas e lactantes com doenças crônicas, além de portadores de deficiência permanente.

Procurados, a Sesab e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Bahia (Cosems-BA), disseram não fazer um levantamento de quantas cidades interromperam a vacinação. O Ministério da Saúde também não respondeu até a conclusão dessa reportagem.

Cidades com a primeira dose suspensa:

Salvador
Feira de Santana
Vitória da Conquista
Camaçari
Santo Antônio de Jesus
Lauro de Freitas
Ilhéus
Barreiras
Jequié
Alagoinhas
Porto Seguro
Luis Eduardo Magalhães
Paulo Afonso
Guanambi
Jacobina

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